O Projeto de Lei 679/2013, criado pelo deputado Rodrigo Moraes (PSC), evangélico e missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, recebeu parecer favorável do relator, deputado Adilson Rossi (PSB), pastor da Assembleia de Deus.
Após passar pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deve ir para votação em plenário. A proposta prevê a entrega de um ‘kit bíblico’ para escolas da rede estadual paulista.
O público-alvo são alunos de 6 a 12 anos que frequentam o ensino fundamental tanto da rede pública quanto escolas privadas. O projeto ainda permite que escolas estabeleçam parcerias com entidades religiosas para desenvolver o conteúdo. Isso faria que o poder público tenha “o mínimo de custo possível”. Deixa claro também que ensinaria os alunos a “respeitar e observar as diversas religiões existentes no país”.
O material com histórias da Bíblia seria divulgado em livros, vídeos e palestras. As aulas terão caráter extracurricular e não seriam obrigatórias. Para Rodrigo Moraes, “a Bíblia é laica e o projeto não tem a ver com a questão do estado laico”. Justificou ainda “Queremos levar esse conhecimento para a juventude e que ela cumpra o mandamento bíblico”.
Ao justificar o projeto, o deputado argumentou: “O contato com a palavra de Deus proporcionará aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e cultural mais produtivo, tornando-os mais solidários e altruístas”.
A proposta está sendo criticada por deputados que afirmam a defesa do estado laico. Até mesmo o deputado Gilmaci Santos (PRB), que é evangélico, avisou que votará contra a aprovação. “Quem quer ensinar a Bíblia para o filho tem de fazer isso dentro de casa, não na escola. Embora eu seja de origem evangélica, acho que não cabe a discussão. Defendo a laicidade do Estado”. Com informações deÚltimo Segundo
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