Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

domingo, 26 de agosto de 2018

Richard Dawkins planeja livros de ateísmo para crianças e adolescentes para impedir a “doutrinação religiosa”

O famoso ateísta Richard Dawkins continua a ver a crença em Deus como uma ameaça à humanidade e seu mais recente esforço para combatê-la é mais livros sobre o ateísmo. Mas desta vez, não são voltados para o público adultos com quem ele quer falar, mas com as crianças e adolescentes.
De acordo com tweets recentes, o cientista e autor de ‘God Delusion’, (Deus, Um Delírio), tem dois novos livros ‘engatilhados’, “Outgrowing God” , (Superando Deus) , que será sobre o ateísmo para adolescentes, e um segundo com o título de “Atheism for Children”, (Ateísmo para Crianças),que será ilustrado .

Ele explicou em tweets esta semana que seu livro “Ateísmo para Crianças” não pretende ser um livro de histórias.
“Meu livro ‘Ateísmo para as Crianças’ será inabalável, não um livro de histórias: as crianças não vão implorar aos pais para compra-lo no Natal. Há pais que querem comprar para seus filhos de qualquer maneira? Você antecipa uma demanda? Você gostaria de ver um ‘Deus, Um Delírio Para Crianças’, publicado por mim”, disse ele.
Ele então explicou em outro tweet que seu objetivo era armar os pais contra a doutrinação religiosa de escolas e avós.
“Eu realmente não quero doutrinar. Talvez eu possa ajudar os pais a armá-los contra a doutrinação de escolas, pais e livros religiosos. e contra insultos de colegas religiosos. Ajude-os a pensar em evidências, por exemplo, na evolução. O que você acha? Isso é o meu contínuo refrão , disse ele.
O ator de 77 anos tem sido o rosto não oficial do movimento ateísta desde que seu livro best-seller, “Deus, Um Delírio”, saiu em 2006.

Richard Dawkin e seus comentários positivos sobre o cristianismo

Richard Dawkin continuou a protestar contra a religião e a crença em Deus, embora recentemente tenha feito alguns comentários surpreendentemente positivos sobre o cristianismo, dizendo que era a melhor defesa do mundo contra as formas extremistas de religião e que pode dar lugar a algo pior se desaparece completamente.
“Antes de nos regozijarmos com a agonia da religião cristã relativamente benigna, não vamos esquecer a rima ameaçadora de Hilaire Belloc: ‘Sempre mantenha a enfermeira por medo de encontrar algo pior’ “, escreveu Dawkins em um recente tweet .  
Em outros comentários, ele disse: “Não há cristãos, até onde eu sei, explodindo prédios. Não conheço nenhum homem-bomba cristão. Não tenho conhecimento de nenhuma denominação cristã importante que acredite que a penalidade pela apostasia é a morte. Eu tenho sentimentos mistos sobre o declínio do cristianismo, na medida em que o cristianismo pode ser um baluarte contra algo pior”.

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A ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM


Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela. (Lucas 19.41)

A entrada de Jesus em Jerusalém é registrada pelos quatro evangelistas, embora cada um deles apresente detalhes que outros omitem.

Jesus já havia claramente decidido cumprir o que estava escrito a seu respeito em Zacarias 9. Um futuro rei de Judá entraria em Jerusalém trazendo salvação, não com bravata de valentia, nem sobre um arrogante cavalo de batalha, mas humilde e mansamente montado em um burro. Assim ele “proclamará paz às nações” (Zc 9.10).

Esse acontecimento tem indícios de ter sido pré-arranjado e até mesmo orquestrado. Provavelmente, em uma visita anterior, Jesus havia combinado com amigos em Betânia tomar emprestado um burrinho, que seria liberado mediante a senha “O Mestre precisa dele”.

Então as multidões tomaram parte na encenação, espalhando suas vestes sobre o dorso do animal e nas ruas, festejando animadamente.

Tendo passado pelas vilas de Betânia e de Betfagé, o desfile circundou o monte das Oliveiras e de repente Jerusalém surgiu, com seus pináculos reluzentes e os pátios espaçosos do templo.

Ali, ao que parece, enquanto o volume dos gritos da multidão diminuía, para espanto e constrangimento de todos, Jesus se desfazia em lágrimas.

Em meio a soluços, ele proferiu um lamento profético sobre a cidade, predizendo a sua destruição por ela não ter reconhecido o tempo da visitação de Deus.

É admirável que, no exato instante em que Jesus advertia a cidade sobre o juízo, ele estivesse chorando sobre ela em amor.

O juízo divino é uma realidade solene e aterradora, mas o Deus que julga é o Deus que chora. Ele não quer que nenhuma alma se perca. Quando finalmente o seu juízo cair sobre alguém (como Jesus disse que seria), os olhos de Deus estarão cheios de lágrimas.

E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados;E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação. (Lc. 19.41-44)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo. [John Stott]. Editora Ultimato.

Religião e espiritualidade: diferenças e semelhanças

Religião e espiritualidade travam um combate imemorial no coração da humanidade. Elas estão próximas, vizinhas, parecem a mesma coisa, mas, analisadas, revelam-se diferentes em muitos aspectos: caminhos paralelos, não semelhantes; confundi-los é equivocado e vou tentar esclarecer porque.

Religião e Espiritualidade travam um combate imemorial no coração da humanidade
Religião e Espiritualidade travam um combate imemorial no coração da humanidadeFoto: ipopba / iStock

Trata-se de singularidades, independentes entre si. Tanto é assim que alguém pode ser Religioso sem ser Espiritualista – apesar de, como uma fruta seca, acabar se revelando uma experiência vazia, sem polpa –, ou, também, pode ser Espiritualista sem ser Religioso – situação bastante comum que lembra outra vez a fruta, agora descascada, pingando sumo.
Distinções: Religião é postura única, singular, que resulta de determinada crença (fecha o foco, portanto). Espiritualidade é derivação reveladora da intensidade mística em sua pluralidade (ao contrário, abre o foco).
O Deus da Religião, criador, milagreiro, atende preces. No campo da Espiritualidade, a própria ideia de Deus deriva para maiores amplificações, metafóricas e panteístas, ligadas ao maravilhoso pulsar de energia do Universo e da Vida.
A Religião cria uma necessária série de regras e ordenamentos do cotidiano, uma lei em torno da qual a sociedade se organiza. A Espiritualidade, por sua vez, convida à apreciação da beleza do mundo, admiração de acompanhar a poesia sinfônica do cosmos.
A Religião abraça o dogma. A Espiritualidade, ligada ao misticismo, busca a revelação do ilimitado harmônico do êxtase. Numa metáfora: Religião é pão, Espiritualidade é vinho. O sólido (unidimensional, modelado) que alimenta, o líquido (múltiplo, modelável) que eleva. Imanência e transcendência. O Texto dissertativo, a prosa; contrastando com o texto poético, a música. 
Dizia, logo acima, dos perigos de não separar corretamente essas duas forças. Eles residem na confusão entre viver de determinado modo ou explorar outros modos possíveis, aceitar uma estruturação ou investigar ampliações da própria estrutura. Valorizar regras de ação ou buscar a energia de cada situação do destino. 
Vai a dica: atenção para explorar corretamente cada um desses destinos, colhendo o que eles oferecem de melhor. No roteiro Religião (marcado pela racionalidade), devoção e culto, formas de amparar nossa insegurança, ajustar o ponteiro da bússola existencial. No roteiro Espiritualidade (mais emocional), a sutileza de buscar o cerne de todas as coisas, o mergulho no mistério, convite à ampliação de nosso entendimento.

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/horoscopo/esoterico/religiao-e-espiritualidade-diferencas-e-semelhancas,8c0a2629bf793f2c18d2b0d93c4c684f1455qnng.html




terça-feira, 21 de agosto de 2018

Devocional Turma da Mônica traz lições bíblicas para crianças



As editoras 100% Cristão e Maurício de Sousa Produções lançaram durante a 25° Bienal do Livro, em São Paulo, o primeiro Devocional Turma da Mônica Que traz 13 lições bíblicas para crianças.
Em casa lição, os personagens infantis mais cativantes do Brasil contam histórias da Bíblia, elaboradas especialmente para o público evangélico. Usando uma linguagem de fácil entendimento, acompanhadas de páginas adicionais de Reflexão, Atividade, Oração e Desafio.
Nessas páginas extras, os pequenos leitores serão levados a refletir sobre os acontecimentos da história, e aprenderão como aplicar os ensinamentos no seu dia a dia, seja na escola, em família ou com os amigos.
As histórias são assinadas pelo pastor Richarde Guerra, da Igreja Batista da Lagoinha, autor de livros e “nerd” assumido, que por gostar tanto de HQs lançou a série de ficção cristã “Eclesiástico Mangá”, ganhadora do Prêmio Areté de Literatura Cristã e finalista do Troféu HQ Mix – o mais 21importante do segmento de quadrinhos da América Latina.
O Devocional Turma da Mônica faz parte da série “Turma da Mônica e a Tolerância Religiosa” que já lançou exemplares de outras religiões.

http://www.adiberj.org/portal/2018/08/21/devocional-turma-da-monica-traz-licoes-biblicas-para-criancas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+adiberjfeed+%28ADIBERJ%29

Igreja Batista cria “caixa de bênçãos” para doar alimentos aos necessitados





Uma igreja batista descobriu uma maneira criativa de ajudar pessoas em necessidade e levar alimentos às mesas vazias: uma “caixa de bênçãos”. A iniciativa ganhou repercussão recentemente após uma pessoa deixar um bilhete agradecendo a solidariedade.
A Primeira Igreja Batista de Jeffersonville, no estado de Indiana (EUA), criou a “caixa de bênçãos” (“blessing in a box”, no original em inglês) para permitir que pessoas em dificuldades tenham acesso a alimentos básicos. Ela funciona como uma mini despensa, onde são colocados os mantimentos doados pelos fiéis e tem uma placa com os dizeres “pegue o que você precisa, deixe o que você pode”.
Dias atrás, o fiel Jim Miller, voluntário das ações sociais da igreja, contou ao jornal da cidade News and Tribune (Tribuna e Notícias) que a ideia da caixa se tornou realidade em 2017. Desde então, ela é mantida aberta 24 horas por dia e quase que diariamente é reabastecida por doações.
A inspiração de Miller para construir a caixa foi o versículo 35 de Mateus 25:
O interesse da imprensa na iniciativa surgiu após um beneficiado deixar um bilhete no local. “Muito obrigado por ajudar a nós, pessoas menos afortunadas. Houve algumas noites que vocês me salvaram, obrigado“, dizia o recado.
“Isso quebra o nosso coração”, afirmou Miller, em entrevista à jornalista Danielle Grady, acrescentando que uma vez por mês a igreja faz uma coleta de comida não-perecível para que o abastecimento da “caixa de bênçãos” seja garantido.
A mobilização dos evangélicos na cidade vem se consolidando como uma grande alternativa para os necessitados, pois outro ministério cristão voltado à área social se dedica a oferecer formas de higiene pessoal para as pessoas que vivem nas ruas, repetindo uma iniciativa do projeto “Shower to the People” (chuveiro do povo).
O diretor da entidade Jesus Cares, Paul Stensrud, afirmou que o projeto social usa caminhões com banheiros e chuveiros portáteis para colaborar com a higiene dos desabrigados, mas quer expandir sua ação construindo outras “caixas de bênçãos” em bairros da cidade e até mesmo incluir uma versão para os bichos de estimação das famílias necessitadas e moradores de rua.
Com informações do Gospel Mais

sábado, 11 de agosto de 2018

Jornal Batista Digital




No Dia dos Pais, como não falar do maior exemplo? O amor do Senhor por nós é incondicional e deve ser lembrado não só hoje, mas todos os dias. E aos pais de todo o Brasil Batista, o nosso parabéns! Que Deus seja a maior inspiração de Pai e continue dando a vocês sabedoria na criação dos filhos. Além dos textos alusivos ao Dia dos pais, a edição desta semana traz como destaque o Recital de Inverno, na PIB em Cachoeiro – ES (pág. 09); o Congresso da Juventude do Litoral Paulista, que tem como ênfase a obra missionária (pág. 10); a celebração da 95° Assembleia da Convenção Batista Baiana (pág. 12); e muito mais do que tem acontecido no Brasil Batista. Boa leitura. Que Deus te abençoe! Boa Semana!
Baixe ou Leia Online o Jornal Batista nº 32, Ano 2018.

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Divulgação:blogdoservo-nobrega.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A CURA DIVINA NA BÍBLIA



Amado, meu desejo é que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde. (3 Jo.2)

E percorria Jesus todos os lugares, ensinando, pregando o evangelho, e curando toda sorte de doenças e enfermidades. (Mt.9.35)

E todas as pessoas procuravam tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos. (Lc.6.19)

Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.(Hb.13.8)

Jesus, ele mesmo, levou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.(1Pe.2.24)

É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades. (Sl.103.3)

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados. (Is.53.5)

Cura-me e serei curado; salva-me, e serei salvo. (Jr.17.14)

Eu te restaurarei a saúde e te sararei as feridas. (Jr.30.17a)

Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara. (Ex.15.26)

Filho meu, presta atenção as minhas palavras; abre bem o teu ouvido às minhas instruções. Não se apartem as minhas palavras de diante dos teus olhos; guarda-as dentro do teu coração; porque elas são vida e saúde para todo o teu corpo. (Pv.4.20-22)

Deus enviou a sua palavra, e os sarou. (Sl.107.20)

Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar. (Mt.8.8)

Dentre vós há alguém doente? Chame os pastores da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará. (Tg.5.14-15)

Estes sinais estarão presentes na vida daqueles que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e colocarão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados. (Mc.16.17-18)

Por Litrazini

Colossenses 3-Estudo

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Em Colossenses 3, Paulo exorta aos colossenses sobre como vencer a batalha travada no campo de batalha da mente. Devemos ocupar a mente com as coisas do alto.Abandonando as práticas do pecado, devemos nos revestir do comportamento de Jesus Cristo como povo escolhido e amado de Deus.
Assim como na instrução a Tito, Paulo exorta em Colossenses 3 que eles devem praticar o perdão de forma constante, e que o amor deve ocupar espaço importante na convivência uns dos outros (Ver Estudo Sobre o Amor de Deus).
Paulo ensina sobre a importância da Palavra de Deus na vida particular e na vida da congregação. As reuniões da Igreja devem ser completamente dirigidas por elas. Ele encerra, dando conselhos diversos que os cristãos podem aplicar no dia-a-dia.

Esboço de Colossenses 3:

Colossenses 3.1 – 7: Mantenha os pensamentos nas coisas “alto”
Colossenses 3.8 – 13: Devemos nos revestir de Jesus Cristo
Colossenses 3.13 – 15: A prática do perdão e a importância do amor para a paz
Colossenses 3.16 – Guardando a palavra de Deus e conselhos de sabedoria

As Coisas do Alto

“Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus”. (Colossenses 3.1)
O apóstolo, tendo descrito nossos privilégios em Cristo na primeira parte da epístola, e nossa libertação do jugo da lei cerimonial, busca aqui estimular-nos ao nosso dever conforme é inferido dali.
Embora estejamos livres das obrigações da lei cerimonial, não segue que podemos viver como nos apraz. Devemos andar mais próximos de Deus em todas as ocasiões da obediência evangélica.
Ele inicia exortando os Colossenses a firmarem seus corações no céu e tirá-lo deste mundo: se já ressuscitastes com Cristo.
É nosso privilégio ter ressuscitado com Cristo; isto é, ter o benefício da ressurreição de Cristo, e em virtude da nossa união e comunhão com Ele, ser justificados e santificados, e ser glorificados.
Por isso, ele infere que devemos buscar as coisas que são de cima. Devemos nos importar mais com as coisas do outro mundo do que com as coisas daqui.
Devemos fazer do céu o nosso escopo e alvo, buscar o favor de Deus acima, manter nossa comunhão com o mundo acima pela fé, e esperança, e amor santo, e torná-lo nosso constante cuidado e interesse, para assegurarmos nossa posição e qualificações para a alegria celestial.

À Destra de Deus

E o motivo disso é que Cristo está assentado à destra de Deus. Aquele que é nosso melhor amigo e nossa cabeça foi promovido à dignidade e honra mais elevada no céu e foi antes para assegurar-nos a felicidade celestial.
Portanto, deveríamos buscar e assegurar o que Ele comprou por um preço tão elevado e sobre o que tem um cuidado tão grande. Devemos viver uma vida como Cristo a viveu aqui na terra e a vive agora no céu, de acordo com nossa capacidade.

O Nosso Dever

“Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas”. (Colossenses 3.2)
Ele explica esse dever: Buscar as coisas celestiais significa pensar nelas, amá-las e desejá-las. Nas asas do pensamento, o coração voa mais alto e é levado a objetos espirituais e divinos.
Devemos nos familiarizar com elas, estimá-las acima de todas as outras coisas, e preparar-nos para o gozo delas. Davi deu essa prova do seu amor pela Casa do Senhor, a ponto de diligentemente buscá-la e preparar-se (SaImos 27.4).
Isso quer dizer estar espiritualmente inclinado (Romanos 8.6), e buscar e desejar uma pátria melhor, isto e, a celestial (Hebreus 11.14,16).
Coisas que são da terra estão aqui em oposição às coisas que são de cima. Não devemos idolatrá-las, nem esperar demais delas, para que possamos colocar a nossa afeição no céu.
O céu e a terra são opostos um ao outro, e uma consideração suprema a ambos é inconsistente; a predominância do nosso pensamento em relação a um vai proporcionalmente enfraquecer e diminuir nosso interesse pelo outro.

Três Razões

Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão manifestados com ele em glória. (Colossenses 3:3,4)

Estamos mortos – isto é, para as coisas presentes e como nosso destino. Somos assim em confissão e obrigação; porque fomos sepultados com Cristo e plantados na semelhança da sua morte.

Cada cristão está crucificado para o mundo, e o mundo está crucificado para ele (Gálatas 6.14). E se estamos mortos para a terra e a temos renunciado como nossa felicidade, é absurdo pensar nas coisas aqui da terra, e buscá-las.
Deveríamos agir como se ela estivesse morta para nós, inalterados e impassíveis em relação a ela.

Nossa verdadeira vida em outro mundo  Já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus (Colossense 3.3). O novo homem recebe seu sustento de lá.

Ele nasceu e é nutrido do alto, e a perfeição da sua vida é reservada para esse estado. Essa vida está escondida com Cristo: não escondida somente de nós, de maneira secreta, mas escondida para nós, indicando segurança.
A vida de um cristão está escondido, com Cristo. Porque eu vivo, e vós vivereis (João 14.19). Cristo é atualmente um Cristo escondido, ou alguém a quem não vemos; mas o nosso consolo é que a nossa vida está escondida com ele, e guardada de maneira segura nele.
Assim como temos motivos para amar aquele ao qual não vimos (1 Pedro 1.8), do mesmo modo podemos receber a consolação de uma felicidade não visível, guardada nos céus para nós.

Porque na segunda vinda de Cristo, aguardamos pela perfeição da nossa felicidade – Se vivemos uma vida de pureza e devoção cristãs agora, quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também nos manifestaremos com ele em glória (Colossenses 3.4).

Observe: Cristo é a vida de um crente. Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim (Gálatas 2.20). Ele é o princípio e o fim da vida cristã.
Ele vive em nós pelo seu Espírito, e nós vivemos nele em tudo que fazemos. Para mim o viver é Cristo (Filipenses 1.21).
Cristo aparecerá novamente. Ele está escondido atualmente; e os céus o devem conter; mas Ele aparecerá com toda pompa do mundo acima, com seus santos anjos, e na sua glória e na do Pai (Marcos 8.38; Lucas 9.26).

Aparecendo em Glória

Apareceremos então com Ele em glória. Será sua glória o fato de ter seus redimidos com Ele; Ele virá para ser glorificado em seus santos (2 Tessalonicenses 1.10).
E será a glória deles vir com Ele e estar com Ele para sempre. Na segunda vinda de Cristo, haverá uma reunião geral de todos os santos.
E aqueles cuja vida está agora escondida em Cristo aparecerão então com Cristo naquela glória que Ele próprio desfruta (João 17.24).
Será que de fato estamos buscando esse tipo de felicidade? Não deveríamos pensar nessas coisas e viver acima deste mundo? O que nos atrai neste mundo?
O que não existe lá para que nosso coração não seja atraído para lá? Nossa cabeça está lá, nosso lar está lá, nosso tesouro está lá, e nós esperamos estar lá para sempre.

A Necessidade da Mortificação do Pecado

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência, as quais vocês praticaram no passado, quando costumavam viver nelas”. (Colossenses 3:5-7)
O apóstolo exorta os Colossenses à mortificação do pecado, o grande obstáculo na busca das coisas que são de cima. Visto que é nosso dever pensar nas coisas celestiais, também é nosso dever mortificar os nossos membros que estão sobre a terra e que naturalmente nos inclinam para as coisas do mundo:
Mortifiquem-nos, isto é, subjuguem os hábitos viciosos da mente que prevaleciam em seu estado gentio.
Matem-nos, subjuguem-nos, como vocês fazem com as ervas daninhas ou os bichos que se espalham e destroem tudo que está ao seu redor, ou como vocês matam um inimigo que luta e fere vocês.
Os vossos membros que estão sobre a terra; ou os membros do corpo, que são as partes terrenas de nós, e foram entretecidos como nas profundezas da terra (SaImos 139.15), ou os pensamentos corrompidos da mente, que nos levaram para as coisas terrenas, os membros do corpo da morte (Romanos 7.24).
Ele especifica: as concupiscências da carne, pelas quais eram tão conhecidos: a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos – as diversas operações dos apetites carnais e impurezas carnais, com as quais se saciavam no seu curso de vida anterior e que eram tão contrários ao estado cristão e à esperança celestial. (Henry, Matthew, Comentário de Atos a Apocalipse).

sábado, 4 de agosto de 2018

Os Cinco Solas – Os pilares da Reforma Protestante



A Reforma Protestante, iniciada no século XVI, foi um movimento cristão de protesto contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo romano. O tradicionalismo da igreja havia superado a autoridade da Palavra de Deus, afetando, inclusive, a questão da justificação.
É importante salientar que a Reforma não foi um movimento de desvio da igreja. Pelo contrário, a Reforma objetivou um retorno ao cristianismo bíblico puro, à Palavra de Deus.
Em 31 de outubro de 1517, véspera do Dia de Todos os Santos, Martinho Lutero, antigo monge católico, publicou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg 95 teses elucidando os abusos e as corrupções ligadas às indulgências (obtenção de perdão de pecados pela confissão e contribuição) da Igreja Católica Romana.
Entretanto, não podemos reduzir a Reforma Protestante a esse ato histórico ocorrido na Alemanha. O movimento reformado foi, aos poucos, se estendendo à Suíça, França, Holanda, Hungria, Escócia, Inglaterra etc.
O Protestantismo conclama pilares e certas proposições teológicas, os famosos Cinco “Solas”Sola Fide (Somente a Fé), Sola Scriptura (Somente a Escritura), Solus Christus (Somente Cristo) , Sola Gratia (Somente a graça) e Soli Deo Gloria (Somente a Deus a gloria), como veremos a seguir.

Sola Fide (Somente a Fé)

Desse princípio, subtrai-se a afirmação de que o homem é justificado, do início ao fim, única e exclusivamente, pela fé, sem qualquer acréscimo das obras (mérito humano) – já que é um dom (presente) de Deus.
Na cruz, os pecados dos homens foram lançados sobre Cristo, cumprindo, assim, a justiça de Deus. Esse é um ato de graça, por meio do qual Deus perdoa todos os nossos pecados (passados, presentes e futuros) e nos declara como justos diante de si, sendo suficiente a justiça de Cristo a nós imputada e recebida somente pela fé.
Martinho Lutero compreendeu esse princípio ao ser confrontado com a simplicidade e profundidade descritas em Romanos 1: 17 : “O justo viverá pela fé”. Diante da repercussão das 95 teses a Igreja Católica reagiu com um Concílio na cidade de Trento (1546 – 1562). Dentre tantos pontos de rebate à Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana claramente condenou o Sola Fide, conforme Canon IX:
Se alguém disser que o pecador é justificado somente pela fé, ou seja, que não é necessária nenhuma outra forma de cooperação para que ele obtenha a graça da justificação e que, em nenhum sentido, é necessário que ele faça a preparação e seja eliminado por um movimento de sua própria vontade: seja anátema”.
Para a Igreja Católica, então, os pecadores são justificados pela fé em Cristo e por suas boas obras, e não unicamente pela justiça de Jesus Cristo a eles imputada.
Assim, a justificação do pecador é uma tentativa de “alquimia doutrinária”, misturando-se as obras de Cristo com as do cristão, a fim de tentar produzir a justificação. A teologia reformada, por outro lado, aduz que “nós não temos outra embaixada de paz para encontrar abrigo da justa ira de Deus, a não ser na perfeita justiça e sofrimento de Cristo, e não há outra ponte entre o homem e Cristo, somente a fé” (J. V. Fesko).

Solus Christus (Somente Cristo)

Essa proposição foi uma reação contra a igreja secularizada e contra os sacerdotes que se colocavam numa posição especial para mediar a graça e o perdão de Deus (através dos sacramentos e das indulgências).
A Reforma defendeu que a mediação entre o homem e Deus é feita somente por Jesus Cristo, já que a salvação do pecador é uma obra exclusiva dEle.
Quem Jesus é (Emanuel – Deus conosco) e o que ele fez em sua vida (sem nenhum pecado e sempre obediente ao Pai), sua morte (expiando os pecados dos homens) e ressurreição (oferta aceita pelo Pai), compõem o conteúdo fundamental da Escritura, já que foi Cristo quem nos justificou e nos colocou na posição de filhos diante do Pai.
Sabemos que a fé protestante baseia-se na centralidade de Cristo. Martinho Lutero afirmou que Jesus Cristo é o “centro e a circunferência da Bíblia”. Nesse mesmo sentido, Ulrich Zwingli aduziu que “Cristo é o Cabeça de todos os crentes, os quais são o seu corpo e, sem ele, o corpo está morto”.
É importante asseverar esse ponto, tendo em vista o afastamento e a banalização da centralidade de Cristo – fato que tem levado cristãos, católicos e protestantes, consciente ou inconscientemente, a viverem um evangelho alternativo, antropocêntrico.
Ainda hoje corremos o risco de, nas palavras de H.R. Niebuhr, proclamarmos e adorarmos “um Deus sem ira, que trouxe homens sem pecado para um reino sem julgamento por meio de ministrações de um Cristo sem a cruz”. Ou segundo William Willimon, “incapazes de pregar a Cristo e este crucificado, nós pregamos a humanidade e essa melhorada”. Ora, sem Cristo (o Deus encarnado, o salvador do mundo) não há cristianismo verdadeiro!

Sola Scriptura (Somente a Escritura)

A cosmovisão reformada se funda no fato de que não há verdades concorrentes, mas que existe uma verdade absoluta fundada na Bíblia Sagrada.
Diferente da posição de que tudo é relativo, que cada um tem a sua verdade, que o padrão de conhecimento é a razão, a lógica, as experiências ou o senso subjetivo, o cristão afirma que há apenas uma coisa que pode legitimamente funcionar como padrão supremo: a Palavra de Deus. Não há, portanto, nenhuma autoridade maior que o próprio Deus.
Dentro desse prisma, o princípio do Sola Scriptura afima que a Bíblia Sagrada é a única regra de fé e prática do cristão; é onde se encontram os fundamentos da Teologia Cristã. Não são a tradição, os credos, as revelações humanas, os concílios ou o que autoridades espirituais afirmam. Não! A autoridade dos cristãos e da igreja é a Escritura – inspirada por Deus, inerrante e suficiente.
Ocorre que, ao mesmo tempo em que as autoridades da Igreja Católica Romana concordavam que a Palavra de Deus era o padrão máximo para a vida, eles também acreditavam que a orientação divina poderia ser encontrada em locais fora das Escrituras.
Nas palavras de Michael Kruger, “Roma reivindicou uma estrutura de autoridade de três partes, que incluía a Escritura, a tradição e o Magistério. O componente principal desta estrutura de autoridade era o próprio Magistério, que é o magistério oficial da Igreja Católica Romana, manifestado principalmente no papa. Porque o papa era considerado o sucessor do apóstolo Pedro, seus pronunciamentos oficiais (ex cathedra) eram considerados como as palavras do próprio Deus”.
Para Martinho Lutero, somente a Escritura era o árbitro máximo em que todo cristão deveria acreditar. Tanto que, ao ser convidado a retratar seus ensinamentos, Lutero discursou: “A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos (visto que não creio no papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles frequentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus. Não posso e não me retratarei, pois é inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência…Que Deus me ajude. Amém!”

Sola Gratia (Somente a Graça)

Assim como a Igreja Protestante, a Igreja Católica também acredita que os cristãos são salvos pela graça (favor imerecido) de Deus. Mas apenas os reformados, os protestantes, acreditam que o pecador é salvo somente pela graça de Deus.
Sola Gratia afirma que não há nada que possamos fazer para obtermos o favor de Deus, já que somos pecadores indignos e não merecedores da bondade do Pai. Nós não temos mérito na nossa salvação, não cooperamos com Deus.
A salvação é um dom, um presente, um favor que não merecemos do Deus Criador. Paulo elucida bem esse fato em Efésios 2:1-9, “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos. Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”.
Pela leitura das palavras de Paulo, notamos que, diferente do que os não-cristãos pensam, nós não somos pessoas essencialmente boas que só precisam de Cristo para aperfeiçoamento ou evolução da nossa natureza. Não somos pessoas doentes que precisam de certas muletas para nos recuperar. Não! Antes da graça de Cristo nas nossas vidas, estávamos mortos, vivendo em pecado. E, assim como um cadáver não tem como reunir forças para sair de seu túmulo, sem Cristo não teríamos como ter vida plena e abundante – por maior força de vontade que tivéssemos!
Podemos então questionar o porquê de Deus nos dar vida e uma nova natureza. Por que à medida que fazemos coisas boas, que evitamos o mal e priorizamos a caridade angariamos fundos e comovemos a Deus? Por que no fundo somos pessoas boas que apenas erram algumas vezes, mas desejam fazer o bem? Nunca! Deus nos deu vida por sua soberana liberalidade, por sua misericórdia e graça.
Por isso é graça. Por isso é favor imerecido. E talvez por isso seja tão difícil aceitar o Evangelho de Cristo. Como assim eu não preciso fazer nada? Como cristãos somos moldados à imagem de Cristo e isso naturalmente nos leva a fazer algumas coisas e deixar de fazer outras. Mas a fim de conquistar o favor de Deus nada podemos fazer.
E, além do mais, isso já foi feito de forma perfeita e aceitável ao Pai através da obra redentora de Jesus Cristo na cruz do calvário, que pagou o preço pela nossa rebelião e nossos pecados. Sim, teve um preço. Um alto preço!
Para o teólogo James Innell Packer, a falta de compreensão da graça se esbarra na falta de entendimento de quatro grandes verdades: a pecaminosidade do homem, o julgamento de Deus, a inaptidão do homem e a liberdade soberana de Deus. É pela graça de que somos salvos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. E isso não vem de nós, mas solamente de Deus.
É graça pura, sem mistura!

Soli Deo Gloria (Somente a Deus a Glória)

A Igreja Católica Romana ensinava e exigia a devoção ao clero, já que estes poderiam supostamente “mediar o perdão de pecados e a obtenção de benção aos homens”. Ainda hoje podemos notar a reverência e adoração ao Papa (sem entrar no mérito da idolatria aos santos!).
A Reforma surge centralizando a glória, o louvor, somente a Deus. Todos, absolutamente todos os seres criados, são míseros pecadores carecedoras da graça e misericórdia de Deus.
Em Isaías 43:7 o Senhor nos mostra que formou o homem para a Sua glória. Paulo torna prático esse entendimento em Coríntios 10:31, aduzindo que quer comamos, que bebamos, quer façamos qualquer outra coisa, devemos fazer tudo para a glória de Deus – não para nossa própria glória, não para glória de outros, mas somente para glória de Deus!
Ora, a glória de Deus é o objetivo de todas as coisas, tanto que a missão da igreja é declarar essa glória entre as nações e anunciar as suas maravilhas. E como é  maravilhoso o fato de Deus nos escolher para anunciar a sua glória e o Evangelho de Cristo! A glória de Deus é a beleza e a grandeza da sua multiforme perfeição, que está além de qualquer comparação na criação – uma glória original e absoluta!  Assim, toda grandeza e beleza criadas apontam para o Deus glorioso e majestoso.
Sabe quando você vê um pôr-do-sol maravilhoso?  Quando, diante de uma arte bela, você suspira? Quando a natureza, em sua simplicidade, ordem ou majestade, te arrepia? E temos vontade de dobrar os joelhos em veneração, juntar as mãos em gratidão, adorar, venerar, admirar? Então, isso é só um vislumbre da glória do Deus criador de todas coisas!
Deus é grande e, como somos feitos a Sua imagem e semelhança, fomos criados para algo que também é grande. É o que C. S. Lewis conclui ao dizer “que se descobrimos em nós desejos que nada nesta terra pode satisfazer, a única explicação lógica é que fomos feitos para um outro mundo”. Fomos feitos para maior que nós. Fomos feitos para Deus e para a Sua glória!
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. (Romanos 11: 33-36).
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