Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sábado, 30 de setembro de 2017

A RESTAURAÇÃO DE DAVI


É quase inacreditável que um homem como Davi, a quem se atribui a autoria de 73 dos 150 salmos e que possuía certos traços de caráter muito especiais (1 Sm 24.6; 26.8-11; 2 Sm 23.13-17; 1 Cr 21.18-27), tenha descido tanto e cometido pecados tão grosseiros depois de uma carreira acentuadamente bem-sucedida e depois de conquistar a admiração de todo o povo.

Os pecados desse “mavioso salmista de Israel” (2 Sm 23.1) não foram banais.

DAVI COMETEU ADULTÉRIO COM BATE-SEBA, cujo esposo não era judeu, mas teria abraçado o judaísmo. Nessa ocasião, Urias, o heteu, mencionado como um dos trinta e sete valentes de Davi (2 Sm 23.39), achava-se ausente do lar por estar a serviço do exército de Israel no assédio à Rabá (2 Sm 11.1).

O SEGUNDO GRANDE PECADO DE DAVI FOI O ASSASSINATO DE URIAS, “com a espada dos filhos de Amom” (2 Sm 12.9). Ele matou um homem virtuoso, que não aceitava privilégios se outros estivessem privados deles (2 Sm 11.6-13). Curiosamente, neste sentido, Urias era muito parecido com o rei — Davi também não quis beber a água do poço de Belém porque ela quase custou a vida de seus amigos (2 Sm 23.13-17).

O TERCEIRO GRANDE PECADO DE DAVI FOI A CONEXÃO DOS DOIS PRIMEIROS PECADOS COM A HIPOCRISIA. Ele não estava interessado no bem-estar de Urias quando mandou buscá-lo na frente da batalha e trazê-lo para Jerusalém. O rei queria apenas que ele se deitasse com a mulher para que a gravidez dela fosse atribuída ao esposo.  O presente que Davi lhe deu era um instrumento para beneficiar o rei, e não o valente oficial do exército.

Mais grave ainda foi a encenação de Joabe e de Davi para justificar a morte de Urias perante a opinião pública. Foi um caso de extrema corrupção, da qual Bate-Seba não parece estar isenta (2 Sm 11.6-27).

Ora, depois de tanta miséria, o autor do salmo que descreve a onisciência e a onipotência de Deus (Sl 139) ficou em pandarecos (Sl 6.2-3), sob o peso esmagador da mão de Deus (Sl 32.4) e dentro de um tremedal de lama (Sl 40.2). Ele gastou pelo menos nove meses para reconhecer e confessar tudo de errado que havia feito (2 Sm 12.13, 14; Sl 32.5).

Suplicou a misericórdia de Deus na forma de perdão para o pecado (Sl 6.1-7) e na forma de purificação para a injustiça (Sl 51.1-12).

Aceitou a morte da criança, o incesto de Amnom, as trapalhadas de Absalão, a provocação de Simei, a maldade de Aitofel, a morte de Absalão e a sedição de Seba — como conseqüências diretas ou indiretas de seu mau exemplo (2 Sm 12.10-12).

O processo de restauração tinha de incluir todos esses acontecimentos e demorou mais de dez anos. Ao cabo de tudo, Davi recuperou o prestígio, a autoridade, o trono, a comunhão com Deus, a delicadeza de seu caráter, as bênçãos de Deus e a experiência de que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).

É ele mesmo quem conta: “De todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel” (1 Cr 28.5).

Ora, esse Salomão era filho “da que fora mulher de Urias”(Mt 1.6). Criado pelo profeta Natã (2 Sm 12.25), o mesmo que acusou Davi de adultério, Salomão foi também escolhido por Deus para edificar o Templo do Senhor em Jerusalém (1 Cr 28.6).

O ponto mais alto da graça de Deus, porém, está na presença de Davi e Bate-Seba na árvore genealógica de Jesus Cristo, ao lado da virtuosa Maria e de algumas mulheres (Tamar, Raabe e Rute), que jamais estariam ali se não fosse a maravilhosa e soberana graça de Deus (Mt 1.1-17).

A Bíblia registra também que Davi “morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória” (1 Cr 29.28). Talvez este seja o mais extraordinário exemplo de restauração de toda a Escritura!

Suicídio e Salvação

one sad woman sitting on the floor near a wall and holding her h
Infelizmente, as pessoas têm difundido alguns mitos sobre o suicídio que carecem de base bíblica e que têm trazido tortura a diversas famílias. Muitos afirmam que “o suicida está perdido”. Porém, não podem basear afirmação tão infeliz nas Escrituras. Sansão se encontra na “Galeria dos Herois da Fé” (Hb 11:32), mesmo tendo tirado a própria vida quando matou aos filisteus:
“E disse: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela estava; e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida” (Jz 16:30).
Isso demonstra que nem todos os casos de suicídio levarão a pessoa à perdição eterna. Imagine alguém que amou a Jesus durante toda a vida e teve um desequilíbrio químico-cerebral, que o (a) levou ao suicídio por causa de uma depressão grave, ou até mesmo devido a um efeito colateral da medicação (que, na boa intenção do médico, estava sendo ministrada para ajudar a pessoa deprimida!)
Agora imagine Deus, o amoroso (1Jo 4:8, 16) e “justo juiz” (Gn 18:25), desconsiderando toda uma vida de amizade com esse filho (ou filha) que adoeceu, e decidindo condená-lo (a) à perdição eterna por causa do suicídio. Isso negaria Seu amor eterno (Jr 31:3); Sua graça, que é maior que o homicídio (Rm 5:20) e o ensino bíblico de que o juízo é pelas obraS, no plural (Mt 16:27; Ap 22:12), e não por obrA, no singular. Nos dois textos supracitados, a Bíblia ensina que Deus não julga o ser humano por atos isolados, mas sim que Ele considera a vida como um todo.
Com segurança podemos afirmar que, se Deus perdoou a Davi por seus muitos (1Cr 22:8; 28:3) e  mesmo assim o perdoou, considerando-o um homem “segundo seu coração” (At 13:22); se fez questão de colocar a Sansão entre os “Herois da Fé”, Ele pode perdoar ao suicida que amou a Jesus e que adoeceu por circunstâncias de um mundo de pecado.Nenhum de nós está livre disso…
Porém, a presente resposta não tem o objetivo de considerar aqueles casos em que a pessoa tira a própria vida pela falta de fé em Deus diante de um problema aparentemente sem solução. Esse é um caso completamente diferente, e não me atrevo nem mesmo a conjecturar a respeito (cf. Dt 29:29).
Além disso, como podemos ter a certeza de que alguém realmente tirou a própria vida porque lhe faltou a confiança em Deus no momento de desespero? Não sejamos “juízes” (Mt 7:1, 2). Somos muito falhos, limitados (e falsos) para exercermos tal função. Somente Deus, que sabe todas as coisas (Is 46:10), tem condições de avaliar plenamente o que se passa na mente de um suicida porque “o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1Sm 16:7).
Sejamos misericordiosos e bondosos em nossas palavras. Levemos esperança às famílias que perderam parentes por causa do suicídio, e jamais deixemos pairar qualquer sombra de dúvidas na mente daqueles que ficaram, fazendo-os pensar que “nunca mais verão” aqueles que tanto amam:
“Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem.” (Ef 4:29, Nova Tradução Na Linguagem de Hoje)
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” (Cl 4:6).

DISCIPULADO


Uma chamada radical - Mc 1.16-20; Mt 10
Desde a cena à margem do mar da Galiléia até à cena da chamada e envio dos discípulos, os Evangelhos não escondem que entre a multidão de seguidores havia os comprometidos com um compromisso radical. Um texto que ilustra isso é o do jovem rico. Afinal ninguém pode servir a dois senhores (Lc 18.18-23; Mt 6.24).

Os discípulos traziam nítido tom popular; eram os mais destacados dentro do movimento de Jesus. Segundo Theissen[1], Jesus não fundou comunidades locais, mas deu origem a um movimento de carismáticos itinerantes. O movimento de Jesus é, antes de tudo, uma desestabilização da religião institucionalizada na sinagoga e no templo.

Os discípulos primitivos tornaram-se apóstolos que, itinerantes, andavam de lugar em lugar, sempre em busca de simpatizantes ou prosélitos à sua pregação. Num primeiro momento, dentro do Judaísmo; depois, fora dele. 

É curioso notar que, no relato introdutório de Atos, a igreja primitiva de Jerusalém foi dirigida por doze apóstolos (cf. At 1.12ss). Lucas projeta no passado seu ideal presente de uma igreja dirigida por um colegiado. Fato que é visto contrariamente nas alusões de Paulo à igreja de Jerusalém, pois, em sua visita, três anos depois, ele não encontrou senão a Pedro (cf. Gl 1.18).

Onde estavam os demais? A resposta é que estavam pregando e curando, à luz do que Jesus havia feito e recomendado que eles fizessem (cf. Mc 3.13ss ou Lc 10.1-11).

Numa segunda viagem, Paulo encontra as três colunas (cf. Gl 2.9). O grupo dos doze ou dos 120 dispersou-se logo no início do Cristianismo, tornando-se uma comunidade de itinerantes. O próprio ministério de Paulo revestiu-se dessa característica. Essa característica de Jesus e de seus discípulos tem um contorno sociológico. 

Os discípulos, com nítidas características carismáticas, são os moldadores das tradições mais antigas, e constituem o pano de fundo social de uma parte significativa da tradição sinótica. Seus esforços pela recuperação das palavras (logias) de Jesus, através de citações em suas pregações missionárias, representam a melhor fonte do que hoje se convencionou chamar de Evangelho anterior aos evangelhos.

Podemos dizer que certas ordens de Jesus como Rabi, a esses discípulos, são por eles perpetuadas em seus comportamentos e formas de convívio social, pois foram eles que praticaram e transmitiram tais palavras. Foram eles que deram as bases missionárias e que fundaram igrejas como Samaria, Cesaréia, Antioquia e Damasco.

O mais interessante nesse movimento missionário dos discípulos são as normas éticas, porque fazem referências diretas ao comportamento dos seguidores de Jesus, mesmo em estilo missionário. Nesta ética, encontra-se o fundamento sociológico, com sérias implicações político-econômicas, pois envolvem renúncia a lugar estável (cf. Mt 8.20), à família (cf. Mt 10.37-39), à prosperidade (cf. Mt 4.22; 19.37), e ao sustento (cf. Mt 6.25-33; 10.8-10). Leia Mateus 10.

A PERSEGUIÇÃO CONTINUA


Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome(Atos 5.41)

Furiosas por terem fracassado em sua primeira investida contra os apóstolos, as autoridades resolveram tomar uma atitude. Desta vez elas prenderam a maioria, se não todos os apóstolos e os colocaram em uma prisão pública.

Durante a noite, no entanto, um anjo abriu as portas do cárcere, levou-os para fora e mandou que eles fossem pregar o evangelho no pátio do templo. Foi o que eles fizeram.

Em sua defesa diante do Sinédrio, os apóstolos se preocuparam mais em glorificar a Cristo, aquele que Deus havia ressuscitado e exaltado. Os membros do Sinédrio ficaram furiosos com o testemunho corajoso dos apóstolos e queriam matá-los.

Foi nesse momento que Gamaliel, um fariseu muito respeitado, fez uma intervenção diplomática. Citando como precedente duas rebeliões anteriores (cujos detalhes históricos são incertos), ele aconselhou o concílio a libertar os apóstolos, pois se a atividade deles fosse de origem humana, fracassaria, mas se fosse da parte de Deus, ninguém poderia detê-la, e o concílio estaria lutando contra Deus.

Não devemos, no entanto, considerar o argumento de Gamaliel como um princípio invariável, pois o mal, pelo menos a curto prazo, muitas vezes triunfa, enquanto o bem por vezes fracassa.

O concílio aceitou o conselho de Gamaliel, açoitou os apóstolos, repetiu a ordem para que não falassem no nome de Jesus e os libertou.

A reação dos apóstolos é digna de nossa admiração. Mesmo com as costas brutalmente laceradas e sangrando, eles saíram do Sinédrio alegres, por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome (v. 41).

Assim, Lucas conclui seu relato sobre as duas perseguições deflagradas contra a igreja recém-nascida. Na primeira o concílio ordenou aos apóstolos que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus, e isso os levou a orar por coragem para continuar pregando. Na segunda o concílio repetiu a ordem anterior e os açoitou, o que fez com que eles louvassem a Deus e se sentissem honrados por terem sofrido humilhação por Cristo.

O diabo nunca desistiu de tentar destruir a igreja à força. Até hoje a igreja ainda sofre perseguição em várias partes do mundo. Mas não precisamos temer por sua sobrevivência.

Como Tertuliano escreveu em sua Apologia: “Podem nos matar, torturar, condenar, reduzir-nos a pó… Quanto mais vocês nos massacram, mais nós crescemos; a semente é o sangue dos cristãos”.

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato

sábado, 23 de setembro de 2017

A Decisão é Sua!


No século 14 a.C., um dos maiores líderes da história de Israel fez seu último discurso desafiador. Depois de ser fiel ajudante de Moisés, Josué aceitou a incumbência divina de conduzir o povo de Israel na chegada e conquista da terra prometida aos seus antepassados, os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. Durante toda sua carreira, Josué foi fiel ao Senhor e dedicado à sua nação. No final da sua vida, ele desafiou a próxima geração a aprender da história e olhar para o futuro, tomando boas decisões. Frisou o papel e a responsabilidade do povo em ouvir as instruções divinas e seguir sua lei. Desse discurso, registrado em Josué 24, aprendemos uma série de considerações importantes para tomar boas decisões.
Uma boa decisão considera o passado (Josué 24:1-13). Josué traçou a história do povo desde o pai de Abraão até a geração que conquistou a terra. Os antepassados adoraram falsos deuses, mas Deus separou Abraão e seus descendentes – Isaque, Jacó e seus descendentes. Pelas mãos de Moisés e Arão, Deus tirou o povo da escravidão no Egito, e lhe deu vitórias sobre os povos que Israel enfrentou no caminho para a terra prometida. Afinal, Deus lhe deu a terra prometida quando expulsou os povos que habitaram nela antes, assim demonstrando sua superioridade sobre todos os “deuses” dos outros povos! Josué frisou a importância dessa história para as decisões futuras dos israelitas. Precisavam lembrar donde vieram e como chegaram nessa terra preparada pelo Senhor.
Uma boa decisão considera o presente (Josué 24:13-18). Quando Josué falou, no final da sua vida, o povo habitava seguramente na terra dada por Deus. Agora, serviriam ao Senhor que lhes concedeu esta terra, ou procurariam os falsos deuses que os residentes anteriores serviam? A escolha sensata seria servir a Deus, o único verdadeiro e capaz de lhe dar estas vitórias, rejeitando os “deuses” vencidos. Para decidir bem, precisavam olhar ao seu redor e perceber quem estava com eles e quem teria poder para cuidar dessa nação.
Uma boa decisão considera o futuro (Josué 24:19-20). Com base na fidelidade de Deus no passado e no presente, eles teriam como pensar no futuro. Se os israelitas forem desobedientes, como os residentes anteriores da terra, seriam rejeitados e castigados por Deus. Para continuar sua comunhão com Deus, precisavam ser um povo santo e dedicado a ele.
Uma boa decisão considera as evidências sobre Deus. O argumento principal deste capítulo se baseia no caráter de Deus – ele é santo, poderoso, zeloso e justo. Nossas decisões devem começar com Deus, e não conosco. A chave é buscar a vontade dele, e não a nossa. Jesus frisou esse fato no seu ensinamento (Marcos 8:34; João 14:23).
Uma boa decisão considera os destinos (Josué 24:14-15). Josué 24:15 é, provavelmente, o versículo mais conhecido desse livro: “Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.” Qual foi o destino daqueles que serviam deuses estranhos (24:14-15)? Os ídolos conseguiram dar a vitória para os egípcios ou para os amorreus? Servir aos falsos deuses leva à destruição. E o destino daqueles que confiam no Senhor? Considere a história! Saíram do Egito, venceram os inimigos no caminho, expulsaram os moradores da terra e tomaram posse da terra prometida! Seria loucura servir aos falsos deuses vencidos!
Uma boa decisão requer compromisso (Josué 24:15,24-27). Josué lançou o desafio e chamou a nação de Israel a assumir o compromisso de fidelidade. Ele frisou a natureza desse compromisso com as palavras aliança, estatuto e testemunha.
O discurso de Josué não é unico. Moisés frisou a mesma escolha uma geração antes (Deuteronômio 30:15-20). 1.400 anos depois, Jesus pregou sua mensagem e nos chamou à tomar a mesma decisão (Mateus 7:13-14). Seguir a Jesus envolve um compromisso do mesmo caráter, a promessa de guardar tudo que Jesus nos ensina (Mateus 28:19-20). Temos uma base sólida para escolher, mas Deus deixa a opção com cada um de nós. Quando se trata da escolha de servir ou não ao Senhor, a decisão é sua!
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Onze razões para escolher Deus

“Bem-aventurado aquele que teme ao senhor e anda nos seus caminhos”.
 Salmo 128.1
Feliz é aquele que escolheu o Senhor, pois, ao comparar a vida com um caminho que de tempo em tempo sempre temos que fazer escolhas; direita ou esquerda que caminho seguir?
Observação: não podemos voltar e nem parar, independente da escolha temos que ir em frente.
O que escolhes hoje?
Deus ou diabo, céu ou inferno?
Eu escolho Deus e o céu.
Onze razões para você escolher Deus:
1ª Confiança: "os que confiam no senhor são como o monte de Sião que não se abalam, mas permanece para sempre” (Sl 125.1).

2ª Sustento: se tiveres fome, ELE é o pão da vida (Jo 6.35).

3ª Manancial: se tiveres sede, ELE a água da vida (Jo 6.35).

4ª Força: se tiveres fraco, ELE te fortalece (Fl 4.13).

5ª Certeza: se tiveres duvida ELE é a certeza de que ninguém vai ao pai se não por ELE (Jo 14.6).

6ª Bonança: se em meio a tempestades se encontrar, ELE a acalma tornando em bonança (Mt 8.21,26).

7ª Consolo: se chorares, ELE enxuga o teu pranto, pois “Bem-aventurado os que choram porque serão consolados” (MT 5.4).

8ª Guia: se estás perdido ELE te conduz pelo caminho da vida (Sl 25.9).

9ª Braço forte: se não consegue mais caminhar, devido a tantas lutas e provações, ELE te pega no nos braços, te conduz em frente e diz não temas pois eu sou contigo (Sl 25.5; Js 1.9).

10ª Vitória: se estás enfrentando batalhas, ELE e á tua vitória (Rm 8.31).

11ª Amor: por que para tal enviou “seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas, tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

-Conclusão: Escolher Deus é a certeza de que, terá um amigo fiel, consolo, força, certeza, bonança, sustento, manancial, guia, braços fortes, vitória,amor e principalmente a salvação.
Certa vez quando ainda criança, ouvi o pastor da igreja dizer: "se a beleza do céu não te atrai que o pavor do inferno te empurre".

Durante anos estas palavras ecoaram pala minha cabeça. Hoje entendo o céu é tão lindo mesmo nos dias sem sol é possível ver beleza nele, se ainda assim não somos atraídos para ele que o pavor de ir para o inferno nos empurre para ele.

Entendo que a melhor escolha é Deus e estar ao lado dele.

DESCOBRINDO O PODER DAS PALAVRAS

Se as pessoas soubessem o poder que tem as palavras, elas iriam escolher as palavras, antes de usá-las. Mais do que isso, iriam usar as palavras em conformidade com a Palavra de Deus.

Até cristãos proferem palavras de destruição, de morte, de desânimo: minha família é uma tristeza; minha cidade é uma tragédia;  tudo o que é ruim acontece comigo. Já ficou perto de gente assim?

Suas palavras podem tanto construir como destruir.

Tiago ensinou:Com a língua bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.  Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!  Tg 3.9-10

Nossas palavras precisam estar em harmonia com a Palavra de Deus. Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, SENHOR, minha Rocha e meu Resgatador!  Sl 19.14

Palavras podem cansar, magoar, ferir, separar, matar, julgar, caluniar, enganar, violar, iludir, machucar, confundir, amaldiçoar, condenar,  blasfemar, separar, etc. Há momentos em que é melhor ficar quieto.


Mas palavras também podem alegrar, salvar, abençoar, conquistar, louvar, elogiar, encantar, engrandecer, aliviar, celebrar, vivificar, exultar, agraciar, bendizer, enaltecer, pacificar, curar, corrigir, consolar, comunicar, renovar, ganhar o coração do rei, etc.

A mulher de Jó sentenciou:  "Você ainda mantém a sua integridade? Amaldiçoe a Deus, e morra!"  Ele respondeu: "Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?" Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios. Jó 2.9-10

Salomão disse: O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma.  Pv 21.23 Portanto, palavras angustiam a Deus, as pessoas e a si mesmo.  Mas, podem também produzir um efeito contrário, alegrando e abençoando. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados".  Mt 12.36-37

Jonas murmurou debaixo da aboboreira, entristecendo o coração de Deus. Palavras de Deus que são proferidas de maneira errada, são palavras de Satanás. 

PARA DESCOBRIR O PODER DAS PALAVRAS APOIE-SE NA INFALÍVEL PALAVRA DE DEUS

Ela diz: “Deus é bom, Deus é fiel,
O Senhor é o meu pastor, nada me faltará; 
Posso todas as coisas naquele que me fortalece,
O Senhor dos exércitos está conosco.

Quantas vezes você tem declarado essas palavras?

Deus honra a sua Palavra, que afirma:Eu lhes asseguro que se alguém disser a este monte: 'Levante-se e atire-se no mar', e não duvidar em seu coração, mas crer que acontecerá o que diz, assim lhe será feito.  Mc 11.23

Se você crer e não duvidar, Deus fará!  Não é você quem faz.  O poder não é seu. O poder é Deus. Ele é quem faz, soberanamente.

Quando dizemos: “Não tenha medo; tão-somente creia”(Mc 5.36) é porque Deus já disse.  Aliás a Bíblia está repleta de palavras assim, encorajando a nossa fé. 

Transcrito Por Litrazini

Sete vezes em que o mundo não acabou

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A profecia sobre Nibiru e o fim do mundo circula na internet há mais de duas décadas e voltou a ganhar força nas últimas semanas. A história, que combina astronomia, pesquisa científica e passagens bíblicas, já foi descartada pela Nasa em diversas ocasiões.
Inicialmente, a previsão afirmava que a catástrofe ocorreria em maio de 2003. Quando nada aconteceu, seus seguidores fizeram uma nova interpretação e a programaram para dezembro de 2012, fazendo uma conexão com um dos ciclos do calendário maia.
A mais recente previsão teria sido formulada a partir de uma teoria de David Meade, autor do livro Planet X - The 2017 Arrival ("Planeta X - 2017, a Chegada", em tradução livre para o português), que se autodescreve como "especialista em pesquisas e investigações".
Segundo ele, a nova estimativa é baseada em passagens da Bíblia e em supertições que rondam o número 33 - número de dias do intervalo entre o eclipse solar de 21 de agosto, considerado um "presságio", e a data prevista para a colisão de Nibiru.
Esta foi apenas mais uma ocasião em que uma previsão do apocalipse ganha fama e repercussão. Isso ocorre há séculos. O G1 reuniu outras setes histórias do fim dos tempos -- obviamente, nenhuma delas se concretizou:
Mil e nada mais
1000 – Quando chegasse o ano 1000, de acordo com algumas interpretações de evangelhos apócrifos, a vida de toda a cristandade teria se exaurido. E já que, na época, a cristandade era considerada sinônimo de humanidade, isso significaria o fim do mundo. A “data de validade” do homem para muitos tinha sido fixada no final dos mil anos a partir do nascimento de Jesus Cristo, no ano 0, como relata a revista italiana de história "InStoria". No rèveillon do ano 1000, entretanto, nada ocorreu, fora as tradicionais celebrações. E o mundo continuo sua caminhada rumo ao futuro.
O ano do demônio
1666 – Como relembra a revista "National Geographic", a chegada do ano com os últimos três números 6, considerados uma "cifra diabólica", causou muitos temores de que o mundo acabaria. Em Londres, essas superstições foram alimentadas pelo fato de que uma epidemia de peste havia dizimado, no ano anterior, um quinto da população. Como se isso não bastasse, entre os dias 2 e 5 de setembro de 1666, um incêndio devastador queimou dezenas de milhares de casas, deixando 80% da cidade em cinzas. Ao mesmo tempo, as chamas mataram os portadores da praga e, de certo modo, se tornaram providenciais para acabar com a peste. E, mais uma vez, o mundo não acabou.
Ovos apocalípticos
1806 - A rede norte-americana NBC conta como naquele ano, na cidade de Leeds, na Inglaterra, uma galinha teria botado ovos com escrita a palavra "Cristo está chegando", em inglês. Imediatamente se espalhou o rumor de que o fim do mundo era iminente. E, por algum motivo,  Deus resolveu anunciar o apocalipse dessa maneira. O pânico tomou conta de Leeds, arredores e até de boa parte das Ilhas Britânicas. Entretanto, em breve se descobriu que tinha sido uma brincadeira arquitetada por Mary Bateman, famosa estelionatária que tinha se proclamado vidente. Bateman, depois de escrever as "profecias" na casca dos ovos, os reinseriu dentro das galinhas, alimentando assim a superstição popular. Obviamente, com ovo ou sem ovo, o mundo não acabou.
O rabo tóxico do cometa Halley
1910 - Aquele ano teve a passagem da Terra pelo rastro de detritos de cerca de 25 milhões de km deixados pelo cometa Halley. O que deixou muita gente com medo foi a presença, na cauda do Cometa, de cianeto, um gás altamente tóxico. Muitos cientistas começaram a temer que esse gás pudesse permear a atmosfera terrestre e asfixiar a humanidade, ou que a passagem pudesse causar um enorme tsunami no Pacífico. Como sempre, no dia 20 de maio de 1910, todo o mundo percebeu que nenhuma tragédia havia acontecido. E que o mundo não tinha acabado.
O bug do milênio
1999 - A primeira previsão do apocalipse da era tecnológica é também um dos mais famosos da história: o bug do milênio. Na virada do ano 2000, se previa que os computadores seriam dizimados pelo YK2 Bug, o nome oficial do bug do milênio, um defeito dos sistemas operacionais no cálculo das datas que, felizmente, se revelou muito menos grave e generalizado do que o esperado. Acreditava-se que, como a maioria dos computadores do mundo registrava datas de dois dígitos, os sistemas informáticos entrariam em colapso por causa do "00" do novo ano, com uma série de consequências imprevisíveis que levariam a explosões nucleares, queda de aviões, destruição de infraestruturas e o fim da civilização humana. Muita gente começou a construir bunkers com escoltas alimentares e a acumular armas. Como sabemos, nada de particularmente significativo ocorreu. E o apocalipse ficou para outro dia.
Buracos negros surgindo, mundos acabando
2008 –Em 10 de setembro, o acelerador de partículas mais poderoso do mundo, o LHC, em Genebra, é ligado pela manhã e começa as atividades. Dentro dele, faixas de prótons começam a se chocar, reproduzindo o estado do cosmos logo após o Big Bang. Nos dias subsequentes o mundo conheceu mais um boato apocalíptico. O experimento teria resultado na formação de mini-buracos negros capazes de engolir tudo: o acelerador, os pesquisadores, a Suíça, a Europa e o mundo inteiro. Uma fake news colossal, que tomou proporções enormes nas redes sociais. Tanto que a própria Nasa, a agência espacial norte-americana, publicou uma matéria em seu site um mês depois, com o título "O dia em que o mundo não acabou".
Calendário maia
2012 - Com base numa interpretação do calendário maia e das teorias propostas por alguns escritores da New Age (sobretudo o guru Terence McKenna), muitas pessoas começaram a indicar que o apocalipse chegaria no dia 21 de dezembro de 2012. O negócio ficou tão sério, que até Hollywood decidiu lucrar em cima, com o blockbuster “2012”, do diretor alemão Roland Emmerich. A película foi lançada em 2009 e foi um sucesso de público, chegando a uma receita de US$ 769 milhões.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CLAME AO SENHOR

Na minha angústia clamei ao Senhor; e o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade. (Salmos 118.5) 

Você precisa aprender a clamar ao Senhor. Não fique sozinho, nem deite no sofá balançando a cabeça e permitindo que seus pensamentos o torturem.

Não se preocupe em como sair da situação em que se encontra nem fique meditando sobre a sua vida terrível, sobre quão miserável você se sente e quão mau você é. Em vez disso, diga: “Controle-se, seu preguiçoso!

Dobre seus joelhos e levante suas mãos e olhos para o céu. Leia um salmo. Diga a oração do Pai-Nosso e diga a Deus, em lágrimas, o que você necessita”.

Essa passagem nos ensina a clamar a ele. Semelhantemente, Davi disse: “Derramo diante dele o meu lamento; a ele apresento a minha angústia” (Sl 142.2).

Deus deseja que você conte a ele os seus problemas. Ele não quer que você os guarde para si. Ele não quer que você lute com eles sozinho e se torture. Fazer isso só multiplicará os seus problemas.

Deus sabe que você é muito fraco para vencer os seus problemas por si mesmo. Ele deseja que você cresça se tornando forte nele. Então ele será aquele que recebe a glória.

Das experiências difíceis é que emergem os verdadeiros cristãos. Sem problemas, as pessoas falam muito sobre fé e sobre o Espírito, mas não sabem realmente o que essas coisas são ou o que estão dizendo.

Você nunca deve duvidar que Deus conhece os seus problemas e ouve as suas orações. Você não deve orar casualmente ou como se estivesse falando ao vento. Isso é um deboche à oração e coloca Deus à prova.

Nesse caso, seria melhor nem orar. Você deve aprender a regozijar-se na parte da passagem que diz: “o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade”. O salmista reconhece que o Senhor o ouviu e o livrou dos seus problemas.

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.