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domingo, 9 de junho de 2013

Pastor Marcos Pereira tem primeira audiência marcada

O pastor Marcos Pereira, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Rio de Janeiro (RJ), terá sua primeira audiência marcada para o dia 17 de junho, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. O pastor da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) está sendo acusado de dois estupros e coação.

  • marcos pereira
    (Foto: Verdade Gospel)
    Pastor Marcos Pereira da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

Entre as vítimas que incialmente denunciaram o pastor, pelo menos três desementiram as acusações. Entre elas, a própria esposa do pastor, Ana Madureira, que diz que é casada com ele há mais de 30 anos. Outras vítimas desmentiram as denúncias, em vídeos postados no YouTube, dizendo que fizeram por coação de integrantes da AfroReggae.
Marcos Pereira foi preso no dia 07 de maio. Ele começará a responder às duas acusações, numa sessão onde estarão presentes as testemunhas de acusação. A controvérsia é grande sobre o tema.
A AfroReggae está envolvida no caso, como tendo sido o estopim de todas as acusações, através do seu coordenador José Júnior, que trabalhava com Marcos Pereira para retirar traficantes do crime e ressocialização de detentos.
Entretanto, foi no ano passado que, a partir de um desentendimento entre eles veio a separação, que veio à tona quando José Júnior acusou o líder evangélico de querer matá-lo e de ser o mentor de ataques criminosos em 2006 e 2010, no Rio de Janeiro. A partir das investigações abertas, apareceram as denúncias de estupros.
O integrante da ONG, Rogério Menezes, que é ex-membro da ADUD, é apontado como o marido de uma das denunciantes e como o pivô na coação de supostas vítimas contra Marcos Pereira.
Um vídeo acessado pelo senador Magno Malta mostra os denunciantes planejando como provocar a “destruição” do pastor evangélico. Segundo Magno Malta, que acessou todo o inquérito, não há provas materiais contra Marcos Pereira.
Durante o período de grande repercussão na mídia, o Extra, entretanto, divulgou uma escuta ‘picante’ atribuída ao pastor e uma fiel da ADUD.
Apesar disso, Magno Malta afirma que nem a escuta é suficiente para que ele fosse preso.
Da mesma opinião compartilha o deputado Paulo Ramos (PDT). O deputado estadual do Rio de Janeiro acredita que uma conversa “obscena” não manda alguém ser preso. Para ele, o caso não está sendo investigado adequadamente e confirma, na sua posição de advogado, que a prisão do pastor é indevida.
Paulo Ramos teve acesso a um pedido de quebra de sigilo feito para à Dra. Cláudia Pomarico Ribeiro, Juíza de Direito da 40ª Vara Criminal e mostrou também que os próprios denunciantes confessam crimes, por suas relações com chefes do narcotráfico e traficantes em seus depoimentos.
Ele se refere ao José Júnior e ao Rogério Menezes e diz que, entretanto, nenhuma investigação foi feita sobre isso.

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