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terça-feira, 12 de julho de 2016

Evangélicos denunciam material didático LGBT em encontro com Michel Temer

O presidente da República Michel Temer recebeu, na tarde da última sexta-feira (8), em Brasília, a Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil – CONCEPAB. Na comitiva estavam presentes lideranças evangélicas e presidentes de Conselho de Pastores Estaduais de todo o Brasil, com destaque para o Bispo Aroldo Teles, Secretário Executivo do FENASP/MT, e o Ap. Jomar Freitas, Presidente do Conselho de Ministros Evangélicos do Mato Grosso – COMEC/MT. 

O Bispo Aroldo Teles entregou nas mãos do Presidente da República materiais didáticos e paradidáticos que fazem apologia à ideologia de gênero, contendo orientação sexual para crianças a partir de 6 anos de idade. “Devemos estar atentos, pois estão trocando o ensino científico pela doutrinação ideológica. Educação e orientação sexual são deveres dos pais. A escola deve ensinar português e matemática”, disparou o Bispo. 

“Nesses materiais, há questionários e tarefas aplicadas para meninos e meninas de 11 anos de idade para relatarem sobre suas atividades amorosas e sexuais. O que acaba gerando grande constrangimento àquela criança que recebeu valores para manter-se casta. Forçosamente, querem iniciar precocemente nossas crianças na descoberta do sexo. Quem são os intolerantes e os discriminadores?”, enfatizou Ap. Jomar, um dos integrantes da comitiva. Na pauta foram discutidos temas referentes à defesa da família e dos valores cristãos.

Um dos defensores e articuladores da substituição completa dos livros didáticos distribuídos no Brasil contendo ideologia de gênero é o Deputado Federal Victório Galli, um dos parlamentares mais atuantes sobre a questão. O nobre Deputado, foi, também, um dos primeiros a apoiar o Projeto “Escola Sem Partido”, liderado por Miguel Nagib. Esse projeto visa dar liberdade de aprendizagem aos alunos, lembrando aos professores o dever de ensinar todas as correntes teóricas, não somente as de esquerda, que é o que ocorre atualmente. “Ao ensinar, os professores devem, para o bem dos nossos alunos, distinguir ideologia de ciência”, lembrou Galli.

“Precisamos somar forças. Engana-se aquele que diz ser necessário a separação da religião e a política. A esquerda confunde, jeitosamente, laicidade com laicismo. É preciso esclarecer as coisas.

Se aceitarmos essa armadilha, estaremos fadados a aceitar tudo que for imposto contra nossos valores. Precisamos compreender que a ordem, a ciência e os valores morais estão sendo afastados pouco-a-pouco das salas de aula. Nossa omissão pode ser a destruição completa do futuro de milhões de crianças brasileiras”, finalizou Aroldo Teles.

informações de FolhaMax

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