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SALMOS 37.5

sábado, 10 de setembro de 2011

Enfermeira cristã é abusada por colega de trabalho muçulmano
Estação ferroviária de Gujranwala, no Paquistão

PAQUISTÃO (10º) - Uma enfermeira cristã entrou com uma queixa na polícia, no sábado (3 de setembro), alegando ter sido estuprada por um colega muçulmano, que filmou o crime na tentativa de chantageá-la a renunciar à sua fé e se casar com ele.

Shaista Samuel, uma enfermeira de 27 anos que trabalha no Instituto de Serviços e Ciências Médicas (SIMS), acusou Shadman Ali Adnan, um assistente oficial de contas do hospital, e um cúmplice armado, que a sequestraram e a levaram para uma casa em Lahore. Adnan a estuprou e seu cúmplice filmou tudo.

“Adnan estava segurando meu braço com força e me levou a um carro branco, no estacionamento”, disse Shaista chorando, acrescentando que, quando se aproximaram do carro, o cúmplice de Adnan saiu das sombras e colocou um revólver na cabeça dela.

“Adnan disse que atiraria em mim se eu gritasse. Eu estava em choque completo: meus sentidos ficaram dormentes e eu não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo. Eles me levaram a uma casa, onde Adnan me estuprou, enquanto seu amigo filmava o incidente. Eles arruinaram minha vida.”

Os cristãos têm pouca posição legal ou social no Paquistão e os criminosos muçulmanos tendem a assumir que não serão presos, se as suas vítimas forem cristãs. Shaista disse que trabalhara por muitos anos com Adnan e nunca teve problemas com ele.

“Eu pensava nele como um bom amigo, pois trabalhávamos juntos. Ele costumava visitar minha casa muitas vezes e era conhecido por minha família”, disse ela. Shaista diz que, recentemente, Adnan tinha começado a se comportar estranhamente com ela.

“Ele começou a criticar os cristãos por não seguir as regras do Islã e por termos nossa própria crença”, disse ela. “Um dia, quando eu menos esperava, ele disse que gostava de mim e que eu deveria me converter ao Islã, para poder me casar com ele. Eu disse que sempre o consideraria um amigo para mim e nada mais.”

“Ele bloqueava meu caminho no hospital e um dia me seguiu até minha casa, me ameaçou e ameaçou minha família, dizendo que não descansaria até se casar comigo”, disse ela. “Ele estava agindo como um louco. Ele me xingava, falava mal da minha família e ainda tentou colocar fogo na minha casa.”

No Paquistão, uma vítima de estupro é, geralmente, considerada demasiadamente envergonhada e humilhada se voltar à sua rotina diária. Isso só terá fim se ela aceitar se casar com Adnan.


Tradução: Portas Abertas

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