Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A Verdadeira Vida Abundante

A Verdadeira Vida Abundante

A ideia de vida abundante para muitos, é uma vida de alegria e conquistas. E, na verdade, é. Uma alegria que não depende de situações que somente alegram e conquista, no maior sentido da palavra; Superior à que satisfaz ao ego, somente.

O ouvir o som da responsabilidade ou deveres, tem dado um lugar enorme ao som “macio” da conquista de uma situação livre de pedras no caminho, para então, irmos adiante. Fugindo desta forma de conquista, apenas, ouvimos:
- “Não me fale, isso”! Eu não quero ouvir mais sobre, mais deveres, ou dificuldades, pois Jesus já conquistou tudo para mim. 
O pragmatismo impensado, gritando, com toda a sua indignação em relação a esse “desconforto”, em ouvir toda a verdade, mais do que bradando para uma verdadeira conquista.

Este é o triste retrato que temos visto, sendo “pintado”; A ideia torpe fomentada.Tem se tornado insuportável, este “peso” imposto por pregadores e igrejas que, neste “casamento”, de interesses, tem arrastado “os filhos” para um descuidado exemplo.

A vida abundante deixou de ser a vida que supera dificuldades e resiste a tempestades, para ser, simplesmente, a vida que obtém primeiro, para ser feliz depois.

Jesus conquistou de fato, uma vida abundante para nós, os que o aceitamos, sem dúvida; mas como isso tem sido deturpado!

A vida abundante é ABUNDANTE. Porém, antes disso é VIDA. Vida é algo bem maior; Algo maior do que humanamente a sustem feliz.

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mt. 6.25). Não fosse assim, seria, a boa parte dos cristãos no mundo, sofredores de alguma falta, uns fracassados e, com eles, boa parte dos servos presentes no antigo e novo testamento.

Não é necessário ir muito longe para ver os frutos, destes que absorvem este ensino carente ou ignorante de um contexto Bíblico. Nos dias atuais, o amor ao Deus da benção se esfria e com ele, todos os atributos desse amor, afinal, com a desculpa de que Jesus já pagou o preço para que tenhamos uma vida abundante, temos, é que tê-la, somente!!

Para que, o restante? De que serve pensar em outros atributos, como os frutos do Espirito, tão deixados de lado na “NEO” prática cristã que só busca para si?

É a nossa triste crença atual e inclusive cristã, do ter, que infelizmente é bem maior do que o SER.

Vida abundante é a vida que transborda de vida. Não, de conquistas materiais, de empregos e cargos e tudo o mais que a igreja entende, como sendo de direito, porque ela já sofreu muito…

Por conta de certos equívocos em relação a essa ideia de “restituição” a qualquer preço, nos tornamos bem parecidos com as classes sociais que querem mais os seus direitos, em detrimento da coletividade. Não há como não alertar a esta igreja “consumista” de bênçãos e milagres, que não admite o viver sem eles.

Gostaria de saber onde se enquadram os que vivem uma vida de privações ao redor do mundo, ou que abrem mão de suas vidas em favor do evangelho? “Dormiram no ponto”? Estão cegos pelo pecado? São carentes de uma fé genuína?

A vida “abundante” dos cristãos que se refestelam em “shows gospels” que levam a uma expressão-carnal-santa, dentro das igrejas, não suportam nem a si, em momentos onde o Deus da benção os quer fazer crescer, o que dirá, ao restante dentro e fora dela. O Fruto, é o amor frio, que tem “resfriado” a muitos. Vida abundante passou a ser a vida que vai para as ruas e lá, ao invés de glorificar e anunciar o Salvador e seu amor diante da incapacidade do pecador, está mais para conquistar o direito de resposta, aos ofensores da igreja.

Deus honra a seu povo, e quer pra ele o melhor; A Igreja deve conquistar e avançar para conquistar o mundo para Deus.O problema, é que conquistar o mundo para Deus, é outra coisa…

Autor: Rogério Ribeiro

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