Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sábado, 28 de dezembro de 2013

A criação dos anjos

“Quando os anjos foram criados, Deus tinha ciência de que um deles – Satanás -se rebelaria?  Por que, então, criou os an­jos?”

Sim, tinha. Um dos atributos de Deus é onisciência. Seu conhecimento é perfeito, absoluto. Ele conhece o passado, o presen­te e o porvir. Conhece tão bem o eterno passado como o futuro eterno.

Temos de nos conscientizar dessa verdade. Temos de nos conformar com ela, porque não a pode­mos negar. Se Deus não conhecesse o eter­no futuro, Ele não seria Deus. Só concebe­mos Deus como aquele ser que tem todo o poder’ no Céu, no Universo, e na Terra.

Deus criou os anjos porque necessitava de­les para o servirem, para o glorificarem, para o adorarem.

A previsão da rebeldia de um grupo não podia impedir que o Todo-poderoso deixasse de executar o que fora planejado.

Como oportuna, incluamos na resposta a esta consulta a seguinte pergun­ta que constantemente nos é feita, e da qual muitos se valem para depreciar a obra de Deus: “

Se Deus sabia que o homem ia pecar, por que o criou?”

Respondemos – Deus apesar de saber disso, criou o ho­mem por causa do seu imensurável amor para com aqueles que haveriam de herdar a salvação: Hb 1.14. O plano divino é eternal e, por isso, nenhuma força no universo pode modificá-lo ou impedir que ele se rea­lize.

Por causa dos que não quiseram no passado, dos que rejeitam no presente e dos que recusarão no futuro a graça ofere­cida por Deus, esse Deus de amor não po­deria deixar de mostrar a sua inefável bon­dade para com aqueles que no passado aceitaram, para com os que no presente es­tão recebendo, e para com os que no futuro aceitarão com corações transbordando de alegria o eternal plano de salvação.

Essas verdades sublimes, que não podem ser contraditadas, estão reveladas na Palavra inspirada do apóstolo Pedro: “Eleitos se­gundo a presciência de Deus o Pai, em san­tificação do Espírito para a obediência”, 1 Pe 1.2a.

Não aceitamos uma predestinação arbitrária que permite uma vida desregra­da para os “contemplados” porque isso ofende a santidade de Deus. Mas cremos numa eleição em santificação do Espírito para a obediência.

 Foi para isso que Deus nos chamou, e isso glorifica o seu nome.

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