Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

domingo, 21 de dezembro de 2014

EPÍSTOLA AOS PASTORES DO BRASIL-AOS PASTORES DE FATO


Prezados pastores,


Amado pastor, obreiro da Igreja de Cristo, nos últimos tempos o povo evangélico quer viver no mundo, buscando as coisas do mundo.  As coisas relativas à eternidade passaram a ser um “mito” ou “fanatismo”, que aos poucos sofreram adaptações dos ensinos antibíblico transformando a fé verdadeira em Cristo (renuncia a si mesmo), para outro evangelho do tudo posso (pensamento positivo).

O foco da igreja mudou drasticamente, nos últimos cinqüenta anos, o seu perfil missionário sofreu uma das piores crises do cristianismo mundial, ou seja, a ausência de missionários, as denominações deixaram de ser como a igreja primitiva, missionária, e pobre, mais espiritualmente eleita por Cristo.

A igreja atual está morna espiritualmente e cada vez mais rica como instituição. A gestão da igreja, passa a ser a tarefa principal dos lideres evangélicos. O patrimônio da igreja passou a ser a principal preocupação dos nossos líderes. As denominações mais comprometidas com a verdade, pouco a pouco estão cedendo as influencias da Política Eclesiástica visando à manutenção do poder.
A Política Eclesiástica é semelhante à Monarquia – Forma de governo em que o poder é exercido por uma liderança vitalícia e geralmente hereditária da igreja pós-moderna.

A igreja pós-moderna, está abarrotada de obreiros, qualificados para ministrar nos cultos, ensinar na escola dominical, etc. O crente professo, porém religioso não é muito diferente da pessoa incrédula. Apesar de acreditar em Deus, ler a Bíblia, orar, cantar, e de freqüentar as reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas qual o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus? Deus existe para abençoá-lo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho. Este está pior que o incrédulo porque está se enganando.

Então qual o problema da igreja atual?

A religiosidade faz com que o homem conhece acerca de Deus, mas vive da dependência da sua vontade (ainda não nasceu de novo). Cristo não está no centro da sua vida! Na verdade não tem nenhum compromisso verdadeiro com Deus! Não vive o sobrenatural.
   
A maioria dos obreiros tem um comprometimento superficial com a Obra de Deus, não estão dispostos a ser missionários e viver para Cristo. A maioria está ocupada com seus afazeres terrenos, e começam a escusar-se do convite do Senhor. Todos julgam que vão ser desculpado, por não haver se comprometido com a obra de Deus. Mas esquecem de uma advertência do próprio Jesus: Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia. (Lc 14.24)

A Igreja não é uma Organização comum e secular, onde a pessoa se agrega como sócio. Para muita gente, unir-se a uma igreja nada mais é que concordar com certas doutrinas e ser recebido na comunidade da mesma, e de vez em quando comparecer às reuniões, ostensivamente para adorar a Deus. Em tais reuniões predomina a atmosfera social, e não aquela que é essencial e espiritual.

A igreja pós-moderna é aquela que transige com o mundo e, em comportamento, se assemelha à sociedade ímpia ao seu redor; professa o cristianismo, mas, na realidade, é espiritualmente "desgraçada e miserável".

  • È dever de cada obreiro divulgar a palavra de Deus, de maneira que venha a causar uma reflexão à igreja, com relação ao seu destino, pois estamos vivendo o período de estagnação espiritual, declínio e apostasia da igreja pós-moderna, que antecede o arrebatamento da igreja.
  • As igrejas devem continuamente examinar seu estado espiritual diante de Deus e, se for o caso, corrigir seu erro de tolerância ao mundanismo e imoralidade entre os crentes.

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta  essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!1 Co 9.16.

Que possamos fomentar a sua Sã Doutrina, sem mercadejar o evangelho. 

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