Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

domingo, 23 de dezembro de 2012

Então o Mundo não acabou!


Então o Mundo acabou!

Então o Mundo acabou!
Especialistas derrubam mito de teoria apocalíptica e que calendário maia indica apenas início de nova era, a partir de hoje.
Ao contrário do que algumas pessoas acreditavam, o dia 21 de dezembro não foi marcado por terremotos, tsumanis, furacões e demais desastres naturais. Cientistas e estudiosos já haviam alertado – há mais de um ano, que a teoria apocalíptica dos maias não se concluiria e que tudo não teria passado de um erro de interpretação. Até a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) entrou na discussão e publica um documentário, amanhã (22), explicando o equívoco e alertando que, para os povos antigos, o calendário indicaria apenas o início de um nova era.
O motivo de tantas discussões tiveram início no México e regiões próximas, onde os maias viveram por quase três mil anos – de aproximadamente 1000 a.C a 1697 d.C. De acordo com especialistas, o monumento nº 6, no sítio arqueológico de Tortuguero e um ladrilho com hieróglifos, em Comalcalco, trariam previsões catastróficas de um evento místico datado para hoje.
Estudos passados revelavam que o evento aconteceria no solstício de inverno, quando um antigo governante do lugar, Bahlam Ajaw, se encontraria com um dos deuses que eles cultuavam, Bolon Yokté. Esse fato, como contado por gerações, resultaria no final dos tempos.
Entretanto, ainda em 2011, o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah) apresentou uma revisão que indicava perspectivas menos dramáticas. Para os maias, a data citada no calendário significaria apenas o retorno de Bolon Yokté. Conforme explicaram os arqueólogos, a tragédia seria apenas uma versão ocidental não citada ou construída pela doutrina desse povo. Segundo as novas interpretações das ruínas, a confusão foi alimentada pela maneira complicada que os maias tinham que medir o tempo, composta por ciclos de 400 anos cada.
Opiniões
religiosas
Na visão de estudiosos e líderes de várias religiões, o fim do mundo, previsto para hoje, não passa de mais uma falsa profecia, como as que já se repetiram por inúmeras vezes ao longo da história da humanidade. De acordo com a mãe de terreiro Eliane Rosa de Carvalho, seguidora da doutrina umbandista, esse não será o final do globo terrestre. Segundo a ceita, o que já deve estar em andamento são vários tipos de transformações com a finalidade de mudar o comportamento egoísta do homem. “Muitas pessoas passarão por mudanças e a natureza também reagirá, causando outras catástrofes naturais. No fundo, isso deve ser bom, pois deve redirecionar o homem.”
Mãe Eliane conta que a umbanda é fundamentada no trabalho com os antepassados, ou seja, espíritos enviados para orientar e aconselhar. No entanto, ela garante que até hoje não houve nenhuma mensagem em suas reuniões sobre esse suposto acontecimento. “Acredito que os maias eram um povo muito inteligente para a época em que viviam, mas acho que a mensagem deles foi interpretada de forma errada. Não há possibilidades de um fim do mundo com data marcada”, acrescenta a mãe de terreiro.
Para o espírita, Edijer James – estudioso e expositor da doutrina, o dia 21 dezembro é uma data comum. Segundo ele, os espíritos aconselham que as pessoas se mantenham tranquilas na data. “A força do pensamento traz grandes influências. Imagine 7 bilhões de pessoas pensando em coisas negativas… Isso pode fazer com que desastres aconteçam. Nossos pensamentos têm poder”, alerta.
James ainda explica que o espiritismo não acredita em “fim do mundo” e sim em transição planetária, em que os seres mais  ou menos evoluídos são substituídos por seres mais evoluídos. “A transição planetária já começou e está acontecendo de forma gradativa. Os espíritos mostram que caminhamos para que o bem prevaleça e o respeito e amor esteja com todos”, esclarece.
Estudioso do budismo, Valério Lima também concorda com a hipótese de que houve uma interpretação errada do calendário maia. Ele explica que a data é o início de uma nova era, em que as pessoas passarão a desenvolver uma consciência sobre as coisas erradas que estão sendo feitas pelos seres humanos. “Mudanças aconteceram, mas nada apocalíptico ocorrerá”, afirmou.
Lima afirma ainda que o budismo acredita que toda ação tem uma reação. O budista explica que se as pessoas continuarem a destruir a natureza, consequências surgirão. Mas nada repetindo, como pregavam aqueles que acreditavam no fim no mundo na data de hoje. “As atitudes negativas do homem geram desastres para economia e o meio ambiente. Mas tudo caminha para um recomeço… Uma nova fase, em que seremos melhores e mais conscientes”, esclarece.
Visão Cristã
O mundo não vai acabar de acordo com o calendário Maia, afirma o Vaticano
De acordo com o padre Rafael Javier Magul, da Paróquia São Nicolau – da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Antioquina – está previsto o que os cristãos chamam de juízo final, mas ninguém nunca soube a data específica. Ele diz que a previsão dos povos antigos são especulações e que, no livro sagrado, está escrito para a humanidade sempre vigiar. “O tempo de Deus é diferente da contagem temporal dos homens. A mensagem Dele é para sempre ficarmos atentos e nos prepararmos por meio de obras. Como a chegada do ladrão, que ninguém prevê, assim também será o juízo final.”
Padre da Igreja Católica Apostólica Romana, Monsenhor João Daiber – vigária geral da Arquidiocese de Goiânia e pároco da Paróquia São José, concorda com a visão de Padre Rafael. Segundo ele, a Bíblia fala para todos se prepararem para a volta de Jesus, quando será o dia do Juízo. “Embora tenham sido um povo bastante evoluído, os Maias não existem mais e ninguém pode saber o que eles realmente quiseram dizer com aquele calendário. A verdade é que não há um perigo iminente.”
Para o Monsenhor, as pessoas não devem se assustar. Ele também relembra outras situações em que as pessoas surgiram com os mesmos temores e nada aconteceu. “Nem mesmo o apocalipse descrito na Bíblia precisa ser temido. A passagem é escrita em uma linguagem característica da época de Cristo e não deve ser interpretada ao pé da letra.”
Essa opinião também foi compartilhada pelo pastor Gilvan Ferreira Barbosa, da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Vida Nova. Segundo ele, as religiões cristãs comungam da ideia de do retorno de Jesus Cristo. “Essa é a única regra. A Bíblia é uma livro de milagres e profecias que se cumpriram e que ainda vão se cumprir. Entretanto, não há nenhuma passagem que mencione uma grande catástrofe amanhã.”
Conforme o pastor, o final dos tempos não tem uma data marcada e foi explicado por Jesus que nem os anjos seriam avisados sobre o evento. “Tenho certeza que no sábado estaremos todos seguindo o fluxo normal da vida. Eu nem me preocupo com isso e continuo dormindo tranquilamente”, ressalta Gilvan

Nenhum comentário: