Judeus ortodoxos participam da bênção do Sol durante a alvorada, em Jerusalém.
“Deus criou o mundo em sete dias”, explica Yoná Vogel, um dos 500 mil fiéis que, estima-se, foram ao Muro das lamentações. No quarto dia ele pôs o Sol em órbita, e a cada 28 anos o astro retorna ao local original, onde estava quando Deus criou o mundo”.
Em Nova York, um rabino pretendia liderar uma reunião matinal perto das Nações Unidas. Outro grupo pretendia orar na sacada de um apartamento próximo ao Ponto Zero, o local onde ficavam as Torres Gêmeas.
Uma cerimônia de Birkat Hachamah de 1981 havia sido realizada no 107º andar da Torre Sul, e o rabino queria dedicar a cerimônia desta quarta às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
O movimento ortodoxo Chabad-Lubavitch previa uma série de transmissões online de sete locais diferentes, começando pela Nova Zelândia e passando por Austrália, Israel, Inglaterra e três pontos nos EUA: Nova York, Colorado Springs e Honolulu.
Os devotos fazem questão de destacar que não se trata de um ato de adoração do Sol, mas de uma homenagem a Deus. “fazemos uma bênção especial neste dia para lembrar o dia em que Deus criou o mundo e pôs o Sol em órbita. è como se Ele estivesse criando mundo de novo”, disse Vogel.
A ciência moderna pode ter invalidado a astronomia das Escrituras, mas os religiosos dizem que a bênção ainda tem um importante valor simbólico.
AP
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