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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Projeto de deputado evangélico para tratamento para homossexuais recebe apoio de ativistas gays

Projeto de deputado evangélico para tratamento para homossexuais recebe apoio de ativistas gays
No Rio de janeiro, o deputado estadual evangélico Édino Fonseca (PEN-RJ) apresentou um projeto de lei prevê atendimento médico, psicológico e psiquiátrico para homossexuais. Publicado nessa quinta-feira, 18 de abril, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, o projeto recebeu o apoio de ativistas da causa LGBT.
Pastor evangélico da Assembleia de Deus desde 1972, Fonseca, que é integrante da bancada evangélica estadual e conhecido como “Marco Feliciano carioca, afirma que seu projeto teve como base um estudo da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), pesquisa que aborda o homossexualismo como doença.
O projeto de lei Nº 2139/2013 pede ao Estado a garantia de acesso aos serviços oferecidos pela saúde pública, tendo como público alvo portadores de patologias descritas pela CID como o transexualismo, transtorno de identidade sexual na infância, travestismo fetichista, transtornos múltiplos da preferência sexual, entre outros.
Em seu texto o projeto “garante o acesso aos serviços de saúde pública aos cidadãos portadores de patologias descritas pela Classificação Internacional de Doenças”.
- As patologias apresentadas no Projeto de Lei são de ordem Psicológica e Psiquiátrica, podendo levar o paciente a elevado quadro depressivo e, até mesmo, ao suicídio. O próprio Conselho Federal de Medicina emitiu uma Resolução de nº1955/2010 que trata do transexual, sendo este portador de desvio psicológico permanente de identidade sexual – diz o texto do projeto de lei, que recebeu o apoio de ativistas como Cláudio Nascimento (Programa Estadual Rio sem Homofobia), Charlene Rosa (Programa GLBT Duque de Caxias) e Neno Ferreira (Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu e Mesquita).
- Ao analisar friamente o processo, vejo que ele, se pensou em gerar constrangimento, deu um tiro no pé, pois todos vão passar a ter atendimento à saúde – comentou Cláudio Nascimento ao jornal O Dia, sobre o projeto.

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