Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O custo do ministério cristão


Leitura diária: 2Coríntios 12.15-18
Leitura da Bíblia em um ano: Jó, capítulos 9, 10 e 11

O texto a seguir, nos mostra que, na verdade, doía ao apóstolo o fato de vez por outra ser inquirido ou questionado sobre o "custo" do seu ministério. Sim, havia irmãos que viviam comentando ou criticando o fato de Paulo viver de ofertas em geral para o custeio do seu ministério. Naqueles tempos iniciais do evangelho não havia ainda a mentalidade indiscutível que o ministro de Deus, o anjo da igreja, o pastor de ovelhas, deve ser sustentado parcial ou totalmente pelas igrejas a que assiste.

Embora grande parte da igreja cristã adviesse do judaísmo, em que os judeus convertidos tinham toda uma tradição de formação cultural e social, em que as ofertas para os trabalhos do templo eram essenciais, talvez, por não haver mais aquela exclusividade pessoal e local e aqueles rituais que o cristianismo aboliu, eles agora não justificassem ou entendessem a necessidade das ofertas.

Já os novos crentes, gentios, advindos do paganismo, em princípio, estariam mais receptivos a esta necessidade, pois era o que eles faziam ofertando dádivas aos seus magos e fetiches. No entanto, esses mesmos, por não verem no cristianismo a exigência de um ritualismo visível e aparente que estavam acostumados a assistir, talvez, ficassem também indagando o porquê da oferta ao evangelista, quando todos os demais crentes eram exortados a trabalhar e tirar do seu suor a sobrevivência necessária.

Paulo vai ensinar-lhes algo que a igreja de Cristo teve que aprender muito cedo. A dedicação à obra da evangelização tem que ser exclusiva e intensa, pois o evangelista dedica todo o seu tempo aos conversos que quer atingir, hoje aqui, amanhã ali, não podendo, por isso mesmo, deter a sua caminhada para prover a sobrevivência pessoal. Isto competiria às igrejas de Cristo. Ele exclama então:

"Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas... Eu não vos fui pesado... Porventura vos explorei?..." (2 Co 12.15-17).

Ou seja, "digno é o obreiro de seu salário" já ensinava o Senhor Jesus em Lucas 10.7. É isto que Paulo está agora ensinando.

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