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sábado, 7 de março de 2015

Bancada Evangélica volta a mirar Comissão de Direitos Humano

“Golpe” da bancada evangélica rompe acordo e instaura impasse. Fundamentalistas miram novamente a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Nome escolhido é pupilo de Silas Malafaia

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Bancada evangélica vai tentar presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Caso consiga, esta será a segunda vez que religiosos comandarão a comissão. Antes, o pastor Marco Feliciano ocupou o cargo (Imagem: Alan Marques/Folhapress)
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Assis Couto (PT-PR), encerrou há pouco a sessão para decidir o nome do escolhido a assumir o comando do colegiado a partir de 2015. Nova reunião para a eleição no colegiado foi marcada para quarta-feira (11), às 14h. O adiamento é uma tentativa de se chegar a um acordo, depois do impasse provocado pelo golpe da bancada evangélica, que rompeu acordo fechado nesta terça-feira (3) no Colégio de Líderes.
Pelo entendimento, relativo às composições das comissões, o PT ficaria com a presidência da CDHM, em respeito ao princípio da proporcionalidade. O nome do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), candidatura única, era considerado certo após o acordo.
Porém, o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) contestou a solução. Alegando que, regimentalmente, tem direito a lançar candidatura avulsa, pois seu partido faz parte do bloco ao qual caberia o comando da comissão, apresentou seu próprio nome.
“Numa estratégia articulada pela bancada fundamentalista, o deputado Sóstenes Cavalcante lançou candidatura avulsa e deve contar com pelo menos dez votos, o que dará vitória ao líder religioso, que foi eleito no Rio de Janeiro graças ao apoio de Silas Malafaia”, protestou o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), em sua página no Facebook.
Segundo Wyllys, os movimentos sociais “chegaram a divulgar e comemorar” o resultado do acordo, depois rompido pelos “fundamentalistas”.
“Eu lamento este tipo de golpe. Se o bloco fez o acordo e fechou em torno do nome do deputado Paulo Pimenta, apresentar uma candidatura avulsa, construída subterraneamente, é um golpe.”
Para o deputado do Psol, “o que está em jogo é a disputa simbólica, legislativa e política de (determinar) quem é e quem não é humano”. “É mais uma prova da força política da bancada de fundamentalistas religiosos, obscurantista e ignorante”, acrescentou.

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