Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O SERMÃO DA MONTANHA

AMADOS DO SENHOR JAVÉ,HOJE POSTAREI A QUINTA PARTE DA SÉRIE SERMÃO DA MONTANHA E ESPERO NELE QUE ESTEJA SERVINDO PARA EDIFICAR E ABENÇOAR SUAS VIDAS.

VOU TRATAR HOJE DA BEM AVENTURANÇA DOS QUE SÃO MISERICORDIOSOS...


"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia"

Por que os misericordiosos alcançarão misericórdia? É uma das qualidades que devemos ter? Jesus estava incentivando o perdão entre os seus ouvintes? Se não demonstramos misericórdia aos nossos semelhantes não obteremos da misericórdia de Deus?
A misericórdia aqui prometida não refere-se a misericórdia que devemos oferecer aos nossos semelhantes. Ser compassivo com o próximo não habilita ninguém a receber a misericórdia divina. A experiência demonstra que ao sermos cordiais com os nossos semelhantes teremos uma vida melhor nesta terra, mas isto não significa que obteremos misericórdia de Deus porque exercermos misericórdia.
Só é bem-aventurado aquele que alcança a misericórdia divina, pois toda bem-aventurança advém de Deus. Porém, tal bem-aventurança não esta condicionada ao comportamento humano.
Daí surge à questão: Como ser misericordioso para alcançar misericórdia? Se com Deus não barganha?
O que Jesus ensinou não se compara aos ensinamentos budistas, espiritualistas, etc. Jesus não falou na reciprocidade necessária ao tratamento humano. Ele não se ocupa em tratar de questões comportamentais como o fazem as várias religiões pelo mundo.
Jesus está tratando desde o início do sermão de questões exclusivamente espirituais e este versículo não é exceção: Observe este salmo: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano" ( Sl 32:1 -2).
Ser misericordioso é condição que decorre do novo nascimento, onde o justificado passa a ser semelhante a Cristo. Tal semelhança não se manifesta na conduta, mas decorre da nova natureza.
Todo aquele que é instruído por Jesus passa a ser manso e humilde de coração; aquele que se alimenta dos ensinos de Cristo passam a ser fartos de Justiça, pois são criados em verdadeira justiça e santidade; aqueles que recebem de Deus misericórdia, passam a condição de misericordiosos.
A misericórdia de Deus é demonstrada em perdão. Deus não imputa maldade àqueles que são alvos de sua misericórdia. Como? O salmista responde:

"Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto" 

Quem é bem-aventurado? A resposta é aquele! Aquele quem? O transgressor, o pecador! Se o transgressor, o pecador, é quem recebe a dádiva de Deus, percebe-se que o salmista fala do velho homem. O homem precisa de perdão, mas para isso a velha natureza precisa ser coberta na morte com Cristo.
O transgressor é alvo do perdão divino desde que seja satisfeita uma condição da retidão e da justiça divina: a alma que pecar, esta morrerá! Ou seja, se você é pecador só cessará do pecado após morrer com Cristo. Este é o novo e vivo caminho que nos foi aberto pelo corpo de Cristo.
O versículo citado acima aponta para o homem não regenerado. 

"Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano"

O homem cuja transgressão é perdoada, após receber o perdão, estará na condição apresentada neste verso: O Senhor não lhe imputará maldade, e em seu espírito não haverá engano, visto que foi de novo criado, segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade.
Estes dois versículos apontam duas situações distintas de um mesmo homem. Bem-aventurado é o homem:
a) cujo pecado é coberto, e;
b) cujo espírito não há engano. Este é o novo homem e aquele o velho homem.
O novo homem gerado em Cristo não tem maldade a ser imputada. Se tivesse, é certo que seria imputada, pois Deus não tem o culpado por inocente. Só o novo homem não possui engano ou falsidade em sua natureza.
Quando o apóstolo Paulo recomenda aos cristãos serem misericordiosos, ele está abordando questões comportamentais pertinentes aos cristãos, mas o tema não é o mesmo apresentado por Jesus "Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" ( Ef 4:32 ).
Agora, quando Cristo diz: "Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso" ( Lc 6:36 ), ele está falando do mesmo tema apresentado na bem-aventurança. O homem é bem-aventurado quando alcança a  filiação divina. As condições necessárias para que o homem seja verdadeiramente misericordioso só é possível àquele que Deus recebe por filho.
Observe o que Jesus ensinou: "E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas";
Porém aos abastados espiritualmente diz: "Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas"; 
E Jesus passa a alertar os seus ouvintes: 
"Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também";
Observe que é impossível ao homem alcançar o padrão de comportamento descrito acima, mas é plenamente possível a qualquer homem o comportamento descrito abaixo? 
"E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto"; 
Jesus recomenda um novo padrão de comportamento aos seus ouvintes?: "Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo";
A nova forma de comportamento demonstra que o homem está de posse da filiação divina. As questões comportamentais não levam o homem a alcançar a filiação divina, mas quando se alcança a filiação por meio de Cristo, o homem terá em si as condições necessárias para ter um comportamento a altura de sua nova condição.
Quando Jesus disse: "Sede, pois,  misericordiosos..." o que realmente ele recomendou? A resposta encontra-se na parábola: "E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre. E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão";
Jesus recrimina os lideres religiosos judeus: eles eram cegos guiando uma multidão de cegos. Qualquer um que aprendesse com um fariseu, o máximo que alcançaria era ser um fariseu.
A perfeição que alguém poderia alcançar aprendendo de um fariseu seria:  "... exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade" ( Mt 23:28 ).           
"Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca"   
Por meio de parábolas Jesus evidência um princípio pertinente ao evangelho: só é possível um homem produzir o bem a partir do momento que ele estiver ligado a oliveira, que é Cristo.
Aquele que não está em Cristo obrará o mal sempre, e aquele que em Cristo estiver produzirá segundo a espécie da sua boa árvore, o bem. A transformação que se opera na natureza transbordará além do coração. O homem poderá tirar o bem do bom depósito.  
"E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pós os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pode abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa". 
Toda obra que o homem edifica se não estiver alicerçada em Cristo, nada representa para Deus. O exemplo da árvore e da casa alicerçada versa sobre os mesmos princípios.

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JORGE DA NÓBREGA
EVANGELISTA 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

É POSSÍVEL AO CRENTE PERDER A SALVAÇÃO?

Antes de começarmos esse estudo, reflita sobre o tema e procure responder a pergunta proposta: é possível o crente perder a salvação ? 


Trata-se certamente de um tema excitante e que costuma gerar calorosos debates, mas que é também de extrema importância para a base espiritual de cada um de nós e da igreja.

Devido a uma forte influência ecumênica que tem pairado sobre nossas igrejas, é cada vez mais comum ouvirmos frases como "e se Jesus voltasse hoje, você iria para o paraíso?" dirigidas aos crentes em Cristo!

Para sabermos se é possível alguém convertido perder a salvação, devemos buscar respostas na Palavra de Deus.

Jesus Cristo é a nova, última e suficiente aliança de Deus com os homens:



(HB 8:8) "Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança,"

(HB 12:24) "E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel."

Mas não foi a primeira... já houve outros pactos, vejamos:



(GN 9:11) "E eu convosco estabeleço a minha aliança, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não haverá mais dilúvio, para destruir a terra."

(GN 9:13) "O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra."

(GN 9:14) "E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens."

(GN 9:15) "Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne."

(GN 17:2) "E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente."

(GN 17:3) "Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:"

(GN 17:4) "Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações;"

Como podemos observar, Deus cumpre as alianças que faz. O atuar de Deus não é vinculado ao do homem, porque Deus é perfeito e não é como o homem, que usa de infidelidade:



(2TM 2:13) "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo."

Já sabemos que a fidelidade perfeita de Deus é a garantia do cumprimento exato da sua palavra e suas alianças. Vejamos o acaso específico da maior de todas as alianças: Jesus.

O propósito da vinda de Jesus ao mundo foi a de conceder salvação. Esse fato está claro no versículo que é a síntese da Bíblia:



(JO 3:16) "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

A vida eterna que Jesus nos dá não é pelo nosso merecimento. Ao contrário, nada merecemos de Deus senão a sua justiça, mas pela Graça, ou seja, PRESENTE IMERECIDO, recebemos do Senhor a salvação:



(EF 2:5) "Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),"

(EF 2:8) "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."

(EF 2:9) "Não vem das obras, para que ninguém se glorie;"

A questão é: quando recebemos a Salvação? Quando somos batizados? Quando morremos? Quando somos julgados? A Bíblia nos ensina que somos salvos a partir do momento em que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. Esse momento precioso conhecido como "conversão". É aí que marca o início da vida eterna. O que vem após a conversão é a "santificação", que é o aperfeiçoamento do homem, na vida segundo os ensinos do Senhor. Vejamos os textos abaixo:



(JO 3:36) "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece."

(JO 5:24) "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida."

(JO 6:47) "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna."

(JO 6:54) "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia."

(1JO 5:12) "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida." (GRIFEI)

É forçoso notar que em todos os versículos acima o tempo do verbo está no presente "tem a vida" e não no futuro. De sorte que, como já dito, recebemos a salvação no momento da conversão. É na conversão que aceitamos o pacto do Senhor em Jesus. Deus não volta atrás em suas alianças, de forma que só isso bastaria para entendermos que o convertido não perde salvação.

Entretanto, a Palavra de Deus nos concede mais textos, com riqueza de detalhes, para dirimir qualquer dúvida que possa restar sobre tal assunto:



(JO 6:37) "Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora."

O Senhor jamais nos lançará fora, até porque no momento em que o aceitamos, estaremos com nossa espiritualidade completa, exercitando ao máximo o vocábulo "religião", que significa "religar - religar a Deus". Isso só é possível através de Jesus:



(JO 6:35) "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."

(IS 49:10) "Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas."

(JO 4:14) "Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna."

Outro motivo pelo qual o Senhor nosso Deus não retira do crente a salvação, é porque através de Jesus somos feitos FILHOS DE DEUS:



(JO 1:12) "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;" (RM 8:14) "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus." (GL 3:26) "Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus." (1JO 3:1) "VEDE quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele."

Você renegaria um filho? Muito menos DEUS assim o faz. Ele nos recebe como filhos no momento de nossa conversão, e é nessa situação - de filho de Deus - que permaneceremos para todo o sempre.

Algumas vezes nós nos cumprimentamos com "a paz do Senhor", sem notarmos que essa paz é mais uma confirmação de que a salvação é um presente que jamais será tomado de nós.

Afinal, a Palavra nos ensina que a paz que Jesus dá não é qualquer paz, como a do mundo. É uma paz sublime, intensa, grandiosa, que só a tem quem é possuidor da certeza de salvação. Como poderíamos viver em absoluta paz espiritual, sem sabermos para onde iremos no dia de nossa chamada à presença de Deus? Não, essa paz é sinônimo de segurança em Cristo, de certeza da salvação, Aleluia!



(JO 14:27) "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."

Finalmente, há mais um motivo para que o convertido não perca a salvação: o selo do Espírito Santo.

Quando Jesus ascendeu aos céus, ele nos deixou o Espírito Santo - terceira pessoa da Trindade - para nos abençoar, nos guiar, convencer e converter. Entretanto, há ainda uma outra função do Espírito: Ele é o selo que marca o convertido. Ele é o penhor, que garante a volta de JESUS para nos buscar!



(EF 1:13) "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa."

(EF 1:14) "O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória."

(EF 4:30) "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção."

(2CO 1:22) "O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações."

(2CO 5:5) "Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito."

Os irmãos sabem o que o contrato de penhor, não é? É aquele contrato onde as pessoas se dirigem à uma agência bancária autorizada, retiram uma quantia como empréstimo, e deixam alguma jóia como garantia. A jóia é a garantia do pagamento da dívida. Da mesma forma fez o bondoso Deus. Ele deixou a si próprio (na pessoa do Espírito Santo) como penhor, como garantia, de sua volta para nos buscar.

Mas é inevitável a pergunta: "e se a pessoa de desviar, ela vai continuar salva?"

Essa pergunta é porque temos o hábito de achar que todos os que são membros de uma igreja são convertidos. Infelizmente não são. Há pessoas que estão na igreja pelos mais diversos motivos: gostam de cantar, acham a companhia agradável; é fácil fazer amizades, etc., mas ainda não são convertidos! Essas pessoas, que nunca foram salvas, não vão perder a salvação, porque ninguém perde o que nunca teve!



(MT 7:21) "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (MC 7:6) "E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;" (TT 1:16) "Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra."

Entretanto, há aquelas pessoas que realmente são convertidas. O Espírito Santo habita nelas. Elas são salvas. Se por um acaso se afastarem da igreja, com certeza não perderão a salvação, mas sim o Senhor as trará de volta, arrependidas, pois Ele é fiel e justo para perdoar os pecados.



(1JO 1:9) "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

Vale lembrar que na Cruz do Calvário, Jesus pagou TODOS os nossos pecados, ou seja, aqueles que foram praticados até a nossa conversão, e aqueles que infelizmente haveremos de praticar até o fim de nossa vida na terra.

Isso em momento algum deve servir para acharmos que devemos pecar livremente, porque aquele que conhece a Jesus não age assim. O crente peca, involuntariamente, sentindo logo em seguida a gravidade do erro que cometeu, e roga o perdão do Senhor. O convertido não se sente a vontade vivendo no pecado, porque as trevas não podem subsistir juntamente com a luz do Espírito Santo que nele faz morada.

Assim irmãos, certos da salvação que nos foi dada pela Graça em Cristo Jesus, aguardemos em paz - e sem temor, nem terror - o dia da nossa chamada.

(HB 10:23) "Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu." 

O Espiritismo à Luz das Escrituras

O Espiritismo à Luz das Escrituras1

Autor: Walter Andrade Campelo

Introdução

Espiritísmo
O Espiritismo é tido como uma das mais antigas religiões existentes. Resultado do desejo humano de obter informações sobre a vida além-túmulo, bem como da vontade de entrar em contato com entes queridos que já faleceram.
Espiritismo moderno
O Espiritismo moderno se baseia em grande parte na obra de Léon Hippolyte Dénizart Rivail, que em 30 de abril de 1856 assumiu o pseudônimo de 'Allan Kardec', por acreditar ser ele uma reencarnação de um poeta celta com este nome.
Publicou no ano seguinte o "Livro dos Espíritos", e caracterizou-se por introduzir no Espiritismo a idéia da reencarnação. Em 1864 publicou o "Evangelho Segundo o Espiritismo".
Afirmações Espíritas
  1. Possibilidade de comunicação com entidades espirituais desencarnadas.
  2. Crença na reencarnação, nos purificando pelo sofrimento e pelas boas obras que praticamos, até atingirmos a salvação.
  3. Crença em que nada é fortuito e que não podemos escapar às conseqüências de nossos atos.
  4. Crença na pluralidade de mundos habitados. Sendo a Terra planeta de expiação.
  5. O progresso pessoal depende unicamente do próprio indivíduo, e acumula-se de encarnação em encarnação.
  6. Deus embora existente é inacessível.
  7. O contato com Deus é feito através de "Guias", ou espíritos que se manifestam através de "Médiuns", podendo assim nos ajudar.
  8. Jesus Cristo não é Deus, é uma entidade muito evoluída que veio a este mundo.

O que as escrituras tem a dizer sobre estas afirmações?

A Bíblia
Primeiramente creio ser importante definir que a Bíblia foi divinamente inspirada, sendo portanto merecedora de confiança quanto às suas afirmações e isenta de erros:
  • II Pedro 1:20-21 - sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.
  • II Timóteo 3:16 - Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
Torna-se também importante ressaltar que o estudo bíblico é vital para o perfeito entendimento das coisas espirituais:
  • Atos 17:11 - Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.
  • I Pedro 2:2 - desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação.

Revelações das Escrituras

1.
É possível o contato com os mortos?
  • Jó 7:9-10 - Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.
  • Eclesiastes 9:5-6 - Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
  • Eclesiastes 12:7 - e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.
É permitido que se tente o contato com os mortos?
  • Levítico 20:6 - Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.
  • Deuteronômio 18:10-11 - Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
  • Isaías 8:19-20 - Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.
  • I Timóteo 4:1-2 - Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada.
Como podemos ver, a prática do contato com mortos (ou sua tentativa) é contrária aos ensinamentos das Escrituras. Devemos então definir qual seria a "fonte" de informações utilizadas pelos espíritas para a definição de suas doutrinas:
- Que alguma informação chega ao médium não se deve duvidar. Mas, como os próprios espíritas confirmam, vez por outra os médiuns estão sujeitos ao controle de maus espíritos, chegando a haver reações físicas dolorosas.
Os sintomas são os mesmos apresentados, nos dias de Jesus, por pessoas possuídas por demônios, qual sejam: prostração, espuma pela boca e outros fenômenos similares.
Sendo assim, e partindo do princípio de que a Bíblia refuta completamente a possibilidade de contato com pessoas falecidas, devemos crer que os espíritas entram em contato inconscientemente com espíritos malignos (demônios).
Mas, como então explicar as vezes em que o médium afirma estar em contato com um espírito benigno? - As escrituras nos mostram que homens podem adorar a demônios sob a aparência de "deuses":
  • Deuteronômio 32:17 - Ofereceram sacrifícios aos demônios, não a Deus, a deuses que não haviam conhecido, deuses novos que apareceram há pouco, aos quais os vossos pais não temeram.
  • I Coríntios 10:20 - Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
Assim, pode-se afirmar que muitos dos fenômenos espíritas resultam de capacidades da alma humana ainda pouco estudadas, mas, nos outros casos são resultantes da ação de demônios (aparentes ou disfarçados), e nunca de pessoas já falecidas.
 
2.
Existe reencarnação?
  • Hebreus 9:27-28 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Qual o destino dos que morrem?
  • Mateus 13:38-43 - o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos. Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.
O objetivo da reencarnação é o aperfeiçoamento do indivíduo através de sucessivas vidas, nas quais este passaria por sofrimentos (pagando assim pecados cometidos nesta vida ou em vidas passadas), e através de obras de caridade seria levado a um "plano superior".
Está claro na Bíblia a impossibilidade de salvação pelas obras, a salvação somente pode ser alcançada mediante a fé em Jesus Cristo como Salvador:
  • João 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
  • João 3:16-18 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
    Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
  • João 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
  • Isaías 64:6 - Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia;
  • Romanos 3:10-12 - como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
  • Romanos 3:23-28 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé, concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
  • Efésios 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Sendo assim, qualquer tentativa de se salvar por outros meios que não a fé em Jesus como Salvador são infrutíferas, se não o fossem, tornariam inútil e sem sentido o sacrifício que Cristo fez na cruz para nos salvar, e não é razoável nem aceitável tachar a obra de Deus como "inútil e sem sentido".
 
3.
A Bíblia é clara quando afirma que uma vez que se aceite a Jesus como Salvador os seus pecados serão justificados, sem necessidade de qualquer ação complementar, até porque uma ação complementar seria admitir que o trabalho de Deus na pessoa de Jesus Cristo foi incompleto.
  • João 3:16-18 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
  • João 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.
Nada que façamos por nós mesmos terá valor como obra de salvação. Somente o sacrifício vicário de Jesus é suficiente para nos redimir dos nossos pecados.
  • Efésios 2:8-9 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.
4.
Esta crença define que planetas habitados estão em fases diferentes de "evolução", e que conforme o indivíduo evolui renascerá em planetas com uma condição de vida superior. A Terra neste caso é um planeta de expiação, ou seja, de castigo para os que nela habitam, permitindo assim que os pecados cometidos possam ser pagos.
A Bíblia nos ensina claramente que há apenas dois destinos para o ser humano que morre: céu e inferno. Não existem estágios intermediários, ou o ser humano se salva crendo em Jesus ou é condenado por rejeitá-lo.
  • João 3:18 - Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
5.
Como ficou claro pelas passagens referenciadas acima, não há qualquer possibilidade de um indivíduo progredir espiritualmente sem que primeiro aceite a Jesus como Salvador e Senhor. É esta aceitação que torna este indivíduo pronto para realizar boas obras.
  • Tiago 1:17-18 - Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Segundo a sua própria vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.
  • João 6:28-29 - Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus? Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
6.
Esta crença em parte é verdadeira, pois, não podemos chegar diretamente a Deus. O pecado impõe uma barreira intransponível entre o ser humano e Deus.
  • Romanos 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Mas, justamente para trazer-nos novamente a Deus é que Jesus foi enviado, esta era precisamente a sua missão:
  • João 3:16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
  • João 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;
7.
O único caminho para Deus é crer em Jesus, não há como encontrar a Deus através de quaisquer espíritos "guias". Isto fica bem claro nas palavras de Jesus:
  • João 14:6 - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
8.
É Jesus Deus, ou não?
  • João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
  • João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.
  • Êxodo 3:14 - Respondeu Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos olhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
  • João 8:57-58 - Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU.
  • Isaías 9:6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.
  • Mateus 1:23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco.
  • João 10:30 - Eu e o Pai somos um.
  • Filipenses 2:10-11 - para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
  • I João 5:20 - Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Não se pode negar que Jesus foi um ser humano, mas foi um ser humano de natureza única: Jesus Cristo é o Filho de Deus que se fez carne para nos representar junto ao Pai, e como homem sofreu e morreu pelos nossos pecados. Portanto, não se pode negar também a sua divindade, o que fica claro pelas passagens acima.
 
Conclusão
Não nos é possível aceitar a tese defendida pelos espíritas à luz das Escrituras Sagradas, posto que sua tese é completamente contrária a tudo que a Bíblia ensina.

Assim em hipótese alguma podemos nos deixar guiar por espíritos:
  • I João 4:1-3 - Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo.
O espiritismo é um movimento capaz de atrair e enganar a milhões de pessoas e conduzi-las diretamente ao obscurantismo e por fim às trevas eternas. Sua tese é tão desastrosa do ponto de vista cristão, que muitos dos que já abraçaram o movimento são completamente avessos ao Cristianismo, ou a qualquer tentativa de salvação de sua alma.
Mas, cabe ainda a súplica para que estas pessoas arrazoem sobre a verdade Bíblica e vejam que a salvação segue por um outro caminho, a saber:
 
A Salvação
Quem é bom?
  • Romanos 3:10 - como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Quem é pecador?
  • Romanos 3:23 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Como o pecado veio ao mundo?
  • Romanos 5:12 - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.
Qual o preço de Deus para o pecado?
  • Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Jesus nosso Senhor.
Como nos livramos da condenação do pecado?
  • Romanos 5:8 - Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
  • Romanos 10:13 - Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
  • Romanos 10:9-11 - Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido.
O que fazer para receber Jesus Cristo como Salvador?
  • I João 1:8-10 - Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Como posso saber que estou salvo?
  • I João 5:10-13 - Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê, mentiroso o faz, porque não crê no testemunho que Deus de seu Filho dá. E o testemunho é este: Que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.

Eu Quero: Você Quer?



Mateus 8:3 - E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra. 

Terminado o Sermão do Monte, Jesus desceu para o vale. Foi então que um leproso pediu que o Mestre lhe curasse. "Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse - Quero. Seja purificado. Imediatamente ele foi purificado da lepra" (Mateus 8:3).

Jesus, então, fez questão de explicar ao ex-leproso que toda purificação tem um preço, que deve ser pago: "vá ao sacerdote e apresente a oferta que Moisés ordenou, para que sirva de testemunho". Nesta frase, aparentemente simples, o Senhor nos mostra as implicações naturais da experiência de ser curado. Fisicamente e, também, espiritualmente. O dever do curado é dar testemunho, proclamando ao mundo sua nova condição de purificado e apontando ao mundo a origem da purificação. Gostemos ou não, toda sociedade possui suas leis e ordenanças. E o mínimo que a justiça requer é "dar o seu ao seu dono".

Queremos, de fato, ser purificados? Em outras palavras: queremos pagar o preço da santificação? Estamos dispostos a abandonar o comportamento extremamente enfermo do nosso passado? E queremos dar "testemunho", confessando ao mundo que nossa transformação surgiu do "toque" de Jesus Cristo em nossas feridas? Até que ponto entendemos os pedidos de nossas orações? É óbvio, lendo os Evangelhos, que o Senhor quer. Ele quer nos tocar. Ele quer nos purificar. Nosso preço a pagar é uma mudança de vida. É largar os hábitos de nossa lepra. É oferecer, ao nosso Sumo Sacerdote, a oferta da nossa nova vida. É viver em "novidade de vida" para "dar testemunho. "Eu quero...você quer?"

Teimosia santa




Nem toda teimosia é maléfica e eticamente incorreta. Há uma teimosia santa. É aquela que insiste em acreditar em Deus em toda e qualquer circunstância.

Não há maior triunfo do que superar pela fé um transtorno qualquer, de pequena ou longa duração, até que se enxergue a luz no fim do túnel. Além de ser benéfica, essa modalidade de teimosia é uma virtude rara.

Veja-se, por exemplo, a teimosia do profeta Habacuque: “Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao Deus Eterno e louvarei a Deus, o meu Senhor” (Hc 3.17-18, BLH).

Veja-se também a conhecida e magistral teimosia do salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).
A expressão “ainda que” ou “ainda quando”, usada por Habacuque e por Davi, é muito enfática. Ela quer dizer que mesmo havendo alguma tragédia, grande ou pequena, isso não pode nem deve perturbar a paz daquele que está firmado no Senhor.

Aquele que é possuído por essa santa teimosia é capaz de adorar a Deus nos momentos humanamente menos indicados.

Depois de perder todos os seus bens e os dez filhos, “Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.20-21).

A teimosia do homem da terra de Uz era em razão de sua certeza:“Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19.25).

O rei Davi comportou-se da mesma maneira: depois da morte do filho, ele “se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do Senhor e adorou” (2 Sm 12.20).

Há certas passagens por demais apertadas pelas quais só conseguiremos passar de cabeça erguida se formos realmente teimosos na fé.

É como explica o salmista: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam”. (Sl 46.1-3.)

Retirado de Pastorais para o Terceiro Milênio (Editora Ultimato 2000)

Deus! Mas quem é Deus? Como buscar socorro n’Ele?


Em momentos de aflição e agonia, por vezes, as perguntas: Quem é Deus? Onde está Deus? Cadê Deus? ... Vem à nossa mente. Ninguém melhor que o próprio Senhor para nos responder essas e muitas outras perguntas, através do profeta Isaias no capítulo 40.9 a 31; confira comigo:

9 Você, que traz boas novas a Sião, suba num alto monte. Você, que traz boas novas a Jerusalém, erga a sua voz com fortes gritos, erga-a, não tenha medo; diga às cidades de Judá: "Aqui está o seu Deus!

10 O Soberano Senhor vem com poder! Com seu braço forte ele governa. A sua recompensa com ele está, e seu galardão o acompanha.

11 Como pastor ele cuida de seu rebanho, com o braço ajunta os cordeiros e os carrega no colo; conduz com cuidado as ovelhas que amamentas suas crias.

12 Quem mediu as águas na concha da mão, ou com o palmo definiu os limites dos céus? Quem jamais calculou o peso da terra, ou pesou os montes na balança e as colinas nos seus pratos?

13 Quem definiu limites para o Espírito do Senhor, ou o instruiu como seu conselheiro?

14 A quem o Senhor consultou que pudesse esclarecê-lo, e que lhe ensinasse a julgar com justiça? Quem lhe ensinou o conhecimento ou lhe aponta o caminho da sabedoria?

15 Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para ele são como o pó que resta na balança; para ele as ilhas não passam de um grão de areia.

16 Nem as florestas do Líbano seriam suficientes para o fogo do altar, nem os animais de lá bastariam para o holocausto.

17 Diante dele todas as nações são como nada; para ele são sem valor e menos que nada.

18 A quem vocês compararão Deus? Como poderão representá-lo?

19 Com uma imagem que funde o artesão, e que o ourives cobre de ouro e lhe modela correntes de prata?

20 Ou com o ídolo do pobre que pode apenas escolher um bom pedaço de madeira e procurar um marceneiro para fazer uma imagem que não caia?

21 Será que vocês não sabem? Nunca ouviram falar? Não lhes contaram desde a antigüidade? Vocês não compreenderam como a terra foi fundada?

22 Ele se assenta no seu trono, acima da cúpula da terra, cujos habitantes são pequenos como gafanhotos. Ele estende os céus como um forro, e os arma como uma tenda para neles habitar.

23 Ele aniquila os príncipes e reduz a nada os juízes deste mundo.

24 Mal eles são plantados ou semeados, mal lançam raízes na terra, Deus sopra sobre eles, e eles murcham; um redemoinho os leva como palha.

25 "Com quem vocês me compararão? Quem se assemelha a mim? ", pergunta o Santo.

26 Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer!

27 Por que você reclama, ó Jacó, e por que se queixa, ó Israel: "O Senhor não se interessa pela minha situação; o meu Deus não considera a minha causa"?

28 Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto, sua sabedoria é insondável.

29 Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças.

30 Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem;

31 mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.

Bem amigo (a), depois do texto acima, penso que precisamos vigiar nossas indagações, descansar mais no que era, é e, sempre será Rei dos reis e Senhor dos senhores para não tentar o nosso Deus.

Lidiomar T. Granatti (Litrazini)

Quem é o "Anjo do Senhor"?




ANJO DO SENHOR – [Do hb. malak Yavé] Segundo alguns teólogos, o anjo do Senhor era uma auto manifestação do Senhor Jesus. Para fortalecer este ponto de vista, alegam que, diferentemente de todos os outros seres angelicais, o anjo do Senhor aceitava adoração e falava em nome do mesmo Deus. Em virtude destes fatos, alinham os seguintes argumentos: 

1) Somente um membro da Santíssima Trindade poderia aceitar adoração; e
2) Apenas o Filho, ou o Espírito Santo, poderia falar em nome do Pai com tanta autoridade e com tamanha identificação.

Entretanto, devemos levar em consideração que, antes de sua encarnação, o Senhor Jesus estava no seio do Pai (Jo 1.18). Ou seja, permaneceu escondido em Deus até o momento de sua miraculosa manifestação no ventre de Maria. Sendo assim, todas as manifestações pré-encarnacionistas do Verbo Divino não passam de desnecessárias e perigosas especulações.

Levemos em consideração ainda que, entre a personalidade do anjo do Senhor e a de Cristo, há flagrantes contrastes.

Então, quem é realmente o anjo do Senhor?

“É um anjo especialmente designado para representar o Senhor Deus em missões especiais. Em sua função de embaixador, possui algumas prerrogativas exclusivas. No que tange à adoração, observemos o seguinte: quando alguém, no Antigo Testamento, reverenciava-o, na verdade estava reverenciando a Jeová, pois ele (o anjo) era o portador por excelência do nome divino” (Dicionário Teológico, Claudionor Corrêa de Andrade). 

É mister fazer menção especial ao “Anjo do SENHOR (às vezes, “o Anjo de Deus”, um anjo incomparável que aparece no AT e no NT.


(1) Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16.7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22.11,15), Jacó (Gn 31.11-13), Moisés (Êx 3.2), todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19) e mais tarde em Boquim (Jz 2.1,4), Balaão (Nm 22.22-36), Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do exército do SENHOR é mais provavelmente o Anjo do SENHOR), Gideão (Jz 6.11), Davi (1 Cr 21.16), Elias (2 s 1.3-4), Daniel (Dn 6.22) e José (Mt 1.20; 2.13).

(2) O Anjo do SENHOR realizou várias tarefas semelhantes às dos anjos em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22.15-18; 31.11-13; Mt 1.20). Noutras ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (1 Rs 19.5-7), para protege-los do perigo (Êx 14.19; 23.20; Dn 6.22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23.23; 2 Rs 19.34, 35; Is 63.9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (2 Sm 24.16,17).

(3) A identidade do anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele frequentemente se dirige às pessoas.

Note os seguintes fatos;

(a) Em Jz 2.1, o anjo do Senhor diz: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu junca invalidei o meu concerto convosco (o grifo dos pronomes foi acrescentado). Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos do Senhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13.14-17; 17.8; 26.2-4; 28.13); Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gn 17.7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20.1,2) e ele os levou à terra prometida (Is 1.1,2).

(b) Quando o anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Js 5.14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8,9),

(c) Ainda mais explicitamente o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx 3.6).

(4) Porque o anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, a segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria” 

Fonte: (Bíblia de Estudo Pentecostal).