A fé, no protestantismo histórico, se expressa no conhecimento da doutrina, daí a expressão “protestantismo de reta doutrina” cunhada por Rubem Alves. Nesse sentido, bom cristão é quem domina com maestria as sagradas letras, quem conhece os artigos de fé, quem defende a sã doutrina contra os “filhos de Satanás”.
No pentecostalismo o bom cristão é aquele que passa pela experiência do Espírito. O que conta mais não é o saber, mas o experimentar. A letra – gostam de dizer – mata, mas o Espírito vivifica. Só quem passou pela experiência do batismo do/no Espírito detém uma “unção especial”, tem oscharismas potencializados. É “crente plus”.
Entre os neopentecostais crente mesmo é quem dá resultado. Pastor ungido é aquele que acrescenta muitas ovelhas ao rebanho. Crente bom é aquele que é fiel no dízimo, que faz faxina no templo sem cobrar, que vota no candidato do bispo. O Deus verdadeiro é aquele que “alarga as fronteiras” dos que depositam seus bens aos pés dos sacerdotes na “sala do tesouro”.
Resumindo: Protestantismo histórico: creio porque é verdadeiro. Pentecostalismo: creio porque experimentei. Neopentecostalismo: creio porque dá resultado.
Jones F. Mendonça
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