Deus pode usar um homem espiritualmente fraco para efetuar uma cura.
Em situação emergencial, o médico pode fazer uma intervenção cirúrgica usando uma caneta ou um bisturi enferrujado.
Na verdade, não somos canais perfeitos nas mãos de Deus.
E, todos, somos usados por Deus para abençoar as pessoas e até curá-las.
As pessoas sobre as quais Jesus se referiu - Mt 7.22,23 - são as que passaram da linha vermelha, não se arrependeram de suas transgressões, resistiram até o fim da vida aos apelos do Espírito do Senhor, e, então, na morte, receberam o merecido castigo.
Deus operou milagres através delas; elas profetizaram e expulsaram demônios; foram "bisturis enferrujados'” usados por Deus, mas não vigiaram nem oraram, e caíram em desgraça.
É impossível que a expulsão de demônios, praticada por elas, tenha sido obra de Satanás: "E se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo" (Mt 12.26).
Deus cura a quem ele quer curar. Pode até curar um ímpio e não curar um crente, tudo conforme Seu propósito e soberana vontade.
O sofrimento nem sempre é algo ruim aos olhos de Deus.
É um meio de alcançar graça, de apressar a reconciliação, de se fortalecer em oração, de buscar mais o Senhor, de se distanciar mais do pecado, de buscar mais santidade e perfeição.
Deus castiga e repreende aquela a quem ama.
Qualquer tipo de castigo é sofrimento.
Uma dor de dente é um sofrimento.
Há vários aspectos a considerar sobre esse tema.
Quando batemos em nosso filho, estamos fazendo-o sofrer.
Que tal o sofrimento de uma nação inteira, por 70 anos vivendo em terras estranhas, numa cultura diferente?
Foi isto que Deus fez com seu povo.
Muitas pessoas foram salvas em meio a intenso sofrimento.
Não é que Deus tenha prazer nisso; é que Ele sabe que é um meio eficaz.
Pr. Airton Evangelista da Costa
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