Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sábado, 31 de dezembro de 2011

IRMÃOS MUITO OBRIGADO PELAS VISITAS QUE FIZERAM AO BLOG DO SERVO NÓBREGA EM 2011,CONTINUEM NOS DANDO ESSE PREVILÉGIO TAMBÉM EM 2012.



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Olá! Estou passando aqui para te deixar uma mensagem...






www.belasmensagens.com.br



vocês são muito especiais e jesus ama vocês.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As simpatias e o Ano Novo



Muitos recorrem a milhares de receitas mágicas de domínio popular a fim de resolver seus problemas. Seus praticantes as chamam de simpatias e são largamente empregadas pelo povo brasileiro, sendo difundidas como inofensivas tradições folclóricas.

Será que as simpatias são realmente inofensivas? Que poderes envolvem? Que perigos escondem? Quais os reais limites entre a fé e a superstição? O uso de palavras bíblicas santifica esta prática?

Possuir respostas para estas perguntas é vital. Pessoas que jamais se envolveriam com algum tipo de ocultismo tornam-se ingenuamente (ou não) vítimas das maldições inerentes a este tipo de prática. A inocência não serve de escudo.

O que é mesmo simpatia?

O dicionário Aurélio a define, entre outras coisas, como: "ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar". Mas esta explicação é muito branda. A significação de um site sobre simpatia é outra bem diferente para esta prática: "Simpatia é a maneira ritual de forçar poderes ocultos a satisfazerem a nossa vontade".

Este conceito é exato e sincero, uma vez que não são as meras palavras, atos, rituais e objetos que vão levar a realização do desejo do praticante da simpatia, mas, sim, os poderes nela invocados. Não são as gotas do azeite, os pingos da vela e/ou o pano vermelho os verdadeiros objetos da fé.

Os praticantes, quando usam destas coisas, colocam sua fé em entidades indefinidas ou em algum santo comum em simpatias. Isso significa que, mesmo sem intenção, ou involuntariamente, procura-se criar algum vínculo com o mundo espiritual e manipulá-lo de forma a atender nossos desejos. A grande questão é: com quem a magia da simpatia lida?

A Bíblia relata que quando Moisés foi enviado por Deus ao Egito para falar a faraó acerca da libertação do povo hebreu, lançou sua vara ao chão e Deus a transformou em cobra. Entretanto, os magos egípcios fizeram o mesmo com seu poder (Êx 7.10-12). Os milagres foram iguais, mas a fonte deles era antagônica: Moisés invocava ao Deus verdadeiro, e os outros, cultuavam falsos deuses e espíritos malignos.

Desejar milagres e não se preocupar com a "fonte de origem" é abrir a porta para a atuação do diabo. Sobre o poder do diabo em realizar prodígios a Palavra de Deus esclarece: "A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem. Perecem porque não receberam o amor da verdade para se salvarem" (2Ts 2.9,10; grifo do autor).

"De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10.17). Logo, a fé bíblica, a fé verdadeiramente cristã, é uma conseqüência de se ouvir e aceitar a Palavra de Deus. A superstição, elemento essencial das simpatias, não tem seu fundamento nas Escrituras Sagradas, se é que possui algum fundamento.

A Bíblia é explícita ao dizer que "pela fé caíram os muros de Jericó" (Hb 11.30), e não pelo simples fato de serem rodeados. Houve uma ordem específica de Deus e uma obediência em fé correspondente, então Deus operou. A vitória veio de Deus pela fé, e não porque aquele era um ritual mágico.

Da mesma forma, o fato de Jesus ter cuspido na terra, feito lodo, passado nos olhos de um cego e este ter sido curado após lavar-se no tanque de Siloé, não significa que Jesus estava ensinando, com isso, um ritual para curar cegos (Jo 9.11). Aquele foi um milagre produzido pelo poder de Cristo mediante a fé, e não passos a serem seguidos pelos cegos que buscam cura. A Bíblia estava narrando um acontecimento, não ensinando um ritual para curar cegos.

Biblicamente, fé significa confiar (crer) em Deus e em Cristo (Jo 14.1). Os cristãos oram e tomam atitudes confiando nas promessas divinas, e não em meras palavras e atos por si só. Os praticantes da simpatia não agem de acordo com um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus.

"Andamos por fé, e não por vista" (2Co 5.7). Este é o fundamento da fé evangélica e bíblica.

Quando o relacionamento diário com Deus se baseia em objetos, fórmulas, rituais e/ou palavras previamente estabelecidas, então ocorre um afastamento. Não importam quantas "graças" as pessoas digam que alcançaram por este meio, isto não prova que foi Deus quem realizou nada.

O Novo Testamento rejeita completamente o uso de tais subterfúgios para se alcançar resposta divina, e, o Velho Testamento só o faz quando é orientado por Deus e, mesmo assim, como símbolos espirituais de Cristo.


domingo, 18 de dezembro de 2011

Pastor Sérgio Fernandes

Princípios Eternos - Deus transforma o mal em bem (Gn 50).

Gênesis 50:20 - Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida.

Quero encerrar essa série de princípios eternos com uma pequena reflexão sobre o versículo 20 deste último capítulo de Gênesis. Segundo as palavras de José, ele afirmou que Deus transformou o mal que intentaram contra ele em bem.

Assim tem feito o Senhor com o seu povo, ao longo de toda história. Moisés, Josué, Daniel, Ester e muitos outros viram a mão do Senhor os apoiando em períodos de grande tribulação, dando significado as provações e as utilizando para cumprir seus propósitos.

Seu sofrimento terá sentido e propósito. Confie no Senhor!

OS MITOS DO NATAL

DESVENDANDO AS MITOS DO NATAL

#1) Jesus não nasceu em dezembro.
É reconhecido como possível os meses de maio, junho ou outubro - porque eram épocas próprias para o pastoreio nos campos da Judéia.

#2) Não foram os magos que visitaram Jesus na noite em que Ele nasceu.
Os magos demoraram até aproximadamente 2 anos para visitarem Jesus. (MATEUS 2:7-16). E quando o visitaram Jesus já não estava mais em uma manjedoura e sim em uma casa. (MATEUS 2:11). Quem visitou Jesus na noite de seu nascimento foram os pastores de ovelhas da região.

#3) Os magos eram não eram três.
Essa tradição surgiu devido ao número de presentes oferecidos a Jesus: ouro, incenso e mirra. Porém a Bíblia não nos informa quantos eram e nem informa seus nomes. “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.” – MATEUS 2:1 [grifos meus].

Os nomes Gaspar, Belchior e Baltazar surgiram no século XII, e foram mais uma consideração de Helena, mãe do imperador Constantino, no século IV que decidiu que três esqueletos encontrados em Jerusalém nos seus dias eram dos “três magos”.

#4) Jesus não nasceu em uma gruta.
Apesar de muitos presépios sugerirem que Jesus nasceu numa gruta, segundo a Bíblia, na narrativa de LUCAS 2:1-7, Jesus nasceu num local muito simples, humilde e até impróprio. Seu berço foi a manjedoura – um côcho de pedras, fixo e firme, no qual se dava de comer e beber aos animais. (Conforme LUCAS 13:15 e ISAÍAS 1:3).

#5) O anjo do Senhor não apareceu aos magos.
O anjo do Senhor apareceu aos pastores que apascentavam suas ovelhas na mesma região em que Jesus nasceu. (Conforme LUCAS 2:8-20).

#6) Todos os animais da região adoraram Jesus.
A Bíblia informa que na noite em que Jesus nasceu Ele recebeu a visita dos pastores da região (LUCAS 2:16-20). E também recebeu a visita dos reis magos quando já estava em uma casa (MATEUS 2:11).

#7) Papai Noel é “o bom velhinho” que faz a alegria da garotada. Natal é a festa “das compras e trocas de presentes”.
É preciso lembrar que o Papai Noel ofusca o verdadeiro sentido do Natal. Juntamente com toda sua cultura pagã em que se acredita que ele more no Polo Norte e vem visitar as crianças boazinhas, que se comportaram bem durante o ano trazendo-lhe presentes.
Juntamente a esta cultura, soma-se hoje o consumismo desenfreado nesta época do ano em que as pessoas são levadas a comprar mais e mais, frustrando aqueles que nem sequer tem condições de ter uma boa refeição neste dia.

O cristão comprometido com a Palavra de Deus deve ensinar desde cedo aos seus pequeninos que Papai Noel não existe, é ilusão, explicando-lhes o verdadeiro sentido do Natal – que é a comemoração em que se celebra a vinda do Cristo – Nosso Salvador, para morrer na cruz do calvário e pagar o preço dos nossos pecados.

A compra e troca de presentes nesta época do ano não tem uma relação direta com o Natal. É costume e tradição adotados de povos antigos, ainda antes do nascimento de Jesus Cristo.

“e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
JOÃO 8:32

Que a palavra da verdade te liberte das “amarras” da prisão e você seja salvo e remido pelo sangue de Cristo!

E que neste Natal você e toda sua família celebre a vinda de Jesus Cristo - nosso Salvador!

A paz do Senhor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Deus Está Comprometido com o Caráter, Não com o Talento




O que você tem nas mãos? Habilidade? Uma mente brilhante? Poder para influenciar as outras pessoas? Elo­qüência? Personalidade? Talento?

Jogue isso ao chão pode haver uma serpente aí!

Independentemente de nossos talentos e habilidades pessoais, Deus está com­prometido com o caráter, não com o talento. Ele quer que sejamos totalmente dependentes dele.

O que você tem nas mãos? Permita que Deus o tenha. É possível que haja um pecadinho aí. A vida de uma pequena serpente pode estar aí e você nem se dar conta disso.

Devemos tomar nossos dons quaisquer que pos­sam ser e lançá-los aos pés de Jesus. Deixemos que ele arranque a serpente, a carne deles e os devolva a nos. Então, eles se tornam no poder de Deus em nossa vida.

Quando o assunto é liderança, isso inclui até a "aprovação" das pessoas que você lidera. Liderar pode ser algo solitário por vezes, e as divergências parecem lazer parte do pacote da liderança.

Até Jesus teve de con­viver com divergências durante todo o seu ministério terreno e, no final, ele foi perfeito. A maioria de nós deve esperar contar com alguns problemas que irão surgir e que exigirão de nós ainda maior renúncia ao longo do caminho.

Moisés não tinha o estereótipo de um grande líder. Sua primeira tentativa de ajudar seu povo levou-o ao assassinato, à rejeição por parte dos hebreus e a uma frenética viagem para o deserto. Afirmar que ele foi com­pletamente mal compreendido pode ser uma afirmação incompleta. As divergências ficavam mais evidentes quanto mais os israelitas marchavam pelo deserto.

Por fim, um líder levita chamado Cora levantou-se com os 250 principais líderes israelitas e publicamente desafiou a liderança de Moisés. Moisés caiu ao chão e humildemente enterrou o rosto em terra, e Deus apare­ceu com uma ira justificada e, no mesmo instante, se­pultou Cora e seus companheiros no ventre da terra.

Esses homens não entendiam que o poder de Moisés vinha de sua humilde entrega de tudo ao Senhor. Moisés também sabia o que era ser mal compreendido por sua própria família.

Miriã e Arão, sua irmã mais velha e seu irmão, até tentaram apoderar-se de sua autoridade certa vez; entretanto, mais uma vez, Deus interveio e resol­veu a questão."(Números 16) Às vezes, aqueles que estão mais próxi­mos de você sua própria família serão aqueles que irão compreendê-lo mal.

Por que Jessé trouxe todos os seus filhos, exceto Davi, quando o profeta o chamou para oferecer um sa­crifício com todos os seus filhos (Números 12). Davi escreveu: "Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me conce­beu minha mãe" (Sl 51.5). É interessante que esta seja a única menção à mãe de Davi na Bíblia, além daquela em que ele pediu ao rei de Moabe um abrigo para seu "pai e mãe" (1Sm 22.3).

Entregue Sua História ao Passado

Você já se perguntou se Davi foi um filho ilegítimo? Talvez seu pai não o considerasse como um de seus ver­dadeiros filhos. É apenas um pensamento, mas, se for verdade, ele apenas reforça o poder da renúncia. Este é o poder que ajudou Davi a deixar sua história no passa­do!

Sabia que Deus tomava os abatidos e ilegítimos e os transformava em filhos legítimos!

Você passou os olhos pela aparência exterior e sondou o coração de Davi. Quando o jovem Davi disse ao rei Saul que sairia ao encontro de Golias na batalha, ele não se gabou: "Vejam quanto minha intenção é boa!"Ele nem mencionou a funda e as cinco pedras lisas, nem o lalo de que tinha "munição" suficiente para atacar (golias. Ele apenas disse: "O Senhor que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu" (1 Sm 17.37).

Curiosamente, a Amplíjied Version diz que Davi co­locou as pedras na cesta!13 Ele não iria para uma bata­lha; ele estava a caminho de um piquenique. Golias ga­bava-se: "Vou comer seu almoço", mas nem imaginava o que havia na cesta de Davi.

Davi estava disposto a entregar-se renunciar a si mesmo à glória de Deus, e os milagres aconteceram. (De certo modo, Davi foi o primeiro a acertar Golias e fazer o gigante rolar!)

Extraído do livro Fontes Secretas de Poder de autoria de T. E TENNEY e TOMMY TENNEY

Porta de saída


Porta de saída

“A maior parte dos ‘não-cristãos’ da sociedade hoje é formada por gente que em algum momento freqüentou igreja e serviu a Jesus” (David Kinnaman, presidente do instituto de pesquisas Barna Group, dos EUA)




Matérias / Comportamento

Mais do que em gerações anteriores, os jovens crentes entre 20 e 30 têm abandonado a fé.

Por Drew Dick

Momentos importantes fazem parte da jornada de todo jovem quando ingressa na idade adulta: a chegada à universidade, o começo da carreira, a compra do primeiro apartamento, o casamento e – no caso de muitos cristãos hoje em dia – o distanciamento da fé. Para cada vez mais rapazes e moças na faixa entre os 20 e os 30 anos, tudo o que se aprendeu ao longo de anos e anos de escola dominical infantil, atividades de grupos de adolescentes ou reuniões de oração da mocidade simplesmente parece perder o sentido diante da realidade da vida autônoma e suas múltiplas possibilidades. Motivos para tal esfriamento não faltam: o sentimento de liberdade pessoal, o convite aos prazeres antes proibidos, a ênfase exagerada na vida profissional e no próprio sucesso... Longe da tutela dos pais crentes, jovens que um dia eram vistos na igreja como promissores nas mãos de Deus vão, pouco a pouco, assumindo um estilo de vida mundano. E logo já não são nem um pouco diferentes de seus amigos que jamais estiveram num culto.

Não há, dizem, uma razão específica. O que se alega é um certo cansaço da vida religiosa ou a impressão de que a história do Evangelho, afinal de contas, não é tão verdadeira assim. Todo crente conhece pessoas nesta situação. E a quantidade de gente que deixa a igreja para trás tem aumentado – só no Brasil, segundo o último Censo, já há cerca de 14% de evangélicos confessos sem ligação formal com uma igreja. A tendência é mais aguda entre os jovens adultos, e não apenas por aqui. Na última edição da Pesquisa Americana de Identificação Religiosa, um fato chamou a atenção. A porcentagem de americanos que responderam “sem religião” praticamente dobrou nas últimas duas décadas, crescendo de 8,1% nos anos 90 para 15% em 2008. O estudo também observou que assombrosos 73% deles vêm de famílias religiosas – e quase dois terços foram descritos no estudo como “ex-convertidos”.

O resultado de outra pesquisa também foi expressivo. Em maio de 2009, no Fórum de Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa descrevendo o fato de que jovens estão abandonando a religião em “ritmo alarmante”, cinco a seis vezes mais rapidamente do que anteriormente registrado. Fato é que a sociologia já descobriu que a migração para longe da fé cristã, por parte de jovens antes engajados na vida eclesiástica, é um fenômeno crescente. E uma resposta para este fato requer primeiramente uma análise de tal êxodo e o questionamento honesto das razões pelas quais ocorre.

ABANDONO

O presidente do Barna Group, entidade cristã de pesquisas sediada na Califórnia (EUA), David Kinnaman, revela que cerca de 65% de todos os jovens de seu país afirmam ter feito um compromisso com Jesus Cristo em algum momento de suas vidas. Kinnaman entrevistou milhares de jovens para a elaboração de seu livroUnChristian. Segundo ele, a maior parte dos ‘não-cristãos’ da sociedade hoje é formada por gente que em algum momento freqüentou igreja e serviu a Jesus. “Em outras palavras, eles são nossos antigos amigos, adoradores de outrora”, acentua.

Grande parte dos pesquisadores avalia que este dramático número de abandonos espirituais por gente na faixa dos vinte e poucos anos constitui, na verdade, uma etapa no curso da vida de quem chegou à conclusão que vale mais a pena dormir até tarde ou fazer outros tipos de programa aos domingos. O sociólogo Bradley Wright salienta que a tendência da juventude ao abandono da fé é uma característica do cristianismo contemporâneo. A questão do comprometimento moral parece estar na base do processo. Donos do próprio nariz, não poucos jovens de origem evangélica começa a mudar de hábitos, sendo mais abertos a novas experiências e menos refratários àquilo que, durante anos e anos, ouviram ser pecado.

Quando o rapaz ou a moça recém-saída da casa dos pais vai morar com o companheiro, ou encontra na faculdade amigos que fazem convites para noitadas, os conflitos entre a crença e o comportamento pessoal parecem ficar inconciliáveis. Cansados de lidar com o que lhes resta de uma consciência de culpa e relutantes em abandonar aquilo que têm como conquistas pessoais, eles preferem abandonar o compromisso cristão. Para isso, podem usar como argumentos o ceticismo intelectual ou a decepção com a igreja, mas estes são apenas motivos superficiais para esconder a razão principal. A verdade é que a base de crenças acaba sendo adaptada para corresponder às ações.

“Em alguns casos, o processo é gerado por uma decepção com a igreja, levando ao esfriamento”, aponta o pastor Douglas Queiroz, da Igreja Plena de Icaraí, em Niterói (RJ). Há dez anos, ele dedica seu ministério à juventude, aconselhando não apenas novos convertidos como gente que nasceu na igreja mas em algum momento abandonou a fé. “Eles não se identificam mais com a igreja da qual faziam parte”. Para Douglas, esse fenômeno pode ser atribuído, em parte, ao momento em que o jovem vive. Isso se dá pelo distanciamento que existe entre a igreja e a sociedade. O jovem de hoje, detentor de muita informação, não aceita esta relação ambígua, não suporta mais viver numa subcultura ou dentro de um gueto com postura, linguajar e pensamentos distantes do cotidiano”, comenta. Mas existem também, diz o pastor, situações em que não se trata exatamente de um esfriamento espiritual. “A pessoa simplesmente descobre que sua fé não existe, ou seja, nunca houve uma experiência individual. O jovem é cristão simplesmente porque nasceu num lar de crentes e cresceu indo à igreja.”

“PRATOS ATRATIVOS”

A diversidade de situações torna difícil resumir tudo no velho chavão da “rebeldia juvenil”. Aos 30 anos de idade, o ministro de adoração da igreja Casa da Bênção em Jardim Paulista (PE), Juliandreson Pimentel, conhece de perto esta realidade. Funcionário público e estudante de Direito, ele encontra tempo na agenda para trabalhar com jovens e acha que o trabalho tímido de formação nas igrejas está na raiz do esfriamento espiritual dos crentes nesta fase da vida. “Com uma conexão maior fora do ambiente eclesiástico, muitos jovens acabam cuidando mais de si mesmos, negligenciando o serviço de Deus”, comenta. Ao mesmo tempo, existem fatores comuns. Muitos afastamentos foram precipitados, como diz Douglas, por aquilo que aconteceu dentro da igreja, em oposição ao que acontece fora dela. Até mesmo os que adotaram um estilo de vida materialista ou uma forma de espiritualidade vaga demais para ser definida como cristã têm em comum, quase sempre, uma vivência de cristianismo superficial que efetivamente os afastou de uma fé autêntica.

O sociólogo Christian Smith e seus colegas pesquisadores examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos e perceberam que a maior parte deles pratica uma religião que pode ser descrita como “deísmo moralista e terapêutico”, que deixa Deus como o distante Criador que abençoa pessoas que são “boas e justas”. Assim, o objetivo central dessa divindade é ajudar os crentes a se tornarem felizes e a sentirem-se bem consigo mesmos. E como esses adolescentes aprenderam sobre esta forma de fé? Naturalmente, porque ela é ensinada de maneira explícita ou implícita em todas as fases da vida nas igrejas. Ela está no ar respirado pelos frequentadores de igreja, que buscam cultos amigáveis e pequenos grupos de pouco compromisso. Quando esta visão ingênua e utilitarista de Deus se une à realidade, não é surpreendente ver tanta gente saindo porta afora das igrejas.

Criado na igreja, o jovem Gabriel Santana Mariano, de São Paulo, fez esse percurso. Ele conta que o convívio com pessoas “do mundo”, como dizem os evangélicos, acabou colaborando para seu distanciamento da fé. “Os pratos que nos oferecem são bem atrativos”, diz. Os cultos saíram de sua rotina e hoje ele frequenta academias, festas e baladas. A mãe, diz Gabriel, continua orando por ele. “Se não fosse por isso, não sei como poderia estar hoje”, reconhece. Apesar de tudo, ele confessa que acredita e confia em Deus. “Sinto que sinto que não faço parte desse mundo”, revela. “Algo dentro de mim sente um grande vazio e, mesmo que eu tente me enganar, sei que isso é falta de uma comunhão com Deus.”

Os crentes, geralmente, adotam uma dentre duas reações igualmente prejudiciais em relação a alguém que abandonou a fé: tornam-se agressivos, com um discurso de julgamento, ou preferem não se envolver na questão. No encontro anual da Associação Americana de Sociologia, em 2008, um grupo de estudiosos da Universidade de Connecticut e da Universidade de Oregon relataram que “o maior papel dos cristãos no processo de abandono de fé foi amplificar dúvidas previamente existentes”. Os ex-cristãos relataram “dividir suas dúvidas com amigos ou familiares cristãos e receberem respostas triviais e superficiais”. Além de não possuir recursos apropriados para trabalhar com esse grupo, as igrejas, no geral, não sabem lidar bem com aqueles que estão em conflito com sua própria fé.

A crise de pessoas abandonando a fé também passa por outros níveis. Primeiramente, jovens adultos estão abandonando a religião em ritmo mais acelerado e em maior número do que jovens adultos das gerações anteriores, conforme estudos feitos nos EUA e ainda incipientes por aqui. Em segundo lugar, o argumento sobre fases da vida, por si só, não se sustenta. O jovem adulto de hoje não é o jovem adulto de antigamente; o de hoje permanece nesta fase por mais tempo. Casamento, carreira e filhos – a força sociológica primária que leva os adultos de volta ao compromisso religioso – são elementos hoje postergados para os vinte e poucos ou trinta anos.

CAMINHO DE AMOR

Para Onésimo Pinto, pastor de jovens da Igreja Evangélica Bíblica Betel, de Recife (PE), os pais têm uma parcela de culpa no afastamento ou esfriamento da fé dos filhos: “Muitos educam os filhos de uma maneira, mas, na prática, vivem de outra. Então, os filhos aprendem dos pais a tapear e maquiar o cristianismo. O distanciamento acontece no momento em que eles têm acesso caminhos antes inacessíveis”. Segundo ele, esse hiato entre fé e comportamento acaba desestimulando os jovens, que não querem repetir o erro e preferem abrir mão da vida cristã. “Essa é a experiência que identificamos em muitas famílias”, atesta o conselheiro. No entanto, Onésimo também aponta a culpa da Igreja: “Infelizmente, falta um ensino doutrinário que fundamente a fé dos jovens. Muitas igrejas são mais clubes sociais, onde as pessoas vão para se encontrar e agendar programas, enquanto o estudo da Palavra praticamente não existe.”

Não há nada de errado com pizzas e videogames, nem com celebrações sensíveis ou pequenos grupos de pouco comprometimento que apresentam pessoas à fé cristã. Mas isto não pode substituir o discipulado sério e o ensino. Um lugar para começar é repensando como a Igreja e os evangélicos têm ministrado aos jovens. A tentação de se afastar da fé não é novidade. O apóstolo Paulo exortou a igreja em Éfeso sobre a necessidade de amadurecimento de cada cristão: “o propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas, nem jogados para lá e para cá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro” (Efésios 4.14, segundo a Nova Versão Internacional).

Apesar dessa lacuna, grande parte dos pesquisadores insiste que este dramático número de abandonos espirituais durante os vinte e poucos anos não é uma situação alarmante. Em seu recente livro“Cristãos são hipócritas cheios de ódio...E outras mentiras que você já ouviu (inédito em português), o sociólogo Bradley Wright argumenta que estes números sobre a tendência da juventude ao abandono da fé é “mais um mito” do cristianismo contemporâneo. Ele lembra que os integrantes de cada nova geração são sempre observados com suspeita pelos mais velhos. Ao falar sobre a própria juventude, o autor se descreve como “um moço de cabelos compridos e camisetas diferentes” e destaca que os adultos daquela geração não tinham muita fé no futuro quando olhavam para adolescentes como ele.

Wright acentua que jovens adultos costumam abandonar a religião organizada quando deixam a casa dos pais, mas retornam quando formam sua própria família. Rodney Stark também pede cautela. O sociólogo da Universidade Baylor diz que dados de suas pesquisas reafirmam resultados de outros estudos, mas que isso não é motivo para alarde. “Jovens sempre foram minoria ao frequentar igrejas, em relação os mais velhos”, ele escreve. Stark é confiante ao dizer que os jovens retornarão. “Um pouco mais à frente, quando tiverem se casado e, principalmente, após a chegada dos filhos, eles se tornam mais frequentes na igreja. Isso acontece em todas as gerações”.

Em última instância, retornar ao aprisco após uma ausência de dois ou três anos é uma coisa – depois de uma década, contudo, é mais improvável. Além disso, há que se levar em conta que uma mudança tem ocorrido na cultura de maneira ampla. As gerações anteriores foram rebeldes por um momento, mas ainda assim habitavam uma cultura predominantemente judaico-cristã. Os jovens afastados de hoje encontram fora da igreja um caldo cultural que não favorece muito o retorno ao sagrado. Por isso, a necessidade é do lento, porém frutífero, trabalho de construir relacionamentos com aqueles que abandonaram a fé. Isto irá requerer de cada parte envolvida – pais e filhos, Igreja, conselheiros, educadores cristãos – o esforço de olhar além do ceticismo e enxergar a necessidade espiritual de cada um. Uma vez que cada queixa, história e demanda for ouvida e compreendida, certamente serão construídas pontes de confiança e o caminho de volta para casa será iluminada com amor.

Drew Dyck é diretor de redação da revista Leadership Journal do grupo Christianity Today International, e é autor de Generation ex-Christian: Why young adults are leaving the faith . . . and how to bring them back (“Geração ex-cristã: Por que jovens adultos abandonam a fé... E como trazê-los de volta)


Como posso ter alegria em minha vida Cristã?


Períodos de tristeza e depressão podem entrar na vida de praticamente todo Cristão devoto.

Vemos muitos exemplos disso na Bíblia.

Jó desejava que nunca tivesse nascido (Jó 3:11).

Davi orou para que fosse levado a um lugar onde não tivesse que lidar com a realidade (Salmos 55:6-8).

Elias, depois de derrotar 450 profetas de Baal com fogo do céu (1 Reis 18:16-46), fugiu para o deserto e pediu a Deus que tirasse a sua vida (1 Reis 19:3-5).

Como então podemos superar esses períodos de imensa falta de gozo?

Podemos ver como essas mesmas pessoas superaram sua depressão.

Jó disse que, se orarmos e nos lembrarmos de nossas bençãos, Deus vai restaurar nosso gozo e justiça (Jó 33:26).

Davi escreveu que o estudo da Palavra de Deus vai nos trazer gozo (Salmos 19:8).

Davi também percebeu que precisava louvar a Deus mesmo no meio de desespero (Salmos 42:5).

No caso de Elias, Deus deixou com que descansasse por um tempo para então enviar um homem chamado Eliseu para ajudá-lo (1 Reis 19:19-21).

Hoje ainda precisamos de amigos com quem podemos compartilhar nossas feridas e dores (Eclesiastes 4:9-12).Tente compartilhar seus sentimentos com um amigo Cristão que você admira. Você vai ficar surpreso em saber que eles provavelmente já tiveram que passar por algumas das mesmas coisas que você está passando agora.

Mais importante, é certo que meditar em nós mesmos, nossos problemas, nossas dores e principalmente no nosso passado, não vai nunca produzir gozo espiritual verdadeiro.

Alegria não é encontrada em materialismo, não é encontrada em psicoterapia, e com certeza não será encontrada na obsessão com nós mesmos. É encontrada apenas em Cristo.

Nós que pertencemos ao Senhor “nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne” (Filipenses 3:3).

Conhecer a Cristo é ter uma verdadeira compreensão de nós mesmos e uma percepção espiritual verdadeira em Cristo, tornando impossível com que nos gloriemos em nós mesmos, nossa sabedoria, força, riquezas ou bondade, mas sim – e apenas - em Cristo, Sua sabedoria e força, Sua riqueza e bondade, e em Sua pessoa apenas.

Afunde-se completamente na pessoa de Cristo, Sua Palavra, e procure conhecê-lO mais intimamente. Se permanecermos nEle, Ele nos prometeu que nosso gozo será completo (João 15:1-11).

Finalmente, lembre-se que é apenas através do Espírito Santo que podemos encontrar alegria verdadeira (Salmos 51:11-12, Gálatas 5:22, 1 Tessalonicenses 1:6). Não podemos fazer nada longe do poder de Deus (2 Coríntios 12:10, 13:4).

Na verdade, o mais que tentamos obter alegria com nossos próprios métodos, o mais miserável nos tornamos.

Descanse nos braços de Deus (Mateus 11:28-30) e procure Sua face através de oração e das Escrituras. "E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo" (Romanos 15:13).

Feliz Natal !!!!!!!

Siga essas instruções:

1- Clique no "Here"

2- Abre ao lado uma carta: clique no sêlo
3- Vai começar o download da figura...com movimento e com 3 bolas chegando.
4- Clique na bola maior
5- Coloque as três bolas uma em cima da outra (a maior em baixo, etc.)
6- Clique nas três bolas e aguarde.
7. Ligue o som

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Principios Eternos

Os males da mentira (Gn 46)

Gênesis 46:29 - Então José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, apresentando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo.

O capítulo 46 de Gênesis é um dos mais belos da Bíblia Sagrada. A carga emocional por trás do reencontro de José e Jacó é de encher os olhos, principalmente pelo fato de que esse episódio se originou do ciúme dos irmãos e da mentira de que José havia morrido.

Hoje, há muitas pessoas vivendo escravizadas por mentiras que ouviram ao longo da vida. Quantos relacionamentos foram desfeitos, quantas histórias interrompidas, simplesmente porque não permitiram que a verdade viesse a tona.

Sejamos pessoas verdadeiras, que não causam tropeço para ninguém!

Visita a uma inválida




“Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” Fp. 4.5-7

Um sorriso espontâneo acolhe o visitante. Henriette está deitada na cama. Há quarenta anos seu corpo jaz paralisado por um reumatismo deformador.

– Não fique com pena de mim; eu não me queixo. Deus está próximo. Sua vontade é boa, Sua presença me acalma. É isso o que essa doença tem me ensinado; sem ela não teria esse conhecimento. Há muitos anos não peço mais por minha cura, não é possível se ter tudo, e eu recebi a fé. Um corpo imóvel dói menos que uma fé morta…

Com Henriette é impossível ter uma conversa banal. Falar da doença, suas causas e efeitos não tem cabimento. Há coisas mais interessantes e profundas a se conversar. Ela roga a Deus durante horas, não por si mesma, mas por seu marido, e por centenas de pessoas que coloca nas mãos do Senhor.

– Existem tantos desgraçados!, diz ela.

A única coisa que pede para si é paciência para aceitar a prova e não reclamar.

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2Co.12.9-10)

Henriette, há quarenta anos paralisada, não inspira pena, pois seu rosto radiante dá a impressão de uma vida interior borbulhante.

– Tudo é fácil quando estamos perto de Deus. No início dessa doença, não foi nada fácil. Demorei anos para compreender que se pode ser feliz em qualquer circunstância, se tão somente aceitarmos a vontade de Deus. Suportei muitos sofrimentos.

Agora, quando olho o caminho percorrido, tenho a sensação de ter feito uma interminável escalada. Mas tive um bom Guia, o Senhor Jesus, que não deixava de me dizer para olhar para o alto. Por que eu desejaria voltar para baixo? Antes era religiosa, mas não verdadeiramente crente. Uma pobre lâmpada sem corrente elétrica!

Depois de visitá-la, se recebe um inesquecível ensino sobre paciência e resignação.

São quarenta anos de dor física e moral, enfrentando uma doença incurável e degenerativa. Quarenta anos sentindo-se uma carga para outros, em uma dependência física cada vez maior.

Em 1988, Henriette foi o para o lar celestial. Para ela, bem como para todos os crentes, “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm. 8.18).