Papel de parede volta de Jesus
"ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARA".
SALMOS 37.5

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

UM CRIMINOSO DE CADA LADO



“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós” (Lucas 23.39)

Três vezes Pilatos, o governador romano, já havia atestado a inocência do Senhor Jesus. Mas o povo preferiu ver Barrabás, um assassino, solto ao invés do Senhor Jesus, o Salvador. Portanto, Aquele que sempre fez o bem e sempre demonstrou amor foi crucificado entre dois criminosos. Eram dois condenados que sabiam quem Jesus era.

Após testemunhar Seus milagres e sinais, muitas pessoas consideravam Jesus como o Cristo, o Messias e o Rei prometido. Quando estava pendurado, os dois começaram a zombar dEle, juntando-se ao coro geral dos que assistiam à crucificação.

Um dos criminosos falou com sarcasmo que se Ele era o Cristo, deveria salvar a Si mesmo e a eles.

Era para o Filho de Deus ser classificado com aqueles dois malfeitores? Estavam ali pela mesma razão? Sua morte poderia ser nivelada com a deles?

De jeito algum! 

Apenas existe salvação para os que percebem e reconhecem a total diferença entre Jesus Cristo e os outros. Ele entrou na morte e dela foi resgatado porque Ele, o Filho de Deus, deu Sua vida voluntariamente por todos nós. É por isso que os pecadores perdidos podem ser salvos da morte eterna, isto é, a condenação.

Sua ressurreição comprovou que o Filho de Deus era inocente. Ele enfrentou a morte como Substituto dos perdidos que creriam nEle. Mas também provou que Deus aceitou Sua morte como expiação pela culpa sem, por isso, macular Sua santidade.

O criminoso que falou as palavras acima não tinha fé, portanto o caminho da salvação permaneceu fechado para ele.

“Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez” ( Lucas 23.40-41)

As palavras do outro criminoso crucificado ao lado do Senhor Jesus nos surpreendem. Quando cometeu seu crime não havia temor de Deus em seu coração. Mas agora havia, e ele viu a completa diferença entre ele mesmo e o Senhor Jesus.

O que causou a mudança no coração e na mente dele?

Não foi simplesmente a punição, pois isso não produziu efeito sobre seu companheiro. Esse segundo criminoso abriu seu coração para a obra da graça divina. Tinha ouvido sobre o Senhor, mas agora podia observá-Lo. Ele viu como o Salvador Se comportou durante aqueles terríveis sofrimentos, incluindo a zombaria geral. Pouco tempo depois da crucificação, ouviu o clamor do Salvador: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (v. 34).

Tais palavras de graça e perdão certamente devem tê-Lo impressionado muito. Aquele foi o maior crime da história da humanidade. E a Vítima ainda falava de perdão.

Cheio de confiança, esse criminoso se voltou para o Salvador em suas últimas horas. Sabia que Jesus era o Cristo, e que existia vida após a morte. E ele desejou compartilhar da glória futura com o Messias. E que promessa maravilhosa recebeu do Senhor:“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).



Extraído do Devocional Boa Semente

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