Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Será que os Homens estão com medo de Missões?


Um fenômeno social intrigante tem sido observado no âmbito missionário nesses últimos anos no Brasil: o número de homens que ingressam de tempo integral em missões está se tornando cada vez menor. Hoje na Missão AMEM por exemplo, dos 112 missionários brasileiros em atividade, 63,4% são mulheres e apenas 36,6% são homens, incluindo solteiros e casados. A cada ano, quando novos obreiros treinados ingressam nessa agência, o número de homens tem diminuído consideravelmente em comparação com o número de mulheres. O mesmo tem acontecido no MTC Latino Americano, centro de treinamento missionário da Missão AMEM no Brasil. E é importante salientar que este não é um problema particular da AMEM. Outras agências, que por sinal deram grandes contribuições na análise do problema, afirmam encontrar as mesmas dificuldades no recrutamento de obreiros. A pergunta do momento tem sido: onde estão os homens com vocação missionária no Brasil? Será que eles estão com medo de missões?
O que a história tem a dizer? Para muitos dos que conhecem um pouco da história de missões no Brasil, nada mudou. Argumentam que a situação, desde o envio dos primeiros missionários há algumas décadas atrás, sempre foi assim: mais mulheres e menos homens. Há outros que dizem estarmos vivendo um momento especial da nossa história missionária: a plenitude dos tempos para o ministério feminino. Para alguns a resposta é óbvia e simples: o número de homens envolvidos em missões é proporcional ao número de mulheres existentes no país e na igreja. Há ainda aqueles que dizem que isso se aplica apenas aos homens solteiros, porque o que tem acontecido é que o número de famílias missionárias está voltando a crescer no decorrer dos últimos anos. O que conseqüente aumenta o número de homens. Precisamos de fato reconhecer que o número de mulheres em missões é muito expressivo. Especialmente nos últimos dois séculos elas têm representado cerca de dois terços da força missionária mundial. Uma pesquisa recente da SEPAL mostra que dos missionários brasileiros em atividade hoje 55,5% são mulheres e 44,5% homens. A diferença é aparentemente muito pequena, mas o fato é que houve uma época na história – quando as esposas de missionários se contentavam em ser donas-de-casa dedicadas, mães e auxiliadoras – que a força missionária mundial era praticamente 100% masculina.
Houve uma época, entre 1880 e 1930, que a Europa e os Estados Unidos enviaram mais de 20 mil universitários, a maioria deles rapazes. Dos números apresentados pela SEPAL sobre missionários brasileiros apenas 6% são homens solteiros, enquanto que 17% são mulheres, um número quase 3 vezes maior. Não podemos negar que o ministério feminino como nunca antes na história, está ganhando força em todos os seguimentos da Igreja e principalmente em missões. Isto porque lideranças no mundo inteiro, finalmente reconhecem que as mulheres têm muito a oferecer ministerialmente, e que muitas delas são até mais capacitadas que muitos homens. No Brasil, um número sem precedentes de mulheres comprometidas com o Senhor está se dedicando integralmente ao ministério, engrossando as fileiras nos campos missionários. Também não podemos ignorar que o número de mulheres crentes é consideravelmente maior que o número de homens. Temos como motivo de louvor que o número de famílias se dedicando em missões está voltando a crescer em nossos dias. E mesmo que as agências missionárias hoje valorizem o ministério da esposa tanto quanto do esposo, a decisão do homem ainda tem grande importância na decisão da família como um todo. Contudo, ainda há certas indicações de que, realmente, muitos homens estão recuando frente aos desafios encontrados em missões. Certamente não deve ser por desobediência ao Senhor, pois todo cristão genuíno almeja fazer a vontade daquele que o chamou. Também não pode ser por falta de oportunidades. Sempre há lugar para homens e mulheres dispostos a servir em todos os campos do mundo. Quais seriam então os impedimentos ou pressões que poderiam estar segurando alguns homens e desviando outros de seu chamado inicial para missões? E será que é isso mesmo que tem ocorrido? Eis a questão!

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1644231-miss%C3%B5es-ser%C3%A1-que-os-homens/#ixzz31tWOhh7q

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