CAPITÃO FAZ DENÚNCIA À OEA DE PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA NO BRASIL

Exmº Sr Presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA

Venho por meio desta denunciar a V.Exª  um sorrateiro processo de perseguição religiosa na República Federativa do Brasil, praticado contra os seguidores da Bíblia Sagrada.

Apesar da Constituição Federal Brasileira estabelecer em seu Art 5º , inciso VI, que " é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias", Igrejas Cristãs, do Ramo Evangélico, têm sido sistematicamente vilipendiadas, sendo os seguidores da Bíblia sagrada levados a responder a processos criminais, simplesmente por seguir a sua consciência e a sua crença, acusados de crime de discriminação e preconceituoso religioso, com amparo na lei 7716/89, conforme alguns exemplos abaixo relacionados:

1 - REPORTAGEM DO PORTAL TERRA DE 09/04/2013

Foto de beijo gay diante de Feliciano em igreja evangélica causa polêmica

2 - REPORTAGEM DO JORNAL CAPITAL DE 08/07/14

Blogueiro defende revisão de lei que não reconhece princípios bíblicos

3 - REPORTAGEM DO PORTAL UOL DE 23/03/15

RELIGIÕES DE RAIZ AFRICANA PEDEM INVESTIGAÇÃO DOS GLADIADORES DO ALTAR

No primeiro exemplo, o Portal Terra mostra uma violação dos Gays aos princípios religiosos evangélicos, chegando ao absurdo de invadirem um culto Evangélico e praticarem um beijo gay, portanto ficou claro que um local de culto evangélico foi violado, com as autoras do desrespeito, utilizando-se de um ardil, o "processo de vitimização", pois as duas mulheres gay, após a afronta, ainda  declararam à imprensa que estavam sendo perseguidas.

No segundo exemplo, o jornal Capital revela uma perseguição exercida por um Muçulmano contra um Evangélico, este que vos escreve, pois o muçulmano se sentiu discriminado quando quis fazer parte de um movimento cristão, continuando a exercer sua fé islâmica. Mesmo diante de tamanho absurdo, a Justiça Brasileira aceitou a denúncia do Ministério Público, por crime de "discriminação religiosa", ou seja, um muçulmano tenta violar uma entidade cristã, porém mesmo assim também se faz de vítima diante da justiça.

No terceiro exemplo, o Portal Uol revela que religiões de raízes africanas processaram um ramo religioso evangélico brasileiro, "antes que um grupo fundamentalista cresça em nosso país", ou seja, já pré-julgaram os evangélicos, simplesmente por se autodenominarem de "Gladiadores de Cristo".

Como se a "Companhia de Jesus" não existisse, sem falar que o Islã utiliza espadas em seus símbolos, bem como os cultos de raízes afros também utilizam espadas.

Salta à vista que somente a religião evangélica é investigada no Brasil. Para não enfastiar V.Exª com dezenas de outros casos de perseguição aos Evangélicos no Brasil, citamos apenas os três exemplos acima, a fim de destacar que se trata de uma perseguição sorrateira, caracterizada pela "vitimização", ou seja, baseados em casos isolados de fanáticos que os atacaram, os perseguidores da Fé Evangélica, fazem-se de vítimas para poderem calar os evangélicos, impedindo-os de exercerem sua liberdade de consciência e de crença.

Em apenas três exemplos, pode-se perceber algo de estranho no ar do Brasil. Por que somente os evangélicos são levados aos tribunais? Por que a lei 7716/89 é aplicada sistematicamente aos evangélicos no Brasil?

Na Alemanha de Hitler, os nazistas também se faziam de vítimas, apresentando-se como perseguidos e explorados pelos judeus, quando na verdade mentiam para roubar, prender e matar os judeus.

Aguardamos uma resposta a essa denúncia, a fim de que os Direitos Humanos dos Evangélicos sejam também respeitados no Brasil, e que os Evangélicos possam exercer livremente seu direito de consciência e de crença, baseados na Bíblia Sagrada.

Respeitosamente,

Capitão Melquisedec Nascimento

Cristão Evangélico