Um pai, contrariado com o ensino da teoria da evolução à sua filha, resolveu mover um processo contra a “política da evolução”.
Em seu processo, o homem considera que a teoria da evolução tornou-se uma “fé religiosa”, já que a seu ver, não existem formas de comprová-la na prática, e mesmo assim, as escolas públicas têm ensinado como uma verdade científica.
Kenneth Smith, o autor da ação, pleiteia que o Tribunal Distrital do estado de Virgínia Ocidental (EUA) declare a teoria como “inconstitucional”. Sua filha pretende estudar veterinária quando for à faculdade, e ele acredita que o ensino da evolução a impedirá de adquirir o conhecimento necessário para ingressar no Ensino Superior.
No teor da ação, Smith lista várias autoridades como réus e os acusa de ensinarem nas escolas a “ideologia evolucionista” como base de fé travestida de teoria científica.
Smith disse que já tentou “recursos administrativos exaustivos” para incentivar os réus a cessar as suas “violações”, citando seis exposições em anexo à sua queixa. Ele disse que os funcionários públicos também têm recusado seu “sistema matemático científico preciso de variações genéticas que prova que a evolução é uma religião”.
Ele já havia apresentado outras ações judiciais semelhantes em tribunais federais em 2007 e 2010, de acordo com informações do Charleston Daily Mail. Ambas foram recusadas.
Ele também é o autor de um livro publicado em 2013, intitulado “The True Origin of Man” (“A Verdadeira Origem do Homem”, em tradução livre), onde supostamente ele apresenta “a verdade sobre a origem do homem com confirmações por DNA, equações matemáticas e fatos científicos”.
O livro, voltado para “um público cristão, bem como um público científico”, seria um verdadeiro achado: “Para a comunidade científica, apresenta algo que eles podem levar para o laboratório e testar por si mesmos”, argumenta Smith.
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