
É difícil e duro esse discurso, porque tantas vezes o que ganhamos mal dá pra quitar nossos próprios débitos. Fora que os altos impostos pagos ao governo realmente parecem tirar toda nossa autonomia de ajudar o próximo, pois nos coloca a todos na posição de pessoas que precisam de ajuda, que também são frontalmente assaltadas, principalmente porque não vemos retorno prático de nossas contribuições.
Falo assalto onímodo, multiforme: nossa vida é roubada, nossos sonhos, nossas perspectivas por homens e mulheres que dançam num grande cabaret governamental. Dinheiro que até pra FMI que tanto nos explorou vai e os muitos milhões que morriam de fome no país cerca de oito anos atrás, alguns já morreram, e tantos outros milhares se juntaram a esse exército.
Trabalhamos quase metade de nossa vida pra pagar impostos, e outra metade da vida que nos sobra mal dá pra viver. Formamos um vale de ossos secos mesmo.
Mesmo assim, não deixe o amor se esfriar dentro de você. Procure se informar a respeito de ONGs, de instituições que prestam auxílio, que enviam ajuda com sinceridade, sem espetáculo. Informação pelo menos, depois vou coletar um material com links interessantes onde você pode pesquisar e fazer algo. Mas pense na sua localidade, ame o seu próximo e o seu distante. Se o seu distante é difícil, o que está próximo de você é menos difícil.
Se nada puder fazer, ore. E agradeça a Deus cada instante por ter o que comer, por ter o que vestir, onde repousar a cabeça. A bíblia diz que devemos chorar com os que choram e sorrir com os que sorriem. Assim, se está feliz ótimo, devemos estar felizes pela sua alegria; mas se achar quem necessite de ajuda, entenda sua dor e se for possível faça alguma coisa por alguém.
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