
“Por volta das 6h, um homem veio ao centro de imprensa com uma câmera coberta de sangue e nos disse que um dos nossos tinha sido ferido”, afirmou ao Telegraph Ahmed Abu Zeid, que trabalha para o mesmo jornal de Assem, o Al-Horia Wa Al-Adala – publicação oficial do Partido da Liberdade e da Justiça.
“Cerca de uma hora depois, recebi a informação de que Ahmed havia sido baleado por um atirador na testa enquanto filmava ou tirava fotos de atiradores em cima de edifícios em tono das manifestações. A câmera de Ahmed foi a única que gravou todo o incidente, desde o primeiro momento”, completou Zeid.
Na última segunda-feira, mais de 50 pessoas morreram em um ataque que a Irmandade Muçulmana atribui ao Exército e, este último, a terroristas armados.
Na sequência, o Partido da Justiça e da Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma “revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques”.
A tensão toma conta do país desde a depoisção do presidente Mohamed Mursi pelo Exército, no dia 3 de julho. Nesta quarta, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores anunciou que Mursi encontra-se “em um local seguro” e até o momento não há acusações contra ele.
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