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O pregador evangélico Matheus Sathler, candidato a deputado federal pelo Distrito Federal, causou polêmica ao propor em sua campanha a criação do “kit macho”, que ensinaria os homens a gostarem apenas de mulher.
Membro da Assembleia de Deus, Sathler é advogado e filiado ao PSDB, e vinha veiculando sua proposta de “prevenção do homossexualismo” no rádio e na TV.
No entanto, uma representação feita por um ativista gay, que é filiado ao PSOL e também é candidato, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), levou o PSDB a retirar o material de campanha de Sathler do horário político.
Com as propostas polêmicas fora do rádio e da TV, o assembleiano disse que não mudará sua postura nas ruas: “É a minha opinião e continuo pensando assim. Menino gostar de menino é antinatural”, disse Sathler, que rebateu as acusações de que não teria outras propostas para seu mandato: “Também defendo a redução na carga tributária e nos gastos públicos”, afirmou.
De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, o presidente do PSDB no Distrito Federal chegou a ligar pessoalmente para Sathler pedindo que ele grave outros depoimentos para o horário político, apresentando outras propostas de sua campanha.
“Ele não chegou a me censurar. Apenas pediu que eu passe a apresentar outras propostas no horário eleitoral. Concordei com isso, pois tenho outros pontos a debater. Mas a minha posição a favor da família continuará a ser mostrada na minha campanha de rua. Não tenho nada a me esconder e nem por que me envergonhar ou temer”, afirmou o candidato
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