Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sábado, 24 de setembro de 2011

Os crentes serão julgados?




2 Coríntios 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal”.

A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus.


No tocante a esse julgamento do crente, segue-se o estudo de alguns de seus pontos.

(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10).

(2) Esse julgamento correrá quando Cristo vier buscar a sua igreja (1 Ts 4.14-17).

É um julgamento de obras.

(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr. Phaneroo, 2 Co 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade,

(a) nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16),
(b) nosso caráter (Rm 2.5-11),

(c) nossas palavras (Mt 12.36, 37),
(d) nossas boas obras (Ef 6.8),
(e) nossas atitudes (Mt 5.22),
(f) nossos motivos (1 Co 4.5),
(g) nossa falta de amor (Cl 3.23-4.1) e
(h) nosso trabalho e ministério (1 Co 3.13).

(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade e infidelidade a Deus (Mt 25.21-23; 1 Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jô 5.24; Rm 8.1).


(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22, cf. “todo o juízo”; 2 Tm 4.8, cf. “Juiz”).

(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1 Co 3.15, cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” (1 Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida (1 Co 3.13-15). Esse julgamento não é para sua salvação ou condenação. 


(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1 Co 3.15;

2 Co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele recompensados (Hb 6.10) “Cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (Ef 6.8).


(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1 Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 19.30), recompensa (1 Co 3.12-14; Fp 3.14; 2 Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1 Pe 1.7).

(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (2 Co 5.11; Fp 2.12; 1 Pe 1.17), e leva-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1 Pe 4.5,7), a viver em santa conduta e piedade (2 Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2 Tm 1.16-18). 

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

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