Papel de parede volta de Jesus
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SALMOS 37.5

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Capa de revista esportiva traz Neymar crucificado | esporte


A capa da revista Placar do mês de outubro traz o jogador Neymar crucificado ligando as críticas que o atacante do Santos tem recebido com a condenação popular que levou Jesus Cristo para a cruz.
Com os braços estendidos, sem camisa e com um lenço amarrado na cintura com o emblema do Santos, Neymar ilustra o momento que tem sofrido ao ser considerado o grande vilão do futebol, recebendo o apelido de “cai-cai”. A chamada de capa diz: “A crucificação de Neymar- chamado de ‘cai-cai’ o craque brasileiro vira bode expiatório em um esporte onde todos jogam sujo”.
O diretor da revista, Maurício Barros, explica a intenção dessa capa chamativa dizendo que a matéria vai questionar a fama de vilão atribuída ao atleta. “Ele é o jogador mais caçado do futebol brasileiro e acabou virando o vilão, o cai-cai”, explica.
Barros acredita que está acontecendo o que ele chama de “linchamento público” já que os torcedores questionam a forma como Neymar se comporta nos campos. “O Neymar acabou transformado num exemplo de falta de ética no futebol. Houve um recrudescimento dessas críticas pra ele. O futebol profissional é um jogo em que a gente pode enxergar inúmeras trapaças dos jogadores, um jogador querendo enganar o outro, os próprios técnicos instruindo os jogadores a enganar o juiz. Só que uma delas carregada com tintas muito fortes e pegaram o Neymar como um grande vilão dessa história”.
A ligação do craque com a Jesus se refere ao fato da crucificação ser um elemento histórico da execução pública, por isso o texto da reportagem principal da Placar vai tentar inocentar o jogador mostrando outros atletas do futebol que também simulam situações de jogo e pressionam juízes e bandeirinhas.
Revista Placar Capa de revista esportiva traz Neymar crucificado
“Acho que pode haver a comparação porque Jesus Cristo foi o crucificado mais famoso, mas a nossa analogia é com a execução, como a crucificação como elemento histórico de execução pública”, explica o diretor da revista.

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