A edição de O Jornal Batista desta semana apresenta o trabalho missionário realizado por diversas Igrejas Batistas do país no período do feriado de Carnaval; confira!
Em Cristo,
Sócrates Oliveira de Souza Diretor Executivo Convenção Batista Brasileira www.batistas.com
Desconhecimento ou mal entendidos sobre religiões é um problema que afecta o mundo inteiro e tem estado na origem de vários conflitos nos últimos anos.
Harvard, uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos, quer diminuir estes problemas e decidiu, com o apoio de Diane Moore, directora do Religious Literacy Project da HarvardDivinity School e outros cinco professores,criar um curso online e de acesso gratuito para promover uma maior compreensão sobre as várias religiões existentes.
O curso é composto por seis disciplinas diferentes, leccionadas por um período de quatro semanas.Moore é a professora da cadeira “Alfabetização religiosa: Tradições eEscrituras” que começa já no próximo mês. As restantes cinco disciplinas vão abordar crenças mais específicas como cristianismo, budismo, islamismo, hinduísmo e judaísmo.
Os alunos vão ter a oportunidade de conhecer a história de cada religião e dos textos religiosos, muitas vezes considerados como “sagrados”.
As aulas vão ser transmitidas através de uma plataforma online denominada EDX, desenvolvida, em 2012, pela universidade em parceria com o Institutode Tecnologia deMassachusett.
Para Diana Moore, com este projecto prentende-se chegar a um entendimento que as religiões e suas tradições são bastante “diversificadas” e em “constante evolução” , desempenhando papeis “complexos” na vida das pessoas.
Estima-se que cerca de 50 mil pessoas se inscrevam no curso. Apesar de ser, maioritariamente, dedicado a educadores e membros de comunidades religiosas, o projeto encontra-se aberto a toda a comunidade.
“E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição…”. Você acabou de ler uma crítica pós-moderna feita por Cristo à religião do seu tempo. O pós-modernismo é um semeador de desconfiança. O cristianismo, muito mais.
A pergunta: “para quem você está trabalhando?” é feita pela fé cristã a todos os homens. O cristianismo parte do pressuposto de que somos viciados em nós mesmos. Trabalhamos para nós e para o que nos serve. Não há nada na vida que mais ansiemos do que a nossa felicidade pessoal. Para tal, matamos quem estiver na frente. Seja o homem, seja a verdade, seja o próprio Deus.
Aquele que se aproxima da Bíblia não está imune ao egoísmo que distorce os fatos. Qual princípio hermenêutico pode garantir uma honesta interpretação das Escrituras? Tão importante quanto conhecer a hermenêutica sagrada é conhecer os resultados que se seguem à aplicação das regras de interpretação da Bíblia. Responda:
1. Sua interpretação das Escrituras o faz ver com assombro e encanto o ser e os atributos de Deus?
2. Sua interpretação das Escrituras o faz depender -para a sua salvação- mais de Cristo do que do seu desempenho moral?
3. Sua interpretação das Escrituras o faz tornar-se imune àquele conceito de graça que conduz o homem a ser muito mau porque Deus é muito bom?
4. Sua interpretação das Escrituras o faz ver contrariados seus interesses pessoais?
5. Sua interpretação das Escrituras o faz aumentar a estima pelos seres humanos?
6. Sua interpretação das Escrituras o faz dar razão a quem você não gosta?
7. Sua interpretação das Escrituras o faz ter compaixão pelo que sofre?
8. Sua interpretação das Escrituras o faz não baratear a graça?
9. Sua interpretação das Escrituras o faz crer que realmente sem santificação ninguém verá a Deus?
10. Sua interpretação das Escrituras o faz ansiar pela salvação dos que não conhecem a Cristo?
11. Sua interpretação das Escrituras o faz relativizar algumas das crenças da sua ideologia política?
12. Sua interpretação das Escrituras o faz amar a igreja de Cristo?
13. Sua interpretação das Escrituras o faz se relacionar com um Deus doce e amável?
14. Sua interpretação das Escrituras o faz amar sua família?
15. Sua interpretação das Escrituras o faz aguardar a redenção final do universo?
16. Sua interpretação das Escrituras o faz crer num Deus que é rei que reina sobre o cosmos?
17. Sua interpretação das Escrituras o faz crer no cuidado providencial de um Deus que não permite que pardal caia do céu à revelia da vontade do seu Criador?
18. Sua interpretação das Escrituras o faz aumentar em amor pelas próprias Escrituras?
19. Sua interpretação das Escrituras o faz perceber harmonia entre suas ideias e o que o Espírito Santo falou com os cristãos nesses 2.000 anos de história do cristianismo?
20. Sua interpretação das Escrituras o faz buscar todos os dias a reforma da sua teologia?
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” (Filipenses 4.6)
A ansiedade é um dos males mais presentes do nosso tempo. Talvez seja um dos males mais presentes em toda história humana. Paulo já tratava dela no primeiro século e o próprio Jesus ocupou-se da ansiedade humana. Ela é mais que um distúrbio emocional. Pode ser também um sintoma espiritual.
Sintoma de que ainda não aprendemos a viver como Jesus nos orientou: confiem em Deus, pois vocês são amados por Ele; vejam como Ele cuida dos pássaros e dos lírios! E vocês valem muito mais que eles para Deus! “Busquem então o Reino em primeiro lugar e tudo mais vocês terão no seu devido tempo” (Mt 6.25-33).
As pessoas naquele tempo já sofriam ansiedade porque ela habita a alma humana desde que nos iludimos, pensando que poderíamos dar contar de nossa vida sem Deus. Desde que nos iludimos, achando que saberíamos o que é mais importante e acabamos invertendo os valores da vida.
O estilo de vida cristão não combina com ansiedade, porque ele pressupõe que Deus está reorientando nossa vida! E se está, significa que estamos aprendendo a colocar a vida em ordem, começando em nosso mundo interior. Mas a ansiedade é persistente! E nossa falta de cuidado coopera com ela, para que nos domine.
Deixamos de fazer o que devemos e a ansiedade encontra espaço em nós. Esquecemos de buscar a Deus, ficamos ansiosos quando estamos diante do que não podemos controlar. Reinhold Niebuhr, teólogo americano, propôs a seguinte oração que ficou conhecida como a Oração da Serenidade: “Concedei-nos Senhor, serenidade necessária, para aceitar as coisas que não podemos modificar coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras.” A ansiedade não é o que Deus quer para nós. Como cristãos podemos viver livres dela.
Podemos enfrentar a ansiedade e nos prevenir contra ela por meio da oração. Ela é uma das formas que temos para estar em comunhão com Deus e desfrutar Sua presença. Jesus orou de forma constante e dedicada.
Quem pensamos ser para viver esquecidos de orar? Por que achamos que temos motivos que justificam nosso descuido com a oração? Devemos ouvir e seguir a orientação do apóstolo: levem suas suplicas a Deus e sejam gratos! Em Deus encontraremos sabedoria para que tenhamos atitudes apropriadas diante da vida! É assim que aprenderemos a descansar. Faremos o que nos cabe e, para tudo mais, estaremos certos de que é bastante para nós a Sua graça. Ele cuidará de nós! Chega de ansiedade!
O Papa Francisco e o Patriarca Kirill se encontraram em Cuba nesta sexta-feira, 12 de fevereiro. Este encontro entre os chefes da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa Russa é histórico e repleto de significados.
Depois de séculos de distanciamento, as maiores autoridades desses dois ramos do cristianismo dão novo passo para a aproximação e aperfeiçoamento institucional. O Papa Francisco e o Patriarca Kirill elegeram Cuba para sediar este encontro histórico. Mais que por razões logísticas – vale mencionar que Kirill estará na ilha em visita oficial e Francisco aproveitará a circunstância para fazer escala de passagem ao México, onde cumprirá agenda oficial – a escolha de Cuba tem uma simbologia especial.
Apesar da diminuta dimensão territorial e econômica, Cuba exerceu uma influência geopolítica impressionante sobre as políticas externas da antiga URSS e dos EUA no longo período da Guerra Fria; e continua exercendo ainda hoje. O que este pequenino país fez ou disse sempre foi levado em conta não só pelas principais potências, como também pelo conjunto das nações do globo.
Agora, neste mundo de intolerância, islamofobia, guerras, preconceitos religiosos e ideológicos e crise de valores, Cuba parece ocupar o lugar de quem pode exercer uma importante influência “geo-religiosa”, e se afigura como uma ponte tangível para um mundo de paz, compreensão e diálogo.
Para analisar este encontro histórico e avaliar os significados que a humanidade dele poderá se beneficiar no futuro, a Carta Maior entrevistou em La Habana o Reverendo Joel Ortega Dopigo, Presidente do Conselho de Igrejas de Cuba, instituição que integra o Conselho Mundial de Igrejas.
CM: Reverendo, o que significa esse encontro histórico entre o Chefe da Igreja Católica e o Chefe da Igreja Ortodoxa Russa?
Joel Dopigo: O primeiro e mais importante significado é que são duas tradições do cristianismo de uma história e uma cultura muito grande que se remonta desde o início do cristianismo, e que em algum momento houve uma separação. No meu entendimento essa aproximação é uma questão de doutrina, mas também cultural, histórica e social. Isso tem um significado grande, por toda história de séculos destes dois ramos do cristianismo.
É importante mencionar que a Igreja Ortodoxa Russa faz parte do Conselho Mundial de Igrejas, que tem sido uma instituição que tem trabalhado por muitos anos em diálogo sobre a unidade com o Vaticano.
Enfim, não é todo o dia que há um encontro entre duas figuras que representam um setor amplo do cristianismo.
Em segundo lugar, é um encontro que vejo sobretudo como uma mirada ao futuro. Esse encontro ocorre no presente, porém seu impacto não é tanto hoje como será no futuro. Para mim, é um sinal de esperança, que mostra que há um interesse na aproximação, no diálogo e na paz.
Em terceiro lugar, tem um significado de extraordinário valor. um encontro no Aeroporto José Martí é extraordinário. José Martí não é apenas um cubano; José Martí é universal, e teve um pensamento teológico profundo. Inclusive há um artigo dele onde ele diz que “há outro Deus, que não é um Deus que nos divide em grupos de cristãos e não-cristãos, mas de um Deus que nos reúne a todos”.
Por isso, creio que este encontro no aeroporto que leva o nome de José Martí tem em si mesmo uma grande simbologia: não se está reunindo no aeroporto JFK, Charles de Gaulle, de Moscou ou de Roma, mas sim no Aeroporto José Martí.
Martí falava também que cuba era a chave do Golfo entre as duas Américas. Por isso, tem uma carga de simbolismo neste encontro.
Eu diria que Cuba é o ultimo baluarte da Guerra Fria; é um país que continua bloqueado apesar do restabelecimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos. De certa maneira, Cuba demonstra que não se pode bloquear a religião.
Por isso, entendo que este encontro tem a capacidade de olhar o futuro, porque o futuro do planeta e da humanidade tem de ser de paz.
Sabemos de toda a situação que envolve o Islã, os conflitos de guerra e toda uma realidade preocupante, e por isso esse encontro é tão valioso para contribuir para a aproximação e para a paz.
A CELAC declarou a América Latina como zona de paz. Em Cuba está ocorrendo o esforço de paz entre o governo da Colômbia e a Guerrilha. Vimos Raul Castro apertando as mãos do Presidente Santos e de Rodrigo Londoño, representante da guerrilha, antes disso vimos Raul Castro apertando as mãos de Obama, e agora as mãos de Francisco e Kirill que se apertam. Ou seja, são mãos que se somam em direção a um futuro melhor e de paz, que é o que a humanidade necessita; de um mundo em que não seja necessário oferecer a outra face, porque deve ser um mundo tolerante e de respeito, em que se aceita a diversidade e que somos diferentes. Em síntese, um mundo em que caibam todos.
Finalmente, é provável que neste encontro temas particulares sejam tratados, sobre a relação entre o Vaticano e Moscou.
CM: Qual a contribuição deste encontro para se superar uma realidade de intolerância, ódio crescente, guerras, racismo e ataques a migrantes com fundo religioso, onde a islamofobia é um componente essencial.
Joel Dopigo: Devemos felicitar o Papa Francisco e o Patriarca Kirill pelo gesto, que é um gesto que a humanidade necessita. Se duas tendências do cristianismo que durante séculos estiveram de certa maneira separadas conseguem este passo, eles demonstram que é possível um esforço real não só religioso, mas também um esforço político e econômico, porque no econômico se deve revisar o papel que a indústria bélica e os negócios mundiais de armamento têm na economia que se reforça através das guerras.
É uma cadeia de conflitos que essa situação gera, porque com a guerra vêm as migrações, e com elas os preconceitos e a intolerância, que gera mais intolerância.
E é também uma guerra midiática, que alimenta esta situação. Outro dia o noticiário de Miami fez alarde pelo fato de um prefeito de uma cidade do Estado da Flórida ser muçulmano, e então foi criado todo um pânico. Há muita responsabilidade dos meios de comunicação. Os meios massivos de comunicação manipulam as pessoas e muitas vezes criam conflitos entre o Ocidente e o Oriente, entre as culturas diferentes. É uma guerra midiática também.
Existe muita imprensa irresponsável. Quem diz a verdade? E qual é a verdade? Porque às vezes nem os muçulmanos são tão terroristas e os cristãos somos tão santos. Não é essa a questão. Por isso o encontro está nesta linha de impactar a opinião pública e também despertar a imprensa que é responsável por muitas das coisas que estão ocorrendo.
Então, o que fazem Kirill e o Papa tem um impacto midiático grande, e creio que foi pensado estrategicamente para ter um grande impacto; estão buscando um impacto na opinião pública, chamar a atenção das Nações Unidas, das organizações globais, para que tomem posições sobre esses assuntos que, muitas vezes deixamos o governo norte-americano decidir se quer bombardear ou se não quer bombardear, se quer entrar numa guerra ou se não quer entrar numa guerra.
CM: Por que este encontro ocorre precisamente aqui, nesta pequeníssima ilha de Cuba, e não em outra qualquer parte deste imenso mundo?
Joel Dopigo: Vou falar como cubano que ama Cuba. Cuba têm mostrado ao mundo que mesmo nas condições mais adversas e realidades complexas se pode seguir adiante. Cuba tem travado batalhas e enfrentado situações que muitos poucos países ou povos têm experimentado.
Creio que aí tem uma mensagem. Está em um lugar onde o bloqueio por um lado, os russos, os mísseis, a solidariedade em Angola acontecereram. Cuba, em certa maneira, pode ser uma esperança para o mundo, de que se pode desenvolver uma sociedade onde há valores sociais, onde há educação gratuita, atenção médica. Uma alternativa. Nem o socialismo nem o capitalismo; uma ilha do Caribe onde se pode desenvolver seu próprio projeto. Cuba é um lugar onde temos muçulmanos, temos judeus, cristãos, igreja protestante ortodoxa, católica. Tem comunistas, e nos entendemos todos.
Cuba tem podido - com muitos erros, é verdade -, construir uma sociedade onde há tolerância; onde há negros, brancos. A questão racial tem sua dificuldade como em toda a parte, porém se há logrado um nível de paz aqui.
Também se pode pensar que ambas Igrejas – Ortodoxa e Católica – estão pensando em sua missão na América Latina, em sua mensagem para a América Latina. E de onde é melhor uma mensagem que toda a América Latina receba bem? Penso que é em Cuba.
Creio que é uma mensagem evangélica, evangelística, num momento de ascenso do movimento pentecostal, de todas essas igrejas todas, como no Brasil, vocês bem sabem, e por isso o encontro é uma expressão de presença na região. Cuba é um lugar neutro.
CM: Uma última pergunta: qual o estágio da relação entre Igreja, Religião e Estado em Cuba hoje?
Joel Dopigo: Cuba é um país aberto, que constrói seu próprio caminho. Eu posso dizer que estamos no melhor momento. Não se pode dizer que tudo é perfeito e que tudo está bem, nunca seria entre Igreja e Estado e Estado e Igreja. Sempre se deve ter elementos de tensão, dinâmicas, para melhorar ambos.
Não há um Estado perfeito e nenhuma Igreja perfeita; tem de partir deste princípio. Estamos num momento de diálogo. Uma vontade importante do Estado cubano é o equilíbrio e a equidade entre todas as religiões. Em Cuba são oito as religiões, espiritualidades, muçulmanos, judeus, cristãos de todos seus ramos; estão as religiões de origem africana, o espiritismo entre outras. E se trata de ter um diálogo e uma atenção respeitando as características de cada qual, assim como a história e a cultura, porque cada uma representa uma riqueza para a Nação.
Então creio que há esta vontade do Estado, que não seria fácil para um Estado ter esse espírito de liberdade religiosa ampla como temos em Cuba.
Tem havido de parte do Estado um reconhecimento do papel da Igreja e da religião na construção deste momento do país.
Há uma vontade do Estado e da liderança da Revolução de que a Igreja e a religião joguem o papel que lhes corresponde neste momento. E creio que tanto Kirill quanto o Papa Francisco conhecem, porque eles têm suas contrapartes aqui, que conhecem a liderança do país, e têm informação de que há esse ambiente, esse espírito.
A manifestação foi idealizada pela Federação das Igrejas Pentecostais do distrito de Tirunelveli, no estado de Tamil Nadu.
Manifestantes denunciaram que estavam sendo alvo de fundamentalistas hindus, de acordo com jornal The Hindu. Eles enfatizaram que nunca se envolveram em atividades anti-sociais e tinham o direito constitucional de pregar sua fé.
“Embora estejamos sendo alvo, nós nunca retaliamos ou fizemos qualquer coisa que pudesse prejudicar a tranquilidade da sociedade, porque o cristianismo fala sobre amor, compaixão e fraternidade. Sem desrespeitar os limites e usurpar os direitos religiosos dos outros, estamos seguindo e praticando a nossa religião”, disse um dos evangélicos.
Um relatório do Catholic Secular Forum revelou que o estado de Tamil Nadu teve o segundo maior número de incidentes anti-cristãos da Índia no ano passado, atrás somente do estado de Madhya Pradesh.
A ideologia fundamentalista hindu ‘Hindutva’ é respeitada pelos partidos BJP e Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), cujo apoio ajudou a impulsionar o primeiro-ministro Narendra Modi ao poder.
“Foi crucificado, morto e sepultado”. O que Jesus fez para nos salvar do pecado??? Por que Cristo tinha que morrer naquela CRUZ???
PARA PAGAR A PENALIDADE DOS NOSSOS PECADOS.
Em Romanos 3.23 diz: “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. O pecado trouxe a condenação a todos os seres humanos. E o pecado não poderia ficar sem castigo. Deus escolheu o seu próprio Filho, por amor, para realizar o pagamento desta dívida com Ele.
Em I Pedro 3.18 vemos: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”
PARA SUBSTITUIR OS HOMENS.
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira[...] Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.Romanos 5.8 e 18. Ele não apenas substituiu Barrabás, o salteador que foi solto no dia em que Ele foi crucificado, mas substituiu a mim e a você também.
PARA SATISFAZER A JUSTIÇA DE DEUS.
Romanos 3.24 a 26 diz: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus”.As expressões “justo” e “justificador” mostram que, ao perdoar o homem, Deus não deixou de ser justo, mas foi justificador para o homem, através do seu Filho. A palavra justificado (nós) significa sermos declarados justos perante o Pai.
PARA NOS LIVRAR DA MORTE E NOS DAR SALVAÇÃO.Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Romanos 10.8 a 13.
COM ISTO, TODOS AQUELES QUE CRÊEM EM JESUS E O DECLARAM COMO SENHOR E SALVADOR SÃO ABENÇOADOS COM:
PERDÃO – 1 João 1.7 diz: “... e o sangue de Jesus, o seu filho, nos purifica de todo pecado.” Em 1 João 1.8 a 10, lemos: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
RECONCILIAÇÃO – Lemos em II Coríntios 5.19: “Pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação”, somos, novamente, “amigo de Deus”.
LIBERTAÇÃO – João 8.32 – “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. João 8.36 “...Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Entenda a seguir porque católicos e ortodoxos se separaram e porque essa distância foi mantida até hoje entre as duas grandes ramificações do cristianismo.
A história da divisão
Em 330 d.C., o imperador Constantino decidiu fazer de Constantinopla a “nova Roma” e torná-la a capital do Império. Em 381, o bispo da cidade alegou um primado de honra logo abaixo do de Roma. O imperador Teodósio foi o último a governar um império unificado, com sede em Constantinopla. Depois de sua morte, o Império Romano se dividiu em Império do Oriente e Império do Ocidente. Com isso aumentaram as pretensões do bispo de Constantinopla, que no Concílio de Calcedônia, em 451, obteve a confirmação de seu posto de honra e uma jurisdição efetiva em várias dioceses, decisão adotada depois da saída dos legados romanos do Concílio e nunca reconhecida pelo papa.
Em Constantinopla, se desenvolveu pouco a pouco a convicção de que o bispo deveria ter sobre o Patriarcado uma autoridade absoluta, ainda que se devesse reconhecer, em nível honorífico, inferior ao bispo de Roma, que teria então uma autoridade absoluta sobre os territórios do Ocidente. Outros fatores contribuíram para a separação, como a diferença da cultura latina e da greco-oriental, a ênfase teológica distinta e a política dos imperadores do Oriente, que não viam com bons olhos que a Igreja de seu Império dependesse de uma autoridade estrangeira – o papa – o que os levava a apoiar as pretensões dos patriarcas.
Depois de um breve cisma entre 863 e 867, findado pelo patriarca Fócio de Constantinopla, o cisma definitivo se deu em 1054, com o patriarca Miguel Cerulário, que não rompeu relações com Roma, porque elas de fato já não existiam, mas fez fracassarem todas as tentativas de retomada de relações e voltou a abrir a polêmica contra os ritos e os usos latinos iniciada por Fócio. As Igrejas do Oriente, seguindo Constantinopla, deixaram de reconhecer o primado de jurisdição do papa.
As diferenças
O que hoje nós chamamos de Igreja ortodoxa – palavra que significa “doutrina correta” – é uma comunhão de quatorze Igrejas autocéfalas, isto é, autônomas, que professam a mesma fé e, com algumas diferenças culturais, celebram os mesmos ritos. Elas reconhecem no Patriarcado Ecumênico de Constantinopla um primado de cunho apenas honorífico, não tendo o patriarca de Constantinopla jurisdição sobre os demais patriarcados.
Há poucas diferenças doutrinais entre os católicos e os ortodoxos. Uma das mais expressivas, que catalisou o debate teológico na época do cisma de 1054, diz respeito ao Espírito Santo. Enquanto os ortodoxos dizem que ele procede apenas de Deus Pai, os católicos acreditam que ele proceda do Pai e do Filho. Ultimamente, porém, isso tem sido visto mais como uma diferença de ênfase teológica do que como uma diferença propriamente de dogma.
Embora não estejam em plena comunhão, a Igreja católica reconhece a validade dos sacramentos celebrados e a presença da legítima sucessão apostólica nas Igrejas ortodoxas. Além da questão central do primado de jurisdição do papa, as grandes diferenças entre os dois grupos se referem sobretudo a questões de calendário, normas disciplinares, usos e costumes culturais.
Proselitismo
Um dos problemas existentes entre a Igreja Católica e o Patriarcado de Moscou é a acusação de proselitismo que a Igreja russa dirige aos católicos, que usariam de atividades caritativas, como creches, com o fim de difundir a fé católica entre os ortodoxos. No começo do século XXI, as relações entre os católicos e os ortodoxos russos se dificultou. Em 2002, João Paulo II transformou as administrações apostólicas do território russo em dioceses, suscitando protestos oficiais da Igreja russa, incluindo a expulsão de um bispo e quatro padres católicos do país.
Tadeusz Kondrusiewicz, que foi arcebispo católico de Moscou, afirmava que a acusação era infundada: “Não queremos invadir o território de ninguém, não queremos roubar fiéis de ninguém. Aliás, afirmamos com vigor o princípio de que todo homem tem direito a escolher a sua própria fé. Mas se o Patriarcado de Moscou pode ter paróquias na Itália e em outros países da Europa, nas quais prestam serviços sacerdotes que em muitos casos quase nem falam russo, por que a Igreja católica não teria o direito de existir e atuar na Rússia?”, disse ele à imprensa religiosa na época da polêmica.
Contudo, o patriarca de então, Aleixo II, era muito explícito sobre essa questão: “Os documentos sobre o proselitismo católico, em seu núcleo fundamental, são o resultado de uma investigação escrupulosa e objetiva da situação real.” Na Rússia, os católicos são menos de 1% da população.
Outro fator de discordância é a situação da Igreja greco-católica ucraniana, de rito oriental e língua litúrgica ucraniana, que mantém a comunhão com Roma. É o chamado “uniatismo”: as Igrejas de rito oriental que aceitaram voltar à plena comunhão com o papa mantendo os próprios ritos, cultos e tradições e uma ampla autonomia eclesiástica. O uniatismo foi motivo de polêmica entre a ortodoxia e o catolicismo: para os ortodoxos, as Igrejas uniatas são um instrumento do proselitismo latino.
O caminho para a unidade
Até o século passado, não havia sido realizado nenhum encontro entre os líderes da Igreja católica e da ortodoxa. O primeiro encontro de um papa com um patriarca se deu em 1964, quando Paulo VI se reuniu em Jerusalém com o patriarca ecumênico de Constantinopla, Atenágoras. Naquela ocasião, ambos se retrataram das excomunhões que as Igrejas trocaram em 1054.
O diálogo entre católicos e ortodoxos se estreitou cada vez mais desde então. João Paulo II falava da necessidade de alcançar uma “comunhão afetiva”, antes de se chegar a uma “comunhão efetiva”. Bento XVI, por sua vez, visitou o patriarca ecumênico Bartolomeu na Turquia, em 2006, que retribuiu a visita em 2008, na festa de São Pedro e São Paulo, quando o papa e o patriarca dividiram a homilia e rezaram o credo juntos em grego. No mesmo ano, Bartolomeu participou do Sínodo dos Bispos no Vaticano.
Quando Francisco foi eleito, em 2013, Bartolomeu compareceu à missa de inauguração do pontificado, o que nunca tinha acontecido desde o cisma. Em 2014, o papa e o patriarca repetiram o gesto de Paulo VI e Atenágoras em Jerusalém, celebrando os 60 anos do acontecimento. Logo depois, quando Francisco reuniu os presidentes de Israel e da Palestina para um momento de oração no Vaticano, Bartolomeu também marcou presença.
No ano passado, Francisco se mostrou disposto a alterar a data em que os católicos celebram a Páscoa para que a principal festa do cristianismo fosse celebrada simultaneamente por católicos e ortodoxos. Além disso, o ensinamento de Bartolomeu sobre o cuidado com o meio ambiente, tema que lhe é muito caro, mereceu toda uma seção da última encíclica de Francisco,Laudato Si’.
Um passo que ainda não havia sido dado era o encontro de um papa com o patriarca de Moscou. Era um evento aguardado há muito tempo, dada a importância da Igreja russa dentro da ortodoxia: é a maior e mais numerosa das Igrejas autocéfalas ortodoxas do mundo, com quase 150 milhões de fiéis. As tensões nas relações entre católicos e ortodoxos na Rússia impossibilitavam a realização de um encontro cordial. Pouco a pouco, as relações foram se estreitando, com o cada vez mais frequente encontro de delegações das duas Igrejas. O patriarca Kirill, como seu antecessor, também foi muito crítico em relação à Igreja católica, mas quando inaugurou o sínodo dos bispos da Igreja ortodoxa russa, em 2 de fevereiro de 2013, falou do “claro reconhecimento da necessidade de unir forças em defesa dos valores tradicionais cristãos e se contrapor a algumas ameaças da modernidade, como a secularização agressiva, que ameaça as bases morais da vida social e privada, a crise dos valores da família e a perseguição e discriminação dos cristãos no mundo”.
O Sínodo Pan-Ortodoxo
Em março de 2014, os primazes ortodoxos realizaram uma Sinaxe, nome que dão às suas reuniões, em Istambul. Naquela ocasião, decidiram convocar um Sínodo Pan-Ortodoxo, o “Santo e Grande Concílio da Igreja Ortodoxa”, que será realizado entre 16 e 27 do próximo mês de junho, sob a presidência do patriarca ecumênico Bartolomeu, com participação de delegações de todas as Igrejas ortodoxas autocéfalas.
O Sínodo estava inicialmente previsto para ser realizado em Istambul, mas devido a tensões internacionais entre a Turquia e a Rússia, que colocariam em risco a presença no encontro dos representantes do Patriarcado de Moscou, a sede foi transferida. Na última Sinaxe, ocorrida no mês passado em Chambésy, na Suíça, os primazes escolheram como nova sede Creta, ilha sob a jurisdição do patriarcado de Constantinopla, por oferecer condições logísticas mais favoráveis e por já ter abrigado conferências teológicas.
Talvez você nunca tenha ouvido falar da Fé Bahá’i, uma religião mundial independente que tem suas próprias leis e escrituras sagradas que surgiram na antiga Pérsia, onde hoje é o Irã. Os primeiros ensinamentos surgiram no ano de 1844, fazendo com que a Bahá’i seja uma religião essencialmente moderna.
Esse modernismo, obviamente, reflete nos principais pontos da religião: ela não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio. Toda a liberdade faz com que muitos a procurem. Estima-se que em todo o mundo sejam 6 milhões de adeptos. Isso torna a Bahá’i, segundo a Enciclopédia Britânica, a segunda religião mais difundida no mundo, sendo superada apenas pelo Cristianismo.
Estes seis milhões de usuários estão espalhados em mais de 170 países, difundindo para cada vez mais pessoas os principais ensinamentos desta religião. Abaixo, um apanhado geral de tudo que é destaque na Bahá’i.
Bahá’u’lláh (originalmente Mirzá Husayn Ali), Fundador da Bahá’i.
A origem da Fé Bahá’i
A Bahá’i foi fundada por Bahá’u’lláh, título dado a Mirzá Husayn Ali, que viveu entre 1817 e 1892. Na história da religião, este fundador é tido pelos bahá’is como o mais recente na linha dos Mensageiros Divinos, e esta linha se estende por um longo passado, que inclui nomes como Abraão, Moisés, Buda, Krishna, Zoroastro, Cristo, Muhammad e O Báb.
A principal ideia da Bahá’i foca em uma humanidade global. Para isso, segundo seus seguidores, a mensagem de Bahá’u’lláh foca em um mundo que caminha para a unificação. Para o fundador, Deus colocou forças históricas em movimento, e tais forças estão rompendo as tradicionais barreiras de raça, credo, classe e nacionalidade.
Este rompimento é a força que impulsionará esta unificação da humanidade, e cabe a cada um aceitar esta mudança, agindo ainda como fonte de ajuda para que a unificação se conclua. Deste modo, os ensinamentos da Bahá’i experimentam o encorajamento da população, para que todos façam parte do processo e criem a chamada família global, tendo a mãe Terra como seu grande lar.
Os principais ensinamentos
cada seguidor é chamado de bahá’i, referenciando sempre o fundador da religião. Estes bahá’is seguem a crença na unicidade de Deus e na igualdade entre todos os membros da família humana. Eles seguem também alguns ensinamentos que têm esta mesma igualdade como norte principal. Veja um breve resumo deles abaixo:
A unidade da humanidade:
Como fomos criados pelo mesmo Deus, um único Deus, todos fazemos parte do mesmo mundo, e por isso somos indivíduos únicos. No final das contas, fazemos parte da mesma família humana.
A igualdade entre mulheres e homens:
A família humana caminha junta pela igualdade entre homens e mulheres, e os humanos só atingirão seu pleno potencial quando passos concretos que garantam o avanço das mulheres forem dados.
A eliminação dos preconceitos:
Todo o preconceito, seja ele qual for, de raça, credo, gênero ou situação econômica, é maléfico e precisa ser superado.
A origem das religiões:
Todas as religiões que apareceram e ainda existem são instrumentos de propagação dos ensinamentos divinos, mostando que Deus revelou-se por meio de sucessivos Manifestantes Divinos, com o único propósito de guiar e educar a humanidade.
A unidade da família:
A saúde e unidade da sociedade estão diretamente ligadas e dependem da saúde e unidade da família.
O potencial de cada ser humano:
Crianças, jovens e adultos precisam ter a oportunidade de desenvolver seu pleno potencial.
O serviço à humanidade:
Os talentos e as capacidades de cada ser humano devem ser usados em benefício da sociedade global.
A vida após a morte:
A realidade material é apenas um estágio no processo evolutivo, que continua após deixarmos nosso corpo físico.
A oração como parte fundamental da vida
O ato de orar nos conecta com o sagrado e a religiosidade, fazendo com que cada um conheça a si e ao próximo cada vez mais.
Jardim Bahá’i em Israel, no local onde Bahá’u’lláh foi sepultado.
Os textos sagrados
Chamados de Revelação de Bahá’u’lláh, os livros com textos sagrados compreendem centenas de volumes e algumas epístolas que versam sobre todos os assuntos da humanidade. É a primeira vez na história que os materiais escritos ainda existem, tendo sido escritos pelo próprio Bahá’u’lláh.
Alguns textos foram transcritos pelos seus seguidores, mas tudo passou depois pela sua própria aprovação, legitimizando assim o que ele quis dizer ou passar adiante.
Os Escritos Sagrados da Fé Bahá’i foram criados originalmente em Persa ou Árabe por conta da localização em que a religião surgiu. Quando Bahá’u’lláh desenvolveu os textos, ele ainda determinou que seu neto mais velho como único tradutor dos textos. Os artigos foram traduzidos principalmente para o Inglês, língua base hoje em dia para os ensinamentos da Bahá’i.
Em inglês, a explicação do símbolo da imagem acima.
O desenvolvimento espiritual
Os preceitos desta religião levam a sério o desenvolvimento espiritual, principalmente neste século, onde grande parte dos seres humanso tem sofrido com problemas relacionados à estabilidade emocional e psicológica, o que dificulta o enfrentamento de dificuldades e incertezas presentes na vida moderna.
Se não dá para fugir dos problemas, que possamos pelo menos amenizar seus desdobramentos, aumentando assim a felicidade individual, que refletirá na felicidade coletiva.
O site oficial da Bahá’i possui um curso online de desenvolvimento espiritual, além de dicas e informações para aqueles que querem ser bahá’is e/ou procuram alguns dos diversos cursos presenciais que a religião oferece, em diversos locais do país. Para saber mais, basta clicar aqui.
Templo Bahá’i em Chicago, nos Estados Unidos.
O Bahá’i no Brasil
Por mais que muita gente nunca tenha ouvido falar da religião, ela está presente no Brasil desde 1921. Hoje são mais de 65 mil indivíduos, pertencentes a todas as raças e classes sociais imagináveis, que buscam a mesma coisa: a unidade humana. Estas pessoas continuam, ano após ano, sua busca pela construção de uma sociedade em constante evolução.
A presença em solo brasileiro compreende hoje mais de 1300 municípios, que recebem inúmeras atividades voltadas para o desenvolvimento local, todas elas gratuitas e abertas para qualquer um. São diversas reuniões focadas em oração e meditação; alguns círculos de estudo; aulas de educação espiritual para crianças; além de grupos focados em pré-jovens.
A Bahá’i procura sempre deixar clara a sua identidade global e os preceitos da humanidade cada vez mais coletiva. É uma tendência que muitos veem para o futuro, e a própria religião se mostra com traços modernos, sem extremismos e com respeito a todas a classes, gêneros, raças e idades.
“A Terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos“: esta frase define bem os preceitos da Bahá’i, e pode ser encontrada em diversos locais no país, incluindo nos dois monumentos à Paz, um em Goiânia e outro no Rio de Janeiro. Ambos monumentos possuem formato piramidal, formando uma espécie de ampulheta. Dentro deles, porções de terra de mais de 115 países.
Monumento à Paz em Goiânia.
Tais porções encontram-se separadas individualmente e por cores, além de se encontrarem misturadas na base destas grandes ampulhetas. Os monumentos foram instalados em momentos importantes de cada cidade, e uma réplica deles está presente na sede das Organizações das Nações Unidas.