Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sábado, 12 de novembro de 2016

ARREPENDIMENTO E FÉ

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende (Lucas 15:7).

Arrependimento para com Deus e fé no Senhor Jesus Cristo é o caminho da salvação para a humanidade (veja Atos 20:21). No evangelho de Lucas, encontramos um exemplo impressionante disso em um dos criminosos na cruz.

Dois ladrões foram crucificados ao lado do Senhor Jesus. Ambos tinham cometido crimes, foram presos e condenados à morte pela mais cruel execução que existia na época. Nesta situação, ouvimos ambos zombando. Eles, blasfemando, desafiavam o Homem pendurado entre eles (veja Mateus 27:44).

No entanto, de repente, acontece uma mudança em um deles. Ele corretamente censura seu cúmplice: “Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?”(Lucas 23:40). O temor de Deus era o que lhes faltava até então. Isso foi o que os levou a se perderem. Então, não deveria o temor de nosso santo Deus leva-los a se arrepender, agora que eles enfrentavam a morte?

A mudança de um deles é evidente no modo como ele fala em seguida: “E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam”. Ele admite que eles mereciam o castigo, mas reconhece a inocência do Homem no centro. Ele está tão convencido que exclama: “Este nenhum mal fez” (veja Lucas 23:39-41). Ele certamente observou como o Senhor Jesus se comportou quando foi crucificado e como Ele orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (João 11:25).

Um dos dois criminosos crucificados com Jesus admitiu a sua culpa e declarou a inocência do Senhor, que estava pendurado no centro. Agora, virou-se para Ele: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino” (Lucas 23:42).

Como poderia ser isso? Eles estavam enfrentando uma morte agonizante, mas um dos assaltantes falou de Jesus como um Rei que ia reinar! Isso é fé verdadeira – fé nAquele que estava prestes a entregar a Sua vida pelos pecadores. “ESTE É O REI DOS JUDEUS”. – Aquilo que os outros planejaram para ser uma expressão de desprezo e incredulidade, era verdade; este criminoso foi convencido disso. Em Jesus ele reconheceu o Cristo, o Filho de Deus, para quem a cruz não podia significar o fim.

Sua fé foi expressa em confiança. Naquilo que a sua vida pecaminosa dizia respeito, ele agora tinha paz, tendo confessado sua culpa. “Lembra-te de mim”, foi o seu único rogo. Tudo mais ele deixou para o Senhor Jesus.

Quão tocante é a resposta do Redentor à sua fé: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43). O Senhor Jesus não iria se lembrar desse homem numa época indefinida no futuro; naquele mesmo dia sua alma salva iria entrar no paraíso com Ele. A obra da redenção é perfeita, de modo que até o grande fardo de culpa de um criminoso pode ser apagado, mediante a fé no Redentor para a salvação eterna.

Pastor é morto quando fazia evangelização na Baixada Fluminense

O pastor Marco Aurélio Bezerra de Lima, de 48 anos, foi morto quando fazia a evangelização de traficantes no bairro São Leopoldo, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na tarde desta sexta-feira.
O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Segundo o delegado Giniton Lages, o pastor foi baleado por um traficante. A ocorrência ainda está em andamento.

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Marco Lima fazendo evangelização – Reprodução/Facebook

O pastor deixou três filhos. Um deles, Jeremias Costa de Lima, de 23 anos, conversou com o amigo que estava com seu pai no momento do crime.
– Ele contou que meu pai estava sentado no carro, no banco do carona, mostrando as fotos de traficantes que ele conseguiu levar para a igreja. Foi quando veio um cara, que parecia alterado, e atirou nele. O tiro pegou no ombro e atravessou o peito. O amigo do meu pai acelerou o carro e o levou até o Corpo de Bombeiros. Em seguida, foram para o Joca (Hospital municipal Jorge Júlio Costa dos Santos), mas ele já estava morto – lamentou Jeremias.
O filho contou que a família está em choque:
– Ele nasceu e cresceu em São Leopoldo. E estava acostumado a evangelizar em favelas da região. A família está muito unida nesse momento.
Marco Lima foi candidato a vereador de Belford Roxo, em 2012, pelo DEM. Ele era pastor da Assembleia de Deus Missão Sem Fronteiras e, segundo seu Facebook, nasceu no Ceará.
Com informações do Jornal Extra
Fonte: http://www.adiberj.org/


    sexta-feira, 11 de novembro de 2016

    O Profeta e a Revelação

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    O termo “profeta” tem recebido nos dias atuais um atributo discordante do real sentido das escrituras e tem trazido não pouco dissabor as comunidades. Na sua etimologia trata-se de um porta voz, alguém que uma vez escolhido, recebe o dom de um relacionamento íntimo com Deus (YHWH), tornando-se anunciador da palavra que Ele desejou anunciar ao mundo.

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    Quando no ápice de sua revelação esta palavra se completou, a tarefa do profeta recebe um novo sentido. Entenda, quando Deus estava ainda anunciando o conteúdo da sua vontade para que estivesse registrado em palavras, ele se revelava ao seu escolhido ao qual anotava e transmitia ao povo, apenas lembrando, a Bíblia tem mais de quarenta autores (escolhidos). Hoje o papel do profeta continua o mesmo, anunciar a vontade de Deus expressa em sua palavra, que hoje está registrada num livro chamado Bíblia Sagrada. Quando alguém, uma vez tendo compreendido esta palavra, anuncia a sua interpretação ele faz o papel de profeta.
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    Difere-se da revelação, que se trata de um momento exclusivo e especial, onde segundo a sua soberania e majestade, Deus revela um fato ou acontecimento a um determinado servo, ao qual tem a missão e o fardo de anunciar na íntegra. Exige muita análise e cautela, pois jamais uma revelação virá sem pressuposto bíblico, é papel também do profeta analisar a revelação, pois esta jamais seguirá sem o background da santa palavra.

    http://doutorhermeneutica.blogspot.com.br/2016/11/o-profeta-e-revelacao.html

    O JORNAL BATISTA DIGITAL

    Olá,

          A edição desta semana homenageia os diáconos batistas, que tanto auxiliam e servem as nossas Igrejas. A Coluna Observatório Batista traz o 14° texto da Série Estudos sobre a Igreja (página 15); no caderno de notícias, o aniversário da PIB Marilea, em Rio das Ostras - RJ, e também da PIB do Rocha, em São Gonçalo - RJ (página 13); todos os detalhes do 18° Congresso Nacional de Terceira Idade e Capacitação, realizado em Atibaia - SP (página 09). Isso e muito mais você confere em mais uma publicação de OJB. Boa leitura!

    quarta-feira, 9 de novembro de 2016

    Milagres de Jesus - A ressurreição de Lázaro

    .

    PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL


    João Cruzué
    .
    "Tendo Maria sabido que Jesus já tinha chegado, foi até ele e lançou-se 
    a seus pés, dizendo: SENHOR, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria
     morrido. E Jesus quando a viu chorar, e com ela chorando também
     muitos judeus, emocionou-se e moveu-se muito em espírito." (João 11).

    Lázaro já estava morto há quatro dias. Jesus, o Senhor dos milagres chegara
     atrasado - pelo menos era assim que pensava a família do morto.

    Mas para aqueles que esperam e dependem do SENHOR, ele nunca vai chegar
     atrasado.

    Seu filho caiu no laço das drogas? Fique aos pés de Jesus.

    Suas dívidas estão tão grandes e tem feito você pensar em suicídio? Procure
     uma Igreja Evangélica ( Assembléia de Deus, Batista, Presbiteriana, 
    Metodista, Igreja da Graça, etc) e aceite Jesus como SENHOR da sua vida, 
    e aprenda orar para buscar a porta de escape.

    Seu casamento está indo pelo ralo? Resista. Ore. Jesus também ressuscita 
    defuntos.

    Há uma doença gravíssima destruindo a saúde de algum querido seu? Busca
     a presença do SENHOR em oração. Quem sabe falta só a sua oração vai
     trazer saúde para o doente?

    Jesus orou e mandou Lázaro vir para fora, porque a família de lázaro buscou 
    no passado fazer amizade com o Mestre. Quando ia para Jerusalém, Jesus 
    não deixava de pousar na casa dos três irmãos: Marta, Maria e Lázaro.

    Quando a morte entrou naquela casa, as duas irmãs foram buscar uma 
    resposta do Senhor: Por que o Senhor chegou atrasado?

    E o Senhor disse: Se creres, verás a glória de Deus. E em seguida mandou 
    tirar a pedra do sepulcro. O morto não podia fazer nada, mas Jesus e os
     vizinhos fizeram cada um a sua parte.

    E o Senhor também vai entrar com providência para sua causa, se 
    você buscar a presença e a amizade dele nos dias de alegria, para encontrar 
    seu socorro nos dias de dificuldade.

    Aceite Jesus como Senhor da sua vida e salvador da sua alma, se ainda não
     é crente.

    Confie nele, ore e continue batendo, sem desanimar, mesmo que a decisão 
    desfavorável já esteja defunta há quatro dias, um ano ou 40 anos.

    Quando o SENHOR decide dar uma resposta de oração, não importa a 
    situação. Ele é Deus e SENHOR e até a morte, o maior dos inimigos, lhe
     obedece.

    MERCADO GOSPEL E SEUS TROFÉUS


    'Melhor cantor do ano, melhor álbum, melhor clipe, melhor música, cantor revelação,
     melhor banda e outras', são tantas as categorias que vemos sendo 
    destacadas nesses concursos “gospeis”, mas vendo tudo isso me veio uma 
    pergunta meio “besta” pra alguns: pra que isso mesmo heim??



    Fico pensando no que isso edifica, pois uma das intenções desses concursos
     e essas apresentações na TV é saber a opinião do público quanto aos candidatos
     às categorias; as pessoas são instigadas a votar freneticamente em seu candidato
     favorito enquanto este fica pedindo voto em suas redes sociais. No final os
     vencedores se arrumam bem bonito e vão receber o prêmio enquanto os outros 
    concorrentes derrotados (ou como queiram ser chamados), assistem 'chupando o
     dedo'. Então eu pergunto, pra que isso mesmo heim??

    Longe de mim dizer que são estes endemoniados ou coisa parecida! Quero dizer
     que estes estão em sua plena faculdade mental, e sabem muito bem o que
     representa concursos como estes, nada! Nada que edifique a Igreja, ou que

     glorifique a Cristo mais do que o anonimato. Justificam-se em dizer que
     isto é o reconhecimento pelo esforço e trabalho, que a Igreja está sendo
     reconhecida, o evangelho está sendo anunciado, que Deus está honrando suas
     vidas (de novo?!!), que a música evangélica brasileira está dando um salto! Pra mim
     é só um concurso, que beneficia muitíssimo os investidores, é só capital!

    Já pensou se a vida cristã fosse um concurso? O melhor Pregador! O melhor Profeta!
     O melhor 'Levita'! O apóstolo revelação!

    Como Deus é bom, Ele não quer isso de nós! Ele escolheu 'os fracos e confunde os 
    fortes', exige de nós apenas santidade, apenas sermos parecidos com Cristo. Cristo 
    não andou concorrendo entre os melhores para ganhar os aplausos do público, não 
    investiu em mega produções para que Sua mensagem fosse impactante, pelo 
    contrário, era simples, humilde, rejeitado, humilhado, não havia beleza física, mas
     conseguiu atrair o maior publico que a humanidade já viu.

    Seu concurso foi para a Crucificação, 'Cristo ou Barrabás?' Concorreu para ser 

    envergonhado e não pediu voto, foi livremente por que Lhe era destinado, foi calado, 

    pensando em mim e em você caro cantor, para que hoje nós pudéssemos fazer canções
     falando de Sua vida, morte e ressurreição, para que hoje cantássemos Sua glória e
     Seu poder, para que cantássemos Sua vinda, Suas promessas e nosso futuro com Ele.

    Pena que hoje belas vozes, com belas canções estejam envolvidas em coisas tão
     pequenas. O vislumbre do mercado Gospel invade os corações de quem possuem
     dons ou habilidades artísticas, para Deus não há melhor cantor ou melhor canção.
     Nosso troféu vem do céu, Cristo é o nosso Troféu, é Ele que devemos exibir, o
     mundo é que vive em concurso, brigando pela melhor posição, mas nós não, nós
     já somos 'MAIS que VENCEDORES em Cristo Jesus Nosso Senhor!'

    Minha oração é para que nossa cosmovisão transforme os pensamentos 'e
     não nos acomodemos com o presente século'!

    http://www.umaalmasedenta.com/2016/11/mercado-gospel-e-seus-trofeus.html

    O JORNAL BATISTA DIGITAL

    Olá, 

          O Jornal Batista desta semana lembra a você, pastor, que o prazo para enviar as respostas da sua Igreja para o Censo Batista 2016 está acabando. Não fique de fora, participe desse levantamento histórico para a nossa denominação. Acompanhe o que tem acontecido nas nossas Igrejas e Juntas missionárias no OJB deste domingo. Boa leitura!

    sexta-feira, 4 de novembro de 2016

    JESUS É A PRIORIDADE PARA O DISCÍPULO

    JESUS É A PRIORIDADE PARA O DISCÍPULO

    Vivemos em tempos de materialismo religioso, uma sociedade onde a grande prioridade é ter, possuir a corrida do consumo, é o grande anseio da alma das pessoas. O mercado tornou-se uma grande divindade; atender suas exigências tornou-se a grande cerimônia religiosa dos nossos dias. 

    Alcançar o bem material desejado torna-se uma grande compensação. As igrejas se rendem a ele. A salvação é a prosperidade, é o possuir um negócio próprio, uma casa, um carro. Não consigo ouvir em nenhum dos testemunhos na televisão a genuína alegria de encontrar Cristo, e a esperança da eternidade com Deus. Está tudo descrito em bens materiais. 

    Deus é instrumentalizado para o consumo, e, com isso, Deus, também, foi posto ao serviço do mercado. Está certo isso? Estaria salva uma pessoa que tendo aceitado Jesus continuasse desempregada? Segundo algumas teologias, a resposta seria não. 

    Mas qual é a teologia dos Evangelhos? 
    “Acredite ou não, muitas pessoas de bem que estão envolvidas em realizar empreendimentos maravilhosos, não irão para o céu. Pior que isso; muitos que se consideram cristãos e estão convencidos de que irão para o céu ficarão de fora, mesmo não estando envolvidos em pecados grosseiros como pornografia, e outros moralmente condenáveis” Pr. David Wilkerson. 

    O que tem a ver esta afirmação de David Wilkerson com o que falávamos? Simples, Jesus não é uma opção religiosa, entre diversos outros que o mercado oferece, quase sempre segundo o conceito: O que eu ganho com isto? 

    Jesus nos ensinou: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt 7.22-23). 

    A salvação no Evangelho pode representar a renúncia às posses, como foi no caso de Zaqueu: “Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.”(Lc 19.8-9). Aqui, fica claro que é Jesus como autor da salvação que espera que tiremos do nosso coração nossos ídolos; aquilo que mais almejamos deve dar lugar a ELE. Zaqueu perdeu a riqueza para ganhar Cristo e a Salvação. O contrário do jovem rico (cf. Lc 19.18-23).

    Por isso a religião de Cristo rompe com o mercado, o consumo. Quantas vezes temos deixado de ofertar a missões, a projetos sociais porque estamos economizando para comprar um vestido novo, um carro mais novo, ou mesmo um aparelho de televisão? Ou como igreja local priorizamos uma guitarra nova a investir na congregação da periferia, ou mesmo ajudar famílias mais carentes. Vede o ensino do discurso missionário de Jesus. (Cf. Mt 10.5-10). 

    Assim, o discípulo, sua salvação está relacionada à afirmação de Jesus no Sermão do Monte: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33). Sim, seguir o ensino de Jesus conforme viveu Paulo: “Logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”(Gl 2.20). 

    Sim, Jesus como prioridade, fé centrada nele, valores orientados por seu Evangelho e uma viva dependência de sua graça salvadora são caminhos da salvação. 

    ARREPENDIMENTO: A BASE DE TUDO!

    ARREPENDIMENTO: A BASE DE TUDO!

    O arrependimento é o ponto de partida para todas as coisas do cristianismo, é a condição para a entrada no Reino de Deus.

    O arrependimento é uma tomada de posição em relação ao passado. Tendo em vista a uma nova realidade de vida, as pessoas decidem-se a deixar todo os seus velhos caminhos, que estavam na direção errada e se voltam decididamente para o outro lado.

    Para Jesus é de primordial importância o primeiro passo, que a pessoa reconhecesse que até agora não andava nos caminhos de Deus e se decidisse, pelo arrependimento, mudar a direção de seus passos. João Batista usa as mesmas palavras em sua primeira pregação (Mt 3.2).

    A Pregação do arrependimento, além do mais não foi apenas um imperativo anunciado no início do ministério de Cristo. Ela continuou como tônica durante todo o tempo nos ensinos de Jesus. “Não vim chamar os justos, e sim pecadores ao arrependimento” Lc 5.32. 

    Confira os textos: Lc 15.11-14; 19.1-10. Durante todo o seu ministério Jesus continua a insistir nesta determinação inicial; arrependei-vos!

    QUATRO CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO ARREPENDIMENTO:

    A NECESSIDADE DO ARREPENDIMENTO
    Fica demonstrada desde logo pelo fato de que é impossível ao ser humano caminhar ao mesmo tempo por caminhos divergentes. Não é possível ir na direção do mundo e suas seduções e na direção do Reino de Deus ao mesmo tempo. É uma questão de escolha: quem decide pelo Reino de Deus, tem que desistir de apegar-se ao mundo. Mt 6.24

    A URGÊNCIA DO ARREPENDIMENTO
    Vem das próprias palavras de Jesus: “O tempo está cumprido e o Reino de Deus está próximo” a pregação da igreja é de que os tempos do fim são chegados.  Trata-se do fato de que, no momento em que Jesus iniciou seu ministério, se iniciou também o último capítulo da história humana.

    A OPORTUNIDADE PARA O ARREPENDIMENTO
    Por isso mesmo é o agora e não o deixar para depois. O fato de que a oportunidade existe agora é que aponta para a urgência de ser aproveitada. 

    As portas do Reino estão abertas e todos os que dão conta disso apressam-se a buscar sua vez. Neste sentido a mensagem de Cristo é universal. Ela está oferecida a todos os seres humanos, não apenas aos Judeus, é também a razão pela qual não haverá motivo para desculpas, sendo assim a oportunidade tem um caráter duplo: é porta de salvação para os que se arrependem, é peso de condenação para os que querem ficar no mundo.

    A INSUFICIÊNCIA DO ARREPENDIMENTO
    Esta é a diferença do imperativo de Jesus com a pregação dos profetas. Jesus anunciou como pré-condição apenas para sua segunda mensagem. “CRER NO EVANGELHO” O arrependimento sem fé é apenas um remorso. 

    Se não houver de nossa parte desejo de desviarmos dos nossos caminhos para seguir nos caminhos do Senhor, não herdaremos a plenitude do reino de Deus que exige fé.

    O MAIS IMPORTANTE HISTORIADOR ROMANO DO TEMPO DOS CÉSARES FALA SOBRE JESUS


    O historiador romano Cornélio Tácito, nascido no ano 55 e falecido no ano 120 
    depois de Cristo, consultou durante muitos anos os documentos existentes
     nos arquivos do Senado Romano, e quando já dispunha de um farto 
    material, escreveu dois livros: um, intituladoHistória, e outro, intitulado
     Anais. 

         A importância deste último livro e a autoridade do historiador são
     hoje reconhecidas no mundo inteiro. No 15º livro dos Anais, a partir do 
    parágrafo XXXVIII, Tácito começa a narrar o terrível incêndio que quase 
    destruiu totalmente Roma no ano 64 d.C.

         Após descrever magistralmente o sinistro, o historiador diz que 
    entre os escombros fumegantes, em meio às centenas de cadáveres e 
    milhares de pessoas chorosas e desabrigadas, começou a se espalhar a 
    notícia de que fora o próprio Nero que mandara incendiar a grande capital 
    do Império Romano. 


    Nero ateou fogo em Roma e culpou os cristãos

         Além do mais, durante o 
    incêndio, alguém tinha visto 
    Nero tocando sua lira e cantando
     um hino cuja letra falava da
     destruição, também pelo fogo, 
    da antiga cidade de Tróia. 
    À luz da metrópole devorada 
    pelas chamas, o sanguinário

     imperador Nero delirava de
     satisfação diabólica! Um murmúrio 
    de vingança começou a se espalhar entre o povo.

         Ao saber que a suspeita pesava sobre seu nome, e temendo que a multidão 
    se revoltasse e marchasse contra ele para matá-lo, Nero, o imperador 
    incendiário, “mandou então abrir o campo de Marte, os monumentos de Agripa,
     e até os seus próprios jardins. Armaram-se barracas às pressas para
     recolher a gente mais pobre; mandaram vir de Óstia e outros municípios 
    vizinhos todos os móveis necessários; regulou-se a venda do pão pelo
     preço mais baixo”. (Anais. Parágrafo XXXIX). 

         Após citar outras frustradas tentativas de Nero de acalmar e tapear o povo, 
    Tácito escreveu as seguintes palavras conclusivas e de imenso valor para
     nós, pois fazem referência à existência dos cristãos primitivos e, principalmente,
     faz menção de Jesus Cristo:

    Cristãos sendo mortos
    e incendiados por ordem
    de Nero no Coliseu Romano  

         “Mas nem todos os socorros humanos, nem as
     liberalidades do imperador, nem as orações e 
    sacrifícios aos deuses podiam diminuir o boato
     infamatório de que o incêndio não fora obra do
     acaso. Assim Nero, para desviar de si as
     suspeitas, procurou achar culpados, e castigou 
    com as penas mais horrorosas a certos homens
     que, já dantes odiados por seus crimes, o 
    vulgo chamava cristãos.

         “O autor desse seu nome foi Cristo, que no governo de Tibério foi 
    condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. A sua perniciosa
     superstição, que até ali tinha estado reprimida, já tornava a alastrar-se não 

    só por toda Judéia, origem deste mal, mas até dentro de Roma, aonde todas as
     atrocidades do Universo, e tudo quanto há de mais vergonhoso vem enfim acumular-se, e sempre acham acolhimento. 
     

    Leões sendo soltos para devorar
    cristãos no Coliseu Romano

          "Em primeiro lugar se 
    prenderam os que confessavam 
    ser cristãos, e depois, pelas denúncias
     destes, uma multidão inumerável, os
     quais, além de terem sido 
    acusados como responsáveis pelo
     incêndio, foram apresentados como
     inimigos do gênero humano.
         “O suplício destes miseráveis
     foi ainda acompanhado de insultos, 
    porque ou os cobriram com peles de
     animais ferozes para serem devorados pelos cães, ou foram crucificados, ou os 
    queimaram de noite para servirem como archotes e tochas ao público.

         "Nero ofereceu os seus jardins para este espetáculo, e ao mesmo tempo

     dava-se os jogos do Circo, misturado com o povo em trajes de cocheiro, ou .
    guiando carroças. Desta forma, ainda que culpados e dignos dos últimos suplícios,
     mereceram a compaixão universal por se ver que não eram imolados à utilidade
     pública, mas aos passatempos atrozes de um bárbaro.” (Tácito.Anais. Tradução
     de J.L. Freire de Carvalho. W.M. Jackson Inc. Rio de Janeiro. 1950. pp 405-409).

    MULHER DA ALTA SOCIEDADE ROMANA DO TEMPO DE NERO
     ACEITA 
    JESUS COMO SALVADOR 
         O interessante é que, além desse preciosíssimo e assombroso
     testemunho sobre a existência histórica de Cristo deixado por esse mundialmente
     conceituado historiador romano, Tácito deixou também em seu livro Anais
     outro importante registro relacionado com o cristianismo, quando falou do
     julgamento de uma mulher pertencente à alta sociedade romana, chamada 
    Pompônia Grecina. 
     

    Pompônia Grecina

          Essa mulher foi acusada de ter passado a 
    fazer parte do número de pessoas que 
    praticavam “uma superstição importada”. Hoje,
     sabemos que essa “superstição importada” 
    não era outra coisa senão o cristianismo. 

         Além do mais, foram descobertas nas 
    Catacumbas de Roma inscrições datadas do 
    século III, fazendo referência à família 
    Pompônia (gens pomponia), com vários de
     seus membros convertidos ao cristrianismo.

         Numa sociedade apodrecida pelo pecado,
     amante de inúmeros vícios e propagadora da degradação em todas as 
    camadas sociais, a súbita mudança no comportamento de Pompônia Grecina
     causou espanto a todos os que a conheciam. Ora, que força, que motivo, que 
    poder haveria de mudar completamente o comportamento de uma mulher depravada
     da Corte de Nero, senão a poderosa e transformadora atuação de Jesus Cristo
     no mundo romano, cuja mensagem evangélica havia sido recentemente levada
     para lá pelos primeiros cristãos? 

         Eis o importante registro de Tácito, cujo olhar de historiador não teve 
    penetração suficiente para ver na mudança de comportamento daquela mulher
     um sinal de sua conversão ao cristianismo; viu tão-somente naquela mudança
     um luto pela morte de Júlia, filha de Druso:
         “Pompônia Grecina, dama da alta sociedade (esposa de Aulo Plácio, que fez
     jus, como já mencionado, à vocação com sua campanha contra a Grã-Bretanha),
     foi acusada de aderir a uma superstição importada; o próprio marido a 

    entregou; segundo precedentes antigos, apresentou aos membros da família
     o caso que envolvia a condição legal e dignidade da esposa. 

         "Esta foi declarada inocente. Pompônia, porém, passou a transcorrer sua
     longa vida em constante melancolia; morta Júlia, filha de Druso, viveu ainda
     quarenta anos trajando luto e fartando-se de tristeza. Sua absolvição,
     ocorrida em dias de Cláudio (Nero), veio a ser-lhe motivo de glória.” 
    (Anais. Livro XIII. Parágrafo XXXII. Citamos o texto reproduzido por 
    Henry Betenson, em Documentos da Igreja Cristã. Trad. Helmuth Alfredo 
    Simon. Aste. São Paulo. 1967. P.26).

    SUETÔNIO E O I TROCADO PELO E NO NOME
     DE CRISTO 

         Outro historiador romano que fez duas importantes referências históricas
     a Jesus Cristo foi Caio Suetônio Tranquilo (69-141 d.C.). Ele foi, ao mesmo
     tempo, militar e escritor.
     

    A Vida dos Doce Césares, de Suetônio

           Ingressando na vida política, tornou-se 
    senador. Nas horas vagas, Suetônio 
    dedicava-se à pesquisa histórica, ao estudo 
    dos costumes romanos, e como produto
     de suas pesquisas escreveu oito livros, dos 
    quais só um chegou até nós: A Vida dos
     Doze Césares. Neste livro, Suetônio
     afirma que o imperador Tibério “expulsou
     de Roma os judeus que viviam 
    amotinados por incitamento de Cresto”.
    (A Vida dos Doze Césares. Trad. Sady 
    Garibaldi. Atena Editora. São Paulo. 
    3º Ed. 1950.) 

         Ora, esses judeus eram os primeiros 
    cristãos; eles haviam abandonado o judaísmo após aceitarem a pregação dos
     apóstolos, e Cresto não era outro senão Cristo. Não muito bem 
    informado acerca do cristianismo, o historiador Suetônio escreveu erradamente
     o nome de Cristo, e supunha que o próprio Jesus (e não os apóstolos) estivera
     pessoalmente em Roma, “influenciando” os cristãos a se entregarem à prática
     de uma religião contrária ao paganismo romano.

         Essa expulsão registrada por Suetônio ocorreu nos dias do imperador Tibério
     Cláudio Druso, e coincide com o que ficou registrado em Atos 18.2: “Lá (Paulo)
     encontrou certo judeu chamado Áquila, natural do Ponto, recentemente chegado 
    da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos
     os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles.”

         Ao falar sobre a vida do sucessor de Tibério, que não foi outro senão o satânico 
    .Nero Cláudio César, Suetônio torna a fazer referência aos cristãos 
    (e indiretamente, ao originador dos cristãos, Jesus Cristo), confirmando assim
     o que já havia sido registrado por Tácito. Diz Suetônio que, sob o reinado 
    de Nero, “aos cristãos, espécie de homens afeitos a uma superstição nova e
     maligna, infligiram-se-lhes suplícios.” (Idem, p.280).

         Todos esses documentos, apresentados até agora são mais do que 
    suficientes para fazer silenciar todas as satânicas insinuações de que Jesus 
    Cristo nunca existiu. Que mito, que fantasma, que figura lendária seria capaz 
    de levar milhares de pessoas a morrerem por não negarem o seu nome? Os
     judeus ou cristãos daquela época teriam criado uma lenda, a fim de morrerem
     por ela? De modo algum. 

         A impressão, as marcas e a fé que Jesus deixou em suas almas tornaram-se 
    cada dia mais vivas, e ninguém as conseguiu apagar. Tentativas não faltaram, 
    como a do governador da Bitínia, cidade da Ásia Menor, autor da terceira fonte
     de referência histórica aos cristãos (e, consequentemente, a Jesus Cristo, 
    pois não teriam surgido os cristãos se Cristo não tivesse sido uma pessoal real,
     histórica). Esse governador chamava-se Plínio, o Moço. 

    PLÍNIO, GOVERNADOR ROMANO, FALA SOBRE OS 
    CRISTÃOS 

        No ano 112 d.C., o político romano Plínio, o Moço (62-113) (ele era conhecido
     como “o Moço”, pois havia um Roma outro Plínio, o Velho, seu tio) enviou 
    uma carta ao imperador romano, Trajano, pedindo-lhe orientações quanto ao 
    tratamento que deveria dar aos cristãos que estavam sendo perseguidos e 
    presos na região onde ele, Plínio, governava.

         Ora, naquela região viviam os “eleitos que são forasteiros da Dispersão no 
    Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia”,a quem Pedro destinou sua primeira 
    .epístola (1 Pedro 1.1). Devido à sua importância para a história do Cristianismo
    , e por ser um documento pouco conhecido pelos evangélicos brasileiros, 
    transcreveremos a carta de Plínio integralmente, reproduzindo-a conforme ela
     se encontra no livro As Grandes Cartas da História, de autoria de M. Lincol 
    Shuster (Trad. Manuel Bandeira. Companhia Editora Nacional. Rio de Janeiro, 
    1942. pp.37-39):
         “Adotei, senhor, como regra inviolável recorrer às vossas luzes em todas as 
    minhas dúvidas; pois quem mais apto a remover os meus escrúpulos ou a guiar-me 
    nas minhas incertezas do que vossa pessoa? 
         "Nunca tendo assistido aos julgamentos de cristãos, ignoro o método e os
     limites a serem observados no processo e punição deles: se, por exemplo, 
    alguma diferença deva ser feita com respeito à idade ou, ao contrário, nenhuma 
    distinção se observe entre o jovem e o adulto; se o arrependimento admite
     perdão; se a um indivíduo que foi cristão aproveita retratar-se; se é punível a 
    mera confissão de pertencer ao cristianismo, ainda que sem nenhum ato criminoso,
     ou se só é punível o crime a ela associado. Em todos esses pontos tenho grandes
     dúvidas.
     

    Estátua de Plínio, o Moço

          “Por enquanto, o método por mim 
    observado para com aqueles que me foram 
    denunciados como cristãos tem sido o seguinte: 
    pergunto-lhes se são cristãos; se confessam, 
    repito duas vezes a pergunta, acrescentando 
    uma ameaça de punição capital; se 
    perseveram, mando executá-los; pois estou
     convencido de que, qualquer que seja a natureza
     do seu credo, uma obstinação contumaz e inflexível certamente merece 
    castigo. Outros fanáticos dessa espécie me têm sido trazidos que, por serem 
    cidadãos romanos, remeto para Roma. 

         “Essas acusações, pelo simples fato de estar sendo o assunto investigado,
     começaram a estender-se, e várias formas do mal vieram à luz. Afixaram um 
    cartaz sem assinatura, denunciando pelo nome grande número de pessoas. 
    Aqueles que negaram ser ou ter sido cristãos, que repetiram comigo uma invocação
     aos deuses e praticaram os ritos religiosos com vinho e incenso perante a vossa 
    estátua(a qual para este propósito mandei buscar juntamente com as dos deuses), 
    e finalmente amaldiçoaram o nome de Cristo (o que não se pode arrancar de nenhum
     verdadeiro cristão), julguei acertado absorver.

         “Outros que foram denunciados pelo informante confessaram-se a princípio 
    cristãos, depois o negaram; de fato, haviam sido cristãos, mas abandonaram a 
    crença (uns faz três anos, outros há muito mais tempo, sendo que alguns há
     cerca de vinte e cinco anos). Todos prestaram culto à vossa estátua e às imagens
     dos deuses, e amaldiçoaram o nome de Cristo.

         “Afirmaram, contudo, que todo o seu crime ou erro se reduzia a terem se 
    encontrado em determinado dia antes do nascer do sol, cantando então uma
     antífona (pequeno versículo cantado, antes ou depois de um salmo) como a um 
    Deus, ligando-se também por solene juramento de não cometer más ações, e de 
    nunca mentir e de nunca trair a confiança neles depositada; depois do que, era 
    costume se separarem, e então se reunirem novamente para tomarem em 
    comum algum alimento – alimento de natureza inocente (inofensiva).
         “Todavia, até esta última prática haviam abandonado após a publicação do
     meu edito, pelo qual, de acordo com as vossas ordens, proibira eu as reuniões 
    políticas. Julguei necessário empregar a tortura para ver se arrancava toda a 
    verdade de duas escravas chamadas diaconisas. Nada, porém, descobri, 
    senão excessiva superstição.
         “Julguei por isso de bom aviso adiar qualquer resolução nesta matéria, a 
    fim de pedir o vosso conselho. Porque o assunto merece a vossa atenção,
     especialmente se se levar em conta o número de pessoas em risco: indivíduos
     de todas as condições e idades, e dos dois sexos, estão e serão envolvidos no
     processo. Pois esta contagiosa superstição não se confina nas cidades somente, 
    mas espalha-se pelas aldeias e pelos campos. 
         "Todavia parece-me ainda possível detê-la e curá-la. Os templos, pelo menos,
     que andavam quase desertos, recomeçaram agora a ser frequentados, e as
     solenidades sagradas, após uma longa interrupção, são de novo revividas; e há 
    geral procura de animais para os sacrifícios, para os quais até bem pouco
     tempo poucos compradores apareciam. Por aí é fácil imaginar a quantidade de 
    pessoas que se poderão salvar do erro, se deixarmos a porta aberta ao 
    arrependimento.”

         A importância desta carta como documento sobre as origens do cristianismo
     é reconhecida por todos os historiadores da Igreja, e vem sendo citada 
    pelos escritores cristãos, desde o tempo do apologista de Tertuliano e o historiador 
    Eusébio de Cesaréia. 

          Sem ter sido esta a sua intenção, através desta carta, o governador Plínio
     nos forneceu um grandioso testemunho da propagação do cristianismo já no início
     do Século II. É um precioso documentário sobre a fé e a maneira como se reuniam 
    em culto, e como eram perseguidas as primitivas comunidades cristãs.

         As dificuldades que nossos irmãos da Igreja Primitiva enfrentavam em todas

     as regiões dominadas pelo Império Romano eram tremendas. Além de serem 
    acusados de ateus(!) por não cultuarem os deuses romanos, três outras grandes

     acusações pesavam sobre os cristãos: a de praticarem infanticídio (assassinato
     de crianças), canibalismo (comer carne humana), e incesto (relação sexual 
    entre parentes). Um apologista cristão daquela época, chamado Atenágoras, 
    escreveu no seu livro Legação em Favor dos Cristãos: “Somos acusados 
    de três coisas: ateísmo, comermos nossos próprios filhos e haver entre nós
     relações sexuais entre filhos e mães.”

    A RESPOSTA DO IMPERADOR TRAJANO 


    Imperador Trajano

         O interessante é que esta carta de Plínio não ficou 
    sem resposta. O imperador Trajano, que reinou de 98 a 117,
     respondeu a carta de Plínio, aconselhando o Governador da
     Bitínia a agir com prudência no trato com os cristãos. Eis a
     resposta do Imperador, conforme se encontra no livro 
    Documentos da Igreja Cristã(p.30):
         “No exame de denúncias contra feitos cristãos, 
    querido Plínio, tomaste o caminho acertado. Não cabe 
    formular regra dura e inflexível, de aplicação universal. 
    Não se pesquise. Mas se surgirem outras denúncias 
    que procedam, aplique-se o castigo, com essa ressalva 
    de que se alguém negar ser cristão e, mediante a adoração 
    dos deuses, demonstrar não o ser atualmente, deve ser perdoado em 

    recompensa de sua emenda, por muito que o acusem suspeitas relativas ao 
    passado. Não merecem atenção panfletos anônimos em causa alguma; além 
    do dever de evitarem-se antecedentes iníquos, panfletos anônimos não
     condizem absolutamente com os nossos tempos.”
         Se Cristo não tivesse sido uma pessoa real, histórica, estas duas cartas não 
    existiriam hoje, pois não haveria cristãos no mundo para motivá-las. 

    O IMPERADOR ADRIANO DEMONSTRA PREOCUPAR-SE COM A 
    SITUAÇÃO DOS CRISTÃOS 

         De 117 a 138, o Império Romano teve Adriano como imperador. Durante o seu 
    reinado, esse soberano fez duas referências aos cristãos. A primeira delas foi em 
    uma carta que ele dirigiu a Minúcio Fundano, que por volta do ano 125 d.C. era
     proconsul na Ásia. 
     

    Imperador Adriano

          Em sua carta, Adriano deu instruções ao
     proconsul sobre a maneira como deveriam ser 
    tratados os cristãos, que em todas as
     regiões dominadas pelo Império Romano 
    continuavam sendo denunciados, perseguidos,

     presos, e muitos deles mortos. Eis a carta, 
    conforme foi divulgada pelo historiador 
    Eusébio no capitulo 9 do livro IV de sua
     Historia Eclesiástica:
         “Elio Adriano Augusto, a Minúcio Fundano,
     proconsul, saúde. Recebi cartas dirigidas a mim por Serênio Graniano, varão 
    esclarecido, teu antecessor. Certamente parece-me que este assunto não deve 
    ser tratado de qualquer maneira, sem um exame criterioso, para que os cristãos 
    não sejam perturbados, e para que não se dê aos delatores ocasião de caluniar.

         "Portanto, se os habitantes das províncias podem se fazer presentes em seus
     processos judiciais contra os cristãos, de tal modo que respondam diante do tribunal, 
    procurem unicamente que não se use de petições e clamores. Porque será muito mais
     justo que tu descubras se alguém está só com a intenção de acusar. Se alguém 
    denunciar os cristãos e provar que eles têm agido contra a lei, toma uma decisão
     contra os acusados conforme a gravidade do delito. Mas se, conforme estou 
    suspeitando, o acusador pretender unicamente caluniar, tu lançarás mão dos
     meios para castigar (o acusador), conforme a gravidade do crime.”

         Foi uma atitude muito justa da parte desse imperador! Oito anos depois, 
    Adriano tornou a fazer referências a Jesus e aos cristãos, quando escreveu ao
     cônsul Serviano. Adriano disse em sua carta que os egípcios eram pessoas 
    superficiais, pois da mesma forma que trocavam Serápide (divindade egípcia)
     por Cristo, tornavam a trocar Cristo por Serápide.