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domingo, 6 de novembro de 2011

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Padre proíbe enterro de evangélico

Um impasse na hora do enterro. Foi assim que se viu Paola Wasen quando, após ficar abalada pela morte de seu pais Irineu Wasen, 60 anos, de sua Eunice Teresinha Ely, 58 anos, e de sua avó Carmelita Maria Ely, 78 anos, ficou sabendo que o sonho de enterrar os três no mesmo cemitério não poderia ser cumprido devido a uma intransigência do pároco e diretor do cemitério católico da cidade Poço das Antas – RS.

Ao procurar para pedir autorização para enterrar seus entes queridos, que morreram em um acidente de trânsito na rodovia Tabaí-Lajeado (BR-386) no feriado de Finados, na quarta-feira, a moça ficou sabendo que por seu pai ser luterano, não teria permissão para enterrá-lo junto as demais

De acordo com o padre João Paulo Schäfer, responsável pela paróquia e pelo cemitério católico, Irineu era evangélico e, portanto, não poderia ser enterrado junto à mulher.
“É uma norma da igreja que não podemos quebrar. Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas que contribuem e estejam em dia com a taxa anual. Expliquei isso para a família, e eles entenderam”, disse o padre, que ainda afirmou não poder abrir exceções.
O corpo de Irineu foi enterrado no cemitério da cidade de Teutônia junto com os avós.
Irineu, Eunice e Carmelita moravam na capital e passaram o feriado de Finados em Poço das Antas para visitar a família e também prestar homenagens a parentes já falecidos. Retornavam para Porto Alegre quando o carro em que estavam bateu em uma caminhonete no km 377 da rodovia Lajeado-Tabaí, perto do trevo de acesso ao município de Paverama.
Fonte: ClickRS

Um comentário:

Evandro disse...

Na verdade, li em outra notícia que o falecido era Luterano, e na comunidade Luterana é que não foi enterrado por não estar em dia com o dízimo. O cemitério católico é particular, feito para os católicos que pagam pela manutenção, o luterano para os luteranos, assim como ninguém vai conseguir enterrar um familiar em um "cemitério-parque" particular sem ser sócio ou pagar, etc. Não vejo nada "anormal" nisso. O cemitério municipal é que deve ser laico, ou seja, para todos independente de religião, e ter um espaço destinado para quem não tem condições de efetuar o pagamento. Acho que o problema é que alguns municípios empurram o problema com a barriga e não tem cemitério público. Evandro de Araújo- Taquari/RS