Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

domingo, 20 de julho de 2014

Como Evitar as Drogas

 princípios para pais e educadores: livro gratuito


O segundo livro digital (e-book) da série “Um Livro, Uma Causa” acaba de sair do forno. 

E é grátis. Trata-se do livro publicado pela Editora Ultimato em parceria com Eirene do Brasil, Drogas: Como Evitar — princípios para pais e educadores.

 A série “Um livro, Uma Causa”, iniciada com o lançamento de Teologia Bíblica da Criação, é um projeto da Editora Ultimato que celebra o conteúdo bíblico e os diferentes campos de ação ministerial e engajamento da igreja. 

Com o lançamento da série “Um Livro, Uma Causa”Ultimato coloca a disposição dos leitores um instrumento para a criação e o desenvolvimento de grupos de trabalho e reflexão, bem como divide com a igreja sua prática e vocação editorial, relacionadas a meio ambiente, criança em vulnerabilidade social, arte, presidiários, unidade da igreja, evangelização transparoquial, ação social, missão integral, entre outras.

 Acesse Drogas: Como Evitar, baixe o seu livro e espalhe essa boa notícia.

http://ultimato.com.br/

Fonte:http://cidadaniaevangelica.blogspot.com.br/2014/07/como-evitar-as-drogas-principios-para.html

Você tem noção do amor de Deus por ti? Não? Confira!

Você tem noção do amor de Deus por ti? Não? Confira:

SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.

Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.

Tu me cercaste por detrás e por diante, e puseste sobre mim a tua mão.

Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir.

Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?

Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.

Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite verá luz à roda de mim.

Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa; Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.

Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.

Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.

E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos!Quão grandes são as somas deles!

Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.

Ó Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue. Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão.

Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Odeio-os com ódio perfeito; tenho-os por inimigos.

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.

E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. (Salmos 139:1-24)

E pensar que somos como areia na praia, que ainda assim o Senhor nos formou em cada particularidade, que conhece a cada um de nós em especial. Quer motivo maior para louvor e gratidão a esse Pai?

Draw my life de Jesus





Esse vídeo foi enviado pela irmã Caroline bastos,e estou compartilhando com todos os amigos e irmãos do blog do servo,a minha irmanzinha é uma benção na área do louvor em nossa igreja a Batista central em Duque de caxias,é uma pessoa que mesmo antes de ter nascido já estava separada pelo Senhor para o seu louvor,canta muito essa menina e além disso está sempre ao dispor da obra de Deus,Carol é uma benção em nossas vidas!

terça-feira, 15 de julho de 2014

Livro de conto de fadas infantil retrata a vida de dois rapazes




Professor universitário americano publica conto de fadas com romance entre dois rapazes

Livro infantil narra a história de dois rapazes, com direito a casamento na igreja. Autor planeja tradução para o português

GLOBO

por EDUARDO VANINI


O reino mágico de Evergreen, a princesa Elena é sequestrada por uma bruxa. Em resposta, seu pai, o Rei Rufus, lança o desafio: quem salvar a beldade terá o direito de se casar com ela. Os jovens Gallant e Earnest resolvem, então, encarar a missão. E aí termina o caráter convencional da trama. Durante a busca, os dois homens se apaixonam e, no fim, acabam se casando com pompa na igreja.
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O conto de fadas contemporâneo é narrado no livro infantil "The princes and the treasure" (“Os príncipes e o tesouro”, em tradução literal), de Jeffrey A.Miles. Professor da Escola de Negócios da Universidade do Pacífico, na Califórnia (Estados Unidos), ele teve a ideia há cerca de dois anos, enquanto assistia a uma apresentação com um príncipe e uma princesa num parque de diversões.

- Ao ver os atores cantando e dançando, me perguntei: por que não existe príncipe gay e princesa lésbica? Por que o príncipe não pode se casar com outro belo príncipe? E por que não há uma donzela em apuros sendo resgatada por uma linda princesa? - relembra o professor, que é gay e era um ávido leitor de contos de fadas quando garoto. - Ao voltar para casa, resolvi criar a minha própria história.

SEM BEIJO NO FINAL

Totalmente ilustrado, o livro não tem o tradicional beijo no final. Mas os protagonistas ganham matrimônio celebrado por um vigário numa igreja medieval. O final é feliz. Apesar do ineditismo, o autor diz que o retorno tem sido positivo.

Segundo Jeffrey, casais heterossexuais contaram que a história os ajudou a conversar com os filhos sobre homossexualidade. Já pais gays afirmaram que a obra serviu de apoio para falar com as crianças a respeito de seus próprios companheiros.

- O livro possibilita uma ótima maneira de abordar o assunto. Escrevi a história para ser romântica, e não sexual. Os pais dizem que a narrativa é ideal para as crianças, e o livro está entre os favoritos de várias delas - comemora o autor.

Apesar da aceitação, o trabalho não ficou livre de críticas. Entidades cristãs radicais internet afora acusam o livro de promover “propaganda homossexual”.

Para Jeffrey, sua publicação avança no combate ao preconceito. Ele lembra o caso de um pai que disse ler o livro para seus filhos em meio aos outros contos de fadas, sem distinção.

- Se todo pai fizesse o mesmo, esta geração de crianças seria mais bem educada sobre a diversidade. A homofobia poderia ser extinta - cogita. - As crianças veem que o amor pode acontecer entre duas pessoas, independentemente do gênero. Estou espantado sobre como é fácil para elas compreender isso, ao passo que, para alguns adultos, ainda é tão difícil.

Lançado no primeiro semestre deste ano, o livro está à venda em 137 países. Uma continuação da história já está sendo escrita pelo autor e deve ser publicada em meados do ano que vem. Jeffery também trabalha na tradução da obra para outras línguas, inclusive para o português. No Brasil, por ora, é possível comprar as versões impressa e digital, em inglês, pela internet.

domingo, 13 de julho de 2014

Papa Francisco faz apelo pela paz no Oriente Médio


Um mês depois de receber no Vaticano os presidentes da Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, numa tentativa de encontrar o caminho da paz, o Papa Francisco veio a público neste domingo para externar preocupação com a situação, cada vez mais explosiva, do Oriente Médio.

O confronto se intensificou nos últimos dias com lançamento de foguetes por parte de grupos radicais palestinos em direção ao território israelense e de incursões militar de Israel bombardeando alvos civis na Faixa de Gaza.
ReproduçãoAntes de celebrar a missa, papa se emocionou ao encontrar imagem de Nossa Senhora AparecidaAntes de celebrar a missa, papa se emocionou ao encontrar imagem de Nossa Senhora Aparecida

Neste sábado, milhares de palestinos do norte da Faixa de Gaza fugiram de casas para abrigos  improvisados das Nações Unidas, após o exército israelense alertar os moradores sobre uma possível invasão terrestre. De acordo com as agências internacionais, as estradas de aceso à cidade de Beit Lahiya se encheram de carros, carroças e motos transportando famílias para um lugar seguro.

De acordo com autoridades de saúde de Gaza, o número de palestinos mortos já chega perto de 180 e mais de mil ficaram feridas. Dos mortos,  70% são civis, segundo a ONU. Nas redes sociais, ativistas postam fotos de crianças que teriam sido mortas por mísseis lançados pela aviação israelense.

Aos milhares de fiéis reunidos hoje na Praça de São Pedro, o Papa Francisco comentou o Evangelho de S. Mateus que mostra Jesus em pregação na margem do lago da Galileia. “Quando fala ao povo, Jesus utiliza muitas parábolas - uma linguagem compreensível a todos -, com imagens tiradas da natureza e das situações da vida quotidiana. E a primeira parábola serve de introdução a todas as outras, a parábola do semeador que lança a sua semente para todo o tipo de terreno”, lembrou ele.

Depois do Angelus, e a propósito do persistente e dramático conflito no Médio Oriente, o Papa lançou o seguinte apelo: "Dirijo a todos vós um premente apelo para que continueis a rezar com insistência pela paz na Terra Santa, à luz dos trágicos acontecimentos dos últimos dias. Ainda tenho na memória a viva recordação do encontro de 8 de Junho, com o Patriarca Bartolomeu, o presidente Peres e o presidente Abbas, com os quais invocamos o dom da paz e escutamos a chamada para quebrar o ciclo do ódio e da violência."

E o Papa acrescentou: "alguns poderiam pensar que esse encontro realizou-se em vão. Mas pelo contrário não, porque a oração nos ajuda a não nos deixarmos vencer pelo mal, nem a resignar-nos que a violência e o ódio levem a melhor contra o diálogo e a reconciliação. Exorto as partes interessadas e a todos aqueles que têm responsabilidades políticas em nível local e internacional, para não poupar a oração e algum esforço para pôr fim a todas as hostilidades e alcançar a paz desejada para o bem de todos.”

Religião pode evitar problemas de hoje, acredita a maioria dos adultos norte-americanos

Uma enquete recente do instituto Gallup apontou que a maioria da população adulta norte-americana acredita que a religião é a melhor resposta para os problemas que a humanidade vive hoje, enquanto o restante considera a religião como algo ultrapassado.

  • Bíblia
    (Foto: Stock.xchng)
    Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo.
Como contraponto, a parcela de americanos que acreditam que a religião é antiquada e obsoleta continua a aumentar desde a década de 2000. A faixa de insatisfeitos com a doutrina religiosa subiu de 19% nos anos 2000 para 30% na década atual.Mas apesar da visão otimista, a percentagem mostrada no estudo anda reflete um declínio a respeito da visão sobre a religião. Esta mesma parcela era maior, quando a pesquisa foi feita em outros anos. Na década de 1950, o índice era de 82%, e na década de 2000 já cai para 62%.
A maior preocupação com os números está relacionada ao desinteresse da faixa mais jovem de adultos que vivem nas grandes metrópoles, pendem para uma conduta politicamente liberal e são mais propensos a considerar a religião ultrapassada.

A simplicidade do Amor de Deus

A simplicidade do Amor de Deus

Deus ama o mundo inteiro

E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 

Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (Jo 3.14-18)

Primeiro, a universalidade desta passagem é clara pela expressão “para que todo aquele que” [uma só palavra, em grego], que é usada duas vezes no contexto. Se o termo “mundo” é usado para significar algo diferente que todo o mundo dos homens, o termo “para que todo aquele que” se torna sem sentido. Se “todo aquele que” não significa “todo aquele que”, então as palavras da Bíblia não têm significado certo e tudo é lançado à confusão.

Segundo, a universalidade do “mundo” nesta passagem é clara pela tipologia que é usada. A serpente de bronze que foi levantada por Moisés no deserto foi suficiente para a salvação de todos os judeus que foram picados pelas cobras, mas só aqueles que olharam para ela [a serpente de bronze] pela fé foram salvos. Da mesma forma, a salvação que Jesus comprou no Calvário é suficiente para salvar qualquer pecador, mas só aqueles que crêem são salvos.

Todo e qualquer (que queira) é convidado a vir – ”E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Ap 22:17 ACF)

Deus salvará todos que o invocarem – ”Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Rm 10.8-13)

Esta passagem diz que o Senhor está bem próximo de cada pecador. Em seus corações, [todos] os pecadores podem crer em Cristo. Eles podem confessar Cristo com suas bocas. Embora estejam totalmente sem justiça em si mesmos [ante Deus] e estejam totalmente mortos em suas transgressões e pecados, isto não significa que eles não possam crer no evangelho.

Todo e qualquer que crer em cristo (e, portanto, invocar seu nome) será salvo – “Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” (Jo 12.46). ”E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (At 2.21 ACF)

A Bíblia repetidamente diz que a salvação é para “todo aquele que”; portanto, um típico crente na Bíblia, mas que não é um teólogo, concluiria [a partir dessa multidão de versículos cristalinamente claros] que qualquer e todo pecador hoje é convidado a vir para Cristo e, pela graça de Deus, PODE vir para Cristo.

Jesus convidou todos que têm sede a vir e beber – “E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se QUALQUER UM tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.” (Jo 7.37-38 KJV).

Este é o mesmo tipo de convite que vimos em muitas outras passagens. É um convite a “qualquer um”. Jesus graciosamente convida todos os pecadores que reconhecem sua necessidade de salvação para virem a Ele para satisfazê-la. Além disso, o Espírito Santo veio ao mundo para mostrar aos homens sua necessidade de Cristo (Jo 16.8). O único requisito que Jesus exige é que tenham sede de águas vivas que só Deus pode prover e que venham só a Jesus para [receberem] aquela água e a nenhum outro. A Salvação está vinculada a beber da água. Que coisa tão simples!

Adaptado do artigo de David Cloud do site solascriptura-tt.org

Pesquisa analisa as religiões na prevenção da violência e recuperação de pessoas

Qual o papel da religião na prevenção da violência e na recuperação e reabilitação de pessoas envolvidas com atos ilícitos e como, para isso, as igrejas se relacionam às políticas públicas estatais? Esta foi a pergunta norteadora do trabalho desenvolvido no Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP) pela pesquisadora colaboradora Fernanda Mendes Lages Ribeiro.  

 
A pesquisa, cuja abordagem foi qualitativa, teve como foco o bairro de Manguinhos - formado por um complexo de 13 favelas, localizado na zona norte do Rio de Janeiro -, sede também do principal campus da Fiocruz no Estado. O trabalho parte do princípio que nos bairros de periferia das grandes cidades, as igrejas têm uma atuação religioso-moral e também assistencial que cumpre uma função pública, em diálogo, parceria ou em atrito com as políticas sociais existentes.
 
Fernanda aponta como conclusão de sua pesquisa, que, em relação às políticas de tratamento de dependentes de drogas, cabe cumprir o que já é política pública, isto é, o tratamento nos dispositivos territoriais de saúde mental, em especial os Centros de Atenção Psicossocial - Álcool Drogas (Caps ad). Para ela, cabe ao Estado investir no fortalecimento e expansão dos serviços já preconizados, ao invés de abraçar um projeto terapêutico genérico, baseado em princípios religiosos-morais, terceirizando a atenção às Comunidades Terapêuticas (CTs). 
 
“Compete fortalecer as propostas de tratamento individualizadas, prezando por uma abordagem de cuidado que tenha como princípio o respeito aos sujeitos, a seu direito de escolha e à sua inclusão no processo de restabelecimento da saúde”, defendeu ela. 
 
Este trabalho é fruto da tese de doutorado de Fernanda, intitulada Religião, Prevenção à Violência e Recuperação e Reabilitação de Pessoas: Um Estudo em Manguinhos. O trabalho foi orientado pela pesquisadora da ENSP e coordenadora científica do Claves, Maria Cecília Minayo. Fernanda é graduada em psicologia, mestre em Políticas Públicas e Formação Humana e, recentemente, tornou-se doutora em Ciências na área da Saúde Pública. Confira, abaixo, a entrevista concedida ao Informe ENSP.
 
Informe ENSP: Que caminhos foram percorridos nesta investigação que levou em consideração o papel e funções da religião na prevenção da violência e na recuperação e reabilitação de pessoas, e sua relação com as política públicas?
 
Fernanda Mendes Lages Ribeiro:Este foi um trabalho de abordagem qualitativa, que seguiu etapas de atividade como levantamento das igrejas e das associações religiosas presentes no território; observação participante com ênfase na atuação das igrejas; levantamento de materiais institucionais; e, entrevistas. Os entrevistados foram pessoas convertidas à religião, com experiência de envolvimento com a violência; líderes religiosos e coordenadores de serviços sociais prestados por entidades religiosas. Ao todo, participaram do estudo, 14 igrejas e associações religiosas entre as confissões católica, evangélicas e espíritas. O trabalho de campo ocorreu entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012.
 
Para o tratamento dos dados utilizou-se a Análise de Enunciação, que considera a palavra como sentido, mas também transformação, incluindo, como parte da compreensão do discurso, aspectos históricos e sociais. Na análise, nenhuma fala foi considerada desconectada do contexto que a produziu. O discurso, como produto de complexas interações que envolvem o lugar de onde se fala e sobre quem se fala, deve problematizar a historicidade e as condições sociais de emergência das enunciações. 
 
A observação participante ocorreu durante todo o trabalho de campo, tanto nos espaços institucionais, como durante as visitas nas comunidades e em conversas informais. Acompanhou-se também atividades como cultos, missas e outras celebrações, momentos de trabalho social e do cotidiano institucional. 
 
Informe ENSP: Quais foram os resultados encontrados na pesquisa? 
 
Fernanda:Os resultados e a discussão desta pesquisa foram apresentados em quatro artigos e cada um deles busca responder à questões especificas sobre o papel da religião no tema. O primeiro artigo é uma revisão sistemática da literatura sobre o Papel da Religião na Promoção da Saúde, na Prevenção da Violência e na Reabilitação de Pessoas Envolvidas com a Criminalidade. Seus principais resultados apontam a função do grupo religioso e o papel da religião na reabilitação de pessoas, na prevenção do envolvimento com a criminalidade, em orientações correcionais e em territórios de iniquidade social. 
 
O segundo texto fala sobre O papel das igrejas e da conversão religiosa na prevenção da violência e na recuperação de pessoas. Os líderes religiosos destacam o importante papel de suas entidades em Manguinhos e, os “convertidos”, ressaltam a importância da conversão à religião em sua recuperação, reafirmando a relevância do trabalho das igrejas. O próximo artigo aborda as relações entre Políticas Públicas, Estado e Religião no Complexo de Manguinhos, focando a visão dos coordenadores de serviços sociais das instituições religiosas. Os coordenadores apontam a escassez ou a falta de qualidade das políticas públicas e dão realce às atividades desenvolvidas pelas instituições religiosas, algumas em parceria com o Estado, considerando-as como preventivas ao envolvimento com a violência. 
 
No quarto e último artigo, analisa-se O papel de Comunidades Terapêuticas religiosas na recuperação de dependentes de drogas: o caso de Manguinhos, RJ. Há ampla presença de instituições religiosas na oferta de CTs como proposta de cuidado ao abuso e dependência de drogas. A principal forma de recuperação é a evangelização e a conversão religiosa. Nele é discutido o modelo de tratamento religioso, centrado na oração e na abstinência, o que se choca com as políticas de saúde mental praticadas pelos profissionais do sistema público de saúde. Portanto, é grande a controvérsia pública gerada a partir destas contradições.
 
Informe ENSP: Com seu estudo você aponta propõe algum tipo de intervenção ou mudança nas atuais políticas públicas da área? 
 
Fernanda: Em relação às políticas de tratamento de dependentes de drogas, cabe cumprir o que já é política pública, isto é, o tratamento nos dispositivos territoriais de saúde mental, em especial os Centros de Atenção Psicossocial - Álcool Drogas (Caps ad). Também cabe ao Estado investir no fortalecimento e expansão dos serviços já preconizados, ao invés de abraçar um projeto terapêutico genérico, baseado em princípios religiosos-morais, terceirizando a atenção às Comunidades Terapêuticas (CTs). 
Durante o desenvolvimento da pesquisa constatou-se que são várias as religiões que atuam de forma protetiva frente a contextos de vulnerabilidade e como apoio social. Pois os sujeitos podem, em suas trajetórias pessoais, ter múltiplos pertencimentos religiosos, o que não invalida sua crença e a busca por melhores condições de vida e de saúde. Em relação a este tipo de comportamento, se, por um lado, as pessoas não se sentem presas a uma única denominação e se alimentam de forma positiva de diferentes crenças, formando uma espécie de sincretismo individual, por outro, podem também ocorrer usos funcionalistas de uma religião que mais sirva ao sujeito em determinado contexto.
 
Um ponto muito relevante a que este estudo me conduziu foi a compreensão dos múltiplos significados da religião para os diferentes atores entrevistados, que, por sua vez, ocupam diferentes papéis e funções sociais. Por isso, entendi que indagações a respeito do papel da religião não podem ser respondidas de maneira unívoca ou unidirecional. A crença numa suposta pureza de intenções e de ações provenientes de pessoas religiosas não se justifica, o que leva a concluir que a religião não tem uma “natureza” boa ou má. A religião é o que se faz dela: as atitudes de seus líderes e demais representantes.
 
Informe ENSP: Como se dá a distribuição destes serviços e de religiões na comunidade estudada? 
 
Fernanda: O espaço ocupado pelas ações sociais realizadas por instituições religiosas em Manguinhos é amplo. Em parte, algumas substituem ou atuam em parceria com o Estado, a partir da concessão e/ ou terceirização de serviços. Experiências de recuperação de pessoas em presídios, já amplamente estudadas, deixam bastante claro seu papel de substituição às políticas públicas. Durante toda a pesquisa, pude constatar a inexistência de políticas de ressocializacão em Manguinhos, tanto na esfera religiosa, quanto na pública.
 
Apesar de certa pluralidade religiosa, registrou-se a ausência de igrejas de matriz africana, outrora tão presentes no espaço social brasileiro, particularmente nos bairros populares. Essa é uma indagação que não respondi, mas mantenho a hipótese bastante provável e já levantada por outros estudiosos, da progressiva expulsão dessas religiões dos territórios ocupados pelas denominações pentecostais que as consideram “feitiçaria” ou ligadas ao “demônio”. Esse movimento se dá, não raras vezes, de forma extremamente agressiva e com conotação de intolerância religiosa.
 
É preciso ressaltar que, pela observação e por meio das entrevistas, pode-se perceber que o discurso das igrejas e de seus líderes afirma a existência do mal nas favelas, reforça o caráter periculoso do território e de sua população como marginal. Reproduzindo, assim, em seu conteúdo e na prática, a relação entre pobreza e perigo tão comum na mentalidade brasileira. Nesse sentido, os agentes religiosos de Manguinhos, com ênfase nos evangélicos, se colocam no papel de ordenadores da localidade, promovendo o controle e a biopolítica no território tido como desarranjado, desorganizado e caótico.
 
Nesse sentido, as comunidade são frequentemente confundidas como lócus da criminalidade e ninho do tráfico de drogas. No entanto, é preciso deixar claro que a favela e seus moradores vivem sob vários cercos: o cerco da violência criminal e o das forças de segurança; o cerco do estigma das populações mais abastadas; o cerco, ainda, da doutrina das igrejas com seu discurso e práticas religiosas e morais; e, não menos importante, o dos aparelhos estatais e das entidades não governamentais que também tratam a favela como lócus da sociabilidade violenta, reforçando o mito das classes perigosas. 

sábado, 12 de julho de 2014

Pergunta: "É correto para um cristão namorar ou casar-se com alguém que não seja cristão?"

Resposta: II Coríntios 6:14 declara: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade
 tem a justiça com a injustiça? 

E que comunhão tem a luz com as trevas?” 

Enquanto esta passagem não menciona especificamente o casamento, certamente tem implicações para o 
casamento. A passagem continua dizendo: “E que concórdia há entre Cristo e Belial?

 Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois
 o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e
 eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo,
 E eu vos receberei” (II Coríntios 6:15-17).

A Bíblia continua dizendo: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” 
(I Coríntios 15:33). Ter qualquer tipo de relacionamento íntimo com um incrédulo pode rapidamente e
 facilmente se tornar algo que obstrua sua caminhada com Cristo.

 Somos chamados a evangelizar os perdidos, não a sermos íntimos com eles. Não há nada errado em 
construir amizades de qualidade com os incrédulos, mas isto é o máximo que se pode fazer. 

Se você estivesse namorando um incrédulo, como vocês dois poderiam cultivar intimidade espiritual dentro
 do casamento? Como um casamento de qualidade poderia ser construído se vocês discordassem no assunto
 mais importante do universo: o Senhor Jesus Cristo?

Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/casar-se-nao-crente.html

Pode os mortos se comunicarem com os vivos?



Artigo de JUANRIBE PAGLIARIN

Um casal de Porto Alegre, ainda muito apaixonado, resolveu comemorar as Bodas de Prata na mesma pousada no litoral do Ceará onde, 25 anos antes, havia passado a lua-de-mel. Porém a esposa, por motivo de trabalho, não poderia ir no mesmo dia que o marido. Mas combinaram que ele a buscaria no aeroporto de Fortaleza, na sexta feira. Despediram-se com um longo beijo no Aeroporto Salgado Filho e o esposo embarcou rumo ao Ceará, prometendo à esposa que prepararia tudo para a sua chegada.

No Aeroporto de Fortaleza, o marido alugou um carro e seguiu para aquela distante e romântica pousada, na praia da Lagoinha. Mas, ao chegar, teve uma agradável surpresa: a antes rústica pousada estava agora toda modernizada. Tinha até internet! O marido pediu que colocassem todas as suas malas no quarto do chalezinho e riu de si mesmo, com todas aquelas roupas de frio que havia trazido. "Como está quente aqui", pensou.

Ansioso, foi para o computador, e enviou um e-mail para a esposa. Mas, na hora de digitar, trocou uma letrinha e o 
seu e-mail, ao invés de ir para a esposa, foi para uma viúva que voltava do cemitério, após sepultar o seu marido. Quando a viúva leu o e-mail, desmaiou. O filho a acudiu depressa e ela, voltando aos pouquinhos, balbuciou, quase sem ar, e com os olhos arregalados de medo: “meu e-mail... meu e-mail.” 
O filho olhou para a tela do computador e leu:

“Minha querida: cheguei bem! Talvez você esteja estranhando eu te mandar um e-mail. É que instalaram computadores aqui também e agora podemos nos comunicar com as pessoas queridas em qualquer lugar do mundo. Já verifiquei tudo pessoalmente e a sua chegada está confirmada para esta sexta-feira, às 3 horas da tarde. A viagem é rápida, porque é sem escalas. Você vai ter uma grande surpresa quando chegar aqui. Não vejo a hora de revê-la e ficarmos juntos outra vez! 
Saudades e beijos do seu eterno marido. P.s.: Venha com pouca roupa, porque aqui faz um calor infernal”.

Risos à parte, viu como é fácil as pessoas fantasiarem e terem medo de coisas que não existem? Mas as principais perguntas que nós queremos ver respondidas são: 

1- Podem os mortos se comunicar com os vivos?
2- Podem os vivos se comunicar com os mortos?
3- Podem os espíritos dos que morreram estar entre nós?
4- Podem os mortos ajudar os vivos?
5- Podem os vivos ajudar os mortos? 
6- A pessoa, depois que morre, fica dormindo ou consciente?
7- Haverá Juízo Final?

Sei que as respostas de leigos e religiosos se dividirão, mas todos nós, independentemente de religião, gostaríamos de uma resposta segura, com base, autoridade e credibilidade. Precisamos de uma pessoa que já foi até lá e voltou. Uma pessoa que conheça intimamente o corpo, a alma e o espírito humano. Uma pessoa íntegra e verdadeira, que nunca mentiu e jamais mentirá. 

E todas as vertentes religiosas, sejam católicas, protestantes, kardecistas e muçulmanas reconhecem Jesus como tal. Por isso, convido você a analisar, sem paixões e com racionalidade, o que Ele disse a esse respeito, pois, sem dúvida nenhuma, é a pessoa mais confiável que se tem notícia. Depois disso, tire as suas próprias conclusões. Eis o que Jesus contou:

“Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. 
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. E os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. 
Veio a morrer o mendigo e foi levado pelos Anjos para o seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.
No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: 
Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro, de igual modo, os males. Agora, porém, ele aqui é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós.
Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Porque tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas. Ouçam-nos.
Respondeu ele: Não, pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.
Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lucas 16:19-31)

Segundo diversos eruditos e teólogos, este caso contado por Jesus não é uma parábola e, sim, a narração de um fato real. Argumentam como prova disso que, em nenhuma de suas inúmeras parábolas, Jesus citou lugares específicos e personagens reais, com nomes definidos, como o fez aqui.

Então, gostaria de destrinchar com você, frase por frase, este caso contado por Jesus:

VEIO A MORRER O MENDIGO E FOI LEVADO PELOS ANJOS... MORREU TAMBÉM O RICO E FOI SEPULTADO
Ao contar esta história, Jesus mostrou que todos os seres humanos, ricos ou pobres, cultos ou ignorantes, sábios ou tolos, honrados ou desonrados, poderosos ou humildes, famosos ou anônimos, crentes ou ateus, todos passarão pelo mesmo Vale da Sombra da Morte. (Salmo 23:4)

NO HADES, ERGUEU OS OLHOS, ESTANDO EM TORMENTOS
Jesus mencionou aqui dois destinos: o Paraíso e o Hades. Portanto, quando uma pessoa morre, é levada para um deles.

O Hades é o lugar de tormento para onde vão os ímpios e todos os que se esquecem de Deus: “Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as gentes que se esquecem de Deus” (Salmo 9:17). Seol é a palavra hebraica equivalente à grega Hades. 

O Paraíso é um lugar de delícias e descanso, para onde vão os justificados, no mesmo dia em que morrem. Ao ladrão arrependido que morria ao seu lado, Jesus prometeu: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc 23:43)

Portanto, nenhum espírito de defunto ficará dormindo até o Juízo ou perambulando aqui na Terra.

Tanto o Paraíso como o Hades são lugares provisórios, onde os espíritos aguardam o Dia do Juízo Final.

Jesus não disse que o rico foi para o Hades só porque era rico. Afinal, o pai Abraão foi um dos homens mais ricos da Terra e o seu espírito está no Paraíso. Tampouco disse que o rico foi para o Hades porque era corrupto, ladrão ou pecador. Aquele rico foi para o Hades porque se esqueceu que tinha recebido de Deus todos os bens e, como mordomo, deveria administrá-los com prudência, responsabilidade e sagacidade, compartilhando-os com os necessitados. No entanto, egoística e injustamente, apoderou-se das riquezas alheias, pertencentes a Deus, e as gastou só para si. Relembrando as palavras de Jesus: “Se, pois, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?” (Lc 16:11-12). 

E por que o mendigo Lázaro foi para o Paraíso? Só por que era pobre? Ora, o Hades tem muito mais pobres do que ricos! Lázaro foi para o Paraíso porque também era mordomo e administrava com fidelidade o pouco que tinha recebido. Como sabemos disso? Pelo detalhe dos cães que vinham lamber-lhe as chagas: nenhum cão de rua faria amizade com um mendigo se não recebesse amor e carinho. E Lázaro ainda dividia com cães famélicos as poucas migalhas que conseguia.

ALÉM DISSO, ESTÁ POSTO UM GRANDE ABISMO ENTRE NÓS E VÓS 
O Abismo também é um lugar temporário, habitado por espíritos caídos, lançados ali por Deus, após a rebelião no céu. Satanás e os anjos desobedientes, após a queda, tornaram-se espíritos imundos (Is 14:9,11-15, Ez 28:16). O Abismo é um local extremamente desgastante e cansativo até para um espírito e, por isso, temido pelos demônios (Mt 12:43, Lc 8:31). Com o tempo, os espíritos rebeldes aprenderam a sair dali, ainda que com muito custo (Mt 12:44). Durante o governo de Cristo na terra, Satanás será enjaulado e lançado no Abismo por mil anos (Ap 20:1-3). Após o Juízo Final, o diabo e os seus anjos serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre (Ap 20:10), morada definitiva dos demônios.

DE SORTE QUE OS QUE QUISESSEM PASSAR DAQUI PARA VÓS NÃO PODERIAM, NEM OS DE LÁ PASSAR PARA NÓS
O Abismo, que separa o Hades do Paraíso, é intransponível. Jesus garantiu que os mortos não podem sair do Hades e passar para o Paraíso ainda que quisessem, por causa do Grande Abismo que separa os dois lugares. Qualquer afirmação que permite a transmigração entre estes dois lugares é totalmente contrária à revelação dada por Jesus. Somente o desconhecimento do Evangelho é que permite que suposições como estas prosperem. A História da Literatura Inglesa registra que, no ano de 1513, o papa Leão X, precisando de recursos para reformar a Igreja de São Pedro, mandou preparar cofres com as seguintes inscrições: “Ao som de cada moeda que cair neste cofre, uma alma desprega do purgatório e voa para o Paraíso”. Os coletores, transportando os cofres por toda a parte, apregoavam: “Quando a moeda cair no cofre tilintando, a alma do purgatório sairá voando”. Este expediente ajudou na captação de recursos, mas não teve qualquer utilidade para os mortos.

ROGO-TE, POIS, Ó PAI, QUE O MANDES À CASA DE MEU PAI
Quando o rico se deu conta de que não poderia receber ajuda para si mesmo e sair daquele lugar de tormentos, lembrou-se, com pesar, da casa de seu pai e dos cinco irmãos que ainda estavam na Terra. Então, rogou por eles a Abraão, para que fizesse Lázaro voltar e os avisasse para mudarem de vida já que, se continuassem vivendo daquela maneira, iriam terminar no mesmo lugar de tormento. 

PORQUE TENHO CINCO IRMÃOS
Os mortos continuam tendo memória e se lembram de todos os seus familiares e amigos aqui na Terra. Como se constata pela resposta de Abraão, pedidos feitos pelos mortos em benefício de parentes vivos não são atendidos. Do mesmo modo, orar aqui na Terra para pedir ajuda às pessoas que já morreram, ainda que tenham sido tão exemplares e grandiosas como Abraão, não produz qualquer resultado. A Palavra de Deus diz: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos se consultará os mortos?” (Is 8:19). Os mortos não podem ajudar a si mesmos, muito menos aos que estão vivos.

ELES TÊM MOISÉS E OS PROFETAS: OUÇAM-NOS 
Refere-se Abraão ao Antigo Testamento, já consolidado na época de Jesus, tal e qual o temos hoje. Conforme este relato, tudo o que os vivos podem receber como orientação e ajuda está na Palavra de Deus. Hoje, somos mais privilegiados ainda porque temos o próprio Senhor Jesus para nos orientar. A carta aos Hebreus diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu Herdeiro de todas as coisas, por quem fez também o Mundo, sendo Ele o resplendor da Sua glória e a expressa Imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela Palavra do Seu Poder, havendo Ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas” (Hb 1:1-3).

TAMPOUCO OUVIRÃO, AINDA QUE RESSUSCITE ALGUÉM DENTRE OS MORTOS
Não sendo possível aos mortos se comunicarem com os vivos (porque senão o próprio espírito do rico o teria feito), ele pede ao pai Abraão que mande Lázaro alertar seus irmãos na Terra. 
O pai Abraão disse que, se eles não acreditam na Palavra, também não acreditarão ainda “que ressuscite alguém dentre os mortos”. Note que a única possibilidade de um morto vir a este mundo é através da ressurreição. Para os que ensinam que isto é impossível, temos no Evangelho a ressurreição de três mortos e a própria ressurreição do Senhor Jesus. Um morto ressuscitar é possível. Impossível é um morto falar do além com os vivos aqui na Terra. A previsão de que muitas pessoas não acreditariam nem se alguém ressuscitasse dos mortos se confirmou de maneira trágica nas últimas semanas de vida de Jesus, quando Ele ressuscitou outro Lázaro, que estava morto há quatro dias (Jo 12:9-10). Aliás, não creram nem mesmo depois da ressurreição do próprio Senhor Jesus (Jo 20:25-29). Esta profecia se confirma até aos dias de hoje, quando vemos que muitas pessoas não creem na ressurreição de Lázaro, dizendo que ele teve catalepsia, preferindo acreditar na palavra de outros espíritos ao invés de acreditarem no Espírito de Deus e nas testemunhas da época (Jo 11 e 12:9)

As pessoas, costumes e culturas mudam com o tempo e o lugar. Mas Deus não. “Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13:8). Deus não é volúvel, tendo uma opinião diferente para cada época e público. O que Ele disse sobre consultar espíritos e os mortos continua valendo: “Entre ti não se achará quem consulte um espírito adivinhante, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR, teu Deus; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR, teu Deus.” (Deuteronômio 18:11-13)

O único morto que você e eu podemos consultar é Jesus, porque Ele, sendo morto, ressuscitou e está vivo pelos séculos dos séculos! Ele apareceu glorificado para João, na Ilha de Patmos, e disse: “Não temas; Eu sou o Primeiro e o Último; e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1:18)

O Primeiro foi o Último a falar. Qualquer outro que veio falando depois não tem credencial para tanto, especialmente se as suas falas são conflitantes com as de Jesus. 

Os descendentes de Abraão têm Moisés e os Profetas. Você tem tudo isto e ainda Jesus, porque Ele mesmo é a Palavra: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no Princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (João 1:11-3, Ex 3:14, Pv 8:26-30, Cl 1:16, Gn 1:26)

Os espíritos podem se manifestar através de médiuns e contradizer tudo isto. Mas se contrariam o Espírito de Deus e a Palavra do Senhor Jesus, das duas, uma: ou Jesus mente ou os espíritos mentem. Quem você acha que fala a verdade? Em quem você prefere acreditar? Jesus disse que Satanás é o pai da mentira e assassino desde o princípio. Nele não há verdade alguma. Ele mente e juntamente com seus espíritos malignos fazem-se passar por pessoas falecidas. Aproveitam-se da fragilidade dos que sofrem saudades de seus entes queridos e, sem qualquer compaixão, fazem-se passar por espíritos familiares. Qual é o pai ou a mãe que não se enternece em ouvir na boca de um médium que o espírito que fala é de um filho ou uma filha que já se foi? Dão detalhes surpreendentes de pessoas queridas que morreram em acidentes, o que não é nenhuma maravilha, porque estes espíritos são testemunhas invisíveis dos fatos ocorridos. Estes maus espíritos estão em famílias há gerações e não têm nenhuma dificuldade em relatar os passados de parentes que morreram. Não acredite nestes espíritos. Acredite em Jesus: os mortos não podem se comunicar com os vivos, nem os vivos com os mortos. A Palavra de Deus diz que o ser humano é pó e ao pó voltará. E que aos seres humanos está ordenado morrerem uma única vez, vindo depois disso o Juízo (Gn 3:19, Hb 9:27). Caso a pessoa pudesse ter várias vidas, com corpos diferentes, ora de homem, ora de mulher, com qual deles compareceria ao Juízo? São teses ilógicas e sem fundamento, que não resistem ao mais simples dos raciocínios. Somente por teimosia religiosa ou interesse pessoal é que uma pessoa defende o contrário. Os doutrinadores kardecistas costumam colocar dúvidas sobre a inspiração das Escrituras pelo Espírito Santo, dizendo que são livros escritos por homens, mas fazem seus seguidores acreditarem em escritos de homens inspirados por espíritos...

Segundo o Livro do Espírito de Deus, quando chegar o Dia do Juízo, os corpos dos falecidos, que jazem no pó na terra ou nas águas dos mares, ressuscitarão para se juntarem aos seus espíritos vivos, estejam no Hades ou no Paraíso, e se apresentarão unidos diante do Grande Trono (Mt 10:28, Mt 25:31, Ap 20:11-15). Após o Juízo, receberão seus destinos definitivos: ou o Lago de Fogo e enxofre – “que é a segunda morte” (Ap 20:14-15) – ou a Vida Eterna, na presença de “Deus e do Cordeiro” (Ap 21 e 22). É claro que Deus não deseja a segunda morte de ninguém. Por isso deu o seu Filho unigênito em remissão por todos (Mt 26:26). Todos os dicionários ensinam: Remissão – perdão gracioso de uma dívida. Todo pecador é devedor. E todo pecador, se quiser, pode ser salvo graciosamente, sem merecer (Ef 2:8-9). Jesus pagou a minha e a sua dívida com a própria vida. (Is 53:10, Mt 20:28 e Mc 10:45)

A escolha que os vivos fazem aqui e agora, e o modo como vivem, é que vai determinar em que lugar eles esperarão o Juízo. “No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o Dia da Salvação.” (I Co 6:2)

Sei que muitos dirão que o rei Saul invocou o espírito de Samuel, numa seção espírita. Por isso, quero que você vá no site: www.pazevida.org.br, na seção CONTEÚDOS e clique em MENSAGENS. Na relação, procure: “Saul consulta uma médium”. Ouça a mensagem e tire suas conclusões.

Os sinais operados por Jesus, bem como a Sua própria vida e ressurreição, são credenciais únicas para que você acredite Nele. O apóstolo João, discípulo que acompanhou Jesus do primeiro ao último dia, declarou que o Senhor fez muitas outras coisas na presença de Seus discípulos, mas que, devido ao grande volume de maravilhas, nem todos os livros da época bastariam para relatá-las. Escreveu ele: 

“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, TENHAIS VIDA EM SEU NOME.” (Jo 20:31).

As pessoas sem Jesus parecem vivas, mas estão mortas. Ao jovem que recebeu a ordem de segui-Lo, mas queria antes sepultar o pai, Jesus disse: “Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.” (Lc 9:60)

Crer em Jesus e nas Suas Palavras é passar da Morte para a Vida: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha Palavra e crê Naquele que me enviou tem a Vida Eterna e não entra em Juízo, mas já passou da morte para a Vida.” (Jo 5:24)

Experimente agora este milagre: receba-O como seu Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador e o seu nome será escrito no Livro da Vida. Nunca mais você morrerá e nem entrará em condenação. (Ap 20:15)

Procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé nem a ingenuidade das pessoas, e confirme publicamente a decisão que você tomou agora. Batize-se nas águas, tome regularmente a Santa Ceia e persevere até o fim (Mc 16:16, Mt 24:13, Mt 26:26).

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