Ana Paula Miranda, pesquisadora da Universidade Federal Fluminense, comentou o assunto no programa Todas as Vozes.
"A escola deveria ser um espaço de aprendizado sobre a história de todas as religiões. Educação confessional, como tem acontecido no município do Rio de Janeiro, não deveria ser papel do ensino regular". A afirmação é de Ana Paula Miranda, antropóloga, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora de um projeto de pesquisa sobre intolerância religiosa nas escolas. Em entrevista ao programa Todas as Vozes, nessa quinta-feira (21), Ana Paula Miranda falou do que chama de "distorções" que podem ser geradas pelo modelo implantado no Rio de Janeiro em 2012.
O ensino religioso é facultativo, oferecido nas escolas de turno único da rede municipal. No momento da matrícula, o pai ou responsável decide se o filho irá cursar a disciplina e em qual credo. As aulas são ministradas em um modelo confessional e a prefeitura realizou, em 2012, concurso para a contratação de 100 professores: 45 docentes católicos, 35 evangélicos, dez espíritas e dez de religiões de matriz africana.
Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta, das 7h05m às 10h, na MEC AM do Rio de Janeiro.
O ensino religioso é facultativo, oferecido nas escolas de turno único da rede municipal. No momento da matrícula, o pai ou responsável decide se o filho irá cursar a disciplina e em qual credo. As aulas são ministradas em um modelo confessional e a prefeitura realizou, em 2012, concurso para a contratação de 100 professores: 45 docentes católicos, 35 evangélicos, dez espíritas e dez de religiões de matriz africana.
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Produtor
Marco Aurélio e Marcos Leite
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