Recentemente, tivemos mais uma data para o “fim do mundo”. Alguns não lembram (até porque a repercussão foi menor) que em 30 de junho deste ano tivemos outra data para o fim. Um polêmico líder religioso que se proclama a reencarnação de Jesus (um tal José Jesus de Miranda), marcou o fim dos tempos para 30 de junho deste ano.
Não vou afirmar que mais essa profecia falhou, porque aí estaria ofendendo a inteligência dos meus amados leitores.
No ano passado, tivemos duas datas para o fim: 21 de maio e 21 de outubro. E assim caminha a Humanidade. No próximo ano, certamente o mundo vai se acabar de novo e assim, até o momento em que Deus irá intervir repentinamente na história humana, colocando um ponto final, e dando inicio a uma nova história.
Mas você nunca se perguntou por que somos constantemente bombardeados por essas coisas? Nunca se perguntou por que os falsos profetas estão brotando mais depressa do que feijão em tempos de fartura?
Só na década passada (90) tivemos uma enxurrada de malucos dizendo ser Jesus Cristo (se eu fosse citar os nomes deles, este artigo ficaria muito longo). Você já se perguntou por que nunca vemos alguém dizendo que é Buda, Maomé, ou outro grande líder religioso do passado? Geralmente todos dizem que são Jesus e pronto.
Se o mundo é muito grande e já teve muitos mestres religiosos, por que quase todo mundo só quer ser Jesus e não outro?
Use sua massa cinzenta e interprete o que Jesus disse em Mateus 24.5,6:“Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.”
O texto não está bastante claro? Tente negar que estas palavras de Jesus estão se cumprindo em nossos dias!
Será que existe alguma trama malignamente articulada por trás dessa onda de falsos profetas, falsos cristos e marcação de datas para o fim do mundo?
Leia cuidadosamente a tese que irei apresentar agora e tente contestá-la.
Quando eu era criança ouvi muito a história de um menino que gostava de enganar os outros, se escondendo no mato gritando: “Socorro! Tem um bicho querendo me pegar!” Quando alguém corria para acudi-lo, o moleque rolava no chão de tanto rir, zombando da cara da “vítima”.
Um dia um bicho o pegou de verdade, mas ninguém veio acudir o garoto, pois ninguém mais acreditava nele.
Em Apocalipse 12 Satanás aparece simbolizado na figura de um terrível dragão vermelho. O versículo 12 diz claramente:
“... o Diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta.”
Satanás, mais do que ninguém, sabe que Jesus voltará a este planeta. Com isso, o inimigo está um passo à frente de muitos teólogos e cristãos, pois é grande e crescente o número daqueles que duvidam do Retorno de Cristo.
Satanás entende mais de profecia bíblica do que muitos cristãos, e, observando a situação mundial, ele sabe que Jesus está vindo. Sabendo que será destruído quando Cristo voltar, o inimigo está desesperado e tudo faz para levar o povo a duvidar das profecias bíblicas, as verdadeiras.
A tática é simples: com tantas profecias falsas espalhando-se por ai, a tendência é a Humanidade não acreditar mais em nenhuma profecia – nem nas verdadeiras! E aí é que mora o perigo!
São tantas profecias falsas espalhadas tanto no mundo quanto nas igrejas que quando alguém sério vai pregar sobre o Apocalipse é recebido com frieza e desconfiança. Só um débil mental não percebe isso.
E agora, o que devemos fazer com as profecias verdadeiras? Como podemos convencer o mundo de que os eventos preditos para anteceder a Volta de Jesus realmente estão acontecendo? Se você tem a mente aberta para examinar as evidências, sugiro alguns textos postados neste blog, e que demonstram o impressionante cumprimento das profecias bíblicas em nossos dias.
“Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel; pois o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e homicídios sobre homicídios. Por isso a terra se lamenta, e todo o que nela mora desfalece, juntamente com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem.”
(Oséias 4.1-3)
Moacir R. S. Junior
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