Na passagem de ano na Ásia, os desejos de paz foram interrompidos por uma nova ameaça de guerra, que veio da Coreia do Norte.
Japonês não descansa nem no primeiro dia do ano - não que ele trabalhe, é feriado por lá. Mas o povo sabe que precisa chegar cedo a uma disputada atração.
Muita gente brinca no Brasil dizendo que no Japão o Ano Novo chega primeiro. É verdade. Mas o que pouca gente sabe é que as celebrações no Japão duram mais tempo. É que os japoneses têm compromissos nos três primeiros dias do ano: ir aos templos.
Essa primeira visita do ano é chamada de hatsumode. O clima é de festa. Tem comida típica e muita fé. Hora de fazer pedidos, desde as primeiras horas da manhã.
Os japoneses acordam cedo, porque o réveillon no país sempre é tranquilo. Na hora da virada, a concentração acontece entre orações até a chegada do novo ano, marcada apenas com o toque do sino.
Daquele lado do mundo, a Oceania recebeu primeiro 2018. Na Nova Zelândia, em Auckland, fogos de artifício saíram da mais alta torre do Hemisfério Sul. E em Sydney, na Austrália, a festa tradicionalmente ocorre no porto da cidade, com um show de cores e música.
A chegada do ano novo também foi grandiosa em Hong Kong e no prédio mais alto de Taiwan.
Na China, o destaque na queima de fogos foi a cidade de Dalian, no norte do país.
Quem mora em Pyongyang viu uma virada do ano iluminada. E na manhã do dia 1º ouviu um discurso sombrio do líder norte-coreano.
Kim Jong-un afirmou que o botão nuclear está sempre sobre a mesa dele, deixando os Estados Unidos ao alcance de suas bombas, e anunciou que, em 2018, o foco será a produção em massa de ogivas nucleares e mísseis balísticos.
Se 2018 terá as mesmas ameaças e a tensão de 2017, ir aos templos no começo do ano parece compreensível.
Fonte:
http://g1.globo.com
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