"E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra" (Mt 8:3, ACF). O toque não curou a enfermidade. Mateus é cuidadoso ao mencionar que foi o pronunciamento de Cristo e não seu toque que curou a enfermidade
A infecção desapareceu pela palavra de Jesus.
A solidão, porém, foi tratada pelo toque de Jesus.
Ah, o poder de um toque divino. Você ainda não o conheceu? O médico que o tratou, ou a professora que secou suas lágrimas? Houve uma mão segurando a sua no funeral? Outra em seu ombro durante a prova? Um aperto de mãos dando-lhe as boas-vindas a seu novo trabalho? Uma oração pastoral por cura? Não conhecemos o poder de um toque divino?
Acaso não podemos oferecer o mesmo?
Muitos já o fazem. Alguns têm o toque curador do próprio Mestre. Usam suas mãos para orar pelos doentes e ministrar aos fracos. Se você não está tocando-os pessoalmente, suas mãos estão escrevendo cartas, discando números telefônicos, amassando pão. Você aprendeu o poder do toque.
Mas alguns de nós tem tendência de esquecer. Nossos corações são bons; mas nossas lembranças são más. Não podemos esquecer quão significativo pode ser um toque. Temos medo de dizer coisas erradas, ou usar o tom errado de voz, ou agir erradamente. Assim que, para não fazê-lo incorretamente, não fazemos nada.
Não nos alegramos de que Jesus não tenha cometido semelhante erro? Se o seu temor de fazer algo errado o previne de fazer alguma coisa, tenha presente a perspectiva dos leprosos do mundo. Não são rabugentos. Não são melindrosos. Simplesmente estão sozinhos. Estão anelando um toque divino.
Jesus tocou os intocados do mundo. Você fará a mesma coisa?
"E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era" Tiago 1:22-24, ACF
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