blog do servo é destinado a todos aqueles que professam sua fé no senhor e salvador Jesus Cristo.
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
HISTÓRIA DOS EMBAIXADORES DO REI
História
Tudo começou em 1883. Um grupo de rapazes de 12 a 14 anos, da cidade de Owesboro, Kentucky, nos EUA, costumava se reunir para estudar missões e orar pelos missionários. Pensando assim em missões, o grupo resolveu custear as despesas de uma estudante na escola dirigida pela grande missionária Lottie Moon, em Tengchow, na China.
Em outubro de 1907, a União Feminina Missionária da Convenção Batista do Sul dos EUA montou um Comitê de Trabalho Missionário para meninos. Fannie Heck, presidente da UFM, era a presidente do comitê, a senhorita Heck era outro membro do comitê. A senhorita Elizabeth Briggs, assistiu uma conferência missionária para jovens em Asheville (Carolina do Norte). Lá elas ouviram uma canção, “The King’s Business” (Mensagem Real), que falava sobre embaixadores cristãos. Então a senhorita Briggs sugeriu o nome Embaixadores para uma organização missionária para meninos, senhorita Heck acrescentou o “do Rei”.
Na 20ª reunião anual da União Feminina Missionária da Convenção Batista do Sul dos EUA , em maio de 1908, membros da UFM votaram para patrocinar uma organização de missões para meninos de 9 à 16 anos, cujo nome era Embaixadores do Rei. Uma mensageira, Sra. W.M. Petway, estava tão animada com a nova organização que foi correndo para sua igreja para formar a primeira embaixada, Embaixada Carey Newton da Primeira Igreja Batista de Goldsboro, Carolina do Norte.
Por volta de 1909, havia 45 embaixadas envolvendo centenas de meninos, na Convenção Batista do Sul. Em 1915, havia 500 embaixada com mais de 4.500 embaixadores. Também foram incluídos materiais para a organização, juntamente com outros materiais editados para outras organizações.
Em 1924, foi introduzido um sistema de postos com os postos de Arauto, Escudeiro, Cavaleiro e Embaixador, mais tarde, em 1929 foram introduzidos mais dois postos superiores, Embaixador Especial e Embaixador Plenipontenciário para meninos com 13 anos e mais velho.
Acampar se tornara uma parte muito importante do trabalho dos E.R. e causou entusiasmo entre os meninos. O primeiro acampamento de ER aconteceu na Praia da Virgínia em 1917. Em 1925, estavam sendo organizados acampamentos de ER Virgínia, Carolina do Sul, Alabama, Geórgia, e Kentucky.
Os Embaixadores do Rei celebraram seu 25º em 1933. Havia 4.369 embaixadas com 41.864 embaixadores.
Em 1943, o trabalho de ER havia crescido ao ponto que a convenção precisa de um secretário de Embaixadores do Rei em tempo integral. A UFM convidou J. Ivyloy Bishop para ocupar a posição. Bishop já havia trabalhado como secretário dos ER no Alabama, Mississippi, e Carolina do Sul. Tendo ele aceitado o desafio, serviu até setembro de 1953.
Outro grande evento na história dos Embaixadores Rei dos EUA foi a criação da Revista Ambassador Life, uma revista estritamente para Embaixadores do Rei. A primeira edição surgiu em junho de 1946 . Em 1949, a circulação havia subido para 35.897 exemplares
História dos Embaixadores do Rei no Brasil
“Alvin, não deve existir um campo missionário no mundo maior e mais maduro do que o Brasil. E meninos… tem milhares. Os batistas brasileiros estão precisando de Embaixadores do Rei, e pelo menos alguns missionários e pastores mostraram bastante interesse nesse tipo de trabalho”. Com essas palavras proferidas por J. Ivyloy Bishop, líder nacional dos E.R. dos EUA, o pastor Willian Alvin Hatton e o próprio Bishop pensaram, sonharam juntos… nova vida num país de outra língua, outros costumes…
Oito meses depois dessa conversa, precisamente em 4 de março de 1948. Pr. Alvin Hatton e sua esposa D. Katie viajaram da cidade Van Buren em Arkansas para Nova York e de lá embarcaram para o Brasil. Após dezesseis dias de viagem, finalmente chegaram ao Rio de Janeiro.
Desde o dia 31 de março até o começo de maio foi formada uma comissão para discutir o trabalho de E.R., traduzir e adaptar o material para um Manual simples. A comissão reuniu-se durante 2 ou 3 horas por dia, uma vez por semana. A irmã Waldemira Almeida trabalhou bastante na tradução. Fizeram parte da comissão : Miss Minni Landrum, W. E. Allen, Tiago Lima e Alvin Hatton. Assistiram algumas reuniões : Paulo Spurgeon de Paula, Hélcio Lessa e Katie Hatton.
Em julho, do material traduzido já havia cópias mimeografadas que foram apresentadas na reunião da Missão Batista do Sul do Brasil. A Missão votou a favor da proposta de Miss Landrum pedindo da junta de Richmond Us$ 5.000,00 para começar o trabalho de E.R. e aprovando Alvin Hatton como obreiro dos E.R.
Em agosto do ano de 1948 houve a primeira reunião com os E.R. da I.B. da Tijuca e a organização foi apresentada para os adolescentes do Colégio Batista de Itacuruça. Pela graça de Deus em 4 de setembro do mesmo ano houve a primeira reunião da Embaixada de Itacuruça. Duas semanas depois os E.R. desta embaixada e os E.R. da Embaixada da I.B. da Tijuca foram passear em um lugar chamado Alto da Boa Vista.
Além de produzidos 5.000 folhetos sobre os trabalhos dos E.R. foi iniciada a tradução do Guia dos Embaixadores do Rei, sendo formada uma comissão com os seguintes membros: Miss Minni Landrum, W. E. Allen, James Musgrave, Tiago Lima e Alvin Hatton.
Em Agosto de 1949 foi realizada a primeira reunião de reconhecimento de postos – Embaixadas da I.B. da Tijuca e Itacuruça no templo da I.B. da Tijuca.
Em 1950 foi redigido um acordo entre a JUERP e a União Feminina a respeito do Treinamento e da Educação Missionária dos Juniores, então foi criado o Departamento de Embaixadores do Rei.
Em agosto de 1950 foi comprado o Sítio do Sossego e no período de 26 de fevereiro à 1º de março de 1951 foi realizado o 1º Acampamento dos Embaixadores do Rei no Sítio do Sossego com 18 acampantes e 3 igrejas representadas.
A revista “O Embaixador” – teve seu primeiro exemplar no primeiro trimestre de 1951.
O 2º Acampamento dos Embaixadores do Rei no Sítio do Sossego foi realizado em julho do mesmo ano com 35 acampantes e 8 igrejas de três Estados representadas.
A partir de janeiro de 1978 com a criação da União Masculina Missionária o departamento de Embaixadores do Rei foi transferido para esta entidade. O Primeiro secretário-geral, eleito em 1979, foi o irmão Dirceu Amaro.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Quanto Custa a SALVAÇÃO?
"Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata.
Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem mancha."
1 PEDRO 1:18-19
"Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva.
Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela sua morte na cruz, Cristo se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nele. Deus quis mostrar com isso que ele é justo. No passado ele foi paciente e não castigou as pessoas por causa dos seus pecados; mas agora, pelo sacrifício de Cristo, Deus mostra que é justo. Assim ele é justo e aceita os que crêem em Jesus."
ROMANOS 3:24-26
IMPACTO EVANGELÍSTICO=JUVENTUDE BATISTA CAXIENSE=JUBAC
A GALERA DA JUBAC SE REUNIU HOJE A TARDE ,SÁBADO DIA 22/O2/2O14, NA PRAÇA DO PACIFICADOR <AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY>NO CENTRO DE DUQUE DE CAXIAS,SOBRE A COORDENAÇÃO DE SEU PRESIDENTE O IRMÃO HUGO MOTA PARA REALIZAR O IMPACTO EVANGELÍSTICO,TRABALHO ESSE QUE FOI FEITO NO SEMÁFORO E ENTRE OS AUTOMÓVEIS QUE ALI PARAVAM.
DEZENAS DE PESSOAS ENTRE TRANSEUNTES E QUE ESTAVAM NO INTERIOR DOS AUTOMÓVEIS
FORAM ABORDADAS E RECEBERAM UM COPO COM ÁGUA MINERAL E UM FOLHETO COM A MENSAGEM "VOCÊ TEM SEDE DE QUE?JUSTIÇA?AMOR?PAZ?".. JESUS DISSE "A QUEM TEM SEDE DAREI DE GRAÇA A ÁGUA DA VIDA"=JOÃO 4.13,14.
FORAM ABORDADAS E RECEBERAM UM COPO COM ÁGUA MINERAL E UM FOLHETO COM A MENSAGEM "VOCÊ TEM SEDE DE QUE?JUSTIÇA?AMOR?PAZ?".. JESUS DISSE "A QUEM TEM SEDE DAREI DE GRAÇA A ÁGUA DA VIDA"=JOÃO 4.13,14.
NÃO FALTOU AOS JOVENS ANIMO PARA SERVIR AO SENHOR,E CADA UM DELES ESTAVA CONVICTO QUE CADA PESSOA QUE RECEBEU UM FOLHETO DAQUELE TERÁ SUA VIDA TRANSFORMADA PELA PALAVRA DE DEUS QUE JAMAIS VOLTA VAZIA!
MAIS UMA ETAPA FOI CUMPRIDA NA VIDA DE CADA UM DAQUELES JOVENS QUE ALI ESTAVAM,PREGANDO A PALAVRA DE DEUS,E EU E A MINHA FILHA JOYCE NÓBREGA ESTÁVAMOS LA,DANDO O NOSSO HUMILDE APOIO MORAL COMO SERVOS DE DEUS,E COMO IGREJA QUE SOMOS, E A NOSSA PEQUENA MAIS SINCERA COLABORAÇÃO,E FICAMOS MUITO FELIZES COM O QUE VIMOS E COM O QUE TIVEMOS O PRIVILEGIO DE FAZER TAMBÉM JUNTO COM ESSA ABENÇOADA JUVENTUDE,PARABÉNS IRMÃOS,DEUS ABENÇOE A JUBAC.
Deus existe ou não?
Uma interessante parábola que mostra como entender de forma simples que sim, Deus existe!
Entenda por que ha tanta miséria e dor nesse mundo.
Veja o vídeo:
HEREGE: Petição pede afastamento do Padre Fábio de Melo da TV Canção Nova por "heresias"
AGORAPb
Uma petição pública endereçada a Emissora Canção Nova já está circulando nas redes sociais pedindo o afastamento do Padre Fábio de Melo do Programa Direção Espiritual.
Uma das razões, seria o vídeo divulgado nas últimas semanas, e que rapidamente se tornou popular nas redes sociais. Suas declarações que não chegam a dois minutos, atingem em cheio um dos dogmas da Igreja Católica e motivo de divisão há séculos entre católicos e evangélicos.
No vídeo, Padre Fábio de Melo se diz com medo de o cristianismo ser “nivelado por baixo” no país e “a devoção Mariana fora do seu lugar, tomando o lugar o Cristo”. Ele fez um apelo para a mudança de mentalidade, asseverando: “É Jesus que nos salva. É Jesus que nos resgata. É Cristo que nos liberta”.
Confira o texto da petição do AVAAZ
Tendo em vista grandes heresias ditas pelo padre Fabio de Melo, cremos que ele, não obstante tenha um curriculum acadêmico brilhante, não tenha qualificação para dar direção espiritual.
Fundamentando o pedido:
Padre Fábio de Melo nega a natureza divina da Igreja, dizendo que Cristo queria implantar o Reino de Deus na Terra. Isso é Teologia da LIbertação já condenada pela Sé Apostólica, com a nuança de que a Igreja foi criação de homens e não de Cristo, Literalmente o padre disse:
"Jesus não queria a Igreja, queria o Reino de Deus, mas a Igreja foi o que conseguimos dar a Ele".
Ele também relativiza a presença real de Cristo na Eucaristia, dizendo que:
"O que é a presença real?[ ...] O pão e o vinho somente? Não.”
A presença real de Cristo é apenas na Eucaristia, sem embargo à onipresença de Cristo, no entanto, corpo, alma e divindade de Cristo estão presentes apenas na Eucaristia.
O Código de Direito Canônico condena essa relativização com pena máxima:
884. Cân. 2. Se alguém disser que no sacrossanto sacramento da Eucaristia fica a substância do pão e do vinho juntamente com o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e negar aquela admirável e singular conversão de toda a substância de pão no corpo, e de toda a substância do vinho no sangue, ficando apenas as espécies de pão e de vinho, que a Igreja com suma propriedade (aptissime) chama de transubstanciação — seja excomungado [cfr. n° 877].
Também faz apologia ao Socialismo, como na entrevista ao Instituto Humanitas Unisino:
“A proposta de Jesus é socialista, né? O socialismo tem sido mal interpretado. Bem aplicada, sem os exageros da antiga União Soviética, a proposta socialista só edifica.”
Ocorre que desde Pio X, passando por Leão XII, PIo XII, Paulo VI, João XXIII, dentre outros, o comunismo e Socialismo sempre foram doutrinas condenadas, de modo que JOão XXIII disse que ao católico não é admitido "nem o socialismo moderado".
Outor ponto que merece ser observado é a falta de zelo pelo sacerdócio, de modo que, tanto em apresentações, quanto no dia-a-dia, quanto em programas de TV, o sacerdote não usa vestes clericais. Ocorre que é norma disciplinar que obriga o sacerdote a se vestir de forma diferente da dos leigos, utilizando a batina, ou camisa com colarinho romano, sendo utilizado o clergyman em qualquer situação. Não é norma facultativa, mas obrigatória a utilização de roupa distinta da que os leigos utilizam. Isso não é observado e é pregado abertamente que "o hábito não faz o monge", mas a falta de clergyman, com certeza, faz um sacerdote desobediente.
Enfim, por todos os danos causados à Igreja, pregando abertamente a Teologia da Libertação, necessário que seja afastado do programa Direção Espiritual, bem como cesse de pregar o que a Igreja não ensina, permitir o que a Igreja proíbe, voltando à plena comunhão com o Papa, com os bispos do mundo inteiro, fazendo aquilo que a Igreja do mundo todo faz.
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2014/02/herege-peticao-pede-afastamento-do.html#ixzz2u4B6Xw7Q
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Gnose: religião oculta da história
Quando se estuda a gnose entra-se num labirinto cheio de brumas, tentando descobrir segredos que permitirão chegar a um mistério.
© DR
Com a queda do marxismo, o que já se manifestava aqui e acolá se irradiou por todo o nosso cético século XX: houve uma grande explosão de misticismo. Só se fala em horóscopos, tarot, hinduísmo, homeopatia, alquimia, ocultismo, esoterismo e todos os tipos de superstição se alastram. E até ateus marxistas passaram a exibir em seus carros o dísticos “eu creio em duendes”.
O fenômeno foi tão invasivo que a famosa revista internacional 30 Giorni começou a publicar repetidos artigos sobre o misticismo herético e sobre a Gnose. E o que era assunto de eruditos passou a ser tema amplamente divulgado e universalmente admitido .
Assim, torna-se hoje bem claro que razão cabia bem a Simone de Pétrement que, ao analisar a literatura a partir do Romantismo, isto é, a partir da Revolução Francesa, concluiu: “a julgar por nossa literatura, nós entramos numa idade gnóstica”
Erich Voegelin, examinando os sistemas totalitários de nosso tempo – nazismo, fascismo, e comunismo – chega a conclusão de que eram sistemas gnósticos e os partidos que adotaram esses sistemas eram, na verdade, “ersatzs” da religião. Ele não hesita em colocar também a psicanálise e o progressismo no mesmo balaio da gnose:
“Dizendo movimentos gnósticos entendemos referir-nos a movimentos como o progressismo, o positivismo, o marxismo, a psicanálise, o comunismo, o fascismo e o nacional-socialismo (nazismo)” .
Não falta mesmo quem veja na própria ciência moderna reflexos da gnose antiga. Por exemplo, Jacques Lacarrière chama Einstein, Planck e Heisemberg “ces gnostiques de notre temps”.
Sem significar que endossemos as conclusões da obra, é interessante, entretanto, lembrar o best-seller de Fritjoff Capra – “O Tão da Física”-, que pretende ligar toda física moderna ao gnosticismo.
Poderíamos citar muitos outros autores. Para os limites de um artigo bastam-nos entretanto os fatos, esses eruditos e as revistas de divulgação cultural.
Quando se estuda a gnose entra-se num labirinto cheio de brumas, tentando descobrir segredos que permitirão chegar a um mistério. Não é de estranhar que o tema se preste a confusões.
É pois necessário estabelecer distinções. E uma primeira é entre panteísmo e gnose. O próprio Dictionnaire de Théologie Catholique de A. Vacant e E. Mangenot cita, de cambulhada, doutrinas panteístas e gnósticas, sem distingui-las. Em seu elenco estão desde as religiões hinduístas, do Egito, China e Caldéia, passando por Heráclito e Parmênides juntos, pelo sufita Ibn Arabi, Campanela até Diderot, Kant, Novalis e os românticos.
Ora, o panteísmo é a doutrina que considera que tudo – inclusive a matéria – é Deus. A gnose, ao contrário, em quase todos os seus sistemas condena a matéria como obra maligna.
Simplificando um tanto o problema, cujos meandros não podem ser examinados nos limites deste artigo, pode-se dizer que o panteísmo representa uma corrente plutôt otimista, enquanto a gnose é pessimista
O panteísmo é naturalista, monista e tende ao racionalismo.
A gnose é dualista, anti- cósmica e anti-racionalista. Mas essa é uma distinção que deveria em alguns casos ser matizada, porque alguns sistemas gnósticos são ambivalentes, com relação ao mundo material, que é dialeticamente amado e odiado ao mesmo tempo . Por outro lado, há sistemas panteístas que admitem a transformação da matéria em espírito, ao fim da evolução
Por exemplo, nota-se no sistema panteísta de Plotino uma clara tendência para gnose, embora esse autor neoplatônico tenha até escrito uma obra contra os gnósticos de seu tempo.
Conviria ainda dizer que o panteísmo é uma anti-câmara para a gnose, sistema reservado para espíritos mais tendentes ao misticismo orgulhoso do que ao sensualismo.
O fenômeno foi tão invasivo que a famosa revista internacional 30 Giorni começou a publicar repetidos artigos sobre o misticismo herético e sobre a Gnose. E o que era assunto de eruditos passou a ser tema amplamente divulgado e universalmente admitido .
Assim, torna-se hoje bem claro que razão cabia bem a Simone de Pétrement que, ao analisar a literatura a partir do Romantismo, isto é, a partir da Revolução Francesa, concluiu: “a julgar por nossa literatura, nós entramos numa idade gnóstica”
Erich Voegelin, examinando os sistemas totalitários de nosso tempo – nazismo, fascismo, e comunismo – chega a conclusão de que eram sistemas gnósticos e os partidos que adotaram esses sistemas eram, na verdade, “ersatzs” da religião. Ele não hesita em colocar também a psicanálise e o progressismo no mesmo balaio da gnose:
“Dizendo movimentos gnósticos entendemos referir-nos a movimentos como o progressismo, o positivismo, o marxismo, a psicanálise, o comunismo, o fascismo e o nacional-socialismo (nazismo)” .
Não falta mesmo quem veja na própria ciência moderna reflexos da gnose antiga. Por exemplo, Jacques Lacarrière chama Einstein, Planck e Heisemberg “ces gnostiques de notre temps”.
Sem significar que endossemos as conclusões da obra, é interessante, entretanto, lembrar o best-seller de Fritjoff Capra – “O Tão da Física”-, que pretende ligar toda física moderna ao gnosticismo.
Poderíamos citar muitos outros autores. Para os limites de um artigo bastam-nos entretanto os fatos, esses eruditos e as revistas de divulgação cultural.
Quando se estuda a gnose entra-se num labirinto cheio de brumas, tentando descobrir segredos que permitirão chegar a um mistério. Não é de estranhar que o tema se preste a confusões.
É pois necessário estabelecer distinções. E uma primeira é entre panteísmo e gnose. O próprio Dictionnaire de Théologie Catholique de A. Vacant e E. Mangenot cita, de cambulhada, doutrinas panteístas e gnósticas, sem distingui-las. Em seu elenco estão desde as religiões hinduístas, do Egito, China e Caldéia, passando por Heráclito e Parmênides juntos, pelo sufita Ibn Arabi, Campanela até Diderot, Kant, Novalis e os românticos.
Ora, o panteísmo é a doutrina que considera que tudo – inclusive a matéria – é Deus. A gnose, ao contrário, em quase todos os seus sistemas condena a matéria como obra maligna.
Simplificando um tanto o problema, cujos meandros não podem ser examinados nos limites deste artigo, pode-se dizer que o panteísmo representa uma corrente plutôt otimista, enquanto a gnose é pessimista
O panteísmo é naturalista, monista e tende ao racionalismo.
A gnose é dualista, anti- cósmica e anti-racionalista. Mas essa é uma distinção que deveria em alguns casos ser matizada, porque alguns sistemas gnósticos são ambivalentes, com relação ao mundo material, que é dialeticamente amado e odiado ao mesmo tempo . Por outro lado, há sistemas panteístas que admitem a transformação da matéria em espírito, ao fim da evolução
Por exemplo, nota-se no sistema panteísta de Plotino uma clara tendência para gnose, embora esse autor neoplatônico tenha até escrito uma obra contra os gnósticos de seu tempo.
Conviria ainda dizer que o panteísmo é uma anti-câmara para a gnose, sistema reservado para espíritos mais tendentes ao misticismo orgulhoso do que ao sensualismo.
Para conceituar a gnose, poderíamos dizer que ela pretende ser “o conhecimento do incognoscível”.
Evidentemente, essa conceituação revela uma contradição que é típica da gnose. Conhecer o incognoscível é uma contradição conceitual e lógica. Mas ocorre que a gnose repele a inteligência e a lógica como enganadoras. O verdadeiro conhecimento seria intuitivo, imediato e não discursivo e lógico.
Conhecer o incognoscível, de fato, significa dar ao homem o conhecimento de Deus e do mal, coisas impossíveis de compreender. De fato não podemos compreender ou conhecer a própria essência de Deus que é ser infinito e transcendente, impossível de ser captado por nosso intelecto. Também não podemos entender o mal e o pecado: o mal enquanto ser não existe, e o mal moral não tem razão que o justifique.
Assim, a gnose pretende oferecer ao homem um conhecimento natural que o colocaria em posição de compreender – e portanto superar – a Deus, de compreender a mal, e, ademais, de conhecer sua natureza mais íntima, que seria divina.
A gnose é então a religião que oferece ao homem o conhecimento do bem e do mal.
Ora, sabe-se que a árvore do fruto proibido do Éden era exatamente a árvore do conhecimento ou ciência do bem e do mal (Gen. II,10). Assim, teria sido a gnose a tentação de Adão. Com efeito, a serpente prometeu a nossos primeiros pais que, se comessem o fruto proibido, “seriam como deuses, conhecendo o bem e o mal” (Gen., III,5). A tentação de Adão e Eva foi a de se tornarem deuses. Essa é a grande tentação do homem, que, levado pelo orgulho, como Lúcifer, não admite sua finitude, não aceita sua contingência.
Essa tentação é, de fato, uma revolta anti-metafísica. Ora, é esse um outro modo de conceituar a gnose: uma revolta anti-metafísica.
Se admitirmos essa interpretação da tentação adâmica, teremos que concluir existência uma continuidade da gnose na História. E é o que constatam os estudiosos: a gnose apresenta-se realmente como uma religião ora oculta, ora pública, mantendo porém unidade e continuidade no transcorrer da História.
Ladislao Mittner, ao estudar o pietismo protestante, seita mística e gnóstica oriunda dos tratados de Jacob Boehme e fundada por Spenner liga essa seita a uma única grande corrente gnóstica existente na História.
Para representar a unidade do fenômeno religioso gnóstico, Mittner usa a imagem muito própria e muito cogente do rio cársico.
No Carso, região calcárea da ex-Iugoslávia, há risos que de repente desaparecem na solo extremamente permeável de calcáreo e passam a correr subterraneamente, voltando a aparecer na superfície muitos quilômetros além. Rio cársico é aquele que aparece e desaparece, tornando-se ora visível ora oculto em seu percurso.
Mittner diz que “é quase impossível distinguir o pietismo das muitas outras seitas religiosas da época. Filões singulares do movimento apresentam fenômenos cársicos: aparecem, desaparecem, e, de repente, reaparecem mais além, sem que a identidade do filão possa ser propriamente demostrada”
Assim é a gnose: na história, ela é um fenômeno religioso do tipo cársico.
Essa unidade histórica da gnose através dos tempos e civilizações é constatada por muitos autores. Dennis de Rougemont, por exemplo, escreve:
“Mais perto de nós que Platão e os drúidas, uma espécie de unidade mística do mundo indo-europeu se desenha como em filigrama no plano de fundo das heresias da Idade Média. Se nós abraçamos o domínio geográfico e histórico que vai da Índia à Bretanha, constatamos que uma religião aí se espalhou, para falar a verdade, de um modo subterrâneo, desde o século III de nossa era, sincretizando o conjunto dos mitos do Dia e da Noite tal como eles tinham sido elaborados inicialmente na Pérsia, depois nos segredos gnósticos e órficos e é a fé maniquéia”..
Evidentemente, essa conceituação revela uma contradição que é típica da gnose. Conhecer o incognoscível é uma contradição conceitual e lógica. Mas ocorre que a gnose repele a inteligência e a lógica como enganadoras. O verdadeiro conhecimento seria intuitivo, imediato e não discursivo e lógico.
Conhecer o incognoscível, de fato, significa dar ao homem o conhecimento de Deus e do mal, coisas impossíveis de compreender. De fato não podemos compreender ou conhecer a própria essência de Deus que é ser infinito e transcendente, impossível de ser captado por nosso intelecto. Também não podemos entender o mal e o pecado: o mal enquanto ser não existe, e o mal moral não tem razão que o justifique.
Assim, a gnose pretende oferecer ao homem um conhecimento natural que o colocaria em posição de compreender – e portanto superar – a Deus, de compreender a mal, e, ademais, de conhecer sua natureza mais íntima, que seria divina.
A gnose é então a religião que oferece ao homem o conhecimento do bem e do mal.
Ora, sabe-se que a árvore do fruto proibido do Éden era exatamente a árvore do conhecimento ou ciência do bem e do mal (Gen. II,10). Assim, teria sido a gnose a tentação de Adão. Com efeito, a serpente prometeu a nossos primeiros pais que, se comessem o fruto proibido, “seriam como deuses, conhecendo o bem e o mal” (Gen., III,5). A tentação de Adão e Eva foi a de se tornarem deuses. Essa é a grande tentação do homem, que, levado pelo orgulho, como Lúcifer, não admite sua finitude, não aceita sua contingência.
Essa tentação é, de fato, uma revolta anti-metafísica. Ora, é esse um outro modo de conceituar a gnose: uma revolta anti-metafísica.
Se admitirmos essa interpretação da tentação adâmica, teremos que concluir existência uma continuidade da gnose na História. E é o que constatam os estudiosos: a gnose apresenta-se realmente como uma religião ora oculta, ora pública, mantendo porém unidade e continuidade no transcorrer da História.
Ladislao Mittner, ao estudar o pietismo protestante, seita mística e gnóstica oriunda dos tratados de Jacob Boehme e fundada por Spenner liga essa seita a uma única grande corrente gnóstica existente na História.
Para representar a unidade do fenômeno religioso gnóstico, Mittner usa a imagem muito própria e muito cogente do rio cársico.
No Carso, região calcárea da ex-Iugoslávia, há risos que de repente desaparecem na solo extremamente permeável de calcáreo e passam a correr subterraneamente, voltando a aparecer na superfície muitos quilômetros além. Rio cársico é aquele que aparece e desaparece, tornando-se ora visível ora oculto em seu percurso.
Mittner diz que “é quase impossível distinguir o pietismo das muitas outras seitas religiosas da época. Filões singulares do movimento apresentam fenômenos cársicos: aparecem, desaparecem, e, de repente, reaparecem mais além, sem que a identidade do filão possa ser propriamente demostrada”
Assim é a gnose: na história, ela é um fenômeno religioso do tipo cársico.
Essa unidade histórica da gnose através dos tempos e civilizações é constatada por muitos autores. Dennis de Rougemont, por exemplo, escreve:
“Mais perto de nós que Platão e os drúidas, uma espécie de unidade mística do mundo indo-europeu se desenha como em filigrama no plano de fundo das heresias da Idade Média. Se nós abraçamos o domínio geográfico e histórico que vai da Índia à Bretanha, constatamos que uma religião aí se espalhou, para falar a verdade, de um modo subterrâneo, desde o século III de nossa era, sincretizando o conjunto dos mitos do Dia e da Noite tal como eles tinham sido elaborados inicialmente na Pérsia, depois nos segredos gnósticos e órficos e é a fé maniquéia”..
Por sua vez, H. I. Marrou atesta:
“(…) da fato, a gnose e seu dualismo pessimista exprimem umas das tendências mais profundas do espírito humano, uma das duas ou três opções fundamentais entre as quais o homem deve finalmente escolher. Claude Tresmontant mostrou bem a permanência datentação gnóstica, sem cessar reaparecida, sob formas diversas no pensamento ocidental no curso de sua história nos Bogomilas e Cátaros da Idade Média, em Spinoza, Leibnitz, Fichte, Schelling, Hegel. Poder-se-ia continuar esta história além do romantismo alemão e até nossos dias: o destino de Simone Weil é particularmente muito significativo; foi bem o seu neo-gnosticismo que a deteve finalmente na soleira da Igreja e sua herança se reencontrava na obra histórica de sua amiga e discípula Simone de Pétrement” .
O tema, além de misterioso e fascinante, é muito atual. Voltaremos a ele, a fim de informar nossos amigos leitores sobre as brumas que envolveram nossa época após o Vaticano II e o fim do Marxismo.
Notas:
(1) cfr. 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pag.54, artigo “Lutero? Delírio Maniqueísta”; ano V no.2, fev. 1990, pag.3. Nessa revista é citado o Cardeal de Lubac, para quem a corrente espiritualista, mística e gnóstica da maçonaria prevalece na cultura atual.
(2)Simone de Pètrement, “Le dualisme chez Platon, les gnostiques et les manichéens”, PUF, Paris, 1947, pg.347
(3) Erich Voegelin, ” II mito del Mondo Nuovo”, Rasconi Mildo, 1976, pág.16
(4) Jacques Lacarrière, “Les Gnostiques”, Gallimard, Paris, 1973, pág.78
(5) Paris, Lib. Letourzey et Assé, 1932, verbete Pantheisme
(6) cfr. R.P. Festugère, La Revèlation d’Hermes Trimegiste, Lib. Lecoffre J. Gabalda, Paris, 1954, 4 vols., especialmente o vol. III Les doctrines de l’âme págs. 73/83
(7) cfr. Robert M. Grant, La gnose et les origines chretiènnes, Seuil, Paris, 1964, p.17
8) cfr. H.C. Puech, Position spirituelle et signification de Plotin, in En quête de la gnose, 2vol., Gallimard, Paris, p. 74/75
(9) L. Mittner, Storia della Letteratura Tedesca – Dall Pietismo al Romanticismo, Einandi, Milão, 1964, p.40
(10) Dennis de Rougemont, L’amour et I’Occident, Plon, Paris, 1939, p. 47
(11) H. I. Marrou, prefácio da edição francesa da obra de R.M. Grant, La gnose et les origines chretiènnes, Seuil, Paris, 1964, p.8.por Orlando Fedeli
“(…) da fato, a gnose e seu dualismo pessimista exprimem umas das tendências mais profundas do espírito humano, uma das duas ou três opções fundamentais entre as quais o homem deve finalmente escolher. Claude Tresmontant mostrou bem a permanência datentação gnóstica, sem cessar reaparecida, sob formas diversas no pensamento ocidental no curso de sua história nos Bogomilas e Cátaros da Idade Média, em Spinoza, Leibnitz, Fichte, Schelling, Hegel. Poder-se-ia continuar esta história além do romantismo alemão e até nossos dias: o destino de Simone Weil é particularmente muito significativo; foi bem o seu neo-gnosticismo que a deteve finalmente na soleira da Igreja e sua herança se reencontrava na obra histórica de sua amiga e discípula Simone de Pétrement” .
O tema, além de misterioso e fascinante, é muito atual. Voltaremos a ele, a fim de informar nossos amigos leitores sobre as brumas que envolveram nossa época após o Vaticano II e o fim do Marxismo.
Notas:
(1) cfr. 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pag.54, artigo “Lutero? Delírio Maniqueísta”; ano V no.2, fev. 1990, pag.3. Nessa revista é citado o Cardeal de Lubac, para quem a corrente espiritualista, mística e gnóstica da maçonaria prevalece na cultura atual.
(2)Simone de Pètrement, “Le dualisme chez Platon, les gnostiques et les manichéens”, PUF, Paris, 1947, pg.347
(3) Erich Voegelin, ” II mito del Mondo Nuovo”, Rasconi Mildo, 1976, pág.16
(4) Jacques Lacarrière, “Les Gnostiques”, Gallimard, Paris, 1973, pág.78
(5) Paris, Lib. Letourzey et Assé, 1932, verbete Pantheisme
(6) cfr. R.P. Festugère, La Revèlation d’Hermes Trimegiste, Lib. Lecoffre J. Gabalda, Paris, 1954, 4 vols., especialmente o vol. III Les doctrines de l’âme págs. 73/83
(7) cfr. Robert M. Grant, La gnose et les origines chretiènnes, Seuil, Paris, 1964, p.17
8) cfr. H.C. Puech, Position spirituelle et signification de Plotin, in En quête de la gnose, 2vol., Gallimard, Paris, p. 74/75
(9) L. Mittner, Storia della Letteratura Tedesca – Dall Pietismo al Romanticismo, Einandi, Milão, 1964, p.40
(10) Dennis de Rougemont, L’amour et I’Occident, Plon, Paris, 1939, p. 47
(11) H. I. Marrou, prefácio da edição francesa da obra de R.M. Grant, La gnose et les origines chretiènnes, Seuil, Paris, 1964, p.8.por Orlando Fedeli
O que fazer se seu filho escolher uma religião diferente da sua?
Seu filho segue uma doutrina diferente de sua família? Antes de questioná-lo, procure entender o que o levou a fazer esta escolha. Saiba mais!
Foto: Getty Images
"Desde que se envolveu com um grupo religioso, minha filha de 14 anos só fala da nova doutrina e se isolou dos antigos amigos. Seu comportamento já beira o fanatismo. Devo proibir?" (pergunta enviada por leitora)
Ligar-se a uma fé diferente da praticada pela família ou envolver-se com uma religião quando ninguém na casa é religioso pode ser um jeito de provar a individualidade. Na tentativa de se diferenciar dos pais, o jovem elege grupos e ídolos cujas condutas e regras lhe parecem mais condizentes com sua visão de mundo.
O medo dos pais é de que o filho se submeta cegamente às imposições desses grupos - sejam religiosos, políticos ou de outra natureza -, abrindo mão de valores da família. E o risco existe. Ao escolher igreja, partido ou tribo, meninos e meninas agem como se tudo ali fosse maravilhoso, afastando-se de outros convívios e experiências. A falta de senso crítico e o isolamento os deixam vulneráveis e é preciso cuidado com o fanatismo e a subserviência. Fique alerta com grupos que utilizam seus adeptos para fazer proselitismo ou como mão de obra gratuita em atividades de arrecadação de fundos. Antes de tomar qualquer iniciativa, porém, pondere se não há intolerância de sua parte. A maioria das religiões professa valores universais, que compõem uma ética maior. Não é a religião que torna as pessoas melhores nem piores. Mas há problemas quando a liberdade de escolha e a consciência ficam prejudicadas por dogmas e preconceitos.
Mesmo assim, bater de frente com o adolescente é batalha perdida. O poder de mando que havia na infância deve ser substituído pela autoridade baseada no respeito. Embora busque a individualidade, seu filho espera apoio e aprovação. Aproveite essa base de confiança e afeto para exercer ascendência positiva.
O primeiro passo é escutar sua filha e deixar claro seu respeito à decisão dela. Valorize o que existe de positivo na ideologia escolhida sem deixar de apontar, no entanto, onde a prática não combina com a pregação. Destaque pontos negativos, como a falta de oportunidade para conviver com outros grupos, e, se houver, a intolerância diante de quem tem outra fé.
Fique atenta ainda a alguns sinais que sutilmente indicam que o adolescente quer limite e proteção. Um caso típico é o do jovem com dificuldade para dizer não e que repete várias vezes para os pais que "vai à igreja a tal hora". A repetição sinaliza um pedido de contestação. Diga que ele não vai porque você sabe que não é bom. Uma alternativa é ir junto para conhecer melhor. Caso confirme que se trata de seita intolerante, com ideias que confrontam princípios da sua família, não hesite em proibir. Preservar o tom afetivo não significa permitir tudo. O importante é fundamentar seus argumentos e manter o clima de respeito.
Fonte: Miguel Perosa, psicólogo especializado em adolescência e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Teologia da Prosperidade
Heresia e capitalismo selvagem na igreja! Desvia o foco maior do Cristianismo, pois as pessoas deixam Cristo de lado e vão em busca de dinheiro, riquezas e prosperidade financeira... as pessoas são iludidas a se tornarem ricas mas perdem o essencial, que é a salvação da alma.
Então não se iluda com livros como esse. Na verdade, esse livro e seus semelhantes, são como 'erva daninha' na caminhada do crente rumo ao céu.
Cuidado com as 'vãs filosofias'. Esse livro ensina uma das tantas.
Deus nos guarde.
Viva vencendo as heresias dos perdidos e enganados que ainda estão em nosso meio!!!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Deus oferece salvação a todos
ISAÍAS 55.1-5
O SENHOR Deus diz: "Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam!
Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça.
Por que vocês gastam dinheiro com o que não é comida?
Por que gastam o seu salário com coisas que não matam a fome?
Se ouvirem e fizerem o que eu ordeno, vocês comerão do melhor alimento, terão comidas gostosas. Escutem-me e venham a mim, prestem atenção e terão vida nova.
Eu farei uma aliança eterna com vocês e lhes darei as bênçãos que prometi a Davi. Eu fiz Davi chefe e líder dos povos, e por meio dele viram o meu poder. E agora vocês darão ordens a povos estrangeiros, povos que vocês não conheciam, e eles virão correndo para obedecer-lhes. Isso acontecerá porque eu, o SENHOR, seu Deus, o Santo Deus de Israel, tenho dado poder e honra a vocês."
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Igreja faz culto com seus fiéis nus
Uma igreja em Virginia, nos Estados Unidos, está no centro de uma grande polêmica após permitir que seus fiéis compareçam nus ao culto. Além dos frequentadores, o pastor Allen Parker também fica totalmente sem roupa ao ministrar a missa.
A justificativa de Parker para o culto nu é que "todos os frequentadores de nossa igreja são apenas seres hmanos. Sem riqueza pessoal ou aparência glamourosa, todas as pessoas são iguais".
Apesar de permitir e incentivar a presença de pessoas sem roupas na missa, a igreja não obriga a ausência de roupas. Por conta do frio que vem quebrando recordes nos EUA, parte dos fiéis segue indo de roupa à missa.
Assista ao vídeo abaixo e veja como é a missa com as pessoas nuas:
O vento e o mar na vida do cristão
Os discípulos cruzando o Mar da Galiléia
João Cruzué
Quero deixar algumas linhas sobre dificuldades de orientação para cristãos já
amadurecidos. Conhecedores da Palavra, mas insatisfeitos, à procura da Igreja
perfeita. Um dilema bastante comum em nossos dias.
A Igreja do Senhor é perfeita. Todavia, é constituída de membros imperfeitos,
que por opção pessoal, podem ser lapidados ou não pela palavra. Não sei o porquê,
mas por duas vezes Ernest Hemingway veio a minha mente, quando dei título ao post
(O velho e o mar) e neste parágrafo, quando lembrei-me de parte daquele prefácio
do Livro Por Quem os Sinos Dobram - "Nenhum homem é uma ilha".
Uma tendência ao individualismo, ao isolamento, pode produzir uma insatisfação
com a própria Igreja. Neste ponto, começamos ver no próximo defeitos que na
verdade também estão em nós.
Jesus ordenou aos discípulos que cruzassem o "Mar" da Galiléia, enquanto ficava
para trás, com certeza para orar. Interessante: se Jesus era Deus, por que precisava
orar? A resposta era o hábito da comunhão com o Pai. Mas, há um algo didático
neste hábito. Se o Perfeito buscava comunhão, através da oração, para suas
orientações diárias, os cristãos maduros também carecem aprender o mesmo
hábito para manter viva a mesma comunhão.
Os discípulos corriam perigo de morte e o Senhor os viu em plena luta e os
socorreu. Entrando no barco e repreendendo o vento e o mar. Há muitos
cristãos à deriva, açoitados pela força do vento e fúria do mar. O vento das
novidades e o mar do secularismo. Ficamos insatisfeitos e esta insatisfação pode
ser benéfica ou maligna.
Uma crise pode nos forçar a um aumento da sede de comunhão com o Senhor.
Neste sentido, é Deus quem nos coloca no barco e manda atravessar o mar.
Embora não esteja no barco o tempo todo, ele nos observar atentamente.
Isso produz experiência, crescimento e maior comunhão.
Outra crise de insatisfação pode nos açoitar - como a do filho pródigo. Esta não
produz nem sede de oração, nem desejo de comunhão com Deus. São olhos que
focam apenas defeitos naquilo que observam: excesso de ortodoxia, liturgias
adormecedoras, pastores ignorantes, antagonistas em lugar de irmãos, o
mundo parece mais interessante que a viver da fé. Aqui mora o perigo.
Não era a "casa" do filho pródigo que era defeituosa. Não havia nada errado
com ela. O coração do moço, sim, é que estava envenenado pelo mundo ou,
eventualmente, pelas murmurações do irmão mais velho. Sua insatisfação o levou
ao desvario, ao desperdício e aos porco. As orações do pai o trouxeram de volta,
pois coube a ele o benefício da inexperiência.
A insatisfação de cristãos experientes pode ser mais complexa. Se por um
lado é difícil encontrar uma Igreja que possa satisfazer a visão de cada um,
por outro o conhecimento bíblico de lidar com a situação já faz parte da bagagem.
Se Jesus, que era muito mais experiente e sábio que qualquer cristão maduro
resolvia seus problemas de orientação e solidão através de mais comunhão, não há
outro caminho buscá-la por orações sinceras. Se ele, como profundo conhecedor
dos corações e da hipocrisia humana não desperdiçava seu tempo anotando
defeitos, nem murmurando das pessoas, pois este comportamento mesquinho é
maligno. O diabo quando nos vê, só enxerga coisa ruim, mas Jesus não é assim:
Ele vê com olhos compassivos e ainda que a pessoa só tenha uma virtude,
é sobre esta virtude que Ele foca e nos faz saber.
O "mar" está revolto por causa da fúria do vento? Quem sabe a solução
não esteja em abandonar o barco, mas em trazer Jesus para dentro dele?
...Ou para dentro do seu coração!
Pastor gera polêmica por 'odiar Barack Obama', criticar Nicolas Cage e pedir execução de gays
O pastor também criticou a crença de outros cristãos famosos como Mel Gibson e Justin Bieber.
Pastor da Igreja Batista Palavra da Fé de Tempe, Arizona (EUA), Steven Anderson tem causado bastante polêmica com seus discursos voltados a acusar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pedir pela execução de homossexuais e criticar o ator Nicolas Cage.
- (Foto:Divulgação)
As controvérsias em torno do pastor Anderson começaram depois de um de seus sermões, quando em 2009 ele faz questão de revelar que "odeia Barack Obama" e que reza por sua morte, ao crer que o presidente americano transformou os EUA em uma nação afundada em perversidade, de acordo com o site Examiner.
Para completar, o pastor tem sido acusado de ser homofóbico extremista, ao acreditar que a justiça americana deveria aplicar uma sanção para punir as pessoas que se assumem como homossexuais com a pena de morte, sob argumentos prescritos na Bíblia, segundo ele.
Segundo o pastor, o filme distorce os ensinamentos das passagens bíblicas do Apocalipse, acrescentando que Nicolas está em uma fase decadente de sua carreira, se fazendo passar por um cristão liberal que na verdade não crê na Bíblia.Agora, em um novo discurso polêmico, Steven Anderson resolveu atacar o ator Nicolas Cage, por conta de sua participação no remake do filme cristão Deixados para Trás (Left Behind), que tem o final dos tempos como tema central, quando os cristãos serão levados para os céus em um período de longo julgamento sob a Terra.
Para o Pr. Anderson, é necessário maior vigilância sobre "falsas doutrinas" e que as igrejas não devem permitir que qualquer um venha pregar em nome de Deus, impedindo que pessoas sejam "colocadas aleatoriamente atrás do púlpito".
Mulher é ordenada padre nos Estados Unidos
A ex-freira carmelita Rosemarie Smead, de 70 anos, foi ordenada como sacerdote no último sábado na cidade de Louisville, no Kentucky, Estados Unidos. Ela é uma das 150 mulheres de um grupo dissidente da igreja Católica Apostólica Romana que não quer esperar a igreja permitir a ordenação de mulheres.
- (Foto: Reuters/John Sommes II)
Em entrevista à Reuters antes da cerimônia de ordenação, Rosemarie afirmou que não está preocupada se será excomungada ou não. Para ela, os bispos da era medieval controlavam as pessoas para manter as vozes das mulheres em silêncio. “Estou muito além de deixar os homens octogenários a nos dizerem como deveremos viver nossas vidas”, disse ela.
O arcebispo de Louisville Joseph E. Kurtz reiterou a afirmação do último papa Bento XVIsobre a proibição da ordenação de mulheres e chamou a cerimônia de “ordenação simulada”.
“A simulação de um sacramento carrega sérias sanções penais na lei da igreja e os católicos não deveriam apoiar ou participar [da cerimônia]”, afirmou o religioso.
A igreja Católica condena o sacerdócio de mulheres por afirmar que Jesus Cristo apenas ordenou homens como seus apóstolos e que não irá tolerar a desobediência de clérigos a respeito de ensinamentos fundamentais da igreja.
Por outro lado, os defensores do sacerdócio feminino afirmam que Maria Madalena foi discípula de Jesus e que na igreja primitiva havia mulheres ocupando lugares de sacerdotes, diáconos e bispos.
Christianpost.
Cinco coisas que existem no inferno e faltam na igreja
Fabio Scofield
Em Lucas cap-16:19-31:
“A parábola do rico e Lázaro”
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro, no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão, mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e os profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
A parábola é muito simples e nos mostrar o contraste de duas existências, a vida de dois homens, vivida no mesmo espaço de tempo, porém em ambientes e condições completamente distintas. Um muito rico e abastado e outro em completa miséria e ainda leproso. Um se fartava com os seus bens, enquanto o outro, desejando saciar a sua fome, desejava um pouco dos restos da mesa do rico, onde o seu único refrigério era os cães, que lambiam as suas chagas.
Mas, o que eu quero abordar, nesta oportunidade, não são as vidas destes dois homens, mas o pos morte. Quero chamar a sua atenção, para cinco comportamentos, aqui vistos no inferno; mas que gostaríamos de vivenciar mais na igreja, no coração dos nossos irmãos:
1º - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
O olhar dos frequentadores da igreja de hoje não estão na vertical, mas na horizontal, pois só buscam as coisas terrenas. A bíblia diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Cl-3:1-3).
Devemos olhar mais para as coisas do Alto.
2º - No inferno alguém teve sede de refrigério, certamente se tivesse ouvido a palavra de Deus, não estaria nesta situação. Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Am-8:11)
Quanta falta de de sede pela Palavra vemos na igreja de hoje, mas inferno haverá sede.
3º - No inferno alguém, ainda que de forma tardia, teve espírito evangélistico, querendo dar um testemunho, não de salvação, mas querendo evitar, que os seus irmãos, se perdessem como ele. Hoje nas igrejas, os testemunhos, não são de salvação, mas sim de bênçãos materiais.
4º - No inferno alguém, não quer apenas enterrar os seus mortos, mas evitar que eles morram, pregando para que eles se arrependam. Na igreja, poucos são os que se importam com os seus parentes não salvos, tão pouco fazem grande esforço para levar-lhes a Palavra ou oram por seu arrependimento.
5º -No inferno ainda há arrependimento. (Não é tudo, que nos precisamos encontrar na igreja?). No inferno ainda se tem sede de refrigério. No inferno se deseja evangelizar. No inferno ainda se da um bom testemunho. No inferno, se compadece dos perdidos.
Mas, o que eu quero abordar, nesta oportunidade, não são as vidas destes dois homens, mas o pos morte. Quero chamar a sua atenção, para cinco comportamentos, aqui vistos no inferno; mas que gostaríamos de vivenciar mais na igreja, no coração dos nossos irmãos:
1º - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
O olhar dos frequentadores da igreja de hoje não estão na vertical, mas na horizontal, pois só buscam as coisas terrenas. A bíblia diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Cl-3:1-3).
Devemos olhar mais para as coisas do Alto.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
2º - No inferno alguém teve sede de refrigério, certamente se tivesse ouvido a palavra de Deus, não estaria nesta situação. Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Am-8:11)
Quanta falta de de sede pela Palavra vemos na igreja de hoje, mas inferno haverá sede.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.
3º - No inferno alguém, ainda que de forma tardia, teve espírito evangélistico, querendo dar um testemunho, não de salvação, mas querendo evitar, que os seus irmãos, se perdessem como ele. Hoje nas igrejas, os testemunhos, não são de salvação, mas sim de bênçãos materiais.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. “Notem bem que Jesus ao chamar um jovem para segui-lo; o jovem disse: Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lc-9:59,60).
4º - No inferno alguém, não quer apenas enterrar os seus mortos, mas evitar que eles morram, pregando para que eles se arrependam. Na igreja, poucos são os que se importam com os seus parentes não salvos, tão pouco fazem grande esforço para levar-lhes a Palavra ou oram por seu arrependimento.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouve a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
5º -No inferno ainda há arrependimento. (Não é tudo, que nos precisamos encontrar na igreja?). No inferno ainda se tem sede de refrigério. No inferno se deseja evangelizar. No inferno ainda se da um bom testemunho. No inferno, se compadece dos perdidos.
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