No início desse mês, o ativista ateu John Wolff apresentou uma queixa contra o restaurante Lost Cajun Kitchen na Pensilvânia, Estados Unidos, acusando o estabelecimento de discriminação religiosa, por promover uma promoção que dá um vale especial do restaurante, onde os clientes podem obter 10 por cento de desconto em seu pedido, se eles trouxessem um boletim de igreja aos domingos.
Em entrevista ao Lancaster Online, o ativista disse que entrou com a queixa porque ele sentia que as pessoas que não frequentam a igreja estavam sendo discriminadas pelo negócio. A queixa de Woff, que faz parte de um grupo conhecido como os descrentes da Pensilvânia, é apoiada pela fundação “Freedom From Religion”, que enviou três cartas protestando contra o desconto.
- Como um lugar de ‘acomodações públicas’, é ilegal para Lost Cajun Kitchen discriminar, ou mostrar favoritismo, com base na religião – diz uma das cartas elaboradas pelo grupo ateísta.
A ação do ateu contra o restaurante tem desencadeado reações por todo o país e também em outras partes do mundo. De acordo com o The Christian Post, a coproprietária do restaurante, Sharon Prudhomme, conta que desde que a polêmica chegou ao público, seu restaurante tem recebido um grande apoio.
- Temos sido bombardeados com e-mails de todo o país e do mundo. Honduras, Austrália, Londres, etc. – disse Prudhomme, que conta ainda que vários advogados se ofereceram para defender o restaurante gratuitamente no caso.
Prudhomme está em processo de preparar uma resposta formal à denúncia e afirma que Woff nunca esteve em seu restaurante, e se defende da acusação de discriminação afirmando que o desconto poderia ser usado por qualquer pessoa e não necessitaria frequentar um culto na igreja.
“Eu verifiquei em todas as igrejas que eu conheço e ministros e eles disseram que qualquer um pode pegar. Entre, pegue um boletim, você não tem que ficar na igreja. Você pode levá-lo e ainda têm um desconto de jantar agradável. Então todo mundo está coberto”, disse ela.
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