“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Efésios 4:15)
Há um falso evangelho sendo alardeado, fundamentado e pautado no “amor” – ou pelo menos no seu entendimento hodierno. Um pastor, expoente deste “evangelho”, publicou em seu perfil no facebook: “Onde estiver o amor, ali estou eu”. A teologia deste “evangelho” é chamada de “teologia inclusiva”, e seus seguidores enfatizam o “amor” em detrimento da verdade. Este é um “cristianismo” que descamba para o universalismo. Na prática se alinha a certas ideologias políticas, milita em defesa de certas minorias e pela inclusão de pessoas sem o arrependimento na membresia das igrejas, desconsiderando que a mensagem cristã, proclamada pelo próprio Cristo, consiste em “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus 4:17). É como se dissessem aos pecadores: “Venham, possuam o reino, e continuem como estão.” Uma pastora, também expoente deste pensamento, disse num encontro que os valores da sociedade não caem prontos do céu, mas são produzidos a partir das perspectivas de diferentes grupos, incluindo os valores sexuais. A proposta do movimento que ela representa é uma “releitura”, uma “reinterpretação”, uma “reimaginação” da igreja, da fé, e mesmo das Escrituras. Uma igreja que aderiu a este pensamento, e que decidiu em sua assembleia receber homossexuais em sua membresia – o que implica em batizá-los, realizar casamentos homoafetivos, conferir-lhes direitos e deveres – justificou-se, por intermédio de seu pastor, com estas palavras: “O que a Igreja ______________________ fez revela que, mesmo não tendo todas as respostas para a questão da homossexualidade na Bíblia ou na doutrina histórica, decidimos seguir o caminho do amor.” Observem que o “amor” e não a verdade é o referencial para tomada de decisões, embasamento doutrinário e “reimaginação” de toda estrutura que se considera injusta e oposta ao “amor”.
Seguir o “amor” é um discurso politicamente correto, bonito, bem aceito, que soa como acolhedor, inclusivo… mas é, antes de tudo, DI-A-BÓ-LI-CO! É uma perversão da Palavra de Deus, e o que o diabo mais sabe fazer é dar um novo sentido ao que Deus disse. Foi com este artifício que enganou Eva e Adão, tentou enganar a Jesus e tem enganado a muitos.
Percebam que Paulo exorta a seus leitores para que sigam a verdade em amor, e não para que sigam o “amor”. A verdade a que se refere é o senhorio de Cristo, sua doutrina, elemento que propicia crescimento e firmeza, inclusive contra as heresias. Seguir o “amor” é seguir o engano, é falhar, é se afastar de Deus, é ser “meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4:14). Seguir a verdade em amor é seguir o Mestre.
Quem segue o “amor” está no mundo, quem segue a verdade em amor está em Cristo. Pense nisso!
http://pastorcleber.blogspot.com.br/2017/07/seguir-o-amor.html
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