Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

TEOLOGIA EM FOCO: A FALSA DOUTRINA DO FARISEUS


 LEGALISMO DOS FALSOS MESTRES

“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz. Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo,  tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.11-14).

Os falsos mestres estavam usurpando a autoridade apostólica e bíblica, mas acima de tudo estavam desfocando a Pessoa de Jesus Cristo. Os Colossenses em Cristo estavam sendo julgados como se lhes faltassem alguma coisa. Mas em Romanos 8.1 o apóstolo Paulo declara, “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” Cl 2.14 “encravando-o na cruz”.
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17).

O texto traça dois aspectos do “julgamento” que implicava insuficiência à obra de Cristo: proibições e exigências não bíblicas.

1. Proibições: Comida e bebida. Essas autoridades estavam estabelecendo listas de regras alimentares. De forma mais geral, estavam proibindo certos alimentos, talvez baseados nas leis do VT (Lv 11.1-23). Mas na Nova Aliança ficou claro que Deus declarou tudo limpo. Não é comida ou bebida que vai tornar o homem aceitável diante de Deus. A Timóteo Paulo declara: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1ª Tm 4.1-5).

Não é diferente hoje, pois muitas igrejas através dos falsos mestres têm levado o povo de Deus de volta para o passado, para as sombras (vs. 17) da Velha Aliança. Como se comer só legumes fosse mais espiritual que os outros.

2. Exigências: dia de festa, lua nova, sábados. Os ebionistas pregavam aos cristãos gentios que estes deviam submeter-se a lei de Moisés, bem como a circuncisão e as leis alimentícias. Naturalmente os ebionistas detestavam os ensinos de Paulo, e rejeitavam as suas cartas.

Nas suas cartas, Paulo combateu os judaizantes de forma contundente, principalmente nas cartas aos Romanos, aos Gálatas e aos Colossenses. Os ebionistas de hoje ainda acreditam que é necessário guardar o sábado. Contudo não percebem que o sábado é uma aliança de Deus com Israel e não com a igreja. Ninguém que estuda as cartas de Paulo pode continuar sendo um ebionista. Eles colocam um jugo sobre o povo, padrões não- bíblicos para ordenar sua vida com Deus através de observância de certos dias, celebrações, ritos etc. Provavelmente um sincretismo com a fé judaica e religiões pagãs. De novo, nada disso vale para santificar o homem. Sãosombras, mas o verdadeiro, a substância (ou “o corpo”) já veio, em Cristo Jesus. O Escritor aos Hebreus declara dizendo: “Visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das cousas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem” (Hb 10.1). Por que voltar para a sombra quando a realidade está aqui?

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