Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Apologética e Teologia Cristã": A Soteriologia Crucificada das Seitas




Na teologia sistemática, a Cristologia estuda a Pessoa e as naturezas de Jesus Cristo: Perfeitamente Deus e perfeitamente homem. A Soteriologia estuda a salvação em Jesus Cristo. Conhecer bem essas porções da teologia proporciona ao cristão oportunidades para defender a sua fé conforme as Escrituras Sagradas. (1 Pedro 3:15) Desconhecê-las compromete a apologia cristã e o evangelismo eficiente. Mas discordar delas resulta em heresias contra a Pessoa de Cristo comconsequências eternas para seus propagadores, a menos que se arrependam e passem a crer no verdadeiro Jesus Cristo. - Tito 1:9.
Cristo e a Salvação Segundo as Escrituras

“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hebreus 2:3) Estas palavras de exortação do escritor aos Hebreus apelavam para a impossibilidade da salvação sem Cristo Jesus. Conforme o contexto, o escritor inspirado preocupou-se em dar as devidas atribuições à Pessoa de Jesus: Filho (1:2), Criador (1:2), o resplendor da glória de Deus (1:3a), a representação exatado Ser de Deus (1:3b), o sustentador de todas as coisas pelo seu poder (1:3c), Deus adorado pelos anjos (1:6), o Autor da salvação (2:10). Infelizmente, muitos daqueles hebreus que haviam sido ‘iluminados, provado o dom celestial, tornado-se participantes do Espírito Santo, provado a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro’ (6:4-6), corriam sério risco deapostatar por não terem se apegado às verdades ouvidas sobre a Pessoa de Cristo. (2:1) Diante de evidências e confirmaçõessobre a “tão grande salvação”, anunciada pelo próprio Jesus, por ‘sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo’, ainda assim poderiam desviar-se para ensinos contrários à doutrina cristã sobre o próprio Jesus. Esta exortação (13:22) pela providência divina tem alertado cristãos desde sua escrita até os dias atuais contra o perigo daapostasia. Negar Jesus como a Carta aos Hebreus e a Bíblia o revela significa morte eterna.Negligenciar tão grande salvação em Cristo Jesus significa também discordar da suficiência do sacrifício expiatório de Jesus. A Bíblia indica esta suficiência por falar de um sacrifício definitivo, um pagamento integral. Por isso, lê-se em Hebreus 9:25-28 que Cristo não precisou “oferecer a si mesmo muitas vezes”, mas o fez “de uma vez por todas” e “tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos”. O cristão, assim, tem a certeza plena desua salvação (Romanos 8:38, 39). Tudo o que ele faz simboliza seu agradecimento por tão grande salvação e não uma busca árdua por ela através de obras.
Um outro Salvador, um outro Jesus.

O fato de o escritor da Carta aos Hebreus relembrar sobre a real identidade de Jesus Cristo e alertar de que não poderia haver escape da punição se seus leitores negligenciassem tão grande salvação indicava a possibilidade daquela audiência crer num outro Jesus Cristo. Naqueles idos, muitas heresias já começavam a se aflorar, todas elas apontando para um outro Jesus e, conforme o apóstolo Paulo, muitos cristãos as toleravam. (2 Coríntios 11:4) No final do Século I, João em duas de suas epístolas alertou sobre já haver muitos anticristos (1 João 2:18; 2 João 1:7). Não se tratava de ateus, mas a expressão “não confessavam Jesus Cristo vindo em carne” implica num conceito distorcido, errôneo e destrutivo sobre o verdadeiro Jesus. Seria este um problema apenas daquela época? Paulo alertou: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, algunsapostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos dedemônios.” (1 Timóteo 4:1) De fato, Heresias têm surgido contra a Sua Pessoa econtra o seu papel de Salvador.

A Cristologia das Seitas

Os ensinos das Testemunhas de Jeová negam a tão grande salvação por ferir as doutrinas cristológicas. Conforme os escritos do Corpo Governante, sua liderança mundial, encaram Jesus como a primeira criatura de Jeová. Argumentam: Por exemplo, veja o que João escreveu no capítulo 1, versículo 18: “Nenhum homem jamais viu a Deus [o Todo-Poderoso].” No entanto, humanos viram Jesus, o Filho, pois João diz: “O Verbo [Jesus] se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória.” (João 1:14, Al) Como, então, o Filho poderia ser parte do Deus Todo-Poderoso? João disse também que o Verbo estava “com Deus”. Mas como pode uma pessoa estar com alguém e, ao mesmo tempo, ser essa pessoa? Além do mais, conforme registrado em João 17:3, Jesus faz uma clara distinção entre ele e seu Pai celestial. Ele chama seu Pai de “único Deus verdadeiro”. E, quase no fim de seu Evangelho, João resume o assunto dizendo: “Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.” (João 20:31) Note que Jesus não é chamado de Deus, mas sim de Filho de Deus. Essas informações adicionais, fornecidas no Evangelho de João, mostram como João 1:1 deve ser entendido. Jesus, a Palavra, é “deus” no sentido de que ele tem uma alta posição, mas não é o mesmo que o Deus Todo-Poderoso.” – O Que a Bíblia Realmente Ensina?, página 203.
Em primeiro lugar, ninguém jamais viu a Deus Pai, Filho e Espírito Santo porque, segundo a Bíblia, “Deus é espírito”. (João 4:24) Em segundo lugar, Jesus foi visto como Deus Unigênito (João 1:18), manifestado em carne. (João 1:14) Então, Jesus na terra não deixou de ser Deus, mas assumiu a forma humana para cumprir sua obra expiatória. (Filipenses 2:4-8) Em terceiro lugar, Jesus não constitui uma parte de Deus, mas sim o próprio Deus na Pessoa do Filho. Segundo a Bíblia, o Pai é Deus (1 Coríntios 8:5), o Filho é Deus (João 20:28), o Espírito Santo é Deus, portanto três Pessoas distintas, mas Deus é um só. (Deuteronômio 6:4; João 17:3) Em quarto lugar, Jesus, como homem, poderia perfeitamente referir-se ao Pai como único Deus verdadeiro, pois cada Pessoa Divina é plenamente o Deus verdadeiro. Em quinto lugar, Jesus, plenamente Deus, estava no princípio com o Pai (plenamente Deus) e o Espírito Santo (plenamente Deus). Em sexto lugar, a Bíblia referir-se a Jesus como Filho de Deus ensina que assim como um filho humano tem a mesma natureza de seu Pai, da mesma forma Jesus é tão Deus quanto seu Pai. Isso explica o fato de os judeus considerarem blasfêmia Jesus se fazer igual a Deus por declarar-se Filho de Deus. (João 19:7) E em sétimo lugar, a palavra “Deus” aplicada a Jesus não apenas indica sua alta posição, mas também sua plenitude da divindade. - Colossenses 2:13.
O “Jesus” da Igreja Adventista do Sétimo Dia nada tem a ver com o Jesus das Escrituras. Embora afirmem crer que na Divindade de Jesus, ensinem sua onipotência, onipresença e onisciência, desfazem-se dessas assertivas por apregoarem um “Jesus” que desde 22 de outubro de 1844 iniciou um juízo investigativo. Segundo essa doutrina, Jesus e o Pai iniciaram uma inspeção para averiguar nos livros celestiais, como se a visão de Daniel 7:9, 10 indicasse realmente haver livros no céu, aqueles que realmente foram e têm sido crentes de verdade. (Nisto Cremos, páginas 385 a 403, 8ª. Edição. CPA) Afirmar que Jesus e o Pai precisam analisar livros para justificarem a salvação de uns e de outros representa uma assombrosa heresia contra a onisciência de Deus. Ele “conhece todas as coisas”. (1 João 3:20) E como o verdadeiro Jesus Cristo, onisciente, precisaria investigar algo?
Além disso, A Igreja Adventista do Sétimo Dia apregoa Jesus como o Arcanjo Miguel. Ellen Gould White, a “profetiza”, afirmou: “Ainda mais: Cristo é chamado o Verbo de Deus. João 1:1-3. É assim chamado porque Deus deu Suas revelações ao homem em todos os tempos por meio de Cristo. Foi o Seu Espírito que inspirou os profetas. I Ped. 1:10 e 11. Ele lhes foi revelado como o Anjo de Jeová, o Capitão do exército do Senhor, o Arcanjo Miguel. Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas". (Os Patriarcas, página 366) Onde a Bíblia ensina Jesus como o arcanjo Miguel? Se Jesus fosse o arcanjo Miguel, a expressão referente a ele em Daniel 10:13 não teria o menor cabimento: “Miguel, um dos primeiros príncipes”. As palavras “um dos” indicam que há outros príncipes semelhantes a Miguel, mas o mesmo não pode se aplicar a Jesus. Se Jesus expulsou uma legião de demônios (Lucas 8:30-33), se em sua natureza humana, após ser tentado por Satanás, disse ao tentador “Retira-te Satanás”, após o que este lhe obedeceu, como explicar que Miguel, se fosse Jesus, o Todo-Poderoso, na Pessoa do Filho, precisaria lutar com um anjo decaído sobre o corpo de Moisés? (Judas 9) Como o Deus-Filho, ainda em companhia de seus anjos, precisou batalhar contra o Dragão (Satanás) e seus anjos para expulsá-los do céu? (Apocalipse 12:7-12) Por fim, Jesus criou todos os anjos, incluindo Miguel, portanto não é Miguel. - Colossenses 1:16.
No rol de movimentos que rebaixam a Pessoa de Cristo encontra-se a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD), ou Mormonismo. O Livro de Mórmon, em seu apêndice de assuntos, explana sobre a “trindade” deles: “Na Trindade há três pessoas distintas: Deus, o Pai Eterno; seu Filho, Jesus Cristo e o Espírito Santo. Cremos em cada um deles. As revelações modernas nos ensinam que o Pai e o Filho têm corpos tangíveis, de carne e ossos, e que o Espírito Santo é um personagem de espírito, sem carne nem ossos.” (O Livro de Mórmon, 1995, Guia Para Estudos das Escrituras, Apêndice, página 211, verbete Trindade.) Nada mais herético do que negar que “Deus é espírito” (João 4:24). - Veja também Gálatas 4:6, 2 Coríntios 3:17.
O “Jesus” do Espiritismo Kardecista também rebaixa ao extremo a Pessoa de Cristo. Além de usarem os mesmos argumentos das Testemunhas de Jeová contra a Divindade de Cristo, argumentos estes já refutados acima, afirmam: “Se Jesus é Deus, possui a glória por si mesmo e não a espera de ninguém; se Deus e Jesus são um único ser sob dois nomes diferentes, entre eles não poderia existir supremacia, nem subordinação. Ora, não havendo paridade absoluta de posições, segue-se que são dois seres distintos.” (Allan Kardec, Obras Póstumas, página 166, 38a. Edição, Editora, Editora FEB) Todavia, os espíritas, por discordarem da Bíblia como um livro inerrante, aboliram de suas leituras as passagens que não são palavras do próprio Jesus. Então, deixam de entender as duas naturezas de Jesus Cristo, ensinadas por Paulo em suas cartas. (Tito 2:13; Romanos 9:5; Filipenses 2:4-8) Então, questionam como Jesus poderia ser Deus se pediu a Deus glória, conforme João 17:1-5. Mas o mesmo Jesus afirmou: “Antes de Abraão existir, EU SOU.” (João 8:58) A reação instantânea mencionada no versículo seguinte de pretenderem apedrejar Jesus por ter blasfemado indicava que Jesus identificou-se como Deus, por atribuir a si mesmo o “EU SOU” de Êxodo 3:14, nome pelo qual o Senhor Yahweh se identificou a Moisés. Sobre a questão da subordinação, os espíritas kardecistas precisam ser ensinados que Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – é Supremo e Uno, mas subsiste em três Pessoas distintas. De modo que entre elas há subordinação, mas isso não implica em inferioridade no conceito de Deus. Por exemplo, Jesus ensina que marido e esposa constituem uma só carne. (Mateus 19:4, 5) Paulo ensina que o cabeça de Cristo é Deus e o cabeça da mulher é o homem. (1 Coríntios 11:3) Os espíritas kardecistas usam a primeira parte do texto, arrazoando: Como Jesus pode ser Deus e inferior a Deus? Mas Paulo não tinha isso em mente, pois ele cria como Jesus: Marido e mulher são uma só carne (Efésios 5:31) e, por isso, assim como a esposa, por ter o marido como cabeça, não se torna inferior a ele, pois ambos têm a mesma natureza humana, assim também o fato de Jesus ter a Deus (Pai) como cabeça e ser-lhe submisso (1 Coríntios 15:24-28) não implica em inferioridade em relação a Ele.

Até aqui observamos vários ensinos heréticos, contrários à sã doutrina, em relação à Cristologia ensinada nas Escrituras. Negar Jesus como Deus, considerá-lo como um arcanjo ou um personagem de carne e ossos no céu abre brechas para outras heresias que se chocam contra a doutrina referente à salvação em Cristo Jesus, pela graça por meio da fé. - Fernando Galli, 10 de junho de 2010.

A SOTERIOLOGIA CRUCIFICADA DAS SEITAS

O sacrifício expiatório de Jesus Cristo foi completo, perfeito. Na cruz, Ele mesmo disse: “Está consumado!” (João 19:30) Não há, então, uma outra etapa no ministério salvífico de Cristo. Por isso, os apóstolos ensinaram que a salvação em Cristo Jesus dependia de um só ato: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”. (Atos 16:30, 31) A salvação vem pela graça por meio da fé, não pelas obras. (Efésios 2:8, 9) A verdadeira fé, demonstrada numa única vida (Hebreus 9:27), traz consigo boas obras, as quais não salvam, mas revelam uma fé viva ou morta. (Tiago 2:26) Mas fé em quem? No Salvador, Jesus, o “único nome dado pelo qual importa que sejamos salvos”. (Atos 4:12) Não há outro meio de alguém ser salvo sem a fé no único mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem. (1 Timóteo 2:5) Através dessa fé, o salvo recebe poder de se tornar filho espiritual de Deus. (João 1:12; Gálatas 3:26) Como consequência, tem a certeza da salvação. (Romanos 8:38, 39) Opostamente a esses ensinos bíblicos, observam-se mais heresias dos grupos mencionados acima, desta vez contra a sã doutrina soteriológica, tornando a obra expiatória de Cristo insuficiente ou nula
Segundo o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, todos os seus adeptos não têm a menor certeza de sua salvação. Uma de suas publicações afirma: “Mas há um segredo fascinante e intrigante que Jeová revelou na sua Palavra. É chamado de ‘o segredo sagrado da vontade de Deus’. (Efésios 1:9) Se o conhecermos, além de satisfazer a curiosidade, nos candidataremos a obter a salvação.” (Achegue-se a Jeová, página 189. 2002.) Todavia, Paulo diz: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Romanos 5:10) Qual o resultado de as Testemunhas de Jeová se considerarem candidatas à salvação? Afirmam: “Sim, trabalhamos arduamente com o fim de obter a nossa própria salvação e de ajudar outros a também serem fiéis.” (Nosso Ministério do Reino de Dezembro de 1984, página 1.) Se não têm certeza de sua salvação, como ousam ajudar outros a também não ter?

A soteriologia da Igreja Adventista do Sétimo Dia considera a obra de Jesus na cruz incompleta, embora não admita isso. Conforme já mencionado, creem que desde 22 de outubro de 1844 Jesus iniciou a segunda parte de seu ministério de salvação, o juízo investigativo. Para isso, nessa data, Ele teria entrado no Santíssimo do Santuário Celestial, para limpar de vez os pecados de seu povo. Então, se na cruz ele perdoou, no juízo investigativo ele está purificando o Santíssimo dos pecados. Mas a Bíblia ensina que desde Sua ascensão, Jesus entrou por nós além do véu (no Santíssimo) como precursor, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (Hebreus 6:19, 20) Os Adventistas do Sétimo Dia também consideram a expiação de Cristo incompleta quando Ellen Gould White afirma:

"Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote representava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás, autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes serão finalmente colocados. Quando o sumo sacerdote, por virtude do sangue da oferta pela transgressão, removia do santuário os pecados, colocava-os sobre o bode emissário. Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, Ele os colocará sobre Satanás, que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final." (O Grande Conflito, página 421, 24ª edição, 1980) Assim, enquanto o verdadeiro Jesus disse na cruz “está consumado”, o outro Jesus da IASD ainda não consumou sua obra, mas terá uma ajuda final de Satanás.

Por ter um conceito errôneo sobre o Salvador, a IASD ensina heresias sobre a salvação. Apesar de afirmarem que a salvação ocorre pela graça por meio da fé, seus outros ensinos anulam tal afirmação. Por exemplo, os adventistas afirmam que guardam o sábado porque são salvos, mas sua profetiza Ellen Gould White ensina o contrário: “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed.1956). Embora admitam Jesus ser o único caminho para o Pai, apregoam: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem. Nossos ministros devem buscar se aproximar dos ministros de outras denominações” (Testemunhos Seletos, página 386) e que “Não podemos entrar agora em nenhuma nova organização, pois isso significaria apostasia da verdade” (Mensagens Escolhidas, Vol. 2, página 30; Revista Adventista, Dezembro de 2003, página 11, 3a. coluna). Portanto, a salvação não é em Cristo Jesus apenas, mas o cristão precisa de obras (guardar o sábado) e não apostatar da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Quanto ao Mormonismo, ele define o Jesus salvador deles da seguinte forma: “Quanto ao Diabo e seus espíritos-amigos, eles são irmãos do homem e também de Jesus e dos filhos e filhas de Deus, no mesmo sentido que nós somos.” (John Henry Evans, An American Prophet, Nova York, NY: Macmilan, 1933, página 241) Para quem crê num salvador irmão do Diabo, torna-se fácil ser vítima de outras heresias sobre a salvação. Para os mórmons, ela somente ocorre nas fileiras do movimento: “Os mórmons têm o único cristianismo puro e perfeito agora na terra.” (Bruce McConkie, Doctrinal New Testament Commentary, vol. 2, 1976, página 113) Para a Bíblia, a salvação ocorre individualmente, quando a pessoa aceita a Cristo como seu único e suficiente Salvador. (João 3:16) E ensinam declaradamente a salvação pelas obras: “A salvação individual é “aquela que é merecida pelo homem através dos seus próprios atos na vida, e pela obediência às leis e mandamentos do evangelho.” (Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation, 1975, 1.134)

Por fim, o Espiritismo Kardecista não crê em Jesus como o Salvador na acepção que a Bíblia lhe atribui. Para essa crença, Jesus salva quando ensina o homem a se livrar de todo o mal através do amor. Mas quanto à morte expiatória de Cristo, descarta-se; pois a “salvação” se dá por méritos próprios, através de muitas reencarnações. Allan Kardec ensinou: “Pelo espiritismo, [...] o homem sabe que a alma progride, sem cessar, através de uma série de existências, até que pode aproximá-la de Deus.” (Allan Kardec, A Gênese, página 26, 14a. Edição Revisada e Corrigida, Editora Ide) Afirmou também quanto à reencarnação: “Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Deus a impôs a eles com o objetivo de os fazer chegar à perfeição: para alguns é uma expiação, para outros é uma missão.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, página 94, Questão 132, 3a. Edição, Editora Boa Nova) Mas segundo a Bíblia, morremos uma única vez. (Hebreus 9:27) O sacrifício expiatório de Cristo foi capaz de purificar os salvos de seus pecados. - 1 João 1:7.

Conclusão

Apesar de tamanhas heresias contra a Pessoa de Cristo e sua tão grande salvação, o Cristianismo continua no caminho certo, com as doutrinas corretas. Todavia, como muitos adeptos dos movimentos acima abordados são oriundos de igrejas cristãs, vale a pena questionar: Será que estes que nos abandonaram, os quais conforme João saíram do nosso meio porque não eram dos nossos (1 João 2:19), realmente conheciam e criam na são doutrina sobre a Pessoa de Cristo e sua tão grande salvação? Até que ponto, em suas práticas religiosas, não se deixaram levar por conceitos que reduziam os méritos sacrificiais de Jesus, como compartilhar seus méritos da salvação com obras do tipo promessas, rituais e campanhas, ou com objetos como sal grosso, toalhinha que cura, água do rio Jordão, ou ainda com meros homens, como se eles pudessem também salvar? Conhecer a sã doutrina e defendê-la é o mínimo que se pode fazer para agradecer tão grande salvação. - Fernando Galli.

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