Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

domingo, 29 de abril de 2018

“Se houver quem os ame, poderão largar os vícios”, diz ex-dependente químico que se tornou pastor

A dependência química é um dos problemas mais difíceis de lidar em nossos dias,
considerado uma urgência da saúde pública em todo o mundo. Apesar dos inúmeros
 estudos sobre o tema, muitos focando nos aspectos biológicos do vício em drogas,
continua sendo difícil compreender os motivos pelos quais uma pessoa se torna
dependente de substâncias como a maconha, cocaína e o crack.
Por outro lado, testemunhos de ex-dependentes químicos revelam aspectos emocionais, psicológicos e espirituais envolvidos na construção do vício em drogas, permitindo compreender melhor os usuários com outros olhos e a sua relação com os entorpecentes.
 É o que defende o pastor Nalaka, que por vários anos foi dependente químico, mas hoje dedica sua vida ao cuidado de pessoas que enfrentam os mesmos problemas que ele
aprendeu a superar.
Assim como muitos usuários de drogas que lutam contra o vício, Nalaka passou por
várias clínicas de recuperação. Foram cinco no total, mas sem resultados. Sua família,
então, resolveu tentar ajuda espiritual no budismo:
“Minha família fazia rituais espirituais para me livrar dos vícios. No templo, lançavam
 feitiços sobre as drogas, dizendo que, se eu as usasse, ficaria enjoado com elas”, disse
 ele ao Portas Abertas, lembrando que os rituais também não funcionaram.
Após várias tentativas, certo dia Nalaka aprendeu sobre Jesus Cristo e entendeu que
 não se tratava de rituais, mas sim de relacionamento, onde a confissão e o
 arrependimento dos seus pecados foram cruciais para a sua libertação não apenas
 das drogas, mas do pecado:
“Ele [Jesus] me mudou tanto que não posso nem suportar a fumaça de um cigarro,
 porque minha cabeça dói. Minha vida foi transformada por Jesus. Eu ainda estou me
 perguntando como posso ter sido transformado dessa forma”, disse ele.
Natural do Siri Lanka e atualmente atuando como pastor, Nalaka cuida de pessoas que
 ainda lutam contra a dependência química. Com sua experiência, ele ensina que tais
 pessoas precisam de acolhimento, compreensão do que está por trás da dependência e,
principalmente, o amor de Jesus:
“As pessoas normalmente não falam de forma gentil com alguém que tem problema
com drogas, elas são brutas”, disse ele. “Se houver quem os ame, poderão largar os vícios.
 Será que se tornam melhores quando são jogados na cadeia? Não, elas se tornam piores.
Mas se encontrarem o amor de Jesus, a vida delas pode mudar completamente”.

https://noticias.gospelmais.com.br/

Dinâmicas e quebra-gelos para o ensino de valores missionários em livro gratuito



      Dinâmicas e quebra-gelos para promover a visão missionária em sua igreja, grupo e família.
    Do termo grego dynamis (ou dunamis), que significa “força” ou “poder”, derivamos, dentre outras, a nossa palavra dinâmica.
      O surgimento das chamadas dinâmicas de grupo deu-se em 1914, através do trabalho do cientista comportamental alemão Kurt Lewin.
      As dinâmicas têm sido usadas com sucesso como método geral de auto-conhecimento e interação entre grupos (daí o título de uma de suas variantes, “quebra-gelo”), no treinamento de equipes, atividade pedagógica complementar por profissionais do ensino e ainda em processos de recrutamento e seleção profissional.
      Além de promover uma maior comunhão e interação entre seu grupo, as dinâmicas são excelentes instrumentos de aprendizagem, tanto de conhecimentos quanto de valores morais, além, é claro, do valor lúdico proporcionado pelo clima de brincadeira ou diversão inerentes ao método.
      Procurei neste pequeno livro reunir uma série de dinâmicas e atividades focadas na promoção de valores missionários; atividades que visam o despertamento dos participantes sobre diversos aspectos referentes àquela que é a missão fundamental da igreja na Terra, e motivo único dela, a Igreja, permanecer aqui: Levar o Evangelho de Cristo a todos os homens, cumprir a ordem final de Cristo que conhecemos como a Grande Comissão: “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mt 28:18-20).
      Esta obra reúne textos de diversos autores, aqui diretamente transcritos, assim como textos que escrevi, e outros, a grande maioria, que adaptei, ou seja: valendo-me de uma dinâmica já existente, voltada para outra temática, adaptei-a mudando seu foco para o objetivo aqui proposto. No entanto, nada impede que você, fazendo o movimento oposto, adapte tais dinâmicas para outros propósitos conforme as suas necessidades.
      Este é um livro GRATUITO, que se insere no escopo de outros livros e recursos abarcando gêneros variados (teatro, poesia, frases, jogos e passatempos, imagens etc.) que temos produzido ao longo dos anos para auxiliar a Igreja em seu despertamento evangelístico e missionário. Solicitamos que você compartilhe este recurso (sempre gratuitamente) com outros cristãos, igrejas e órgãos cristãos de seu conhecimento, para que muitos sejam abençoados.

Sammis Reachers

PARA BAIXAR O LIVRO (FORMATO PDF) PELO SITE GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.


http://cidadaniaevangelica.blogspot.com.br/2018/04/dinamicas-e-quebra-gelos-para-o-ensino.html

As mais antigas crenças da Indonésia querem o reconhecimento oficial

JACARTA, INDONÉSIA – Originária da ilha de Java, na Indonésia, onde 
viveu na década de 70, Dewi Kanti praticava uma forma antiga das crenças tradicionais indígenas, existentes séculos antes da chegada do cristianismo,
 do budismo e do islã.
Ironicamente, observa Dewi com amargura, estas crenças tradicionais 
hoje a tornam uma pessoa marginalizada do ponto de vista religioso, no 
seu próprio país, porque o governo reconhece somente seis religiões:
 islã, budismo, hinduísmo, protestantismo, catolicismo e confucionismo.
Cerca de 90% dos indonésios são muçulmanos, o que confere aos seus líderes um prestígio político considerável
Cerca de 90% dos indonésios são muçulmanos, o que confere aos seus líderes um prestígio político
 considerável Foto: Kemal Jufri para The New York Times.


“A questão é que não existe justiça”, ela disse. “Por que estas grandes religiões
 globais podem se espalhar e ser reconhecidas, mas a religião original da
 Indonésia não pode?”
Em novembro, uma decisão histórica da Corte Constitucional confirmou os
 direitos dos seguidores de crenças tradicionais em uma demonstração de
 crescente tolerância em relação às minorias religiosas da Indonésia, a
 nação mais populosa do mundo de maioria muçulmana. Entretanto, 
cinco meses mais tarde, o governo ainda não implementou a norma.
Em um país em que a religião desempenha um grande papel na vida pública, 
os seguidores de crenças tradicionais, conhecidas em geral como ‘aliran
 kepercayaan’, esperam que a lei finalmente acabe com dezenas de anos de 
discriminação não oficial. Por causa disso, é difícil para eles obter uma 
autorização para abrir locais para encontros, licença matrimonial e acesso a 
serviços públicos, como assistência médica e educação. Além disso, constitui 
um entrave às tentativas destes crentes de ingressar nas forças armadas, 
na polícia ou no funcionalismo público, até mesmo comprar tumbas nos
 cemitérios.
Existem centenas de formas diferentes de ‘aliran kepercayaan’ espalhadas 
pelo vasto arquipélago indonésio. Em Java, a ilha mais populosa, ele
 constitui frequentemente uma mescla de animismo, crenças hindu-budistas
 e islamismo.
Calcula-se que, pelo menos, 20 milhões dos 260 milhões de indonésios 
sejam adeptos de crenças tradicionais locais, mas os números podem ser
 muito superiores. Alguns são também seguidores do islã, do cristianismo e de outras religiões principais.
A religião é tão onipresente na Indonésia que os cidadãos são obrigados a
 declarar nos seus documentos de identidade qual das seis religiões aprovadas
 eles seguem, embora em algumas regiões possam deixar este item em branco. Entretanto, este pode ser um convite à discriminação e uma fonte de 
problemas burocráticos, por isso muitos adeptos das crenças tradicionais 
simplesmente declaram nos seus documentos a religião predominante na área
 em que vivem.
Cerca de 90% dos indonésios são muçulmanos, o que confere aos líderes 
religiosos islâmicos um prestígio político enorme. Atualmente, alguns grupos
 islâmicos ortodoxos querem mudar a Constituição a fim de tornar o islamismo 
a religião oficial de Estado.
Entretanto, importantes expoentes da Nahdlatul Ulama, a maior organização
 islâmica da Indonésia, apoiam a decisão da Corte.
Arief  M. Edie, um porta-voz do Ministério do Interior, informou que a 
carteira de identidade nacional está sendo atualizada a fim de incluir o
 ‘aliran kepercayaan’ como opção no item correspondente à religião do
 cidadão. Entretanto, este não será reconhecido como sétima religião oficial 
do Estado. “Ele é reconhecido apenas como cultura, e não como religião”, 
disse Arief.

http://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,as-mais-antigas-crencas-da-indonesia-querem-o-reconhecimento-oficial,70002283717

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Apostasia – Igreja utiliza ‘trapezistas de circo’ como parte de adoração durante o culto

O Pastor Bryan Meadows, fundador da Embassy Church International em Atlanta, anunciou que sua igreja usará trapezistas como parte do momento de louvor e adoração em todos os cultos. A medida gerou críticas de alguns membros, que acreditam ser uma distração para os fiéis presentes.
Fundada há cinco anos, a igreja liderada por Meadows e tem usado em alguns cultos os chamados trapezistas, que fazem performances em longos tecidos pendurados no teto do templo.
Este tipo de ato foi popularizado em todo o mundo graças ao Cirque du Soleil (circo do sol).
“Nós nos esforçamos para criar uma cultura baseada na criatividade e que revele o caráter de Cristo! #CadaDomExpresso “, escreveu o pastor em suas redes sociais ao fazer o anúncio oficial.  
A Embassy Church realizou uma conferência neste mês chamada CREATE, cujo objetivo era “misturar arte, cultura, mídia, entretenimento e tecnologia“, onde cada membro era encorajado a usar seus “dons artísticos” no ministério.
No entanto, a decisão de incorporar essa “adoração de circo” não foi vista com bons olhos por pessoas como Ann Brock, que tem um blog muito popular, onde discute questões relacionadas a igrejas.
“Receio que estamos longe da adoração em favor do entretenimento. Eu acredito que Deus, o Criador, nos criou à sua imagem e porque ele é o Criador, ele nos fez criativos. No entanto, parece haver uma tentativa das igrejas competir com o que o mundo tem para oferecer. Já preenchemos as igrejas com palcos altos, shows de luzes e performances que mais se assemelham a um show pop. Sou a favor da expressão criativa, mas o que acontece quando a produção ofusca a adoração?”, Escreveu ela, que também criticou o fato de as mulheres usarem um tipo de maiô na apresentação.
Reagindo aos críticos, Meadows defendeu por que as pessoas criativas, como os aerialistas, podem demonstrar seu talento durante o culto. Enviando uma mensagem à sua igreja, através de seu perfil nas redes sociais, ele escreveu: “Porque eles não deveriam ter que ir ao circo para usar os dons que Deus lhes deu! A igreja deve ser capaz de criar espaço para que todos possam usar seus dons para glorificar a Deus … As pessoas podem se distrair por algumas semanas mas eles vão se acostumar com isso! “ ele escreveu.


Veja o video:  
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Conferências para pais e líderes de crianças no RJ

Movidos pela fé: templos gigantes cultuam milhões de deuses na Índia




A fé move a Índia. Mais de 80% da população do país é hindu, a terceira maior religião do mundo. A segUnda maior religião é a muçulmana, mesmo após a divisão com o Paquistão, para onde foi a maioria islâmica. A mesquita Jama Masjid em Nova Délhi é uma referência. Só 3% da população indiana é adepta ao cristianismo.
A equipe do Globo Repórter chega no Gurdwara Bangla Sahib, o templo da religião que mais cresce na índia, o sikhismo. São 20 milhões de seguidores no país. No restaurante sikh, enormes tachos preparam alimento para mais de 2 mil pessoas todos os dias. Trabalho feito por voluntários, como Amar Singh, o cortador de cebola mais rápido da Índia. Ele corta 12 cebolas em 53 segundos. É um fenômeno. O restaurante funciona 24 horas por dia. A cada meia hora uma multidão invade o refeitório. Gente de todas as castas e de outros países são iguais na partilha do alimento.

Congresso reunirá políticos evangélicos de todo o continente no Brasil

Congresso reunirá políticos evangélicos de todo o continente no Brasil
O ministério “Parlamento e Fé” nasceu em 2009 em Buenos Aires, Argentina. Fundado pelo pastor Luciano Bongarra, seu propósito é “fazer discípulos de Jesus Cristo no mundo da política”. Presente em diferentes partes do mundo, seu encontro anual ocorrerá entre 26 e 28 de abril em Gramado, Rio Grande do Sul.
O pastor Bongarra, que preside o ministério explica que a Igreja muitas vezes minimiza o mandato de que o evangelho é para “todas as pessoas”. Isso significa que, muitas vezes, nos sentimos desconfortáveis quando pensamos que para cumprir a Grande Comissão também é necessário levar a mensagem de jesus àqueles que ocupam “espaços privilegiados” na sociedade, incluindo os políticos.
Esse é um dos objetivos que o “Parlamento e Fé” tem levado como prioridade. A metodologia utilizada é realizar encontros estaduais, nacionais e globais. O mais recente, de 2017, foi em Jerusalém e contou com a presença de líderes evangélicos e políticos de países da Europa e da América.
Cientes das mudanças pelas quais passam as Américas, que está vendo a vitória de lideranças políticas conservadoras nas eleições em vários países, o encontro realizado no Brasil fará uma análise da situação e “estimular cristãos comprometidos a ocuparem espaços políticos”, explica Bongarra.
“O governo de uma nação é um papel muito importante, que deve levar a igreja a orar por ele. Nós acreditamos em estados seculares, mas com valores. Já não há lugar para líderes ‘iluminados’ ou ‘religiosos messiânicos’. A política da perspectiva humana é administrar e servir o povo e isso deve ser feito por aqueles que estão preparados. O que não impede que sejam pessoas cristãs”, avalia.
O pastor conta que, na sua origem, o ministério era constituído de apenas três pessoas incrédulas, mas Deus lhe foi dando estratégias e hoje está presente em várias nações, onde procuram reunir políticos e compartilhar com eles a boa nova. “Fazemos reuniões com muita gente, em diferentes lugares. Buscamos que em cada Congresso, de cada cidade, haja um homem de Deus compartilhando os valores de Jesus Cristo”, encerra.
No encontro de Gramado, falarão aos presentes várias personalidade de destaque, como o norte-americano Mario Bramnick, que faz parte do grupo de conselheiros do presidente Donald Trump, Fabricio Alvarado (deputado da Costa Rica que concorreu a presidência do país este ano) e o deputado pastor Takayama, presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Brasil.
A organização tem no Brasil como diretor  o pastor Gesse de Roure Filho, que a partir de Brasília já faz um trabalho no meio político em vários estados. Maiores informações poderão ser obtidas pelo email parlamentoyfebrasil@gmail.com
O portal Gospel Prime fará a cobertura do encontro para a língua portuguesa a partir desta quinta (26), com boletins diários e entrevistas.
https://noticias.gospelprime.com.br/congresso-reunira-politicos-evangelicos-de-todo-o-continente-no-brasil/

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS

Encontro Multiplique CBB 2018

quinta-feira, 26 de abril de 2018

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS

ESTUDO REFLETIVO SOBRE MALAQUIAS 3:10

Resultado de imagem para IMAGEM SOBRE MALAQUIAS 3:10

(ML 3:10) - “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.
O que significa “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”? Por mais de 40 anos senti que algo estava errado com este verso, porém não conseguia atinar com o que era. Embora à primeira vista o pregador superficial, o estudante ou o leigo achem este verso auto-explanatório, na verdade ele está completamente longe disso. Devemos estudar os inspirados textos bíblicos, tanto de Malaquias como de Neemias, a fim de podermos entender Malaquias 3:10. Realmente, além deste simples verso, Deus JAMAIS ordenou pessoa alguma a trazer TODOS os dízimos à casa do tesouro em Jerusalém. Vamos repetir: DEUS JAMAIS ordenou pessoa alguma a trazer TODOS os dízimos à casa do tesouro em Jerusalém. De fato, o oposto é que é verdade! Consideremos cuidadosamente as seguintes instruções contidas na Palavra de Deus.
Havia realmente três tipos de dízimos coletados, conforme a exigência da Antiga Aliança, mas apenas a uma pequena parte do primeiro havia a exigência de que fosse trazida à casa do tesouro. Portanto, existe algo seriamente errado com as explanações dadas pelos professores do dízimo, de Malaquias 3:10.
O primeiro dízimo, destinado aos servos levitas dos sacerdotes, não era para ser trazido à casa do tesouro: “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação” (Números 18:21). “E debaixo das suas ordens estavam Éden, Miniamim, Jesua, Semaías, Amarias e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para distribuírem com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes” (2 Crônicas 31:15). “Também dentre os filhos de Arão, os sacerdotes, que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens que foram designados pelos seus nomes para distribuírem as porções a todo o homem entre os sacerdotes e a todos os que estavam contados entre os levitas” (2 Crônicas 31:19). “... e os dízimos da nossa terra [trazei] aos levitas; e que os levitas receberiam os dízimos em todas as cidades, da nossa lavoura(Neemias 10:37-b).
Deus ordenou que Israel trouxesse TODO o primeiro dízimo aos levitas (não aos sacerdotes), onde eles moravam, - nas cidades levíticas - e Jerusalém NÃO era uma cidade levítica (Ver Josué 21:9-19). Os levitas não residiam permanentemente perto do Templo em Jerusalém. Todos os quatro textos precedentes tornam absolutamente claro que os levitas é que recebiam TODO o dízimo em suas cidades, não os sacerdotes no Templo. Após terem-no recebido, tanto os sacerdotes como os levitas consumiam a maior parte do mesmo, fora de Jerusalém.
O que FAZIAM esses levitas recebedores do dízimo, na maior parte do tempo? Enquanto estavam no Templo, eles eram assistentes dos sacerdotes, guardas, cantores, construtores e artesãos de toda espécie. Os que estavam fora do Templo eram pecuaristas (Números 35:2), professores, políticos e juízes e, evidentemente, aperfeiçoavam suas habilidades de artesãos e de supervisores dos artesãos. Na 1 Crônicas 23:2-4, concluímos que num total de 38.000, 24.000 eram construtores e artesãos, 6.000 eram juízes civis e supervisores. Estes, sim, recebiam o dízimo TODO!. Nenhum deles ministrava como sacerdote! De fato, é uma revelação chocante, hem?
Também os fatos sobre as cidades levíticas e a escala de uma entre 24 semanas de trabalho (24 cursos) no Templo significava que 95% do dízimo permanecia onde os sacerdotes e levitas residiam. Por conseguinte, Números 18:21; 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 10:37-38 mostram claramente que Malaquias 3:10 não pode, de modo algum, referir-se a TODOS os dízimos, inclusive àquele pertencente aos levitas.
O segundo dízimo, o dízimo das festas, não era trazido para ser guardado na casa do tesouro no Templo. Deuteronômio 12:17-18 diz: “Dentro das tuas portas não poderás comer o dízimo do teu grão, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão. Mas os comerás perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher o SENHOR teu Deus, tu, e teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas; e perante o SENHOR teu Deus te alegrarás em tudo em que puseres a tua mão”. Na Nova BKJ pode-se ler sobre este dízimo em Deuteronômio 12:6-19 e em Deuteronômio 14, especialmente o verso 23. Esse dízimo das festas era trazido “ao local”, isto é, a Jerusalém, para uma das três celebrações religiosas nacionais, para ser repartido entreTODOS. Visto como o dizimoera sempre entregue em alimentos, ele era consumido por todos, nas ruas onde Israel celebrava. Assim, nada desse segundo dízimo era trazido à casa do tesouro em Jerusalém.
O terceiro dízimo, o dízimo dos pobres, também não era trazido ao Templo em Jerusalém. Deuteronômio 14:28-29 diz: “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem”.Vocês também podem ler sobre este dízimo em Deuteronômio 26:12-13. Este dízimo era pago a cada triênio e Deus ordenava, especificamente, que ele fosse guardado “dentro das portas do pagador do dízimo”, para uso dos levitas e de todos os carentes. Portanto, o terceiro dízimo não era trazido a Jerusalém e muito menos à casa do tesouro.
Confusos? Quantas vezes vocês ouviram os pregadores do dízimo falar desses três, enquanto estavam pregando Malaquias 3:8-10? Estes versos, agora, não são tão auto-evidentes, pois não? Claramente, TODOS os dízimos JAMAIS foram trazidos à “CASA DO TESOURO”. E como isso nunca foi verdade, então, por que a igreja os usa como exemplo principal de “dízimar à casa do tesouro”???
Agora vamos tentar fazer um pouco de ordem nesta confusão. A significação real de Malaquias 3:10 é revelada pelo que Deus realmente mandou que fosse trazido à casa do tesouro em Jerusalém.Com relação aos dízimos de alimentos, vamos descobrir que a casa do tesouro em Jerusalém era apenas um lugar para se estocar e constantemente substituir o alimento usado para alimentar os sacerdotes e os levitas que entravam e saíam do serviço no Templo, cada semana, para os seus ministérios semanais.
Quem quiser saber o que realmente significa Malaquias 3:10, quando diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”, que leia e estude cuidadosamente os seguintes conjuntos de textos: Neemias 18:9-32; 10:35-38; 12:44-47 e 2 Crônicas 31:15-19.
Primeiro, Neemias 10:35 (completando Números 18:12-13) ordena ao “povo” que traga as “primícias” da colheita, anualmente, à “CASA DO SENHOR”.
Segundo, Neemias 10:36 (completando Números 18:15-18) ordena ao “povo” que traga o primogênito de todo animal limpo à CASA DO SENHOR, “para os sacerdotes”.
Terceiro, Neemias 10:37-a ordena ao “povo” que traga o primeiro e o melhor de toda a massa, o fruto de toda árvore, o mosto e o azeite às “câmaras da CASA DO SENHOR”, para os sacerdotes.
Quarto, OBSERVEM A MUDANÇA! Neemias 10:37-b (completando Números 18:21-24) ordena claramente que o “povo” traga os dízimos, não à CASA DO TESOURO, mas “aos levitas”, nas suas cidades levíticas, as terras de pasto, as comunidades familiares ou cidades rurais, onde os levitas (e os sacerdotes) residiam, quando não estavam desempenhando os seus turnos, servindo como cantores no Templo. Quanto aos dízimos (Neemias 10:37-b) - este fato revela um desvio fatal na interpretação comum de Malaquias 3:10) - visto como a maioria dos sacerdotes e levitas não ficava no Templo, o “povo”, normalmente, NÃO levava os dízimos para o Templo.
Quinto, Neemias 10:38 (completando Números 18:26) ordena que “os levitas (junto com os sacerdotes)” tragam “os 10% do dízimo”, isto é, o “dízimo dos dízimos”, das cidades levíticas “à casa do Senhor, às câmaras da CASA do nosso Deus, ou às câmaras da CASA DO TESOURO”: “E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro”.Notem que o “povo” não era normalmente ordenado a “trazer”qualquer parte do dízimo diretamente ao Templo, porque os levitas e os sacerdotes eram os responsáveis por isso!
Neemias 10:35 - As primícias da terra para a casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:36 - Os primogênitos dos rebanhos à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:37-a - O melhor da massa, do vinho e do azeite à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:38 - 1/10 de todos os dízimos à casa do tesouro no Templo, para os sacerdotes.
Neemias 10:37-b - TODOS OS DÍZIMOS ÀS CIDADES LEVÍTICAS, PARA OS LEVITAS.
Fica claro, quando se comparam estes textos, que “o povo” era ordenado a trazer o dízimo às cidades levíticas (não à casa do tesouro no Templo) e os levitas e os sacerdotes eram ordenados a levar aos sacerdotes e levitas em serviço no Templo - uma em cada 24 semanas - as porções dodízimo que iriam para a casa do tesouro, as quais eram realmente muito pequenas.
Neemias 12:44 e 47 acrescentam detalhes em falta (quando) a esses sacerdotes e levitas a serviço por uma semana no Templo era provido o alimento. Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali (verso 44). Uma vez que tanto os sacerdotes como os levitas ministravam no Templo apenas por uma em cada 24 semanas e os que não estavam ali ocupados como oficiais políticos e juízes, moravam pelas outras 23 semanas (46 semanas anuais) espalhados pelo país em suas terras não herdadas, como fazendeiros, pecuaristas ou trabalhando em suas diversas manufaturas necessárias à manutenção do Templo.
Neemias 12:44 explica que era necessário trazer o alimento (dos dízimos) àqueles sacerdote e levitas que estavam desempenhando os seus ministérios. Eles deveriam trazer “apenas as porções da lei” ao Templo, a fim de serem armazenadas. Quando Neemias 12:47 diz: “Por isso todo o Israel, já nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e santificavam as porções aos levitas, e os levitas as santificavam aos filhos de Arão”,novamente está se referindo apenas à porção diária que era trazida das cidades levíticas à casa do tesouro, a fim de prover alimentos aos que ministravam (Ver também 2 Crônicas 31:16). Essa porção era correspondente a 10% de todo o dízimo dos levitas para os sacerdotes. Contudo (e isso é importante), o saldo dos dízimos era guardado nas cidades levíticas, onde residia a maioria dos sacerdotes e levitas. Novamente, não faz sentido colocar os alimentos num lugar, quando o povo residia em outro (2 Crônicas 31:15-19).
Como os sacerdotes se alimentavam de 10% do dízimo, enquanto os levitas dos 90% restantes? A resposta novamente se encontra em Números 18 e Neemias 10:35-38. Pelo menos uma vez por ano cada família deveria trazer as primícias e o primogênito PARA OS SACERDOTES e não para os levitas. O senso comum poderia sugerir que cada família trazia a sua própria porção do dízimo alimento, consigo e de sua cidade natal.
“Bem”, vocês perguntam, “se tudo ia para os levitas em suas cidades e não para a casa do tesouro no Templo em Jerusalém, então o que significa Malaquias 3:10?” Visto como Malaquias 3:10 nos lembrou que Deus não muda com relação à Sua Aliança com Israel, devemos, então, concluir que Ele não mudou a ordenança dedizimar encontrada em Números 18:21-24, enquanto perdurou a Antiga Aliança.
A única conclusão lógica que permanece consistente é a evidência de que Deus ainda está falando com os sacerdotes desde Malaquias 1:6 e especialmente em 2:1,“AGORA, ó sacerdotes, este mandamento é para vós”.
Os sacerdotes haviam ajudado os levitas a coletar os dízimos, conforme Neemias 10:38, e assim continuaram a fazer (Malaquias 3:8-b), não todos, imediatamente, mas apenas “diariamente”, “conforme a necessidade”, para os que estavam entrando em seu turno de ministério ou “serviço”.
O que aconteceu aos dízimos, depois que foram “trazidos”, conforme Neemias 12:47? Eles haviam sido removidos do Templo (roubados) pelo sumo sacerdote (e pelos outros sacerdotes), conforme Neemias 13:7-10 e precisavam ser restituídos (Neemias 13:11-12) para que os levitas pudessem assistir os sacerdotes (Neemias 13:11). Se Neemias 13 é o contexto de Malaquias 3, então os sacerdotes haviam roubado a porção dos dízimos dos levitas.
Se Neemias 13 é ou não é o contexto de “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”, isso foi ordenado, não ao “povo”, mas aos levitas e aos sacerdotes, conforme Neemias 10:38. Portanto, a ordem acima (Malaquias 3:10) é endereçada exclusivamente aos levitas e aos sacerdotes (os sacerdotes desonestos), referindo-se apenas às porções diárias dos que estavam em serviço no Templo. A vasta maioria dos dízimos DEVERIA permanecer nas cidades dos sacerdotes e levitas, onde a maioria deles residia.
Os mestres cristãos do dízimo não podem aceitar essa conclusão. Aceitá-la seria admitir que, exceto durante aquele curso de ministério ativo, 90% da porção dos levitas, TODOS os dízimos das festas e TODOS os dízimos dos pobres deveriam ficar fora da casa do tesouro, do Templo. Pior ainda para eles seria admitir que o grosso desses dízimos permanecia nas cidades levíticas, onde os levitas e sacerdotes residiam, permanentemente, com suas famílias.
Mesmo que dizimar na Nova Aliança fosse correto (o que, obviamente, não é) a verdadeira significação de Malaquias 3:10 proíbe o costume de ordenar que os membros comuns da igreja tragam TODOS os dízimos à chamada “casa do tesouro” da Igreja. Nesse caso, visto como Malaquias 3:10 não significa que Israel deveria levar TODOS os dízimos à casa do tesouro, ENTÃO os pregadores do dízimo jamais deveriam citá-lo para exigir que os cristãos tragam TODOS os dízimos à igreja.
A Igreja não é Casa do Tesouro (Armazém).
Os mestres cristãos do dízimo falam muito na “casa do tesouro” - a Igreja. Para justificá-lo, eles torcem a significação do verbo grego (thesaurizo) para o “entesourar” (2 Coríntios 16:2), a fim de manipular o texto grego. A frase é literalmente “por ele mesmo, colocar, entesourando”. O texto não chama a Igreja de “casa do tesouro”, mas simplesmente diz ao contribuinte que faça um donativo. Muitos comentaristas chegam a dizer que este verbo significa “guardar em casa”, sem dar qualquer relevância ao edifício eclesiástico (o qual, pelo visto, nem sequer existia no tempo em que Paulo escreveu a 1 Coríntios, falando sobre o sustento pastoral [capítulo 9].
Vocês jamais encontrarão qualquer mestre do dízimo citando a 2 Coríntios 12:14: “Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos”, como exemplo de “casa do tesouro” da Igreja. Mesmo que Paulo tenha usado o mesmo verbo grego (thesaurizo) na passagem supracitada, ele quis dizer que, como pregador do evangelho, estaria trabalhando, a fim de prover as necessidades dos pobres da Igreja, o que ele repetiu em Atos 20:35.
O conceito cristão de Igreja como “casa do tesouro” é terrivelmente contrário à Escritura. No contexto de Malaquias, a casa do tesouro era principalmente uma responsabilidade da autoridade política do governador, a fim de assegurar a sua manutenção. Eram os reis que controlavam as riquezas do Templo. A Escritura registra sete vezes em que os reis se desfizeram da riqueza da casa do tesouro do Templo de Deus, e até mesmo de sua riqueza pessoal (1 Reis 14:25-26;15:18; 2 Reis 12:18; 14:14; 16:8; 18:14-15; 20:13-19 e 24:13). Você gostaria que o seu governador pudesse fazer o mesmo?
Pelas razões seguintes, uma apropriada explanação do contexto de Malaquias não converte a “casa do tesouro”, aí citada, na “casa do tesouro da Igreja”.
01 - Pela discussão acima, a casa do tesouro em Jerusalém não continha permanentemente todo odízimo. Visto como a maioria dos sacerdotes e levitas recebia odízimo nas cidades levíticas, onde eram coletados integralmente os chamados “dízimos”, onde eles e suas famílias residiam, a maior parte destes era ali guardada. Os alimentos iam para o local onde morava o povo. Conforme 2 Crônicas 31:15-19 e Neemias 12:44,47, somente as porções diárias necessárias (ou semanais de cada curso) eram levadas das cidades levíticas para os que estavam ministrando em rodízio. Esta era apenas uma pequena porção de TODO o dízimo dos levitas e dos “10% dos 10%” (O dízimo dodízimo) dos sacerdotes (Neemias 10:37-38).
02 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento eram consideradas como propriedade do Estado religioso, a maioria das igrejas da Nova Aliança não o são.
03 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento recebiam apoio político para coletar osdízimos, a maioria das igrejas da Nova Aliança não o recebe.
04 - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento recebiam os dízimos em alimentos, as igrejas da Nova Aliança coletam dinheiro, o qual nunca foi incluído na definição bíblica de dízimo.
05 - Enquanto os dízimos das festas e dos pobres, no Velho Testamento, proviam alimento para os carentes, a maioria das igrejas da Nova Aliança retém a maior parte dos dízimos coletados para si mesmas e raramente se envolve em beneficência.
06 - Enquanto a casa do tesouro do Velho Testamento provia o sustento do sacerdócio nacional, a Nova Aliança ensina o sacerdócio de todos os crentes.
Sete - Enquanto as casas do tesouro do Velho Testamento promoviam os sacrifícios sacerdotais, conforme a lei, os líderes das igrejas da Nova Aliança são novos oficiais sob novos princípios.
Oito - Enquanto a maior parte das casas do tesouro do Velho Testamento era usada para armazenar as porções das primícias, dos primogênitos, os impostos do Templo e as ofertas alçadas, este exemplo já não é seguido pelas igrejas da Nova Aliança.
Nove - Enquanto o dízimo da Antiga Aliança era um fundo separado das ofertas voluntárias, para a manutenção dos edifícios, muitas igrejas da Nova Aliança colocam todas as suas necessidades num programa total e corretamente eliminam o princípio do dízimo da Antiga Aliança.
Dez - Visto como os judeus ortodoxos não manuseiam dinheiro nem coletam ofertas em seu Sábado, seria duvidoso que os antigos cristãos judeus tivessem mudado essa tradição para manusear dinheiro na Igreja, em seu dia sagrado.
Onze - Enquanto o Templo do Velho Testamento - copiando os templos pagãos - se tornou uma ilegítima casa do tesouro, a Igreja da Nova Aliança não deve ser usada como um armazém bancário, ou casa do tesouro.
Malaquias 3:10-b - “... Para que haja mantimento na minha casa”.
Mais uma vez, conforme a Palavra de Deus, os dízimos em Israel eram em alimento e somente em alimento: “Trazei todos os dízimos... para que haja mantimento” significa exatamente o que diz. Embora já existisse dinheiro, a Palavra de Deus JAMAIS incluiu dinheiro em sua principal descrição dos itens a seremdizimados! No entanto, esta é a única verdadeira definição bíblica de “dízimo”.
Malaquias 3:10-c ... e depois fazei prova de mim
“Testem-me” (NAS, NIV, RSV). O professor do dízimo diz afoitamente: “Este é o único lugar na Palavra de Deus em que Deus nos manda testá-Lo!” Como se esse teste a Israel sob os termos da Antiga Aliança pudesse provar que dizimar é uma doutrina da Nova Aliança! Se isso fosse tão importante, então por que o Espírito Santo não inspirou pelo menos um dos escritores da Nova Aliança a repetir isso claramente? Deus não precisa “testar” nem “provar” os crentes da Nova Aliança em sua obediência a qualquer parte da Antiga Lei, da qual ele já os libertou [na cruz do Calvário]. Os cristãos estão mortos para a Lei (Romanos 7:4). Quando Paulo precisou de alimento para os carentes em Jerusalém, ele disse: “Não digo isto como quem manda, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade de vosso amor (2 Coríntios 8:8). É exatamente esta a interpretação dada na Nova Aliança para dadivar.
Exatamente, o que significa “testar Deus” no contexto de Malaquias 3:5 e no resto do Velho Testamento? Vejamos:
“O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.” (Provérbios 14:31).
Julgou a causa do aflito e necessitado; então lhe sucedeu bem; porventura não é isto conhecer-me? diz o SENHOR” (Jeremias 22:16).
“Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado” (Ezequiel 16:49).
“Assim falou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Executai juízo verdadeiro, mostrai piedade e misericórdia cada um para com seu irmão. E não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu irmão” (Zacarias 7:9-10).
“E chegar-me-ei a vós para juízo; e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros, contra os que juram falsamente, contra os que defraudam o diarista em seu salário, e a viúva, e o órfão, e que pervertem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos. (Malaquias 3:5).
Deus testou o reto caráter dos Seus filhos no Velho Testamento na maneira pela qual eles tratavam os pobres. Repito: Deus testou o reto caráter dos Seus filhos no Velho Testamento na maneira pela qual eles tratavam os pobres.
Se a Igreja da Nova Aliança responde positivamente em sua maneira de testar Deus, - eu lhes pergunto - será que ela pratica a bondade usando a mesma maneira que Deus decretou que se usasse na Antiga Aliança? - ou será que ela retém a maior parte do dinheiro para os seus próprios salários? Ou será que a típica igreja diz à sua congregação para “testar Deus” ao dizimar e, em seguida, censura Deus por não ter misericórdia dos pobres? (Provérbios 14:31).
Será que a profissão da Igreja de que “realmente conhece Deus” está sendo demonstrada em sua maneira de “julgar a causa do pobre”? (Jeremias 22:16). Existem muitíssimas igrejas, exatamente como Sodoma, repletas de abundância, mas que não ajudam os pobres? (Ezequiel 16:49). Depois de testar Deus e ter recebido abundância de bondade, seria de esperar que Israel cuidasse dos seus pobres, conforme Malaquias 3:5. Como sua Igreja iria se sair nesse teste, conforme Zacarias 7:9-10?
(ML 3:10-d) - “vos abrir as janelas do céu”.
(ML 3:11) - E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.
(ML 3:12) - E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
“O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado” (Deuteronômio 28:12). O capítulo 28 de Deuteronômio contém as bênçãos e maldições da Antiga Aliança às quais se refere Malaquias 3. Essas mesmas bênçãos e maldições foram renovadas pela audiência de Malaquias, em Neemias 10:29 e provêem o contexto de Malaquias. “as janelas do céu” se refere à chuva (Gênesis 7:9; 2 Reis 7:2, 19). Numa terra constantemente assolada pela fome e seca, as maiores bênçãos viriam das “janelas do céu”, em forma de chuva. Israel era uma nação, cuja riqueza e sucesso dependiam dos seus rebanhos e da produção agrícola. Deus prometeu que haveria bastante espaço para preservar os alimentos de uma colheita abundante. A obediência dos sacerdotes conduziria às bênçãos sobre toda a terra.
Alguém poderia indagar: “Se Deus está falando somente para os sacerdotes, os quais não podiam possuir nem herdar permanentemente a terra, então por que Ele está prometendo aos mesmos colheitas abundantes, se trouxessem todos os dízimos à casa do tesouro?”
[“Elementar, meu caro Watson!”] Se a terra e os israelitas que trabalhavam a terra não fossem abençoados, então estes não poderiam dar os dízimos aos levitas e os levitas não dariam os dízimosaos sacerdotes. Todos se regozijavam ou sofriam juntos. Exatamente como um presidente deveria dirigir-se aos seus senadores com referência a “vossos estados, vossos cidadãos, vossa indústria e vossas fazendas”, do mesmo modo Deus inclui o povo e os sacerdotes em suas bênçãos.

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A GRAÇA E O AMOR DE JESUS



Por mais profunda que seja sua angústia, Ele está presente. Por maior que seja sua dor, Ele está presente. Por mais humilhante que seja sua situação de abandono, Ele está presente. Por mais traumática que seja a sua perda, Ele está presente. Por mais desérticos que sejam os seus relacionamentos, Ele está presente.

Jesus está presente! Jesus não o deixa. Você pode abandoná-lo, mas Ele não o abandona. Entenda o profundo significado das promessas de Cristo a este respeito: “...Não te deixarei e nem te desampararei (Js. 1.5); “...Aquele que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora”(Jo. 6.37).

A maioria dos evangélicos tem procurado viver uma fé emotiva, baseada naquilo que sentem e não naquilo que a Palavra de Deus diz. A grande maioria diz: “Irmãos, sintam a presença de Deus!”, ou “Eu estou sentindo que Jesus está aqui!”; ou mesmo “Eu não tenho sentido a presença de Deus na minha vida.”

Sentindo ou não, eu sei que Jesus está comigo porque a Bíblia me garante isto. Que é mais importante? O que eu sinto, ou o que a infalível Palavra de Deus diz? Ela garante que nos momentos de mais dura provação, Deus está comigo: “Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is. 43.2).

Milagres só acontecem quando Jesus está presente, quando Ele está presente, o choro se torna em riso, o pranto se converte em alegria, a angústia vira em júbilo, o desespero cede à esperança, a derrota passa a ser vitória e o impossível possível.

Se você reunir as forças e entender que Jesus está ao seu lado, pronto a toma-lo nos braços, acariciar-lhe a alma e sarar-lhe as feridas. Jesus, mais do que ninguém, está interessado em tratar-lhe os traumas, pois foi para isto que ele veio “...eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).

Jesus o ama, a Igreja o aceita e os irmãos o compreendem. A principal tarefa da Igreja é ser o hospital espiritual deste planeta. Jesus nada faz com pessoas que insistem em continuar fechadas no seu mundo, na obscuridade, no cantinho inviolável; Pessoas que insistem em continuar no seu mundo jamais provarão o tratamento do Senhor.

Não interessa o que outros vão pensar, não há nada que pague o preço da restauração “Confessai as vossas culpas uns aos outros para serdes curados” (Tg. 5.16). Existe uma forte relação entre a confissão e a cura. Deus mais do que ninguém, sabe tudo o que queremos ou precisamos, mas Ele quer ouvir você clamar, quer que você diga onde está doendo.

A palavra grega para confessar é omologuéo, que significa: narrar detalhadamente o fato ocorrido. Deus sabe tudo o que acontece com você e com muito mais detalhes do que você pensa, mas Ele quer a confissão da causa porque é um princípio bíblico. Tratar efeitos sem tratar causas é inútil. É como colocar um pouco de mertiolate sobre uma fratura exposta.

Por vezes falta-nos fé suficiente para entendermos que Deus está no controle das nossas vidas, mesmo nos maus momentos. É fácil rotular: nos bons momentos Deus está presente; nos momentos tempestuosos é o diabo quem está por perto. Quando estamos sob o Senhorio de Cristo e dizemos que Satanás está atuando em nossas vidas, estamos transferindo a glória de Deus nos momentos de tempestade para o inimigo.

A contemplação da glória do Senhor a cada bom ou mau momento traz-nos a cura da alma, pois não há maior conforto do que o de saber que durante os momentos mais difíceis Ele leva-nos em seus braços. “E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados  de glória em glória, na sua própria imagem.” (2 Co. 3.18). Com a obediência quase automaticamente entendemos o Senhorio de Cristo. Tudo o que acontece na vida do cristão faz, inevitavelmente, parte dos propósitos de Deus para o seu crescimento. O processo termina quando, com naturalidade, aceitamos a simplicidade das coisas espirituais.

Por muitas vezes demoramos para ouvir a voz de Deus em meio a simplicidade das coisas do cristianismo. Esquecemos de reconhecer que Deus trabalha através de modestos louvores ou de palavras simples.