O ZELO DO APÓSTOLO PAULO
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida na vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza que há em Cristo. Porque , se alguém for pregar-vos outro Jesus que não temos pregado, ou se recebeis, outro evangelho que não abraçaste, com razão sofrereis” (2ª Co 11.2-4).
Paulo procura mostrar aos Corinto o verdadeiro sentido do zelo (no gr. zhlov zelos - defender algo), e a responsabilidade que ele tem com Seu Senhor. Pois sua missão como ministro, é de preparar e apresentar a igreja como uma virgem pura a seu marido.
A palavra pura (no gr. hagno) significa: respeitável, santo; puro de sensualidades, casto, recatado; puro de todas as faltas, imaculado limpo.
No grego clássico ela é conhecida como: Katharos, que significa “puro” ou “limpo”, é uma das palavras gregas importantes.
Katharos significa “verdadeiro”, “genuíno”, em contraste com aquilo que e irreal e, conforme diríamos, uma falsificação. Puro “sem mistura”. Esta palavra é usada, por exemplo, a respeito do prazer puro e genuíno.
Olhemos katharos nos papiros: É usada a respeito de coisas de todos os tipos no sentido de “puro”, “limpo”, “sem mácula”. Certo homem escreve: “Examinei o cabrito e certifico com meu selo que é katharos, sem defeito, fisicamente perfeito”.
No NT com maior significado para nós é o seu uso na bem-aventurança: “Bem-aventurados os katharoi (plural) de coração, porque verão a Deus” (Mt 5.8).
Bem-aventurados aqueles cujos motivos estão absolutamente livres de mistura, cujas mentes são totalmente sinceras, que são completa e totalmente de um só propósito. Que conclamação ao auto-exame temos aqui. Esta é a mais exigente de todas as bem-aventuranças. Quando examinarmos com honestidade os nossos motivos, ficaremos humilhados, porque um motivo sem mistura de segundas intenções é a coisa mais rara no mundo. Mas a bem-aventurança é para o homem cujo motivo é límpido como a água pura, e com o único propósito de fazer tudo para Deus. Este é o padrão segundo o qual devemos nos medir, de acordo com o significado desta palavra e desta bem-aventurança.
Paulo demonstra uma preocupação com o engano e a corrupção do verdadeiro Evangelho. “... assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia”, ainda continua enganando e corrompendo o Evangelho de Cristo usando os falsos líderes. O diabo é muito astuto e inteligente, ele procura de uma forma ou de outra mudar e corromper o Evangelho de uma maneira sagaz. Fazendo assim, ele corrompe a mente do crente e afasta-os da simplicidade e a pureza que há em Cristo.
A mensagem do Evangelho é simples e qualquer ser humano, independentemente de seu preparo intelectual e origem, é capaz de entender; basta dar lugar ao Espírito Santo, que convence o homem “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 6.8). A conversão ao cristianismo não é resultado de estratégia de marketing, nem técnicas persuasivas (1ª Co 2.4).
Podemos discernir a procedência ou finalidade de qualquer ensino e prática pesando-os nas Escrituras (2ª Co 13.8). Uma das características das heresias é a apropriação de passagens bíblicas interpretadas erradamente, muitas vezes baseadas em supostas revelações. Nenhuma revelação pode anular a Bíblia Sagrada.
Podemos discernir a procedência ou finalidade de qualquer ensino e prática pesando-os nas Escrituras (2ª Co 13.8). Uma das características das heresias é a apropriação de passagens bíblicas interpretadas erradamente, muitas vezes baseadas em supostas revelações. Nenhuma revelação pode anular a Bíblia Sagrada.
Os falsos mestres podem declarar que a revelação bíblica é verdadeira e, ao mesmo tempo, afirmar que possuem revelação extra-bíblica ou conhecimento de igual autoridade às Escrituras, e válidos para a igreja inteira. Esses falsos ensinos, geralmente envolvem a fé cristã num sincretismo de outras religiões e filosofias. Resultam daí os seguintes erros:
A. A suposta nova “revelação” é colocada no mesmo nível de autoridade que a revelação bíblica apostólica original.
A. A suposta nova “revelação” é colocada no mesmo nível de autoridade que a revelação bíblica apostólica original.
B. Os falsos mestres alegam ter uma compreensão mais profunda ou exclusiva da supostas “revelações ocultas” nas Escrituras. Muitas vezes choram e dizem ter uma grande responsabilidade com Deus e seu trabalho é especial e Deus exige santidade para esse trabalho. E assim colocam a igreja em um jugo de servidão.
Os fariseus e nos tempos apostólico foram os que mais atacaram a fé da igreja cristã nos primeiros dois séculos. Mesmo com a riqueza escrita da Palavra de Deus eles preferem seguir suas opiniões em vez da Verdade. Sejamos sóbrio e vigiemos!
Pr. Elias Ribas
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